MARGS celebra o centenário de Francisco Stockinger com grande exposição

Reunindo mais de 100 obras do acervo do museu e de coleções públicas e privadas, mostra com abertura na próxima quarta-feira,dia 7, ocupa as três galerias das Pinacotecas, abordando as diferentes fases do artista reconhecido como um dos mais importantes representantes da escultura no Brasil. Em agosto, o MARGS inaugura outras quatro exposições: uma individual e outra coletiva em homenagem a Cláudio Martins Costa, uma individual que resgata a obra de Otacílio Camilo e, por fim, a nova fase da coletiva “Acervo em Movimento”, que estreou a atual gestão.

Francisco Stockinger – Gabiru

Com estas 5 novas exposições, lançadas ao longo do mês de agosto, abre-se o ciclo expositivo do segundo semestre de 2019. Em destaque: a tradição da escultura moderna gaúcha, oresgate histórico de um artista negro pouco presente e abordado pela história da arte, e o prosseguimento de um projeto concebido para trazer a público as obras do acervo do museu.
Francisco Stockinger- Sem título

Centenário de Stockinger
A programação se inicia na próxima quarta-feira (7/8), com a abertura das 18h às 21h de uma ampla e extensa exposição em homenagem ao centenário de nascimento de Francisco Stockinger (1919-2009). Ocupando as três galerias das Pinacotecas, o espaço mais nobre do museu, “Stockinger 100 anos” reúne mais de 100 obras, procedentes do acervo do MARGS e de coleções públicas e privadas.
Francisco Stockinger – São João Batista

Na terça, dia 6/8, o MARGS receberá a imprensa para uma visita mediada nas Pinacotecas antes da abertura da exposição, conduzida pelo diretor-curador Francisco Dalcol e pela curadora-assistente Fernanda Medeiros. A seleção aborda as diferentes fases do artista que, com seus “Guerreiros”, “Gabirus”, esculturas em pedra e figuras femininas, é reconhecido como um dos mais importantes representantes da escultura no Brasil, também aclamado ainda em vida como um dos mais consolidados referenciais da arte produzida no Rio Grande do Sul. A abertura da exposição se
dá exatamente no dia de nascimento de Stockinger. Além do centenário de nascimento, o ano de 2019 também registra uma década de sua morte.
Francisco Stockinger- São Francisco

Acervo em movimento
Também na quarta-feira (7/8), tem abertura a segunda e nova fase de “Acervo em movimento, um experimento de curadoria compartilhada entre as equipes do MARGS”, projeto curatorial concebido para trazer a público o acervo do museu. Iniciada em março, marcando o início da atual gestão, a mostra coletiva se vale de uma estratégia de rotatividade de obras e o modelo de curadoria compartilhada, em que obras entram e saem de exibição segundo escolhas propostas pelas equipes do museu, que conjuntamente e em revezamento exercitam um mesmo método de organização de uma mostra dedicada a exibir o acervo.
Depois de estrear nas Pinacotecas, “Acervo em movimento” passa a ocupar a Galeria Aldo Locatelli, a partir de agora em caráter permanente.  A mostra reinaugura com obras de Leopoldo Gotuzzo, Jacinto Moraes, Waldeny Elias, Emiliano
Di Cavalcanti, Lasar Segall, Pedro Weingärtner, Iole de Freitas, Leonilson, Ado Malagoli, Mira Schendel, Milton Kurtz e Heloisa Schneiders da Silva.
Cláudio Martins Costa
A seguir, no sábado (10/8), às 11h, a tradição da escultura moderna gaúcha, a que Stockinger se filia, ganha ainda mais evidência com a abertura de duas exposições em homenagem ao também escultor Cláudio Martins Costa (1932-2008): a individual “Instantes de permanência” a Galeria Iberê Camargo, e a coletiva “ta-MONDUá” na Galeria Oscar Boeira, esta com a participação de artistas convidados em um diálogo com a obra de Cláudio Martins Costa. São eles Adolfo Bittencourt , Alberto Semeler, Felix Bressan, Tetê Barachini e Thiago Trindade.
Com curadoria do artista e pesquisador Clóvis Martins Costa, filho de Cláudio, e da
pesquisadora e artista Tetê Barachini, as duas exposições foram concebidas para serem apresentadas em simultaneidade e de modo complementar, conferindo o reconhecimento à extensa atuação do artista e professor com suas obras e também de artistas que foram seus alunos.
Otacílio Camilo
No mesmo sábado (10/8), às 11h, o MARGS também inaugura uma mostra em homenagem a Otacílio Camilo (1959-1989). Apresentada nas Salas Negras, a exposição intitulada “Estética da rebeldia” procura oferecer um resgate do artista de vida breve e produção intensa nos anos 1980, e que faria 60 anos em 2019, quando também se registram os 30 anos de sua morte.
Adepto do movimento anarco-punk, Otacílio Camilo é autor de uma produção com forte
componente político e social. Por meio da ironia, suas obras tecem críticas ao
conservadorismo da sociedade e do mundo da arte, ao sistema capitalista que relega parte da população a uma condição de extrema pobreza e à alienação política, estimulada, em grande parte, pelos meios de comunicação de massa.
Reunindo cerca de 50 obras do acervo do MARGS e de coleções públicas e particulares, a mostra dá início a um ciclo de exposições intitulado “Histórias Ausentes”, que institui no museu uma política de exposição que visa dar visibilidade a expressões artísticas e narrativas invisibilizadas pelos discursos hegemônicos da historiografia oficial, assim como a artistas cuja produção não foi legitimada pelo sistema das artes. “Otacílio Camilo – Estética da rebeldia” tem curadoria de Izis Abreu, integrante da equipe do MARGS, mestranda em Teoria, Crítica e História da Arte (IA/UFRGS) e autora de monografia de conclusão do curso de graduação de História da Arte (UFRGS) resultante de sua pesquisa sobre a vida e obra de Otacílio Camilo.
Francisco Stockinger – Guerreira

