Refém do Mercado

O País está preso ao neoliberalismo do tucano Pedro Parente, presidente da BR

Em apenas três dias, a greve dos caminhoneiros escancarou a falácia da gestão neoliberal da Petrobras.

Com sua política de “preços internacionais”, atrelados às cotações do dólar e do petróleo, a empresa estatal colocou a população brasileira à mercê uma estratégia de busca desenfreada do lucros.

O governo de Michel Temer está com a faca no pescoço, obrigado a optar entre o Mercado e a Nação.

Mas foi ele, Temer, quem nomeou o tucano Pedro Parente para a presidência da companhia criada em 1953 para ser o esteio da política nacional de combustíveis fósseis (petróleo e gás natural).

No final do século XX, a Petrobras assumiu uma posição importante na produção e distribuição de etanol e biocombustíveis.

Em 2006, a BR achou uma enorme jazida de petróleo na camada pré-sal da plataforma continental, tornando-se uma potência energética mundial.

Superados com a ajuda do Judiciário os problemas de gestão dos últimos anos, eis a Petrobras numa encruzilhada.

Está claro que uma empresa estratégica como a Petrobras não pode operar pensando exclusivamente em remunerar seus acionistas privados, majoritariamente situados nos Estados Unidos.

Ela tem responsabilidade histórica com o maior acionista – o povo brasileiro.

Mesmo depois de obter duas vitórias importantes em dois anos de governo – a queda da inflação para níveis civilizados (abaixo de 3% ao ano) e a redução da taxa básica de juros pela metade (de 13% para 6,5%) –, o vice-presidente em exercício do cargo maior do país não tem coragem de demitir Parente e recolocar a Petrobras no centro do campo econômico.

LEMBRETE DE OCASIÃO

“Como toda a história o mostra, quem lidera e detém poder corre muitos riscos: riscos da vaidade, da arrogância, do autoritarismo e da capitulação para a ideologia do luxo, o que leva à corrupção”.

Aldo Fornazieri, em artigo no site GGN

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