Nova exposição de Graça Craidy tem como tema o machismo que mata

Feminicidas – O machismo que mata. Esse é o tema da exposição da artista plástica gaúcha Graça Craidy, que alerta para o crescente número de feminicídios no Brasil. A mostra inaugura na quinta-feira, 7 de março, às 19h, no Foyer da Sala O Retrato, no 4º andar, do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, em Porto Alegre (Rua dos Andradas,1223). A exposição, com entrada franca, vai até o dia 11 de maio, de terças a sábados, das 10h às 19h.

A jurista Maria Berenice Dias e a artista visual Clara Pechansky, duas importantes figuras do Direito e das artes, assinam os textos de apresentação e avalizam o trabalho de Graça Craidy.

Grande políptico

A mostra é constituída de um grande políptico (3,60 m X 1,80 m), com 12 telas (90 cm X 60 cm), em que a artista retrata 12 homens de várias classes sociais e faixas etárias, portando armas no lugar do pênis. Inspirada em casos reais, Graça busca, com isso, denunciar uma verdade estarrecedora: os assassinos de mulheres, em sua maioria, são seus próprios maridos, companheiros, namorados e ex, movidos pela falsa certeza machista de posse e superioridade sobre suas companheiras. Quando elas se separam, eles as assassinam, reforçando a crença de que são seus proprietários.

Desde 2014, Graça Craidy tem se aliado à conscientização sobre feminicídio em suas pinturas, criando várias séries com denúncias da violência contra a mulher e mostrando, em suas telas, a dor e o horror provocado nas vítimas desse tipo violência. Desta vez, a artista escolheu retratar quem pratica esses crimes: os homens.

 “Nessa exposição, foco na figura dos maridos e ex para enfatizar duas coisas: que os feminicidas estão em todas as classes sociais e faixas etárias; e que a liberação de armas, no Brasil, com a nova lei, vai facilitar o crime e aumentar ainda mais o número de vítimas, que hoje já atinge 40% só com armas de fogo. É uma tragédia anunciada”, protesta a artista.

Agravo da violência

Os números confirmam que os crimes contra a mulher estão em ascensão no País. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que 12 mulheres são mortas por dia no Brasil vítimas desse tipo de crime. E, no último ano, a situação se agravou, com uma explosão da violência contra a mulher entre 2017 e 2018. O balanço do Ministério dos Direitos Humanos – agora Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostra que a média mensal de agressões contra as mulheres subiu 24%.

No Rio Grande do Sul, os dados também revelam um agravamento da violência. Foram 117 assassinatos enquadrados como feminicídios em 2018, um aumento de 40,9% em relação ao ano anterior, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública. No mesmo período,  o número de tentativas de feminicídio cresceu 9,5% no Estado.

Máquinas mortíferas

A advogada e desembargadora aposentada Maria Berenice Dias, maior autoridade jurídica do País em violência doméstica, endossa as estatísticas e a exposição: “os números se revelaram surpreendentes e mostram que homens são verdadeiras máquinas mortíferas e que o lugar mais perigoso para a mulher é o seu lar doce lar, do qual torna-se refém. Por isso, é muito emblemática a corajosa exposição de Graça Craidy, que bem retrata esta realidade”.

Ausência de voz

Clara Pechansky, artista visual há mais de 60 anos, que tem se manifestado em suas personagens femininas sem boca, denunciando sutilmente a ausência da voz feminina na cultura machista, também analisa a abordagem pictórica de Graça Craidy. “Com um desenho de traço nervoso e áspero, propositadamente produzido como um rascunho, ela busca levantar o véu que encobre a face e o corpo das mulheres violadas. Na obra, os homens estão nus e usam seu machismo como arma”, analisa.

Graça Craidy. Foto Wanderlei Oliveira/ Divulgação

Quem é

Graça Craidy (Ijuí/RS, 1951) é artista visual e publicitária, graduada e mestre em Comunicação (PUCRS), com extensão em Administração para o 3º setor pela FGV. Foi professora de Processo Criativo na ESPM Sul e trabalhou na área de Criação, em agências de propaganda em Porto Alegre e São Paulo. Estudou desenho e pintura no Atelier Livre da Prefeitura, no MARGS, em Porto Alegre, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e na Accademia D Arte, em Florença, na Itália. Foi aluna de Dalton de Luca, Renato Garcia, Daisy Viola, Will Cava, Paulo Chimendes, Debora Paiva, Lilian Mauss, Gustavo Diaz, Fernando Baril, entre outros. Expôs em importantes espaços de Porto Alegre, como MACRS -Museu de Arte Contemporânea do RS, Memorial do RS, Espaço Cultural Correios RS, Assembleia Legislativa, Palácio da Justiça, Paço Municipal, CC CEEE Erico Veríssimo, em Porto Alegre, e Casa de Cultura Erico Veríssimo de Capão da Canoa, e Casa de Cultura de Caxias do Sul, entre outros. Já expôs em mais de 20 individuais e em mais de 30 coletivas. É artista catalogada e possui duas obras no acervo do MACRS. Ilustra a capa do livro A Lei Maria da Penha na Justiça, de Maria Berenice Dias.