SERVIÇO
“Stockinger 100 anos”
Curador: Francisco Dalcol
Curadora-assistente: Fernanda Medeiros
Abertura: 7 de agosto de 2019, das 18h às 21h
Visitação: 8 de agosto a 24 de novembro de 2019
Local: Pinacotecas do MARGS
Entrada franca
Francisco Stockinger – Sem título

Francisco Stockinger – Sem título

Francisco Stockinger-Sobrevivente-

Francisco Stockinger – Sem título

"Hannah Arendt: A lingua como pátria" no seminário O Escuro do Nosso Tempo.

 

Hannah Arendt: A língua como pátria é o primeiro encontro sobre as ideias e sentimentos da filósofa alemã no seminário O Escuro do Nosso Tempo. Hannah é dos grandes autores estudados neste ano durante o seminário, que tem como referência maior a obra Nostalgia, da filósofafrancesa Barbara Cassin. A filósofa alemã, que migrou para os Estados Unidos, ao longo de seu exílio buscou assumir uma segunda lingua, mas sempre preservou sua relação com a língua alemã, seu idioma de origem. Dessa forma, ela se aproxima do poeta Fernando Pessoa – a partir de seu heterônimo Bernardo Soares -, que escreveu “minha pátria é minha lingua”.

    Barbara Cassin trabalha o sentimento de nostalgia sob a perspectiva do enraizamento e de desenraizamento, ou seja, quando cada um faz a experiência de sentir-se “em casa”. Portanto, um significado diferente daquele tradicional para a palavra nostalgia. Além de filósofa reconhecida internacionalmente, com vários livros traduzidos para o português, é diretora de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em Paris.

Dia: 03 de agosto (sábado)

Hora: 11h

Local: Sede da Associação Psicanalítica de Porto Alegre – APPOA (Rua Faria Santos, 258 – Bairro Petrópolis)

Coordenação: Enéas Costa de Souza, Lucia Serrano Pereira e Robson de Freitas Pereira

Realização: Instituto APPOA e Associação Psicanalítica de Porto Alegre

Mário Falcão e convidados em show no Clube de Cultura

Neste sábado dia 3 de agosto, às 20 horas, acontece o show “Acabou o inverno no coração da nossa fogueira”, de Mário Falcão, no Clube de Cultura (Ramiro Barcelos, 1853 – Bom Fim). O repertório mescla canções inéditas e algumas já gravadas em seus CDs, cujas músicas tocam nas rádios Cultura FM (de Porto Alegre) e Babel FM (de Montevidéu).
O show, que contará com a presença de artistas convidados, terá participação especial do compositor e parceiro Alexandre Vieira. A função começa com um toque intimista, na base de voz e violão, com a apresentação das canções “como elas vieram ao mundo”. Contudo, está reservado um bloco de músicas que serão executadas em quarteto (com Zé Ramos – violão, Eduardo Falcão – percussão e Alexandre Vieira – baixo).
MÁRIO FALCÃO
CLUBE DE CULTURA (Ramiro Barcelos, 1853)
Sábado, 03 de agosto, às 20 horas.
Ingresso: R$ 20 (somente no local).

