Exposição com o que há de melhor na fotografia do Brasil e de Portugal, na escadaria do viaduto da Borges

Levar a arte para a rua é o objetivo da Street Expo Photo, que unirá o trabalho dos fotógrafos emergentes e alguns amadores que tenham um bom olhar, com grandes mestres da fotografia brasileira e portuguesa. A iniciativa ocupará a escadaria do Viaduto Otávio Rocha (Borges de Medeiros), na parede lateral do Ed. Don Felipe, Duque de Caxias, 1304, com abertura no dia 10 de novembro (sábado), às 16h e encerramento em 10 de dezembro. O evento prevê visitas guiadas e conversas com os artistas, sobre técnica, temática, entre outros temas, nas tardes de sábados e/ou domingos, até o encerramento dia 10 de dezembro.
Talentos emergentes e consagrados da fotografia estarão reunidos em um espaço urbano, com localização privilegiada, no Centro Histórico de Porto Alegre, em uma área administrativa, empresarial, política, escolar e de lazer. A exposição coletiva de rua será composta por 14 painéis (2m x 1m), expostos no tamanho do olhar, contendo 208 fotografias, em preto e branco e coloridas, no emblemático cartão postal de Porto Alegre. A idealização, curadoria geral, concepção de design e realização são assinados por Marcos Monteiro e a co-curadoria, por Marcos Varanda (SP), com apoio cultural do Sesc/RS.

Foto de Ricardo Bissera/Divulgação

Participam nomes de Portugal, como Luis Pereira, Jorge Simão Meira, J.P.Martins, Fidalgo Pedrosa entre outros; do Rio de Janeiro, como Ronaldo Câmara, Wander Rocha e Walter Firmo; de São Paulo, como Gal Oppido, Valdemir Cunha, Tina Gomes, Ricardo Biserra, Ricardo Rojas, Mario Castello entre outros; do Paraná, como Silvana Bartz e da Bahia, como Roberto Faria.  E de Porto Alegre, Nilton Santolin, Jorge Aguiar, Genaro Joner, Gilberto Perin, Bebeto Alves, Flávio Wild, Alexandre Ecket, Helena Stainer, Cláudio Etges, Fredy Vieira, Zezé Carneiro, Lidiane Bach, Nina Pulita e Lucca Curtolo, entre muitos outros.
Foto de Luis Pereira/Divulgação

Serviço:
Abertura: 10 de novembro de 2018 (abertura)
Hora: das 10h às 16h
Local: Parede Verão do Viaduto Otávio Rocha/edifídio Don felipe (Borges de Medeiros – esquina com Duque de Caxias)
Visitação: Diária (24h) até 10 de dezembro. Entrada franca.
 
Foto de Mario Castelo/Divulgação

O curador da mostra, Marcos Monteiro, respondeu a essas perguntas do jornalista Higino Barros:
Pergunta: O que mais caracteriza essa mostra? O que ela difere ou se identifica com a Mosaicografia, mostra no Largo Glênio Peres, de fotos na rua, que tinha proposta parecida?
Resposta: Minha ideia sempre foi tornar a fotografia algo democrático, quebrar essa distância entre os mestres e os talentos emergentes. A Mosaicografia foi o primeiro passo, uma grande exposição que reuniu grandes fotógrafos e amadores emergentes de todos os continentes do planeta, e agora dois anos depois, conseguimos reeditar uma exposição com a mesma importância cultural. A diferença entre uma e outra é somente a mídia expositiva e o local, porém a filosofia é a mesma, ou seja, levar a arte para a rua, sair dos lugares fechados e pouco frequentados, devemos ir para onde o povo está.
Pergunta: Como se deu a escolha do local expositivo, a escadaria da Borges de Medeiros?.
Resposta: Uma noite estava sentado no Restaurante Armazém, que fica em frente ao local expositivo e fiquei olhando para aquela parede de 40 metros de largura num dos pontos mais lindos da cidade.Veio a ideia imediata de preencher o espaço com painéis fotográficos. Daí se passaram cinco meses de árduo trabalho e a grata satisfação de tornar tudo isso realidade.
Pergunta: Qual o critério de escolha dos fotógrafos? Como foi o trabalho da curadoria?
Resposta: Com a experiência da Mosaicografia foi meio caminho andado, fiz uma seleção e convidei o amigo Marcos Varanda  (paulista renomado no meio fotográfico no Brasil) para dividir a curadoria do evento. Selecionamos grandes nomes do Brasil e Portugal e começamos a construir a exposição e posteriormente selecionei as fotos, fiz a  montagem, diagramação gráfica e toda a infraestrutura do evento, foram cinco meses intensos de trabalho.
Pergunta: O aporte do Sesc no projeto. Qual significado?
Resposta: O Sesc foi fundamental para o projeto, já que desde o primeiro momento comprou a ideia e proporcionou sua execução. O trabalho da instituição, junto à comunidade é fundamental, tanto no fomento da cultura quanto nas outras áreas de ensino ou preparação profissional.
Pergunta: A mostra tem possibilidade de ir para outros locais?
Resposta: Temos essa ideia, mas nada certo ainda.
Foto de Gal Oppido/Divulgação

 Pergunta: O que espera da exposição?
Resposta: Esperamos que a Street Expo Photo contribua culturalmente para cada pessoa que passar seu olhar por lá, a arte mais do que nunca é necessária  ela constrói caráter. A arte tem o poder transformador.
Pergunta: Quem você destacaria nesse grupo numeroso de fotógrafos?
Resposta: Todos que estão passaram por uma seleção rigorosa. Mas temos gente do calibre do mestre Walter Firmo (RJ), Gal Oppido (SP) , Valdimir Cunha (SP), Alex Villegas (SP), Alexandre Auler (RS),  Bebeto Alves (RS), Carlos Almeida (Portugal), Celso Peixoto (SC), Fernanda Carvalho (Portugal), Fernanda Burgos (SP), Fernando Bueno (RS) , Fidalgo Pedrosa (Portugal),,  Flavio Wild (RS), Fredy Vieira (RS), Gal Oppido (SP), Genaro Joner (RS), Gerson Turelly (RS), Gilberto Perin (RS), Gutemberg Ostemberg (RS), Itaci Batista (SP),  Jorge Aguiar (RS),  Jorge Simão Meira (Portugal) , JP Martins (Portugal),Leon Santos (Santos/SP), Luis Mendonça (Portugal), Luis Pereira (Portugal), Luiz A C Ferreira (SP), Marcia Ulls (SP),  Mário Castello (SP), Pola Fernandez (SP), Ricardo Biserra (SP), Roberto Faria (BA), Ricardo Rojas (SP), Ronaldo Câmara (RJ),NiltonSantolin (RS), Sonia Figueiredo (Portugal),  Tina Gomes (SP), Valdemir Cunha (SP), Wander Rocha (RJ), e  Zezé Carneiro com fotos inéditas do “11 de setembro ”
Foto de Roberto Faria/Divulgação

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