No Ciclo Música e Política, a vez de “Construção”, de Chico Buarque de Holanda

O professor Guto Leite estará na Casa de Cultura Mario Quintana nesta quinta-feira,dia 16, encerrando a primeira etapa do Ciclo Música e Política, uma realização da Discoteca Pública Natho Henn, com apoio do Instituto Estadual de Música (IEM). O álbum “Construção”, de Chico Buarque, será o tema da audição comentada, que acontece no Auditório Luiz Cosme, a partir das 19h. O projeto debate o caráter político de álbuns relevantes, sempre com entrada franca.
Foram oito encontros até agora, em 2019, que aconteceram entre 14 de março e 16 de maio, sempre tendo como palestrantes músicos, jornalistas, escritores e professores. Os debatedores escolheram os discos que serão ouvidos e comentados, com destaque para aspectos gerais da obra, mas foco no caráter e impacto político. Há discos marcantes de diversos gêneros, como MPB, hip-hop, música latina e jazz.
A Discoteca
Inaugurada em 14 de abril de 1955 pelo músico, compositor, pianista e professor que lhe dá nome, a Discoteca Pública Natho Henn já esteve localizada em diversos endereços. Atualmente, ocupa o 4º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736, Centro Histórico de Porto Alegre). A Discoteca possui o maior acervo de música do Rio Grande do Sul: são 3.342 livros, 17.168 partituras e aproximadamente 46.573 discos, entre LP’s, álbuns, compactos e CD’s. Destinada a pesquisadores, músicos e público em geral, ao longo desses 64 anos a instituição vem se modernizando e tem se dedicado a preservar, organizar e divulgar a produção musical nacional e internacional em seus diferentes suportes.
Confira o calendário do Ciclo Música e Política:
– 16/05: Guto Leite: ‘Construção’ (Chico Buarque);
Anteriores:
– 09/05: Luiz Maurício Azevedo: ‘Kind of Blue’ (Miles Davis);
– 02/05: Demétrio Xavier: ‘Cantata de Santa Maria de Iquique’ (Grupo Quilapayun);
– 11/04: Claudia Laitano: ‘Alucinação’ (Belchior);
– 04/04: Roger Lerina: ‘Secos e Molhados’ (Secos e Molhados);
– 28/03: Fernanda Bastos: ‘Sobrevivendo no Inferno’ (Racionais MC’s);
– 21/03: Arthur de Faria: ‘Clara Crocodilo’ (Arrigo Barnabé);
– 14/03: Luís Augusto Fischer: ‘Transa’ (Caetano Veloso).
SERVIÇO
Data: de 14 de março a 16 de maio | quintas-feiras | * com exceção da quinta 18 de abril
Horário:  19h
Local: Auditório Luiz Cosme da Discoteca Pública Natho Henn, no 4º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas 736, Centro Histórico – Porto Alegre)
Entrada franca e aberta ao público
CONTATO:
Discoteca: Fone: (51) 3221-7104 |E-mail: discotecanathohenn@sedac.rs.gov.br

Ospa tem participação de seu Coro Sinfônico em repertório com Beethoven, Brahms e Prokofiev.