"Tribo Brasil" abre a agenda de agosto do projeto Chapéu Acústico

Uma das bandas de maior atuação e carisma no atual cenário musical porto-alegrense, a “Tribo Brasil”, é quem abre o projeto Chapéu Acústico de agosto, no dia 6 (terça-feira), a partir das 19h, no Salão Mourisco. A entrada é gratuita ou mediante contribuição espontânea.

Com a proposta de pesquisa e prática da música brasileira, traz um verdadeiro baile de ritmos genuinamente brasileiros como samba, baião, frevo, choro, maracatu, carimbó, ijexá, samba reggae e samba rock. Presença constante em eventos e casas noturnas da capital gaúcha, o grupo com 16 anos de trajetória já circulou por diversas cidades do sul do país e Uruguai. Lançou dois discos autorais: o EP “Sorriso Banguela” (2012) e o álbum “Peixe Que Já Não Há” (2014). Na formação, Na formação, Gabriel Maciel (violão e voz), Rafael Camarão (guitarra, percussão e voz), Alan Furtado (baixo), Stefania Colombo (flauta e voz), Gabriel Cabelo (percussão evoz) e Duda Cunha (bateria).

O produtor, publicitário e fotógrafo Marcos Monteiro assina a curadoria do projeto Chapéu Acústico, que tem movimentado o Salão Mourisco com shows de excelente qualidade, desde setembro de 2016. Os artistas locais tem a oportunidade de se apresentarem em um local com excelente acústica, na iniciativa que não possui qualquer patrocínio. Os cachês dos músicos são pagos a partir das contribuições espontâneas, que ocorrem no chapéu, como nas performances de rua e vão inteiramente para os músicos.

SERVIÇO:

Dia: 6 de agosto (terça-feira).

Hora: a partir das 19h.

Local: Salão Mourisco – Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190) – Porto Alegre/RS

OSPA realiza recital gratuito com o Metal Trio, no Clube dos Jangadeiros

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) tem um local conhecido pela Série Música de Câmara 2019. No dia 04 de agosto, domingo, às 16h, três instrumentistas de metal se apresentam no Clube dos Jangadeiros, que já recebeu um recital do projeto Escola da OSPA na Comunidade em junho deste ano.  A quinta edição do evento é conduzida pelo Metal Trio, grupo composto por Elieser Fernandes (trompete), Nadabe Tomás (trompa) e José Milton Vieira (trombone), músicos da OSPA que compartilham o interesse pela música e o prazer da convivência com a arte. A apresentação é aberta ao público e tem entrada franca.

Sobre o repertório

“Invenção” para trombeta e trombone, de Osvaldo Lacerda (1927-2011) demonstra uma aliança entre a música europeia, por meio da estrutura formal da invenção, e a africana através do uso de elementos do candomblé.

Gilson Santos (1977-) tem três obras executas em sequência: “Turmalina”, composta em 2016, foi elaborada em homenagem ao grande trompetista brasileiro Flávio Gabriel, amigo do compositor nos tempos da universidade. “Tocaia”, peça dedicada ao São Paulo Brass Trio, surge em 2019 para ser estreada no festival São Paulo Brass Week, evento realizado na USP. A obra explora sensações de suspense e clima misterioso. “Ykamiabas”, também composta em 2019, inicialmente para duo de trompas que posteriormente virou um trio de metais e que também foi estreada no São Paulo Brass Week – 2019. O nome da peça remete a uma tribo de índias guerreiras do norte do Brasil, que viviam sem a presença de homens. Com um caráter de “danza”, a peça tem uma atmosfera mais leve que as demais, acessível para execução em recitais de trio.

 ‘‘Sonata para trompa, trompete e trombone’’, de Francis Poulenc (1899-1963), remete ao movimento de vanguarda. Marcada pela simplicidade, inspirada em Erik Satie, é uma das três sonatas para sopros compostas pelo compositor nos anos 1920.