Serviço:

Exposição Feminicidas – O machismo que mata. 

Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, 4º andar, Foyer da sala O retrato. Endereço: Rua dos Andradas 1223, Centro Histórico, Porto Alegre

Abertura: 7 de março, às 19h

Visitação: Até 11 de maio, de terça a sábado, das 10 às 19h

Agendamento de visitas: (51) 3226-7974

Entrada franca.

Paulo Favalli conversa com público sobre exposição "Homo Machina" no Margs

No dia 28 de fevereiro,às 16h, o artista Paulo Favalli espera o público para um bate-papo no auditório do MARGS sobre a exposição Homo Machina. O evento, com coordenação do Núcleo Educativo do MARGS tem entrada franca.

A exposição “Homo Machina – Esculturas de Paulo Favalli” pode ser visitada até 13 de março, nas Salas Negras do MARGS. A mostra, com curadoria de José Francisco Alves, tem entrada franca. Visitas mediadas podem ser agendadas no e-mail educativo@margs.rs.gov.br.
São 14 obras do escultor – e também cirurgião plástico –Paulo Favalli (Porto Alegre, 1974), o qual realiza a sua primeira exposição individual da carreira no MARGS.
As esculturas têm como tema a anatomia humana. Favalli modela partes do corpo em barro ou plastilina e as funde em bronze. A seguir, ele opera uma simbiose desse bronze corpóreo em junção com peças mecânicas, analógicas e digitais. Desse modo, resultam obras híbridas que unem técnicas escultóricas tradicionais da modelagem e fundição com procedimentos contemporâneos de apropriação e assemblagem (montagem), remetendo ao clássico conceito homem-máquina, na ficção científica conhecido como ciborgue.
Foto; Silvia Brum/ Divulgação

O curador da mostra, José Francisco Alves, escreveu o texto abaixo sobre o artista e sua obra:
Gabinete de Anatomia high tech
“Uma das gratas novidades nas artes visuais é o aparecimento do escultor Paulo Favalli, o qual produziu a sua primeira escultura em 2008, mas que somente recentemente se pôs a intensificar sua particular produção. Dentre as inúmeras abordagens que a sua obra desperta, vemos em primeiro lugar a união da tradição acadêmica escultórica com a arte contemporânea. Favalli é um escultor que domina totalmente a modelagem da anatomia humana, à luz do academismo europeu do modelo vivo e do estudo com cadáveres. Vimos isso, como exemplo, com a Escola de Belas Artes de Lisboa, que oferecia disciplina de anatomia e dissecação e cadáveres aos futuros artistas, diretamente na Faculdade de Medicina, tal qual a cursaram Leopoldo de Almeida e Vieira da Silva, importantes nomes da arte portuguesa.
O talento em modelagem e desenho de Favalli foi desenvolvido por ele mesmo, eis que autodidata em arte, e o seu conhecimento do corpo humano parte de uma base científica. Filho de psicanalista, já na infância os livros de anatomia o fascinavam. Como o próprio artista diz, “observar aquelas lindas ilustrações saciava a minha curiosidade sobre quais mecanismos estariam por trás dos movimentos dos dedos, dos batimentos cardíacos, ou do olhar.” Por esta influência familiar, Favalli se formou em medicina. Ao longo do curso, seu contato com o célebre cirurgião Roberto Corrêa Chem o fez optar pela cirurgia plástica, especialidade entre as quais exige muito talento em reconstituir e transformar a nossa composição anatômica – e na qual Favalli também possui estudos de pós-graduação na França.
Além da modelagem, esta produção reivindica ainda mais sobre a tradição escultórica, com a milenar arte da fundição. Favalli modela partes do corpo humano (com barro ou plastilina), aplica o conhecimento que domina do que se cria, e este resultado é fundido em bronze, na conceituada fundição de Jamil Fraga. A contemporaneidade molda o produto final e agrega às obras o elemento principal, temático, do que interessa ao artista do corpo humano e como se especula sobre ele: o impacto da tecnologia que nós criamos e podemos empregar em nós mesmos. Um futuro que já fricciona o presente, o homem-máquina, em aspecto que vai ao encontro de outro interesse do artista, o cinema SciFi e Science Fiction, a exemplo dos filmes de Kubrick, Ridley Scott, Spielberg, G. Lucas e outros. O recurso duchampiano da apropriação de elementos industriais, no caso, peças analógicos ou digitais, une maquinário a elementos do corpo humano; este corporificado como carne de bronze, a natureza escultórica da qual é base.
Favalli, em seu “gabinete de anatomia high tech”, nos apresenta músculos e tendões com reforços mecânicos, olhos como máquinas fotográficas, cérebros com hard disks, corações com pistões, circuitos diversos, etc. Membros e órgãos que recebem “melhorias” tecnológicas, um futuro antecipado pela Ficção Científica: os ciborgues. Também como o artista declara, esta junção de “materiais eletromecânicos às funções orgânicas de nossa anatomia também nos faz refletir sobre este tema tão constante e universal, que é a nossa constituição biológica em profunda relação com as máquinas criadas por nós mesmos”.
Deste grupo de esculturas que ora apresenta-se, a maioria versa sobre os reforços cibernéticos de nossos órgãos e o resultado plástico que tais configurações podem tomar, à luz da arte e sob referência à Ficção Científica. Mas também há trabalhos que nos remetem a dispositivos de museus de ciências, como The Super Eyeght Camera (Singulari apparatus optica), uma visão particular ao funcionamento do olho humano, e mesmo o diálogo com a História da Arte, La Petite Danseuse du XXIème Siècle, sua obra mais recente e uma releitura de “A pequena dançarina de 14 anos” (c. 1881), de Edgar Degas.
As proposições singulares de Favalli, enquanto possibilidades de abertura plástica ao problema humano-tecnológico, não fogem também às conjecturas éticas que a questão levanta. Ao mesmo tempo em que há o encanto com os “avanços” cibernéticos, o artista se coloca como crítico no sentido de alertar o quanto dependentes estamos nos tornando da tecnologia, o que pode acabar por nos encaminhar a um futuro incerto”.
José Francisco Alves
Doutor e Mestre em História da Arte, membro da AICA e ICOM. Graduado em Escultura, é professor de Escultura e teorias de arte no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre.
Foto: Silvia Brum/ Divulgação