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) sobe ao palco para uma apresentação aliada dos mais diversos timbres. Pela primeira vez em 2019, o Coro Sinfônico da Ospa se apresenta em casa, com a regência de Manfredo Schmiedt. O maestro, além de estar à frente dos cantores, é regente da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (OSUCS) e conduz um programa com obras de Ludwig van Beethoven (1770-1827), Johannes Brahms (1833-1897) e Serguei Prokofiev (1891-1953). Os solos são interpretados pela renomada mezzo-soprano Mere Oliveira, premiada em sete competições de nível nacional e internacional, e atual diretora artística e regente do projeto “Meninas Cantoras de Campos do Jordão”.  Ingressos à venda por valores entre R$ 30 e 80 através do site da Uhuu ou no local, no dia do evento, das 14h às 17h.
A apresentação inicia com a ‘‘Abertura Egmont Op. 84’’, de Ludwig van Beethoven. A peça foi uma encomenda para a peça de Goethe, por quem o compositor nutria uma profunda admiração. A obra repercute todo o drama, força e triunfo dos Países Baixos em resistência à invasão das tropas espanholas. A canção é carregada de uma aura sombria, que aos poucos é ofuscada pela enérgica determinação do herói em notas musicais densas.
Em seguida, a sinfônica executa outra obra inspirada em um texto de Goethe: ‘‘Rapsódia para Contralto, Coro Masculino e Orquestra, Op. 53’’de Johannes Brahms, foi composta sobre trechos do melancólico poema ‘‘Viagem a Harz no Inverno’’, que descreve a solidão do clima, com alternâncias de tranquilidade e efervescência. A peça é lembrada pela integração do coro à orquestra e à solista.
Para encerrar o programa, interpreta-se “Alexander Nevsky para mezzo soprano, coro e orquestra Op. 78″, do russo Serguei Prokofiev. O compositor é reconhecido pelas mais diversas obras-primas, como o balé Romeu e Julieta, a ópera Guerra e Paz e a cantata, trilha do longa-metragem do concerto. A obra reproduz toda musicalidade do conflito entre um príncipe russo e suas batalhas contra o povo germânico invasor.
Maestro Schmiedt (regente – Brasil)
É diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (OSUCS) e maestro do Coro Sinfônico da Ospa. Mestre em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e graduado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), participou de cursos na Alemanha, Holanda, Argentina, Estados Unidos e Brasil. Em virtude do destacado currículo, recebeu as condecorações Pi Kappa Lambda Music Honor Society e Director’s Excellence Award. Atuou, durante quatro anos, como regente assistente do maestro Isaac Karabtchevsky na Ospa. Como convidado, esteve à frente de sinfônicas no mundo todo, entre elas, a Filarmônica de Belgrado e a Sinfônica da Radio e Televisão Sérvia; no Canadá, na Orquestra Sinfônica da University of British Columbia – Vancouver; nos Estados Unidos, na Albany Symphony Orchestra, Weber State Univeristy Orchestra e Northern Iowa Symphony Orchestra; e, no Brasil, na Petrobrás Sinfônica e Orquestra da USP.
Mere Oliveira (mezzo-soprano  – Brasil)
Premiada em sete competições nacionais e internacionais de canto lírico, no Brasil, Argentina e Uruguay e Peru, o mezzo-soprano Mere Oliveira atuou por mais de trinta récitas no papel título da Ópera Carmen. Apresentou-se na América Latina e em vários países da Europa, e atuou como solista em alguns dos principais teatros de ópera do Brasil, entre eles o Teatro Municipal de São Paulo, Teatro São Pedro (SP), Teatro Castro Alves (BA), Teatro Claudio Santoro (DF) e em Festivais como o Festival Internacional de Campos do Jordão e Festival Amazonas de Ópera. Durante sua formação recebeu orientação de Teresa Berganza, Neyde Thomas, Luisa Giannini e Graciela Araya.
Gravou as operas Norma e La Gioconda com Casa de la ópera de Buenos Aires, o CD solo Clássicos da Adoração e O vôo da gaivota com a Filarmônica Metropolitana de São Paulo, além do CD das Meninas Cantoras de Campos do Jordão. Foi a primeira mulher convidada pela Academia Brasileira de Música para a série Rui Barbosa de concertos. É licenciada em música, especializada em Ensino das Artes e Performance vocal (Brasil-Italia), além de ter participado de dezenas de cursos de aperfeiçoamento na sua área de atuação. É fundadora e Diretora artística do Opera Studio do Vale, projeto que já realizou mais de 60 espetáculos operísticos em 4 anos com cantores de todo o Vale do Paraíba, e é Diretora artística e regente do projeto “Meninas Cantoras de Campos do Jordão”.
A Ospa é uma das fundações vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Rio Grande do Sul (Sedac/RS). Os concertos da temporada 2019 são patrocinados, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (LIC), por Panvel, CMPC Celulose Riograndense, Corsan, Banrisul e Grupo Zaffari. Apoio: Ipiranga, Dufrio, Ventos do Sul, Audio Porto, Grupo Renner e Thyssenkrup. A realização é de Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós e Sedac.
 