Sobre a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a Série Música de Câmara

A Fundação OSPA é um complexo musical-educativo que, desde 1950, realiza um trabalho de difusão da música orquestral e formação de plateias no RS. Vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, mantém a orquestra, um coro sinfônico e uma escola de música – o Conservatório Pablo Komlós. Nas suas mais recentes temporadas, a agenda da OSPA tem contemplado em torno de 80 apresentações anuais, atingindo um público aproximado de 60 mil gaúchos a cada ano.

A série Música de Câmara foi criada em 2016 para institucionalizar a presença da música de câmara na programação da orquestra. Ela leva ao público repertórios para formações menos numerosas e adaptações, além da apresentação de compositores que escrevem especificamente para essas formações.

Recital da OSPA no Clube dos Jangadeiros 

Quando: 04 de agosto, domingo

Horário: 16h

Local: Clube dos Jangadeiros (R. Ernesto Paiva, 139 – Tristeza)

ENTRADA FRANCA

 PROGRAMA

Osvaldo Lacerda: Invenção

Gilson Santos: Tocaia
Gilson Santos: Turmalina
Gilson Santos: Ykamiambas
Francis Poulenc: Sonata para Trompete, trompa e trombone
I. Allegro
II. Andante
III. Roudeau

Apresentação: Metal Trio – Elieser Fernandes (trompete), Nadabe Tomás (trompa) e José Milton Vieira (trombone)

O trabalho icônico de Motu em oficina de grafitti na Restinga

A Secretaria Municipal da Cultura, através da Coordenação de Artes Plásticas, realiza no próximo sábado, 3, a partir das 10h, oficina de grafitti com o artista Moisés Tupinambá, mais conhecido como Motu. A atividade ocorre na Estação Cidadania Restinga (rua Dr. Arno Horn, 221 – Restinga), espaço que será inaugurado e entregue para comunidade em agosto.

Foto: Vicente Teixeira/SMC PMPA/ Divulgação

A oficina – um grupo de 16 alunos, pré-selecionado na Restinga, participa da oficina. A atividade encerra o ciclo de mobilização social que tem como objetivo  mobilizar a comunidade para que se envolva na gestão da Estação Cidadania.  A oficina irá introduzir o aluno aos conhecimentos teóricos e práticos da arte urbana com uma breve introdução sobre a origem e evolução do graffiti, referencias artísticas e mercado de trabalho.  Após a introdução teórica e apresentação de materiais, serão desenvolvidos  exercícios práticos de técnicas básicas de spray e stencil. O grupo também produzirá uma pintura coletiva sobre suportes de madeira.

O artista – Moisés Tupinambá, também conhecido como Motu, tem um trabalho icônico com linhas urbanas de identidade contemporânea. Seus temas, influenciados pela cultura pop, giram em torno de paisagens urbanas e personagens dotados de certo humor.

Foto: Vicente Teixeira/SMC PMPA/ Divulgação

Motu explora técnicas e suportes diversos, tendo em sua produção trabalhos que vão desde o muralismo e a arte de rua até a xilogravura, cerâmica, pintura em tela e ilustração digital. O artista é  integrante do coletivo PaxArt e possui um trabalho focado na ambientação de espaços, venda de originais e projetos comerciais.

Estação Cidadania – os Centros de Artes e Esportes Unificados ( CEUs) passaram a receber a denominação de Estação Cidadania pelo Ministério da Cidadania. Após a inauguração, contará com uma quadra coberta própria para a prática de vôlei e dois prédios.

Um dos prédios abrigará uma  biblioteca, um telecentro (informática) e um cine teatro. Na outra edificação haverá uma sala multiuso e um espaço para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Na finalização da obra o investimento foi de R$ 1.387.958,88, oriundos de convênio com o Ministério da Cidadania.

O projeto – a Prefeitura, por meio das secretarias municipais de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), do Desenvolvimento Social e Esporte (SMDSE) e da Cultura (SMC) reiniciou as obras do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) da Restinga, localizado na rua Arno Horn, 211, em novembro de 2017. A execução do centro, que beneficiará cerca de 50 mil pessoas do bairro e das imediações, é viabilizada por meio de um convênio com o Ministério da Cidadania. Para a continuidade da obra serão investidos R$ 1.387.958,88.

Centros – Os centros integram num mesmo espaço programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital, para promover a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Os CEUs são executados com recursos do Governo Federal repassados aos estados e municípios, que são responsáveis pelas obras, aquisição de equipamentos e mobiliário, mobilização social e pela posterior gestão do equipamento.

