Nesta quinta-feira, dia 1º, o Espaço 373 apresenta “FANTASMAGÓRICO – Um show do além”, de Antônio Carlos Falcão. As composições deste trabalho foram inspiradas na obra “O nome da fera”, de Celso Gutfreind. Com direção cênica de Carlos Ramiro, o espetáculo conta com cenografia de Chico Machado, figurino de Rô Cortinhas, iluminação de Alexandre Lopes Fagundes e Marga Ferreira e produção executiva de Falcão, em parceria com Lu Bitello.
Antonio Carlos Falcão interpreta o personagem Fantaslino, um fantasma cantor, que organiza um show dentro de um pequeno porão assombrado para homenagear o Bicho Papão. A banda conta ainda com Trapento, um zumbi violonista e cantor (Rafa Rodrigues); Cavernoso, uma caveira baixista (Brenno Di Napoli); Almário, uma alma penada clarinetista (Adolfo Almeida Jr.); e Baqueta, uma assombração percussionista (Fernando Sessé).
Show Rita Zart – Frame do clipe O Que Range_Rafael Trindade/ Divulgação
O Que Range
Para celebrar o lançamento de seu novo clipe, a cantautora Rita Zart apresenta uma nova roupagem das canções de seu EP “O Que Range” e de seu último single “Tempo Tabu”, além de músicas ainda não lançadas. Acompanham a artista Bruno Vargas (contrabaixo) e Viridiana (eletrônicos, guitarra e voz). O show contará com as participações especiais de Giovanna Mottini (guitarra e voz) e Gabriela Lery (violão e voz).
Mostra Beleza Escondida, da artista visual Graça Craidy, será aberta no sábado (3/12), às 11h, e irá até 20 de janeiro de 2023
Convidada pela área de Artes Visuais da Secretaria de Cultura para homenagear Porto Alegre no encerramento das festividades dos 250 anos da cidade, a artista Graça Craidy produziu 30 desenhos a nanquim de esculturas e ornamentos de fachadas da Capital. A mostra Beleza Escondida será aberta no sábado (3/12), das 11h às 13h, e a visitação irá até 20 de janeiro de 2023, no Porão do Paço Municipal, Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico. A entrada é gratuita.
Composição de desenhos que reproduzem estátuas
A ideia da artista visual representa um convite à redescoberta da cidade e seus encantos criados por grandes nomes da arte escultórica, como Carlos Fayet e sua Themis, no Palácio da Justiça; Décio Villares e seu Monumento a Júlio de Castilhos, na Praça da Matriz; Federico Escalada e seu Gaúcho Oriental, no Parque da Redenção; Gilberto Silveira e sua Mãe Oxum, na orla de Ipanema; Carlos Tenius e seu Monumento aos Açorianos, na Praça dos Açorianos; Miriam Obino e sua Mãe em Fuga, na Praça da Alfândega; e Atlas Jovem, de Giuseppe Gaudenzi, na antiga Confeitaria Rocco, entre outros.
Uma das ninfas dos jardins da Hidráulica Moinhos de Vento do Dmae
No dia 15 de dezembro, às 17h, no local da exposição, haverá uma conversa do pesquisador José Francisco Alves sobre o seu livro “A Escultura Pública de Porto Alegre: Obra Comemorativa”, de 412 páginas, lançado com sucesso recentemente e no qual Graça buscou subsídios para a exposição.
Atlante Jovem na antiga Confeitaria Rocco
A artista comenta, em tom de indagação, sobre algumas das esculturas que reproduziu em desenhos e podem ser conferidas na mostra. “Você por acaso percebeu a malacara caborteira do Gaúcho Oriental que domina atrevido as fronteiras do Parque da Redenção? Olhou para cima, mais para cima, bem para cima e lá no píncaro saudou a República, no Monumento da Praça da Matriz? Deu respeitosa passagem ao périplo contundente dos ancestrais fundadores da cidade, no Monumento aos Açorianos?”