Concerto da Série Pablo Komlós | Porto Alegre
Quando: 18 de maio de 2019, sábado, às 17h
Onde: Casa da Ospa (Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) – Av. Borges de Medeiros, 1501 – Cidade Baixa)
 
PROGRAMA
Ludwig van Beethoven: Abertura Egmont Op. 84
Johannes Brahms: Rapsódia para Contralto, Coro Masculino e Orquestra, Op. 78
Sergei Prokofiev: Alexander Nevsky para mezzo soprano, coro e orquestra Op. 78
Maestro: Manfredo Schmiedt (Brasil)
Solista: Mere Oliveira (mezzo-soprano – Brasil)
Classificação: 6 anos
Ingressos:
Valores: R$ 80 (camarote), R$ 40 (plateia) e R$ 30 (mezaninos e balcões) mais taxa de conveniência, com desconto de 50% para estudantes, seniores, titulares da Identidade Jovem e sócios do Clube do Assinante ZH e 20% de desconto para titulares do cartão Zaffari Bourbon, da Panvel e para clientes do Banrisul.
Venda online: no site da Uhuu em http://bit.ly/ospa_pablokomlos6 (Inclui taxa de conveniência).
Formas de Pagamento: Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket, American.
Venda física: no sábado, dia do evento, na Casa da Ospa das 14h às 17h. Sujeita à disponibilidade de ingressos.
Bilheteria: Dinheiro, Banricompras, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket e American.

Os escritores José Franciso Botelho e Lea Masina no projeto "Os Livros de Nossa Vida"

O projeto Os Livros De Nossa Vida da próxima segunda-feira, 13 de maio, recebe os escritores José Francisco Botelho, premiado tradutor de obras de Chaucer e Shakespeare, colunista literário da revista Veja e vencedor do Prêmio Açorianos Livro Do Ano – 2018, com o conjunto de contos Cavalos de Cronos, e Lea Masina, uma das reconhecidas críticas literárias do estado,  ex-professora da UFRGS, da PUC e ex-diretora do Instituto Estadual do Livro (IEL).

Lea Masina dirigiu o IEL./ Foto: Arquivo pessoal

O coordenador de Literatura e Humanidades, da Secretaria Municipal da Cultura, Sergius Gonzaga, é o mediador do encontro.  “Os escritores vão falar dos livros que os transformaram em leitores, que os marcaram a ferro e fogo, que os fizeram chorar, que os levaram ao protesto contra o mundo, que os induziram ao conformismo, ao júblio, ao tédio ou à depressão. Falarão também dos livros que deixaram de lado, que causaram engulhos, que aterrorizaram, que nunca esqueceram ou que desapareceram sem deixar maiores vestígios em sua memória”, comenta Gonzaga.

Sergius Gonzaga aconselha ao público para trazer um caderninho de notas para registrar as indicações das muitas obras que serão evocadas nesta noite especial.

O projeto – Os Livros de Nossa Vida surgiu da natural curiosidade que os leitores experimentam diante da formação literária de escritores, personalidades culturais e professores de Literatura. Quais as obras que em sua infância, juventude e maturidade os atingiram profundamente e os arrastaram para o vício da escrita e para a compulsão da leitura? Quais foram os textos que deixaram marcas indeléveis em sua personalidade? Quais os livros que amaram e não amam mais? E vice-versa, livros rejeitados na juventude e que, mais tarde, irromperam em suas existências com a força de um terremoto? Quais os textos obscenos, os textos ridículos, os textos absurdos que em várias circunstâncias, sobretudo as juvenis, cada um dos participantes leu? Qual o peso da leitura no cômputo geral da vida de cada participante do projeto?