"Conexões Contemporâneas no Aberto" reúne artistas, coletivos e representantes de arte em mostra coletiva

Com foco na pluralidade artística, o espaço cultural Aberto Caminho de Artes inaugura, no próximo sábado, dia 3 de agosto, a exposição “Conexões Contemporâneas no Aberto”, que reunirá obras de artistas individuais, de um escritório de arte e de um coletivo. Esta mostra tem como objetivo conectar o público diretamente com artistas contemporâneos e suas produções em um formato aberto, contribuindo para desmistificar a crença de que “arte é para poucos” ou para “quem entende”. 

A advogada e gestora cultural à frente do espaço, Marla Trevisan, explica que, a cada edição, haverá quatro convidados. Nesta primeira exposição, duas paredes do Aberto serão destinadas aos artistas individuais Henrique Radomsky e Gilberto Perin; e outras duas para o escritório de arte Babilônica Arte e Cultura e para o coletivo Atelier Errante. 

Lisa Roos Fotografia/ Divulgação

Marla ressalta que o objetivo neste projeto é incentivar o consumo e o contato direto tanto com a produção artística local quanto com os próprios autores. “Não negamos o quanto a qualificação e o próprio saber na apreciação artística é relevante, mas não se pode substituir o gosto, a apreciação natural e despreocupada que considera a boa arte pelo simples gostar. Esta exposição tem o objetivo, simples e direto, de conectar os artistas ao público, fomentando, assim, uma cadeia ABERTA de consumo de arte”, garante a gestora cultural.

Adriana-Giora. Série-Pequenos Universos, 10x10x10cm. Cerâmica e fio de cobre.

Dentre os trabalhos haverá fotografia, desenho, pintura, escultura e cerâmica. A exposição, que tem entrada gratuita, ocorre até o dia 6 de setembro. 

Lucy Copstein, Rose, série Memórias Emprestadas, 2019, acrílica e caneta sobre tela, 20x30cm.

Babilônica Arte e Cultura 

A Babilônica é um escritório de arte que atua no mercado desde 2006 buscando dar maior visibilidade à produção artística gaúcha no mercado local e externo. Coordenado por Letícia Lau, o escritório tem se mostrado também um ponto de apoio para galeristas, instituições culturais e arquitetos, fazendo a conexão entre os artistas e o mercado. Para clientes e arquitetos, a Babilônia oferece o serviço de curadoria para escolher a melhor arte para seu projeto ou coleção, fornecendo obras originais dos artistas locais que mais se destacam. Adriana Giora, Alex Sevilla, Angela Zaffari, Andréa Brächer, Ana Mähler, Bianca Santini, Gustavo Rigon, Karina Laino e Lucy Copstein são os artistas que integram o escritório. 

Integrantes do Ateliê Errante. Foto: Divulgação

Atelier Errante 

O Atelier nasceu da vontade de alguns amigos em compartilhar momentos de criação, discussão e reflexão para exercer a arte sem rótulos. Cada artista, com sua formação distinta, carreira e experiência própria, traz para o grupo sua contribuição e acrescenta sua personalidade ao trabalho que é desenvolvido coletivamente. O grupo, formado por Bruno Tamboreno, Caroline Veilson, Lito (Erly Almanza), Gilmar Fraga, Gus Bozzetti e Pena Cabreira, se apresentou ao público no 4° POA Jazz Festival, realizado em novembro de 2018, no BarraShopping Sul. Durante o evento, os Errantes realizaram uma “live painting” – sua primeira coletiva ao vivo e a cores. Em março de 2019, foram convidados novamente pelo BarraShopping para a realização de outra live painting para celebrar o aniversário da Capital, juntamente com a exposição de obras dos artistas. O tríptico pintado durante quatro dias foi doado à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – e as obras expostas tiveram o valor da sua venda doado para a Orquestra Villa Lobos. Atualmente, o Atelier ocupa um espaço no Linha (um ateliê compartilhado, espaço de exposições, performances e projeções, que é também um bar), que fica na Avenida São Pedro, 540, em Porto Alegre.