Themis do Palácio da Justiça.
Várias das esculturas desenhadas por Graça fazem parte de monumentos que receberão iluminação cênica de 2 a 4 de dezembro por iniciativa do Instituto Noite dos Museus, como forma de despertar o interesse da comunidade por esses bens públicos, objetivo que coincide com o da artista na exposição Beleza Escondida.
Dragão do Monumento a Júlio de Castilhos
SERVIÇO
O quê: Exposição Beleza Escondida, de Graça Craidy
Quando: abertura sábado (3/12), das 11h às 13h; visitação até 20 de janeiro de 2023
Horário de visitação: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h
Dia 15, às 17h, conversa com o pesquisador José Francisco Alves
Onde: Porão do Paço Municipal, Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico.
Artista apresenta pinturas e esculturas inéditas a partir de sábado, 19 de novembro, na Galeria Bublitz. Depois, a partir de janeiro, a exposição segue, de forma itinerante, para o interior e o litoral do Estado.
SERIGRAFIA ERICO SANTOS 70 X 50 cm – 2022
Os icônicos campos e as mulheres presentes nas obras de Erico Santos poderão ser conferidos pelos gaúchos em uma exposição que inaugura neste sábado, 19 de novembro, na Bublitz Galeria de Arte. “As camponesas”, apresentadas na forma de pinturas e esculturas inéditas, têm vernissage, das 11h às 13h, na galeria localizada na Av. Neusa Goulart Brizola, 143, em Porto Alegre. A mostra, com 25 obras, fica no espaço até o dia 17 de dezembro.
O artista visual Érico Santos. Foto: Tânia Meinerz/ Divulgação
E a exposição segue ainda, de forma itinerante, passando pelo interior e pelo litoral do Rio Grande do Sul. Cidades como Bagé, Santa Cruz do Sul e Caxias do Sul já estão confirmadas no roteiro. E as obras também seguirão para Atlântida, no Litoral Norte, para serem apreciadas pelos veranistas. “Ao longo do ano, reforçamos nossa presença em todo o Estado com diversas exposições, palestras e eventos realizados em parceria com espaços culturais. Agora, temos a honra de levar a reconhecida obra de Erico Santos para também ser prestigiada em diversos pontos do Rio Grande do Sul. A arte está onde as pessoas estão”, ressalta o marchand Nicholas Bublitz.
25 obras inéditas
Erico Santos apresenta na exposição “As Camponesas” 25 obras inéditas. A maioria são pinturas que trazem os inconfundíveis campos, as cores, as colheitas e as mulheres que configuram a identidade do artista. Produzida ao longo da pandemia, a mostra também apresenta, pela primeira vez, esculturas produzidas em bronze e vidro. Em uma delas foi esculpida a tradicional camponesa, em outra, um menino e sua pandorga. E as duas também ganharam versões na forma de pinturas com as cores tradicionais do artista. Outra novidade apresentada na exposição é o lançamento de uma série com quatro gravuras inéditas, serigrafias originais, numeradas e assinadas pelo artista, produzidas na editora Arteprints, de São Paulo, a mesma que imprime as obras de grandes nomes da arte como Aldemir Martins e Carybé.
ERICO SERIGRAFIA ERICO SANTOS 50 X 70 cm – 2022
A Galeria Bublitz e Erico Santos têm uma jornada em comum desde 1999. O premiado artista já expôs doze vezes no espaço, sendo 6 mostras individuais e 6 coletivas. Nascido em Cacequi, no interior do Estado, Santos se formou em direito na UFSM, mas sua paixão foi sempre o desenho e arte. Do desenho publicitário da década de 70 até hoje, o artista já soma mais de 40 exposições individuais e mais de 300 exposições coletivas no Brasil, na Argentina, no México, nos Estados Unidos, na Espanha, na França, na Itália e na Inglaterra. Só neste ano, foram três exposições na Itália: Gênova, Reggio Calabria e Turim, onde recebeu um Atestado de Mérito na mostra “Maestri Reali”.
