QUEM NÃO TEM OLHOS PARA VER, TEM QUE TÊ-LOS PARA CHORAR
Edson Oliveira
Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma
embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99.
Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em
embalagens que variam de 3 g a 10 g .
Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto.
VEJAM OUTRO ABSURDO: Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro ?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
“Grande Sacada” dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e
mais caros.
Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora.
Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.
VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00.. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o
colorido), fica em torno de R$ 130,00.
Você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido) junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.
Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por
ser “tecnologia de ponta”.
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).
Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro.
Só para comparação, a Espumante Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29.
Só acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de
tinta!
A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.
Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml. > R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00
Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida.
Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:
– 300 gr de OURO;
– 3 TVs de Plasma de 42′;
– 1 UNO Mille 2003;
– 45 impressoras que utilizam este cartucho;
– 4 notebooks;
– 8 Micros Intel com 256 MB. Ou seja, um assalto !
Está indignado?
Então, repasse este postl adiante, pois os fabricantes alegam que o povo brasileiro não reclama de nada.
Tag: supermercados
Campanha reduz uso do saco plástico em supermercado
O Walmart Brasil lançou nesta quinta, 12, o programa “Cliente Consciente Merece Desconto” em São Paulo.
O programa começa em 3 lojas ( Osasco, Tamboré e Morumbi), como um projeto-piloto. Em 60 dias atinge todas as unidades do Walmart no país 60 dias.
A Walmart tem hoje 436 lojas em 18 estados brasileiros, além do Distrito Federal.
O “Cliente Consciente Merece Desconto” já funciona nas lojas do Nordeste e Sul do País.
Pioneiro no País, o programa devolve ao consumidor o valor de custo da sacola não utilizada na compra.
Lançado há pouco mais de um ano em Salvador e Recife e funcionando hoje nas mais de 300 lojas das regiões Nordeste e Sul, o programa já evitou que 16,6 milhões de sacolas plásticas fossem parar no meio ambiente e concedeu R$498.000,00 em descontos para os clientes das lojas.
Além do desconto, também em 2 meses todas as lojas terão um caixa preferencial para quem não usa os sacos plásticos.
O caixa, que já existe na loja ecoeficiente do Morumbi, em São Paulo, é mais um incentivo para que os consumidores se engajem nas causas de preservação ambiental.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos até agora. Junto a outras iniciativas, como a nossa sacola retornável e o apoio à campanha Saco é um Saco, já reduzimos o uso de sacolas em nossas lojas em 10% desde 2007, que representa 138,9 milhões de sacolinhas a menos no meio ambiente” diz Marcos Ambrosano, vice-presidente executivo do Walmart Brasil.
O projeto de sacolas visa dar um incentivo concreto para engajar os consumidores na causa do consumo consciente e do meio ambiente.
“Resolvemos dar um passo além da conscientização, buscando acelerar essa mudança de hábito e a redução do uso da sacola plástica”, completa Ambrosano.
O desconto será calculado diretamente nos caixas das lojas.
Será dado R$ 0,03 de desconto por cada sacola plástica não utilizada (valor que corresponde ao custo unitário de cada sacola) ou cinco itens adquiridos (quantidade média de produtos embalados em uma sacola, segundo estudo do Instituto Akatu).
Ou seja: numa compra de 200 itens, o cliente ganhará R$ 1,20. E caso o cliente leve para casa menos de cinco itens, também recebe o desconto referente a uma sacola.
Para ganhar o desconto, o cliente pode utilizar qualquer tipo de sacola retornável (tecido, lona, papelão ou plástico durável), caixa de papelão ou carrinho de feira.
Caso não tenha nenhum desses produtos, o consumidor poderá adquirir sacolas retornáveis nas lojas. Feitas em algodão cru, elas suportam até 35 quilos e custam R$ 2,50, um dos menores preços do mercado. (Assessoria de imprensa)
Wal Mart aposta no consumo popular para crescer no Brasil
O crescimento da renda nas classes C, D e E é a bússola que orienta os estrategistas do Wal Mart no Brasil.
O grupo vai investir R$ 1,6 bilhões no país em 2009. Mais da metade será direcionada para atender a demanda nestes segmentos, principalmente na classe C, que abriga a “nova classe média brasileira”.
Esse é no resumo da entrevista do presidente do grupo no Brasil, Héctor Nunes, nesta quinta, 21, em Porto Alegre.
“Há uma nova demografia no Brasil. Essas faixas já representam dois terços da população do país, mas não há uma boa opção para esse consumidor de menor renda”, disse ele.
Ele não revela números, mas diz que nos próximos cinco anos os investimentos serão pesados nessa direção.
Uma pesquisa do Ibope, segundo Nunes, aponta que 21 do rendimento da classe C é destinado às compras em supermercados, mercearias e farmácias.
Em sua estratégia para crescer nesses segmentos de mais baixa renda o Wal Mart adota dois formatos de loja: o Todo Dia, nascido no Nordeste e o Maxxi Atacado, desenvolvido no Sul. Ambos tem o mesmo foco: economizar no custo operacional para ter o melhor preço na gôndola.
O Todo Dia é uma loja de 600 metros, de vizinhança para ser atendida por no máximo 50 funcionários. É um modelo de baixo custo operacional que surgiu no Recife. Já são 36 no Nordeste e, em 2008, chegaram a São Paulo, onde já são quatro.
As primeiras chegam ao Rio Grande do Sul no segundo semestre – em Campo Bom, Canoas. Uma terceira ainda não tem local definido. É o primeiro teste do Todo Dia no Sul.
O Maxxi Atacado surgiu em Porto Alegre, com o grupo Econômico, depois absorvido pelo Sonae, depois comprado pelo Wal Mart.
Sobreviveu como uma experiência bem sucedida. É um atacado, com área entre 3 mil e 5 mil metros quadrados, para pequenos empresários mas também para consumidores de baixa renda.
Hoje tem dez lojas Maxxi no Rio Grande do Sul. Uma nova será construída em Viamão, em todo o país serão 20 este ano.
Outra experiência bem sucedida no Rio Grande do Sul que o Walt Mart está levando para os demais Estados é o Clube do Produtor. Já envolve 4 mil famílias de pequenos agricultores que produzem com orientação da empresa e já tem na Bahia e Pernambuco.
Hoje a Wall Mart está em 18 estados brasileiros, com 346 lojas, 78 mil funcionários. Em 2008, faturou R$ 17 bilhões. Este ano vai abrir 90 novas lojas, metade para atender as faixas de mais baixa renda. Vai empregar mais 10 mil pessoas.
No Rio Grande do Sul serão aplicados R$ 56 milhões para implantar cinco novas lojas: três Todo Dia (em Campo Bom, Canoas e um terceiro sem local definido), um Maxxi Atacado, em Viamão e um Nacional, no bairro Boa Vista, em Porto Alegre. Todas estarão operando no segundo semestre.
Exalando otimismo, o presidente do Wal Mart Brasil falou também da crise. Disse que “o Brasil não é blindado mas os reflexos são leves”. O consumo foi pouco afetado. Na Páscoa as vendas cresceram 20% e no Dia das Mães cresceram 15% em relação ao ano passado. E a tendência, pelas condições estruturais do país, é de que seja menos afetado pela recessão mundial. “O país é estável política e socialmente, sólido economicamente. É mercado prioritário, estratégico para Wal Mart”.
Tanto que é no Brasil o maior investimento do grupo este ano e o maior feito no país desde 1995, quando entrou no mercado brasileiro, comprando redes regionais.