 

Foto: Divulgação

Henrique Radomsky

Henrique é escultor. Cursou escultura no Atelier Livre e foi um dos fundadores da Associação dos Escultores do Rio Grande do Sul. Ainda jovem, foi convidado por Francisco Stokinger a participar de seu ateliê, onde trabalhou por três anos. Foi descrito por Danúbio Gonçalves, em 1993, como um “engajado na fileira digna da esperança artesã pro arte maior. Ele adversário de muletas discursivas com pretensão de tornar visível o invisível”. Radomsky tem se dedicado às artes plásticas há muitas décadas, tendo participado em exposições no Brasil, Estados Unidos e Polônia. Desenvolve trabalhos de murais, painéis, esculturas tridimensionais em diversos materiais. Como destaque à sua produção, estão em destaque o monumento Oigalete – Revolução Farroupilha, em Alegrete; o monumento O Guerreiro da Paz, no Edifício Sede GBOEX, em Porto Alegre, e a escultura “A NAU”, na Câmara de Vereadores da Capital. 

Foto: Tonico Alvarez/ Divulgação

Gilberto Perin

Gilberto é graduado em Comunicação Social pela PUC/RS, fotógrafo, roteirista e diretor de cena. Em setembro de 2018 apresentou a exposição individual “Linha d’Água / Sem Identificação”, no Margs, em Porto Alegre. Em janeiro deste ano, foi a vez da sua série “Fake Photos”, no Centre des Artes, da Escola Internacional de Genebra (na Suíça); e em fevereiro apresentou sua individual “Sem Identificação”, n’A Pequena Galeria, em Lisboa (Portugal). No Museu do Futebol, em São Paulo, integrou o projeto “Vestiário” (2013), junto com Felipe Barbosa e VJ Spetto, com fotos dos vestiários de um time de futebol da segunda divisão no Rio Grande do Sul. “Camisa Brasileira” foi outra exposição com fotografias da mesma série, que foi exposta no Circuito de Artes-Sesc, no Rio Grande do Sul (entre 2010 a 2012), na França (2011) e na Itália (2014). Gilberto também participou de diversas coletivas, entre elas a “Queer Museu” (2017/2018), em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Também publicou dois livros: “Camisa Brasileira” (2011), ensaio fotográfico nos vestiários de futebol e “Fotografias para Imaginar” (2015), a partir de exposição do mesmo nome. Possui fotos no Margs, Mac-RS, Centro Cultural Erico Veríssimo e em coleções particulares no Brasil e no exterior.

Aberto Caminho de Artes

O Aberto é um espaço cultural que busca a exacerbação da liberdade criativa e o convívio plural de todas as formas de manifestações culturais. Além disso, trabalha com a ideia de uma arte “aberta”, ancorado na arte contemporânea. A frente do espaço estão o artista visual, escritor, advogado e músico Ricardo Giuliani Neto e a gestora cultural e advogada Marla Trevisan, que também é a responsável pela coordenação geral do Aberto. Os dois também são sócios do escritório Trevisan e Giuliani Advogados.

SERVIÇO

 Abertura da exposição “Conexões Contemporâneas no Aberto”;
Sábado, 3 de agosto, das 11h às 15h, até 6 de setembro; (Entrada franca)

Rua Doutor Armando Barbedo, 356, bairro Tristeza, Zona Sul de Porto Alegre;

Horário de funcionamento do Aberto: 

De terça-feira a sexta-feira, das 13h30 às 18h

Aos sábados, das 11h às 15h.

Leo Sosa, cantor e compositor uruguaio, lança single no Café Fon Fon

O cantor e compositor uruguaio Leo Sosa faz show de lançamento do single “Mística Luna de Enero”, no próximo dia 08 de agosto, quinta-feira, no Café Fon , em Porto Alegre. A música, que tem a produção de Matheus Hermann e a participação do baixista Mateus Albornoz, é uma parceria de Léo com o compositor Duda Fortuna.

O repertório da noite também terá músicas do disco “Es ahora”, que Leo Sosa lançou em 2016, e releituras hispano-americanas, principalmente de autores uruguaios. Participações especiais de Demétrio Xavier, Mateus Albornoz e Matheus Hermann.

Sobre Leo Sosa

Cantautor, músico, produtor e luthier, Leo Sosa foi docente em oficinas de musicalização para crianças em Maldonado e Montevideo (Uruguai) por vários anos. Teve a sua formação vocal e canto coral, lírico e popular; também é percussionista, mas o seu instrumento principal é o violão. Arraigado na diversidade musical, popular folclórica rural e urbana, regional e internacional, os gêneros musicais permeiam a sua criatividade através da poesia. A identidade musical estende pontes entre diversas culturas, passeando pela canção experimental, milonga, reggae, bossa-nova, candombe canção, murga, pop, rock e eletrônica. Com 39 anos de idade, tem 18 anos de atividade musical, mais de 50 canções compostas, mais de 10 passagens por estúdios de gravação. Participou da gravação de 10 discos.