SERVIÇO
Título: Homo Machina
Artista: Paulo Favalli
Abertura: 15 de janeiro de 2019, às 19h
Curadoria: José Francisco Alves
Visitação: De 16 de janeiro a 13 de março de 2019, de terças a domingos, das 10h às 19h
Local: Salas Negras do MARGS
Entrada franca
 

Chuva transfere abertura do carnaval de rua na Orla

A chuva, que acabou sendo irregular no domingo, levou ao cancelamento do desfile de blocos na Orla do Guaíba, que marcaria o início do carnaval de rua em Porto Alegre.
A decisão foi anunciada pela prefeitura pela manhã, quando o dia ainda era de sol. A previsão de “fortes chuvas” à tarde levou ao cancelamento.

Também foi adiada a segunda edição do Carnaval Comunitário, no bairro Cristal, programado também para o domingo à tarde.
Os blocos B Loukos e Gonhas da Folia, que desfilariam no domingo, terão suas participações reagendadas e as novas datas serão anunciadas na próxima semana pela organização do evento.
No próximo sábado, 3, o carnaval se concentra a partir das 14h, na rua da República, na Cidade Baixa, com a tradicionalíssima Banda DK.
O desfile acontece das 15h às 20h. Já o Carnaval Comunitário recomeça no dia 9 de março, às 15h, no bairro Cruzeiro.

Calendário dos desfiles
:

2 de março, sábado
 – Circuito Cidade Baixa
Banda DK, 14h – Concentração Rua da República. Desfile das 15h às 20h 

3 de março, domingo
 – Circuito Orla 
Bloco da Bartira, 16h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente pista de skate do Parque Marinha do Brasil. Desfile das 17h às 20h
Afrotchê, 19h – Concentração em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 20h às 23h
5 de março, terça-feira – Circuito Cidade Baixa 
Rua do Perdão, 14h – Concentração Rua da República em frente ao Teatro Túlio Piva. Bloco “parado” das 15h às 21h
Deixa Falar, 15h – Concentração na Rua da República esquina Lima e Silva. Bloco “parado” das 16h às 21h
9 de março, sábado – Circuito Cidade Baixa 
Panteras do Samba, 11h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 12h às 15h
Maria do Bairro, 14h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 15h às 18h
Areal da Baronesa do Futuro, 17h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile 18h às 21h

10 de março, domingo – Circuito Cidade Baixa 

Ziriguidum, 14h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 15h às 18h45
Bloco do Isopor, 17h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 19h às 21h

16 de março, sábado – Circuito Orla e Centro Histórico 

Olha o Passarinho do Mario, 16h – Concentração Casa de Cultura Mario Quintana. Desfile das 17h às 21h
Puxa Que É Peruca, 16h – Concentração em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 17h às 23h
17 de março, domingo – Circuito Orla 
Tem Tudo Para Dar Errado, 15h -Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 15h às 18h
Os Dinobicos, 17h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente  à Praça do Canhão. Desfile das 18h às 23h

23 de março, sábado – Circuito Orla  

Bloco do OP, 13h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva,em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 13h às 16h
Da Malvina, 15h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente  à Praça do Canhão. Desfile das 16h às 19h
As Cores da Cidade, 18h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 19h às 23h
24 de março, domingo – Circuito Orla
Ai Que Saudade do Meu Ex, 9h – Concentração  na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 10h às 13h
Do Guerreiro, 13h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 14h às 17h
Filhos do Cumpadi Washington, 16h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 17h às 20h
Império da Lã, 19h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 20h às 23h
(Com informações da Assessoria)

 

João Maldonado Quarteto faz show de pré-lançamento do disco Beauty no Espaço 373

Com lançamento marcado para o final de abril, o álbum traz outras referências musicais para o jazz, como a rapper Negra Jaque e o regionalista Ernesto Fagundes. O show ocorre no dia 21 de fevereiro, às 21h, no Espaço 373
 
Prestes a divulgar seu primeiro disco, João Maldonado Quarteto realiza no dia 21 de fevereiro (quinta-feira) opré-lançamento de Beauty. O show ocorre às 21h, no Espaço 373, um dos lugares de jazz mais nova iorquinos de Porto Alegre. Os ingressos custam R$ 20 antecipado e R$ 25 no local. 
 