Nos encontros, que ocorrem todas as segundas-feiras, escritores, professores, jornalistas e personalidades culturais da cidade, revelam as preferências literárias, e oferecem aos leitores não apenas um contato direto com mestres da escrita, mas sobretuto um conjunto de referências bibliográficas, com a indicação de obras marcantes na existência de cada um dos convidados.

Os Livros de Nossa Vida
Segunda-feira, 13, às 18h30
Sala Álvaro Moreyra, Centro Municipal de Cultura (Erico Verissimo, 307)
Entrada franca
Estacionamento gratuito no local
Realização – Coordenação de Literatura e Humanidades da Secretaria Municipal de Cultura

Marcelo Corsetti faz show ‘Tri-Óh’ e lança livro "Uma Vida em Jogos", no Chapéu Acústico

A atração do projeto Chapéu Acústico no dia 14 de maio (terça-feira), às 19h, na Biblioteca Pública do Estado (BPE-RS) é o guitarrista Marcelo Corsetti apresentando seu último trabalho, “TRI-ÓH”, com músicas inéditas. Acompanhado de Gustavo Laydner (bateria), Henrique Mello (contrabaixo e voz), Jackson Spindler (piano) e Igor Conrad (guitarras e violões), terá a participação especial do também guitarrista Guilherme Zanbini.
Na mesma noite, o músico lança o resultado de sua primeira incursão no mundo das Letras, “Uma Vida em Jogos”, autobiografia narrada em sintonia com os ciclos dos Jogos Olímpicos de 2014. A entrada se dá mediante contribuição espontânea.
O álbum é a sequência do trabalho de Corsetti, que busca de forma contínua inovações sonoras aliadas à música essencialmente gaúcha. Mistura o pampa e o elétrico e chega sempre a uma surpresa que caracteriza sua obra, tanto solo quanto com o Xquinas. Ao tocar temas dos discos anteriores e de compositores gaúchos, standards de jazz, releituras de músicas do universo pop e músicas novas, Corsetti promove bons momentos sonoros para quem curte a música instrumental.
O guitarrista é um dos mais expressivos nomes da guitarra gaúcha e tem uma produção incessante na cena da música instrumental. Corsetti já lançou onze (MARCELO CORSETTI, DDD, TRÊS, XQUINAS, XQUINAS DPOP, XQUINAS VOMO, XQUINANDO NA TRAVESSA AZEVEDO 79, REALIDADE PARALELA, ANA PRADA & XQUINAS, QUEREMOS UMA CICLOVIA E XQUINAS LONDON SESSIONS) álbuns e dois DVDs, e produziu discos para Bebeto Alves e Adriana Deffenti, entre outros.
Mundo das letras
Simultaneamente à apresentação do álbum TRI-ÓH, Marcelo Corsetti faz sua primeira incursão no mundo das letras e lança, na mesma noite, o livro UMA VIDA EM JOGOS. Escrito pelo próprio guitarrista, é uma autobiografia narrada em sintonia com os ciclos dos Jogos Olímpicos. Uma história que nasce do primeiro contato do guitarrista com jogos Olímpicos de Montreal no ano de 1976.  Numa narrativa leve, a história se desenvolve em ciclos de quarto anos, os ciclos olímpicos. Escrito em primeira pessoa, o livro passa pela trajetória artística de Corsetti e por ser um apaixonado por esportes, estes estão presents até o momento mais emocianante para o autor, quando vive a participação do seu filho nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjing 2014. Alegrias, tristezas, perdas e, acima de tudo, o amor pela familia, pelos esportes e pela música são a essência desta narrativa. O livro tem prefácio de Duca Leindecker, Bebeto Alves e Alexandre França (treinador da medalhista olímpica Yane Marques). TRI-ÓH e UMA VIDA EM JOGOS são parte um do outro, disco e livro neste projeto caminham juntos.
“Um banho de oxigênio para nossas mentes atrofiadas”. Duca Leindecker.
“Com uma naturalidade e uma escrita fluida, envolvente, nos mostra várias facetas, nuances de sua incrível capacidade de administrar coisas aparentemente tão díspares como a música e o esporte, suas duas grandes paixões, mas também projetos que ele estabeleceu para a sua vida”. Bebeto Alves.
“Criamos laços fortes e duradouros que se transformam em alicerces para que toquemos nosso barco com mais leveza. No fim, passamos a fazer parte de uma nova família, escolhida por nós mesmos”. Alexandre França
Chapéu Acústico
Realizado conjuntamente pelo produtor Marcos Monteiro e Biblioteca Pública do Estado (BPE) – instituição da Secretaria da Cultura do Estado do RS – o projeto vem, desde setembro de 2016, movimentando o Salão Mourisco, com performances de grandes nomes do cenário musical gaúcho, entre instrumentistas de formação jazzística e cantores (as). A ideia surgiu da vontade de desenvolver atividades musicais sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais, dispostos a movimentarem a cena artística. A ação se dá sem cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação, como acontece nas performances de rua.
Serviço
Datas: 14 de maio de 2019 (terça-feira).
Hora: a partir das 19h.
Local: Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190).