SERVIÇO:

O Quê: “Mística Luna de Enero”

Onde: Café Fon Fon | Rua Vieira de Castro,  22, Farroupilha | Porto Alegre-RS

Quando: Dia 08 de agosto de 2019, quinta-feira, 21h

Quanto: ingressos antecipados no local R$ 25,00 | Na hora: R$ 35,00

RESERVAS de mesas pelo fone:(51) 99880-7689

SOBRE O ESPAÇO:

Capacidade: 60 pessoas | Aceita todos os cartões de crédito, exceto Banricompras

Acessibilidade total | Ambiente climatizado | Não possui wifi

Características do cardápio: itens artesanais, orgânicos, sem glúten e sem lactose, quiches, escondidinho, pizza

Características da carta de bebidas: cervejas artesanais, vinhos chilenos, argentinos, cafés variados, espumantes nacionais, italianos e franceses, whiskies nacionais e importados, drinks, cachaças especiais, sucos orgânicos.

 

Gil Jazz Trio fecha a programação de julho do Chapéu Acústico

Para fechar a programação de julho do projeto Chapéu Acústico, o Gil Jazz Trio levará o melhor da música instrumental à Biblioteca Pública do Estado (Riachuelo, 1190), nessa terça-feira, dia 30, 19h, no show “Do Jazz ao Samba”. Formado em 2015, o trio liderado por Gilberto Oliveira conta com duas revelações da música instrumental brasileira: o baterista lucas Fê e o baixista Dionísio Souza. A entrada é gratuita ou mediante contribuição espontânea.
 
GILBERTO OLIVEIRA
Guitarrista, violonista, baixista, compositor, arranjador e produtor, é conhecido por imprimir seu estilo marcante tanto nas suas músicas quanto nas de artistas com quem produz e atua, sendo bastante requisitado em palcos e estúdios. Músico e professor há 38 anos, teve a oportunidade de dividir o palco e gravar com vários artistas brasileiros e estrangeiros. Atua com trabalho próprio e trabalha(ou) com vários nomes consagrados como instrumentista, arranjador e diretor musical.
No cenário nacional, Neguinho da Beija Flor, Bebeto, Mestre Marçal, Jamelão, Gelson Oliveira, Luciah Helena, Loma, Djalma Corrêa, Robertinho Silva, Zé Caradípia, Daniel Torres, Geraldo Flach, Renato Borguetti, Tadeu De Marco, Cesar Passarinho, Cauby Peixoto, Jim Porto, Cidinho Teixeira, Alcione, Lidoka (ex Frenéticas), entre outros. E no internacional, as cantoras norte-americanas Jane Blakstone, Sandy Sasso, Roseanna Vitro (indicada ao Grammy 2012) e Kat Parra; a dominicana Irka Mateo e a uruguaia Mariana Moraes. E ainda os pianistas Verner Vana e Cliff Korman, ambos dos EUA; Gladstone Trott; Allen Farnhan; Warren Byrd e Murray Low; além do guitarrista sueco Tomas Janzon, da trompetista holandesa Saskia Laroo e do trombonista inglês Mark Mulley .
 
LUCAS FÊ

Natural de Rio Grande, o baterista é músico profissional e teve seu primeiro contato com a música através de seu tio Marquinhos Fê, baterista consagrado. Natural de Rio Grande, o baterista é músico profissional e teve seu primeiro contato com a música através de seu tio Marquinhos Fê, baterista consagrado. É fundador do grupo instrumental KIAI e atua com vários artistas, como Luciana Lima, Grupo Sperandires, Frank Solari, Gilberto Oliveira, Renato Borguetti, Gastão Vileroy, Paulinho Fagundes, Marco Fhilomena, Ricardo Baumgarten, Djâmen Farias entre outros. Venceu o Concurso de Bateristas “Tamborim Drum Festival”, realizado em Porto Alegre, em novembro de 2015.

DIONÍSIO SOUZA  
Também de Rio Grande, o baixista e compositor é músico profissional, formado pelo curso de Músida da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É fundador do grupo instrumental KIAI e atua com vários artistas, como Luciana Lima, Quinteto Guitarreria, Big Band da FURG, Gilberto Oliveira entre outros.