O quarteto formado ainda porCesar Audi (bateria), Everson Vargas (baixo acústico) e Amauri Iablonovski (sax tenor, alto, soprano e flauta) apresentará um repertório com composições de Maldonado (piano), trazendo nessa nova fase do grupo referências musicais como o rap e ritmos regionalistas. O show contará com as participações especiais do trompetista João Rizzo e do trombonista Huberto Martins. Beauty está em fase final no estúdio Porta da Toca, com lançamento previsto para o mês de abril.
 
“Porto Alegre tem uma riqueza musical e músicos de altíssimo nível. A nossa cidade já foi referência no país, nos anos 1980, com o rock gaúcho, o blues e o jazz. Novamente tornou-se um caldeirão de criatividade em música instrumental em todos os estilos e para todos os públicos e idades. Beauty é atual, trazendo artistas como Negra Jaque e Ernesto Fagundes para o jazz”, explica o pianista.
 
João Maldonado é um dos instrumentistas mais respeitados da cena jazzística de Porto Alegre com mais de 40 obras gravadas, entre elas com Charles Master, Solon Fishbone, Fernando Noronha, Garotos da Rua e Acústicos e Valvulados. Em 1998, foi considerado o melhor músico de blues do Chile. Para seu quarteto, escolheu instrumentistas que estão no mainstream do Rio Grande do Sul. 
 
Serviço
Pré-lançamento do disco Beauty 
Data: 21 de Fevereiro | Quinta-feira | 21h
Local: Espaço 373 Rua Comendador Coruja 373 – Distrito Criativo de Porto Alegre
Ingressos: R$ 20 antecipado | R$ 25 no local
Informações e reservas: (51) 98142 3137 | (51) 99508 2772
Sobre o Espaço 373: Capacidade: 150 pessoas | Aceita todos os cartões de crédito | Ambiente climatizado | Possui wifi | Segurança na porta | Estacionamento no Shopping Total

Biblioteca Pública busca apoio para restaurar obras raras

“Biblioteca Pública Recuperando a Memória” é o projeto da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (BPE-RS), de arrecadação de recursos para o restauro de algumas obras de seu acervo, que caracterizam a história gaúcha.

Qualquer um – pessoa física ou jurídica – pode participar, doando um valor estabelecido, recebendo um Ex-Libris – selo com o nome do adotante no livro recuperado – como reconhecimento à contribuição na cultura estadual.

São aproximadamente 70 obras, na maioria das vezes antigas e esgotadas, que as torna importantes por resguardar a memória do Estado.

A reparação é feita por empresas privadas e os valores variam, conforme o estado de conservação/deterioração da peça a ser trabalhada.

Os interessados devem entrar em contato com a instituição da Secretaria de Estado da Cultura, pelo e-mail bpe-rs@sedac.rs.gov.br, para escolha do título desejado. Feito isto, a obra é avaliada e repassado o orçamento.

O valor estipulado pelo Atelie de Restauro deve ser depositado na conta da Associação dos Amigos da Biblioteca Pública do Estado, seja pela metade ou integral, para que se inicie o processo. Após concluídas estas três etapas, a publicação irá para a empresa, demorando em média, de um a dois meses, para ser restaurada e entregue à biblioteca.

Informações sobre o assunto podem ser obtidas com Fátima Francisco, no Setor RS, pelo telefone 3225-9619 ou com a diretora Morgana Marcon, via fone 3225-9426.