Fotógrafos mostram distintos olhares sobre negritude e cultura, na Câmara Municipal

Adriana Rodrigues . Foto: Luís Pedro Fraga/ Divulgação

Abre na segunda-feira, 20, às 20h, na Galeria T Cultural Tereza Franco, na Câmara Municipal de Porto Alegre, (av. Loureiro da Silva, 225) a exposição Nossa Negritude, Distintos Olhares. A mostra tem o apoio do  Fumproarte e da Coordenação de Artes Plásticas da Secretaria Municipal da Cultura, do Conselho Municipal da Cultura, da ONG Suve – Sociedade Vila dos Eucaliptos, e de antigos colaboradores do vereador  Tarciso Flecha Negra, falecido em dezembro de 2018, e idealizador do Museu da História e da Cultura do Povo Negro.
Participam da exposição que retrata  a cultura negra, os fotógrafos Fábio CruzJucimara CostaLuís Pedro Fraga e Nilveo Pereira Christiano. Ao total são 16 obras fotográficas que ficarão expostas até o dia 31 de maio.
Museu do Negro – foi proposto e defendido pelo vereador Tarciso Flecha Negra desde 2008, ano em que iniciou seus mandatos de vereador na Câmara Municipal de Porto Alegre. Em memória e em homenagem ao vereador, diversas instituições somaram esforços para propor um conjunto de ações artísticas que manterão viva a batalha pela criação do Museu do Negro. A exposição Nossa Negritude, Distintos Olhares é celebrada como um início de uma caminhada de construção do Museu do Negro e um convite para a sociedade aderir à causa.

Exposição Fotográfica Nossa Negritude, Distintos Olhares
Inauguração: segunda-feira, 20, às 20h.
Visitação até 31 de maio
Galeria T Cultural Tereza Franco, na Câmara Municipal de Porto Alegre. Avenida Loureiro da Silva, 255, Centro Histórico.

28 vezes Frida Kahlo na pintura de Graça Craidy

A figura mítica e apaixonante de Frida Kahlo estará em destaque na exposição Fridas, da artista Graça Craidy, na Pinacoteca da Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul), localizada na Rua Celeste Gobatto, 229, em Porto Alegre, com vernissage no dia 9 de maio, a partir das 18h30. A exposição vai até o dia 31 de maio, com entrada franca.

As 28 obras da artista plástica gaúcha Graça Craidy retratam a expressividade da mexicana, com sua força e suas flores, que também se espalham pela exposição em imagens que emolduram a artista. Diego Rivera, grande amor de Frida, também ocupa o espaço, com um retrato feito especialmente para a mostra.

Para Graça, o mito empoderador que move a paixão por Frida Kahlo é o seu exemplo de vida. “É a sua superação como mulher, como ativista, como pintora. É a sua autonomia para ser o que quis, dentro dos seus limites, que não foram poucos. Frida é tipo uma Santa Bárbara contemporânea. Guerreira. Atrevida. Apaixonada. Valente. Frida é tipo uma Yansã urbana. Uma São Jorge de saias. Uma Joana D’Arc latina. Ter uma Frida por perto é como se nutrir da sua ousadia”, compara a artista.