“Erico Santos é um dos artistas mais admirados e um dos mais copiados do país”, revela Nicholas Bublitz. “A pintura de Erico Santos é uma sinfonia de amarelos, cádmios, ocres, terras de siena, de quentíssimo colorido. Quentíssimo à primeira vista! Sua essencial pincelada gestual, em espontâneo namoro com a temática, se completa no hino vital. Campos, jardins, primavera em mapa humanístico”, observou o célebre Danúbio Gonçalves, em 2002, em uma análise que permanece atual.
“As Camponesas” de Erico Santos
Local: Bublitz Galeria de Arte
Endereço: Av. Neusa Goulart Brizola, 143
Período: 19 de novembro a 17 de dezembro
Vernissage: 19 de novembro, das 11h às 13h
Visitação: segundas às sextas, das 10h às 18h, e sábados, das 10h às 13h
Instagram: @bublitzgaleria e @ericosantos.artista
Após o sucesso da apresentação que celebrou o Dia da Consciência Negra em 2021, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul, volta a exaltar a data este ano. No sábado (19/11), às 17h, a Sala Sinfônica recebe o “Concerto Especial Dia da Consciência Negra”, com duas convidadas à frente da orquestra: a regente Sarah Higino e a solista Mere Oliveira. Os ingressos já estão à venda por preços entre R$ 10 e R$ 40 no sympla.com.br.
A regente Sarah Higino. Foto:Vitória Proença-
A regente convidada Sarah Higino viaja a Porto Alegre especialmente para conduzir a orquestra por um programa marcado por grandes compositores brasileiros. Camargo Guarnieri está presente com “Dança Brasileira” e “Abertura Concertante”, que, segundo Sarah, “foram um marco na compreensão do nacional como resultante da fusão dos elementos étnicos que fazem a história deste país”. A força feminina é representada pela compositora Chiquinha Gonzaga e sua “Valsa-Saudade”. Sarah selecionou ainda peças que exprimem a religiosidade brasileira como “Quizomba”, extraída do “Maracatu de Chico Rei”, de Francisco Mignone, e “Batuque”, de Lorenzo Fernández. Antes do concerto, a própria regente conversa com o público sobre o repertório em mais uma edição do projeto Notas de Concerto – às 16h, na Sala de Recitais.
A solista Mere Oliveira. Foto: Vitória Proença/ Divulgação
Premiada em competições de canto lírico no Brasil e no Exterior, a cantora Mere Oliveira (mezzo-soprano) se junta à orquestra para interpretar duas das mais famosas árias do repertório operístico de Saint-Saëns, e do compositor espanhol Xavier Montsalvatge. Mere comenta a importância da celebração do Mês da Consciência Negra pela OSPA: “É necessário compreender que combater a desigualdade passa, obrigatoriamente, pelo crivo da identidade negra. Esse concerto com a minha querida OSPA, com quem já tive o privilégio de atuar anteriormente, reforça a necessidade de darmos o protagonismo aos artistas negros que impactam nossa Cultura, e demonstrar que não é somente o discurso, mas sobretudo a prática que nos conduz a uma sociedade equitária e antirracista”.
Ensaio Concerto Dia da Consciência Negra Foto: Vitória Proença/Divulgação
O concerto também homenageia a Sociedade Beneficente e Cultural Floresta Aurora, instituição centenária que é referência nacional da Cultura Negra.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE (OSPA)
Concerto Especial Dia da Consciência Negra
Concerto: sábado, 19 de novembro, às 17h. Palestra Notas de Concerto: sábado, às 16h, com Sarah Higino.
Onde: Sala Sinfônica da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).
Ingressos: de R$ 10 a R$ 40 em bit.ly/ospa2022_ingresso ou na bilheteria da Casa da OSPA (sextas e sábados, das 12h às 17h).