Van Gogh: suicídio ou homicídio involuntário? Filme reabre polêmica

Francisco Ribeiro
A morte do pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890) não é o tema central de “No portal da Eternidade” (Julian Schnabel, 2018). Entretanto, algumas cenas no final do filme – de caráter dúbio, sugerindo uma tese ou um delírio – deixam o espectador com uma pulga atrás da orelha, e reabre a polêmica sobre o tiro que matou o artista na localidade de Auvers-sur-Oise, França, em 29 de julho de 1890. Afinal, foi um suicídio ou um homicídio involuntário, acidente?
É antiga a hipótese de que o tiro que matou Van Gogh não foi efetuado por ele. Uma das teorias atribui o fato a um acidente perpetrado por dois adolescentes – um dos quais, no dia fatídico, estaria vestido de cowboy – que “brincavam” com uma arma que não funcionava bem. Eles eram conhecidos de Van Gogh que, para protegê-los, teria assumido a autoria do disparo: “não culpem ninguém”, teria dito no seu leito de morte”, ocorrida dois dias após ter sido baleado. Tese que, nos anos 30 do século passado, foi veiculada pelo renomado historiador de arte John Rewald, autor de vários livros sobre pintores impressionistas. E também, mais recentemente, pelos biógrafos Gregory White Smith e Steven Naifeh, autores de “Van Gogh, a vida” (Companhia das Letras, 2012).
O filme de Schnabel expõe a teoria do homicídio involuntário através de uma seqüência rápida de imagens, praticamente um clip, em que aparecem dois adolescentes em atividade lúdica, a indumentária de um cowboy, o disparo, a arma jogada no rio, e a caminhada do artista ferido até o seu quarto. Contudo, não se trata de um ponto de vista claramente assumido, pois sugere também um delírio, um surto psicótico, como tantos outros, num dos quais, em dezembro de 1888, fizera com que cortasse a própria orelha. Episódio cuja autoria também gera polêmica, alguns atribuindo a Gauguin.
E, ainda no filme, o questionamento do doutor Gachet (Mathieu Amalric) junto a Van Gogh – de como ele poderia ferir-se com um revólver se jamais possuiu um – não chega a ser um argumento contundente. Neste aspecto, a bela animação, “Com amor, Van Gogh”, 2017, uma narrativa em forma de triller, abordando pessoas e situações envolvendo o pintor na fase final de sua vida, coloca questões mais pertinentes (vide infra) para refutar ou assumir a tese do suicídio.
Fora da ficção, nem a extensa correspondência com o irmão – levando-se em conta as últimas cartas e a alternância de humores – aporta uma prova cabal. Afinal, qualquer um, com um histórico desequilibrado ou não, numa situação limite, pode atentar contra a sua vida.De certo, em Van Gogh,, foram as crises, os surtos, as alucinações e os delírios que povoaram sua curta existência, apenas 37 anos, e que lhe valeram algumas internações em sanatórios. E por isso a hipótese do suicídio ser comumente aceita.
De certo, também, é que não foi somente um louco ou, pelo menos, não o tempo todo. Gostava muito de beber e, sobretudo, de pintar. Atingiu nesta arte a designação de gênio, principal motivo de tantas biografias e cinebiografias, tornando-se interessante examinar mais detalhadamente algumas destas ultimas, ainda longe serem definitivas. Resta muita coisa pra contar sobre o seu universo mágico e colorido, e o cinema, e sua telona, é o melhor canal.
Uma vida, várias (cine)biografias
Há muitos livros e filmes que exploram a “totalidade” ou certos períodos da agitada, termo mais apropriado, vida de Van Gogh, pois, está provado, não dá, como querem alguns, resumi-la aos seus aspectos mais trágicos. Os biógrafos, por mais rigorosos que sejam em suas pesquisas e investigações, defrontam-se sempre com o inexorável, o inapreensível, pois, “o gênio perambula por esses caminhos misteriosos”, diz o livro de Gregory White Smith e Steven Naifeh.
Com respeito aos filmes – do clássico “Sede de viver” (Vincent Minelli, 1956), a “No portal da eternidade” – roteiristas, com suas histórias, e diretores, com sua criatividade visual, têm procurado explorar momentos ou fatos ligados a personalidade do artista, mas sempre ressaltando, como principal traço, a obstinação, seguido do gosto pela bebida, e a forte ligação com o seu irmão Theo Van Gogh.

Assim, o Van Gogh interpretado por Kirk Douglas em “Sede de Viver” é um ser febril, muito engajado em tudo que empreende, alternando desejos de santidade com surtos demoníacos. O filme mostra um Van Gogh encarando a arte como uma espécie de apostolado, e a origem disso, ele, filho de uma pastor, atuando, antes de descobrir sua verdadeira vocação, como missionário protestante na região mineira do Borinage, Bélgica. Baseado na biografia de Irving Stone, “Sede de Viver”, rendeu a Anthony Quinn, que interpretou Gauguin, o seu segundo Oscar de melhor ator coadjuvante.
Já o Van Gogh de “Vincent e Theo” (Robert Altman, 1990) é mais cru, apresentando um personagem com os dentes permanentemente sujos pelo tabaco, e, em boa parte do tempo, vestindo trapos. O Van Gogh vivido por Tim Roth é um ser mais próximo daquele comumente encontrado num asilo público de alienados. Também aborda de maneira mais clara as questões pecuniárias, e ressalta o fato do artista sentir-se um fardo como o motivo principal do seu suicídio. Trata-se, sem dúvida, da mais depressiva das ficções enfocando a vida do pintor. E, assim como em “Sede de viver”, adere explicitamente à tese do suicídio.
Numa espécie de compensação, um ano depois, 1991, o diretor francês Maurice Pialat construiu, através do ator Jacques Dutronc, um “Van Gogh” intrigante, sedutor e boêmio, capaz, inclusive de fazer brincadeiras. Traços, enfim, que o colocam longe daquela figura permanentemente atormentada que sempre colam a sua pele. Dutronc vive o mais carnal dos Van Gogh, e a tensão, constante, decorrendo mais das paixões do que por um problema de insanidade mental. Neste filme, a morte de Van Gogh, em princípio, parece resolver os problemas de todos: de Theo, por ter de sustentá-lo; o doutor Gachet, em relação a filha, e ao próprio Vincent. A autoria do disparo não fica esclarecida.
Já a bela animação “Com amor, Van Gogh” é uma narrativa em tom de suspense, uma investigação sobre a morte do pintor. Ele realmente se matou? As argumentações contrárias são fortes. Quem quer se matar não dá um tiro na barriga, atira na cabeça ou na boca. E, dado o tiro no estômago, percebendo que continuava vivo, por que não completou o serviço, dando um segundo tiro? Arrependimento?Questões pertinentes, mas o que mais se destaca é a excelência do tratamento plástico, graças à contribuição de dezenas de artistas, transformando o mundo em animadas telas de Van Gogh.
Um artista em busca do absoluto
A versão de Julian Schnabel vai por um caminho diferente. Também não é primeira vez que biografa aspectos da vida de um artista. Em 1996 filmou “Basquiat” – pintor, grafiteiro, poeta, etc – outro marginal que, ao contrário de Van Gogh, teve seus 15 minutos de fama. Basquiat não teve um Theo para sustentá-lo. Foi retirado, literalmente, das ruas para o efêmero, morreu de Aids, estrelato. Em vida sentia-se tão maldito, excluído, rejeitado quanto Van Gogh, acrescentando mais o preconceito por ser negro.
Vinte anos separam “Basquiat” de “No portal da eternidade”. Schnabel, nesta aventura, contou, na elaboração do roteiro, com a prestigiosa e competente colaboração de Jean-Claude Carrière, o grande parceiro da fase gaulesa do diretor espanhol Luis Bunel (1900-1983), um realizador célebre na arte do delírio, do surreal, principalmente quando esteve associado a Salvador Dali (1904-1989).