Mostra está na Pinacoteca da Ajuris

Graça Craidy é artista visual e publicitária. Em sua obra, a realidade está presente em denúncias da violência contra mulher, a guerra e o abandono dos idosos. Também retrata animais, flores e artistas. Sua mais recente exposição, Feminicidas, que segue em exposição até 11 de maio, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, mostra um grande políptico (3,60 m X 1,80 m), com 12 telas (90 cm X 60 cm), com 12 homens de várias classes sociais e faixas etárias, portando armas no lugar do pênis, em uma imagem que traduz o horror desse tipo de crime e seu avanço no País.

Serviço:

Exposição Fridas

Artista: Graça Craidy

Local: Pinacoteca da Ajuris
Endereço: Rua Celeste Gobatto, 229 – Porto Alegre

Abertura: 9 de maio, às 18h30

Visitação: Até 31 de maio

Entrada franca.

Laura Dalmás faz show de lançamento de seu EP de estreia, no Teatro de Arena

É com música pop que Laura Dalmás, um dos grandes destaques da quinta temporada do The Voice Brasil, promete conquistar os corações do público porto-alegrense em show que marca o lançamento de “Tua”, seu EP de estreia, no Teatro de Arena. No dia 16 de maio, quinta-feira, às 20h, a cantora apresenta um repertório especial – que integra canções inéditas de seu primeiro álbum autoral, além do mais recente sucesso em parceria com a rapper carioca K!ng, “Dama e Vagabundo”, e releituras de grandes nomes do pop contemporâneo, com músicas de Anitta a The Weeknd.

Na ocasião, Laura será acompanhada pela banda Cabelo Cacheado, formada por Márcio Staggemeier (baixo), Thomas Werner (guitarra) e Marcos Mangoni (bateria). Os ingressos estão à venda nos valores de R$15 (lote promocional) a R$40 pelo Sympla. Já no dia do evento, serão vendidos a R$50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada), na bilheteria do local, a partir das 19h.

O EP début da cantora foi produzido por Juliano Cortuah, que trabalhou com nomes como Ana Vilela, Luan Santana, além de Claus & Vanessa e Anavitória, e será lançado em todas as plataformas digitais no dia 15 de maio, véspera do show. Laura se prepara ainda para lançar o segundo single do álbum, acompanhado de clipe, na próxima quarta-feira, dia 8 de maio: trata-se da música “Try”, uma balada romântica cantada inteiramente em inglês.

Cantora lança EP com trabalho autoral. Foto Rodrigo Souza/ Divulgação

Em “Tua”, a intérprete celebra o amor e a liberdade com canções que retratam os diversos tipos de relacionamentos amorosos. As quatro faixas do trabalho são marcadas por uma batida pop envolvente e alto astral, representando uma nova fase na trajetória da cantora. “O EP é um marco na minha carreira, pois me coloca em um outro patamar como artista em que afirmo a minha própria identidade dentro da música autoral. Todo o processo de produção, desde a escolha do arranjo, instrumentação e referências musicais até a edição do clipe de ‘Dama e Vagabundo’ e ‘Try’, passaram pela minha aprovação”, comenta Laura.

A cantora também destaca que o público irá se surpreender com a maneira como o show foi concebido, de modo que a plateia se sinta fazendo parte do espetáculo. “A ideia é que seja um momento contagiante e feliz, em que as pessoas possam se sentir bem e sintam a atmosfera aconchegante que iremos criar no dia da apresentação. Será um momento único”, conta a artista.