Ale Ravanello Blues Combo retorna Espaço 373 nesta sexta-feira (4). Acompanhado de Sergio Selbach (contrabaixo), Nicola Spolidoro (guitarra) e Clark Carballo (bateria), Ale (harmônica e vocais) interpreta um repertório de temas recheados de swing dos anos 1950 e 1960, marcados pela interação com o público.
Ale Ravanelo Blues Combo – Foto: Zé Carlos de Andrade/ Divulgação
No sábado (5), é a vez do Clube da Esquina Tributo relembrar a obra de Beto Guedes, Lô Borges e Milton Nascimento. O grupo formado por Alemão Jef (voz e violão 12 cordas), Zeca Garcia (guitarras), Daniel Vlacic (contrabaixo), Rainer Campos (bateria) e Sérgio Gomes (piano e voz) faz um apanhado de diversas fases da carreira dos artistas, destacando o álbum “Clube da Esquina” (1972), que lançou uma estética inédita e forjou um movimento que conquistou o respeito mundial de músicos, crítica e público. No repertório, “Trem Azul”, “Paisagem da Janela”, “Feira Moderna”, “O Sal da Terra”, “Caxangá”, “Trem de Doido”, entre outras.
Reunidos em uma mesma aventura, sete personagens clássicos da literatura infantil sobem ao palco do Teatro Renascença (Av. Érico Veríssimo 307, bairro Menino Deus) a partir dessa sexta-feira, dia 14, e seguem em cartaz 15 e 16 de outubro ( sábado e domingo), sempre às 16h. Eles são protagonistas das diversas histórias que serão contadas no espetáculo musical Liga da Literatura, dirigido por Manuela Falcão, numa realização da Editora Gaúcha. Os ingressos estão à venda pelo site do Entreatos e custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada).
A peça destinada ao público infantil tem roteiro adaptado por Manuela, que se inspirou no livro Liga da Literatura, de R.S. Keller e Marcelo Spalding, para levar à cena uma trama envolvendo Aladim, Alice, Chapeuzinho Vermelho, Peter Pan, Pinóquio, o Porquinho Prático e Saci Pererê.
Os personagens ganham vida nos corpos de Flávio Farias, Gabriel Gonçalves, Guilherme Scalcon, Juliana Strehlau, Maiara Mosena, Marcello Crawshaw e Vini Gomes. Morando na biblioteca de uma escola, dentro dos títulos que contam suas histórias, à noite (quando o ambiente esvazia), eles saem dos livros e se reúnem para tentar descobrir porque um misterioso aparelho eletrônico vem tirando a atenção das crianças, que cada vez leem menos.
Essa é apenas a primeira história que a turma apresenta em cena, já que a imaginação não pode ter fim! Além disso, Peter Pan (Scalcon), vai apresentar ao público a Terra do Nunca, O Saci (Farias) vai contar sobre as suas peraltices; enquanto o porquinho Prático (Gonçalves) vai explicar bem direitinho como construiu sua casa de tijolos que o protegeu do Lobo mau. Já Alice (Maiara) vai contar às crianças sobre o sonho incrível que ela teve, enquanto o menino Pinóquio (Crawshaw) irá descrever como deixou de ser um boneco de madeira. Por fim, Chapeuzinho (Juliana) vai contar como ela se livrou das garras do lobo ao visitar a vovozinha e Aladim (Gomes) vai narrar como conseguiu libertar dois gênios da lâmpada mágica que livraram ele de várias enrascadas.
Segundo Manuela, a ideia do espetáculo surgiu após um dos autores da obra original assistir um trabalho realizado por ela em 2021 – resultante de uma oficina online de literatura e interpretação que ministrou com foco no meio audiovisual.