 

CHAPÉU ACÚSTICO

Realizado conjuntamente pelo produtor Marcos Monteiro e Biblioteca Pública do Estado (BPE), o projeto vem, desde setembro de 2016, movimentando o Salão Mourisco, com performances de grandes nomes do cenário musical gaúcho, entre instrumentistas de formação jazzística e cantores(as). A ideia surgiu da vontade de desenvolver atividades musicais sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais, dispostos a movimentarem a cena artística. A ação se dá sem cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação, como acontece nas performances de rua.

SERVIÇO:

Dia: 30 de julho (terça-feira).

Hora: a partir das 19h.

Local: Salão Mourisco – Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190) – Porto Alegre/RS

Informações: Na BPE-RS, pelo telefone (51) 3224-5045 ou com produtor, Marcos Monteiro, via e-mailduearth@terra.com.br.

Entrada franca/Contribuição espontânea.

Casa de Cultura Mario Quintana celebra o aniversário do poeta

O dia 30 de julho é sempre de festa na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). Neste dia, no ano de 1906, nascia, no Município gaúcho de Alegrete, o poeta que dá nome ao espaço multicultural, localizado no Centro Histórico, em Porto Alegre. Uma série de atividades irão celebrar a data na Casa: tem a exposição fotográfica “25 quadros de ausência” de Dulce Helfer; a Biblioteca Infantil Lucília Minssen realiza o “Sarauzinho poético”, em parceria com o Centro de Desenvolvimento da Expressão (CDE), com chá, poemas e exposição de desenhos; a Biblioteca Erico Verissimo monta um espaço com as publicações e imagens do poeta; e a Associação dos Amigos da CCMQ (AACCMQ) irá enfeitar o prédio com dois banners gigantes homenageando Mario Quintana.
Fotógrafa e amiga de Mario Quintana, Dulce Helfer selecionou 25 imagens que entendeu mais interessantes e expressivas do seu vasto acervo. “O Mario ainda está muito presente em minha vida, estou sempre falando e pensando nele”, diz Dulce, garantido que a falta está na presença física, já que a espiritual está sempre por perto. A mostra tem abertura às 18h, no Hall do Jardim Lutzenberger, e fica aberta ao público até 30 de agosto.
O “Sarauzinho poético” acontece entre 14h30 e 17h, no Espaço Expositivo Sapato Florido e no Hall da Biblioteca Infantil Lucília Minssen. Durante toda a tarde estarão expostos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do CDE, que se farão presentes no evento com roupas de época. Conduzidos por “Dona Lili”, a criançada vai participar do Sarauzinho recitando versos ou poemas de Mario Quintana. Para o ”Parabéns a você” a festa conta com a colaboração dos participantes, que estão convidados a trazer quitutes para o chá de aniversário.
Entrando no clima da festa, a Biblioteca Erico Verissimo irá preparar um espaço com imagens e livros de Quintana. Entre os títulos à disposição dos associados, estão “Rua dos cataventos”, “Canções” e “Sapato Florido”, de poemas, os infantis “Pé de pilão”, Sapo amarelo” e “Lili inventa o mundo”; além de publicações estrangeiras.
A partir do dia 30, a CCMQ estará enfeitada com dois banners gigantes, para lembrar o aniversário do poeta. A AACCMQ homenageia Mario Quintana com imagens e poemas que estão marcados na memória de todos os admiradores.
SERVIÇO – ANIVERSÁRIO MARIO QUINTANA

Abertura exposição “25 quadros de ausência” – de Dulce Helfer
Quando: 30 de julho | terça-feira
Horário: 18h
Local: Hall Jardim Lutzenberger – 5º da CCMQ (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico /Porto Alegre)
Visitação: até 30 de agosto | de terça a sexta, das 9h às 21h; e sábados, domingos e feriados, das 12h às 21h
Entrada Franca
Sarauzinho poético
Quando: 30 de julho | terça-feira
Horário: das 14h30 às 17h
Local: Espaço Expositivo Sapato Florido e Hall da Biblioteca Infantil Lucília Minssen | 5º da CCMQ (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico /Porto Alegre)
Entrada Franca – e todos estão convidados a trazer quitutes para compartilhar no “Parabéns a vocês”, às 17h
Espaço Mario Quintana na Biblioteca Erico Verissimo
Quando: 30 de julho | terça-feira
Horário: das 9 às 18h
Local: Biblioteca Erico Verissimo | 3º da CCMQ (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico /Porto Alegre)
Entrada Franca