Mas de louco, no filme de Schnabel, só o sistema, a sociedade. É ela a grande promotora de tensão e agressividade. Expressa no filme através das crianças que, atiçadas pelos comentários dos adultos, sentem-se encorajadas a agredir um ser aparentemente mais frágil do que elas. Esquizofrenia pura. Afinal, trata-se da mesma sociedade que,depois de morto, irá glorificá-lo e lucrar com ele, erguendo museus e colocando placas nos muquifos em que viveu. Transformando em lugares de peregrinação os mesmos caminhos onde antes lhe atiravam pedras. O capitalismo é necrófilo
Mas isso, assim como a especulação sobre a morte de Van Gogh, é periférico. Schnabel, ele próprio um pintor, explora o fazer artístico ou, mais precisamente, tenta materializar algo impenetrável, a sensibilidade aguçada que diferencia o artista de gênio do resto dos mortais. Nisto contou com esplêndida atuação Willem Dafoe, que, por ela, ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza. Dafoe, como os colegas que o precederam na interpretação do pintor holandês – Kirk Douglas, Tim Roth, Jacques Dutronc – tem o phisique du rôle. Também não pesou a idade, 64 anos, pois caracteriza bem as feições de alguém precocemente envelhecido, que extraiu todo o sumo da vida, a sua.
E a bela fotografia do filme ajuda a materializar um pouco daquilo que se imagina tenha sido a percepção do mais febril dos impressionistas. Variação de planos valorizando as paisagens, a vegetação, as cores luxuriantes, o sol, coisas intrinsecamente, sensorialmente associadas à pintura. Bom uso da câmera subjetiva fazendo o espectador assumir a visão de um personagem em comunhão com a natureza. Totalmente entregue a pintura, o Van Gogh de Dafoe,é um personagem Zen, absorvendo, literalmente, aqueles cenários naturais ou moldados pelo homem, como os campos de girassóis ou trigo.
Enfim, “No portal da eternidade” deve ser interpretado como uma metáfora para a glória e não para a morte. Os dois últimos anos da vida de Van Gogh são comparáveis à força de um poema selvagem, místico. E ah, que trabalhador, pintou 75 quadros durante os 80 dias que passou em Auvers-sur-Oise, ritmo de produção só alcançado em Arles, pré-orelha cortada. Obras consideradas entre as melhores pinturas já realizadas em todos os tempos. É o que importa. O resto são pó e ossos.

Banda “Rock N' Roll Train” toca clássicos do rock, no Malvadeza Pub

A banda “Rock N’ Roll Train” faz show nesse sábado, dia 16, no Malvadeza Pub, na Cidade Baixa. Segundo os integrantes da banda serão mais de duas horas de um show repleto de clássicos que marcaram a história do rock, dos anos 1950 até os dias atuais.
O repertório da banda inclui músicas de Little Richard, AC/DC, Ozzy Osbourne, Metallica, Guns N’ Roses, Deep Purple, Led Zeppelin, The Doors, Creedence Clearwater Revival, Whitesnake, Jethro Tull, Robert Plant, Beatles, Cream, Chucky Berry, Sabbath e outros nomes consagrados desse gênero musical.
A Rock N’ Roll Train é formada por Evandro Leboutte (bateria), Fabrício Von Mühlen (baixo), André Nascimento (voz) e Evandro Passos (guitarra e voz).
Conheça:
http://www.facebook.com/bandarocknrolltrain
 
SERVIÇO
Malvadeza Pub- travessa do Carmo, 76. Cidade Baixa
Horário do pub: 20h
Horário do show: 22h
Ingressos: R$ 12,00
Reservas e mais informações: 32217833 | 999707833 (whatsapp)
*É obrigatória a apresentação de documento de identificação para entrar no bar.
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Foto: Lidiane Bach

Festival Internacional de Dança traz o melhor do balé mundial à Porto Alegre, em junho

As inscrições para o FIDPOA – II Festival Internacional de Dança de Porto Alegre estarão abertas a partir dessa sexta-feira, dia 15 . O evento, que reúne grandes nomes do ballet, distribuiu mais de 80 bolsas e prêmios especiais para escolas e companhias de dança de sete países.