“Durante o isolamento social por conta da pandemia de Covid-19, eu chamei sete pessoas, entre atores profissionais e ex-alunos meus, para contar, em um vídeo de 25 minutos postado no Youtube, a história de introdução do Liga da Literatura, que encontrei garimpando títulos infantis na Feira do Livro de Porto Alegre”, conta a diretora. Tudo foi feito à distância, e o resultado chamou a atenção de R.S. Keller, que encomendou o musical, deixando que a “leitura” da obra ficasse por conta de Manuela.
Ela observa que respeitou ao máximo o texto original, mas inseriu diálogos, mexendo um pouco na estrutura da narrativa. “São personagens já bem conhecidos das crianças, e por isso fiz questão de respeitar essas identidades”, explica a autora e diretora, que em seu primeiro espetáculo musical infantil (As Princesas e o Príncipe Encantado), buscou desconstruir estereótipos, ao apresentar as princesas se negando a sucumbir ao patriarcado; e sublinhar a diversidade na sociedade, ao mostrar o rei como um homem negro e o príncipe, seu filho, como um rapaz branco. Além disso, no espetáculo anterior, ela ainda transforma Branca de Neve em “Preta da Terra”, encenada por uma mulher preta. “Liga da Literatura tem proposta distinta e é um novo desafio: é também um passo a frente no meu trabalho como diretora”, revela Manuela.
SERVIÇO
️ LIGA DA LITERATURA ️
Um Espetáculo de Teatro Musical Infantil.
Realização: Editora Gaúcha
Classificação: LIVRE
FICHA TÉCNICA
Adaptação de Texto e Direção: Manuela Falcão
Texto: R. S. Keller e Marcelo Spalding
Elenco: Flávio Farias, Gabriel Gonçalves, Guilherme Scalcon, Juliana Strehlau, Maiara Mosena, Marcello Crawshaw e Vini Gomes.
Trilha Musical Original: Flávio Farias
Figurinos: Titi Lopes
Preparação Corporal: Janaína Barbosa
Cenografia: Diãne Sbardelotto
Iluminação: José Renato Lopes
Sonorização: Norton Goettems
Caracterização: Marília Ethur
Fotografia Edson Filho
Assessoria de Imprensa: Adriana Lampert (fone: 51-98412.8832)
Design Gráfico: Maestra- Marcelo Prates.
Curta temporada no TEATRO RENASCENÇA (Av. Érico Veríssimo 307. Menino Deus POA/RS.)
Dias 14, 15 e 16 de Outubro (Sexta, Sábado e Domingo)
Escrita por Juliana Barros e dirigida por ela e Fernando Ochoa, a montagem traz histórias reais (ou não) para o palco, e pretende divertir e emocionar
A peça Terapia de Casal estreia em setembro já com um norte bem definido: qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência! O texto escrito por Juliana Barros traz para a cena a história de Alice e Marcos, um jovem casal que se conhece no início da década de noventa e que depois de uma década de relacionamento – com alguns conflitos, crises e muitas risadas – se vê diante de um terapeuta numa sessão de terapia. Durante aproximadamente uma hora, os dois revivem e compartilham com o público a dor e a delícia de um casamento. A estreia da montagem, dirigida pela própria Juliana e Fernando Ochoa, aconteceu dia 2 de setembro no Teatro Renascença, e a peça estará em cartaz nesta próxima semana, dias 9 e 10, às 21h e domingo, dia 11, às 19h. No sábado haverá bate-papo após a sessão, conduzido pela Domus – Terapia de Casal e Família.
A linha do tempo de Alice e Marcos vai sendo desvendada por meio da terapia dos protagonistas, com situações divertidas, mas repletas do mundo real, onde os medos, inseguranças, crises, choros e gozos fazem parte do cardápio. O público na plateia faz as vezes do terapeuta que, atento a tudo, se esforça para dar um sentido e estabilidade para o casal em questão. “Quando escrevi esse texto, nos anos 2010, imaginava que eu seria a atriz, a personagem Alice”, afirma Juliana. “Porque escrevi a partir das minhas próprias experiências, vivências, relacionamentos. Em cena misturei tudo, embaralhei as cartas! Tem um pouco do que aconteceu comigo, um pouco de imaginação, um pouco de vida dos outros, porque amo contar histórias de vida”, completa.
Os personagens vividos por Letícia Kleemann e João Petrillo são como todos nós, com seus desejos e inseguranças. “A gente não é certo ou errado e, portanto, num relacionamento eu acho que não há certo ou errado, vilão ou vítima, sempre existem os dois lados da moeda, afirma a autora. “Aqui, a ideia é que possamos nos ver através do teatro. Na década de 90 integrei um espetáculo que me marcou muito, o Bailei na Curva. Desde lá persegui o sonho de poder fazer um tipo de teatro no qual as pessoas riem e choram na mesma medida, é sensacional!”, complementa Juliana.
Terapia de casal – Vilmar Carvalho /Divulgação
Ficha técnica:
Texto original de Juliana Barros
Direção Juliana Barros e Fernando Ochoa
Elenco: Letícia Kleemann e João Petrillo
Música tema: Só pro meu prazer- Leoni e Fabiana Kherlakian
No próximo sábado (10), o Espaço 373 recebe o músico e compositor Marcelo Delacroix, em formato quinteto: Beto Chedid (violões, bandolim, cavaquinho, harmônica e voz), Giovanni Berti (percussão e voz), Mateus Mapa (flauta, baixo, percussão e voz) e Zelito (violões, violino, baixo e voz). No repertório estarão canções inéditas, já apontando para o próximo disco, como Precisamos Conversar (parceria com Mário Falcão), Benfazeja (com Arthur de Faria e Nelson Coelho de Castro, que também participam do show), Fonte da Nostalgia (com Carlo Pianta), Luna Diurna (com Raul Ellwanger).
De seus discos anteriores, não faltarão as já conhecidas Chove sobre a Cidade (com Ronald Augusto), Inverno (com Arthur de Faria), História de Nós Dois (com Leandro Maia) e Cantiga de Eira, do folclorista Barbosa Lessa, canção que esteve esquecida por décadas, e foi revitalizada por Delacroix e seu disco Depois do Raio.
Ao longo de sua trajetória, Delacroix lançou cinco discos: Grupo Quebra Cabeça (instrumental, 1994), Marcelo Delacroix (2000) e Depois do Raio (2006), ambos vencedores do Prêmio Açorianos de Melhor Disco MPB; Canciones Cruzadas (2013), em parceria com o uruguaio Dany López, e Tresavento (2020), seu mais recente trabalho. O músico compôs diversas trilhas para produções de teatro, dança, televisão e cinema, que também lhe valeram alguns prêmios.
Marcelo Delacroix, Giovanni Berti, Mateus Mapa, Zelito e Beto Chedid – crédito Isidoro B. Guggiana/ Divulgação
SERVIÇO
Show Quinteto Marcelo Delacroix
Quando: 10 de setembro | Sábado | 21h
Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta)
Ingresso Amigo: R$ 35
Ingresso Mui Amigo: R$ 45
Ingresso 373: R$ 55
Ingresso Apoiador da Arte: R$ 65
Ingresso Patrocinador da Arte: R$ 100 (tornar um novo espaço colaborativo do Distrito Criativo)
Nos dias 8 e 15 de setembro, o Ateliê dos Arteiros do Centro Cultural 25 de Julho promove a oficina Oficina Cria Criaturas, a partir do desenho, da pintura e da colagem. Experimentações com aquarela e materiais incomuns para novas texturas e criação de diferentes expressões faciais. Um tempo para criar, ampliar o imaginário e fazer novas descobertas.
Os encontros, pensados para crianças e adolescentes entre 11 e 14 anos, ocorrem em duas quintas-feiras, das 14h30 às 16h30. O investimento é de R$ 180, com material incluso.
O Ateliê dos Arteiros integra o projeto Gira-Arte, criado em 2021, que oferece mais de 20 modalidades de formação artística para crianças e jovens.