Alguns dos maiores nomes da dança mundial estarão em Porto Alegre no mês de junho. Mas eles não vêm para se apresentar e sim para avaliar, buscar talentos e ensinar sua arte no Brasil. A oportunidade é um dos diferenciais do  FIDPOA – Festival Internacional de Dança, que terá sua segunda edição, de 7 a 15 de junho, no Theatro São Pedro, na capital gaúcha. Informações completas referentes à programação, regulamento e inscrições estão disponíveis, a partir do dia 15 de fevereiro, no site: fidpoa.com.

O FIDPOA é uma realização do Ballet Vera Bublitz, uma das mais tradicionais escolas de dança do Brasil, que completa 40 anos de atuação em Porto Alegre em 2019. Tem também apoio do Conselho Brasileiro de Dança e do Conseil International de La Danse. “Antes, viajávamos o mundo, levando nossos alunos para conhecer e buscar oportunidades nas principais companhias de dança internacionais. Criamos o evento com o objetivo de inverter essa lógica e trazer as referências da dança para descobrir nossos bailarinos aqui no Brasil”, conta Carlla Bublitz, diretora do ballet.

Público total

No ano passado, o FIDPOA teve mais 1,5 mil inscritos e um público total de cerca de 6 mil pessoas, entre participantes da mostra competitiva, bailarinos convidados, professores, jurados e pessoas que assistiram aos espetáculos e às apresentações. Entre os jurados, representantes dos Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Itália, Uruguai e também nomes de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Um dos maiores nomes da história da dança e ícone do ballet mundial, Cynthia Harvey, integrou o grupo de avaliadores e também ministrou uma das mais concorridas master classes do FIDPOA. Cynthia é reconhecida por ser a eterna primeira-bailarina do American Ballet Theater (ABT), de Nova Iorque, e famosa partner de Baryshnikov. Atualmente, ela é a diretora do Jacqueline Kennedy Onassis School, do ABT, em Nova Iorque. Em Porto Alegre, Cynthia se encantou com os brasileiros, distribui três bolsas para bailarinas da capital gaúcha e de Niterói (RJ), e já está confirmada para a edição deste ano.

Ao todo, foram concedidas 87 premiações e bolsas para sete países, incluindo o Brasil, na primeira edição do festival. Além da escola dirigida por Cynthia, Staatliche Ballettschule Berlin, da Alemanha; The Ailey School, Dance Theater of Harlem, de Nova Iorque; e École Atelier Rudra-Béjart, de Lausanne, também selecionaram bailarinos brasileiros para suas bolsas de estudo.

Abertura de inscrições

A Mostra Competitiva do FIDPOA abre inscrições nesta sexta-feira, 15 de fevereiro. Os participantes podem escolher entre os estilos de ballet clássico (com trechos consagrados do século XIX ou livre), dança contemporânea e jazz. Todos podem fazer apresentações solo, dupla, trio ou conjunto. Haverá seleção por vídeo para essa etapa e o prazo para se inscrever termina em 15 de março. Além da possibilidade de conquista de bolsas de estudo no Brasil e no exterior, os destaques também disputam premiações em dinheiro para os primeiros colocados em cada categoria. Informações e inscrições no link: fidpoa.com.

Crianças também têm vez no FIDPOA. As inscrições para o FIDKIDS estarão abertas a partir de sexta-feira, 15 de fevereiro. A mostra infantil, para meninos e meninas de 7 a 9 anos, tem o objetivo de proporcionar experiência e desenvolvimento para os participantes, que podem se apresentar em ballet clássico e jazz. As inscrições dessa modalidade, com vagas limitadas, vão até o dia 15 de maio.

Outra forma de participação é o Experiência FIDPOA, uma maneira de incentivar aqueles que desejam participar e receber avaliações em uma mostra não-competitiva. Essa categoria é voltada para bailarinos de 10 a 25 anos, que terão a oportunidade de atuarem em um evento internacional de dança. Os estilos são os mesmos da Mostra Competitiva e passam por ballet clássico, dança contemporânea e jazz. As inscrições para a Experiência FIDPOA serão anunciadas em breve no site fidpoa.com e nas redes sociais do festival.