PROGRAMAÇÃO
Oficina 1: Aquarela – técnicas para criar texturas – desafios de desenho – criação de monstros, seres e criaturas.
Oficina 2: Colagem – técnicas para criar expressões faciais – criação de animais e seres imaginários com diferentes caras e caretas – escrita de diálogos e minicontos.
Sobre as ministrantes
Anelore Schumann é idealizadora e coordenadora do projeto Ateliê dos Arteiros, desde 2010, e coordenadora do projeto Ateliê dos Arteiros do Centro Cultural 25 de Julho. Realizou cursos de desenho e pintura no Ateliê Livre da Prefeitura, de 1986 a 1990, e pintura poética em 2007 e 2008, no Grupo Cero em Porto Alegre. Integrante da Escola de Poesia desde 2003, publicou poemas na revista Ovo da Ema (zero, 1, 2 e 4) e escreveu Vestígios de Kairós, seu primeiro livro de poesia, publicado em 2017. A partir de 2010, coordenou oficinas de arte para crianças e adolescentes no Ateliê Oca e em outros espaços culturais. Realizou mais de 15 exposições, entre as quais: Mostras de pinturas e desenhos das Oficinas de Arte do Ateliê dos Arteiros (2011/2018), Mario Quintana 110 anos (2016) e Mostra de Pinturas do Ateliê dos Arteiros – Gatos e Paisagens no Centro Cultural 25 de Julho (2019). Também foi idealizadora do projeto de Arte e Leitura A História Sem Fim, baseado no livro homônimo do escritor Michael Ende, e curadora da Exposição Virtual Ateliê dos Arteiros (2020).
Ana Tedesco é ministrante das Oficinas de Arte para Crianças e Adolescentes, no Ateliê Oca, desde janeiro de 2014, e do Ateliê dos Arteiros do Centro Cultural 25 de Julho, desde janeiro de 2020. Ministrou oficinas de arte para crianças no Clube de Cultura, no Memorial da Justiça do Trabalho e na Casa de Cultura Mario Quintana. Colaborou na produção e montagem de mais de dez exposições entre os anos de 2011 e 2020, entre elas a Mostra de Pinturas do Ateliê dos Arteiros, no Centro Cultural 25 de Julho (2019) e a Exposição Virtual do Ateliê dos Arteiros (2020).
SERVIÇO
Oficina Cria Criaturas | Desenho, pintura e colagem
Quando: 8 e 15 de setembro | Quintas-feiras | 14h30 às 16h30
Onde: Centro Cultural 25 de Julho (Rua Germano Petersen Jr., 250 – bairro Auxiliadora)
Oficineiras: Anelore Shumann e Ana Tedesco
Público-alvo: crianças e adolescentes com idades entre 11 e 14 anos
Já está disponível Guitar, Joy of Man’s Desiring: Daniel Wolff plays Bach (2022), 13o álbum de Daniel Wolff, com arranjos inéditos de obras de J. S Bach para violão solo, em duetos e trios com flauta e violoncelo, e com acompanhamento da orquestra Prague Strings, da República Tcheca (reg. Marek Stilec). O repertório inclui sucessos como Jesus, Alegria dos Homens, o Concerto Italiano e as Suites Francesas.
CRÉDITOS
Gravação: Estúdio Soma and Transcedental (Porto Alegre, Brasil junho–novembro de 2021), CNSO Studio 1 (Praga, República Tcheca, janeiro de 2022).
Técnico de som: Tiago Becker
Mixagem: Daniel Wolff e Marcos Abreu
Masterização: Marcos Abreu
Capa: Rodrigo Rosa
Violão: John Price, 1998
Músicos convidados
Prague Strings orchestra (reg. Marek Stilec) – faixas 1-3, 22-24
Artur Elias (flauta) – faixas 10-16
Ayres Potthoff (flauta) e Rodrigo Alquati (cello) – faixa 21