O Ballet Vera Bublitz (BVB) é comandado por Vera e sua filha Carlla Bublitz. A escola é responsável pela formação de milhares de bailarinos gaúchos em toda sua trajetória, que inclui 40 anos de ensino da dança somente em Porto Alegre. Muitos formados na instituição buscam oportunidades profissionais em outros Estados e, principalmente, em outros países, integrando as mais importantes companhias de dança do mundo. Atualmente, o BVB está presente em dois endereços na capital gaúcha, na Rua Coronel Corte Real, 228, e na Coronel Lucas de Oliveira, 158. Entre os integrantes da escola, estão aprendizes e bailarinos de todas as idades, dos 2 aos 80 anos.

 

Pedro Borghetti e Neuro Jr. Duo,  revelações da música regional, no Espaço 373

Pedro Borghetti- Foto Ismael Franz/ Divulgação
Pedro Borghetti e Neuro Jr. Duo,  revelações da música regional, se apresentam nesta quinta-feira no Espaço 373. Neuro e Pedro – filho de Renato Borghetti e Cadica Costa – irão apresentar um repertório recheado de milongas, choros, tangos, chacareras e chamamés, músicas instrumentais e canções autorais, trazendo influências como Yamandu Costa, Baden Powell, Agustin Barrios, Astor Piazolla, Guinha Ramires e outros nomes da música instrumental latino-americana. O show ocorre às 21h e os ingressos custam R$ 20,00 antecipado e R$ 25 no local.
Pedro Borghetti começou a se envolver com a arte desde cedo, nos camarins dos pais, brincando com os figurinos e instrumentos e aderindo às percussões, o bombo leguero, o cajon e o sapateado. Com anos de atuação no grupo de dança da mãe Cia de Dança, participou de festivais internacionais de folclore em países como Chile, Portugal, China e Rússia. Neuro Jr. transita entre o tradicionalismo gaúcho e a música instrumental, como instrumentista e compositor, sempre com sólidas raízes na música do Cone Sul.
SERVIÇO
Pedro Borghetti e Neuro Jr. Duo
Quando: 14 de fevereiro | Quinta-feira | 21h
Local: Local: Rua Comendador Coruja 373 – Distrito Criativo de Porto Alegre
Ingressos: R$ 20 antecipado e R$ 25 no local
Área de anexos

Festival "Rastros de Verão" homenageia João Gilberto Noll e oferece atividades com 36 escritores

O festival literário “Rastros do Verão” abre sua programação no dia 18 de fevereiro, às 19h30, na livraria Bamboletras, com participação dos escritores Paulo Scott, Julio Conte e Daniel Galera. Idealizado pelo produtor cultural Fernando Ramos, com o apoio das livrarias Baleia, Bamboletras, Padula e Taverna, o evento programou uma série de atividades envolvendo 36 escritores no período de 18/02 a 28/03/2019.
O objetivo do festival é fortalecer as livrarias de bairro, trazer à pauta livros de ficção, poesia e quadrinhos lançados em 2018 e também prestar homenagem à memória e ao legado literário de João Gilberto Noll, de cujo livro o festival toma emprestado o título.

A programação – leituras, bate-papos e sessões de autógrafos – será uma oportunidade para o público conhecer mais de perto a produção literária local publicada em 2018 e se alternará nas quatro livrarias ao longo de 40 dias de festival, sempre com entrada franca.
Confira a lista de convidados, programação completa:
Bamboletras 18/02 às 19h30
Bate-papo: Paulo Scott, Daniel Galera e Julio Conte
Bamboletras 19/02 às 19h30
Bate-papo: Luisa Geisler, José Francisco Botelho e Luis Augusto Farinatti. Mediação: Milton Ribeiro
Padula- 20/02 às 19h30
Bate-papo: Santiago, Rafael Correa e Aline DaKa
Padula – 21/02 às 19h30
Leituras: Lilian Rocha, Diego Petrarca e Ryan Mainardi
Taverna – 27/02
18h30 Autógrafos com Alexandre Lucchese
19h30 leituras Juliana Meira, Lais Chaffe, Sara Albuquerque e Nanda Barreto
Baleia – 28/02 às 19h30,
Bate-papo: Lelia Almeida, Monique Prada e Atena Beauvoir. Mediação: Nanni Rios
Baleia – 13/03 às 19h30,
Bate-papo com editores e livreiros João Xavier, Luiz Mauricio Azevedo, Fernanda Bastos, Tito Montenegro, Nanni Rios, Milton Ribeiro, Ederson Lopes. Mediação: Vitor Diel
Baleia – 14/03 às 19h30
À confirmar.
Bamboletras – 20/03 às 19h30,
Leituras Ronald Augusto, Fernanda Bastos e Diego Grando
Taverna – 21/03 às 19h30,
Bate-papo: Samir Machado e Tobias Carvalho
Taverna – 25/05 às 19h30,
Bate-papo: Moema Vilela e Jeferson Tenorio.
Mediação: João Nunes Jr
Bamboletras – 26/03 às 19h30,
Bate-papo: Flávio Ilha, Luiz Mauricio Azevedo e Livia Araujo. Mediação: Fernando Ramos
Taverna – 28/03 às 19h
Bate-papo: Flávio Ilha, Vitor Necchi e Fernando Ramos.