Técnica apurada
Laura Dalmás é cantora desde os 10 anos, ganhando destaque ao participar do reality show The Voice Brasil 2016. Dona de timbre forte e técnica apurada, a intérprete tem realizado diversas apresentações acompanhada pela banda Cabelo Cacheado em prestigiados espaços culturais do sul do Brasil. No ano de 2018, participou da série Malhação – Vidas Brasileiras junto à cantora carioca Bárbara Dias. Circulando entre soul, pop e folk, Laura – com naturalidade – afirma-se como artista plural e multimidiática, cujo potencial radiofônico é um indicativo para ganhar o Brasil.

SERVIÇO

Show de lançamento do EP “Tua” de Laura Dalmás Quando: 16 de maio, quinta-feira Horário: 20h (abertura da casa às 19h) Onde: Teatro de Arena (Av. Borges de Medeiros, 835)

INGRESSOS Venda antecipada: R$ 15 (lote promocional), R$ 40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) pelo Sympla Na hora: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.

Telas e gravuras de Aldemir Martins, em homenagem da Galeria Bublitz

Um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira, reconhecido por obras como Gato Azul, será homenageado na Bublitz Galeria de Arte. As telas e gravuras do cearense Ademir Martins estarão em uma exposição individual com vernissage no sábado, 11 de maio, das 11h às 16h, na Rua Neusa Goulart, 143, em Porto Alegre. A exposição fica no espaço até o dia 8 de junho, com entrada franca.

O artista, que faleceu em 2006, faz parte da história da arte do Brasil. Sua pintura figurativa foi premiada no Salão Nacional de Arte Moderna e na 1ª Bienal Internacional de São Paulo.  Popularizou a arte ao levar suas obras para programas de grande audiência na TV, como o 1º Festival de MPB da Rede Record, em 1962, e para abertura de telenovelas, como Gabriela e Terras do Sem Fim, da Rede Globo. Muito antes de Romero Brito levar a arte à cultura popular, Aldemir Martins ilustrou, nos anos 80, estampas de tecidos, porcelanas, camisetas e até latas de sorvete.

Cores intensas

Em cores intensas e com um traço característico, a obra de Martins também é uma das mais desejadas (e copiadas) entre as produzidas por artistas brasileiros. A exposição tem a chancela do Estúdio Aldemir Martins, que é conduzido por seu filho Pedro, que estará presente na vernissage em Porto Alegre.

Gato Azul /Divulgação

A relação do artista com a Galeria Bublitz remonta à década de 90. Aldemir Martins fez sua primeira exposição individual no espaço da capital gaúcha, em 1995. Ao todo, suas obras estiveram presentes em sete exposições na Bublitz. Dessas, quatro foram individuais.

Nesta exposição de 2019 serão apresentadas obras do acervo da galeria e do Estúdio Aldemir Martins, incluindo 13 obras únicas em tela, como o Gato Azul, 20 gravuras recentes, além de 40 gravuras históricas do artista, que integram a coleção da família, e estarão disponíveis para aquisição na galeria

Exposição Aldemir Martins

Bublitz Galeria de Arte

Endereço: Av. Neusa Goulart Brizola, 143, esquina com a Vicente da Fontoura, 2600
Vernissage: sábado, 11 de maio, das 11h às 16h
Exposição: 11 de maio a 8 de junho

                                                                                             

"Órbita – Feira de Arte Independente" acontece nesse domingo na Biblioteca Pública Estadual

A primeira edição da Órbita, feira independente que reúne artistas, coletivos, editores e designers  terá a Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190) como cenário, neste domingo, 5 de maio, das 10h às 17h. O evento oferecerá aquarelas, gravuras, livros de artista, jornais, revistas, xilogravuras, ilustrações, aquarelas, zines, gravuras, fotografias, posters e histórias em quadrinhos. A entrada é franca.
Feira Órbita.  Fotografia de Isadora Laís Costa Brandelli/ Divulgação

Das 11h às 12h será realizada a mesa redonda “A pesquisa em cultura pop e quadrinhos – trajetórias, experiências e desafios para o campo de estudos”, com  Iuri Reblin e Larissa Becko e  mediação de Társis Salvatore. A entrada é franca.
Quem são:
– Iuri Reblin – Professor das Faculdades EST e pesquisador associado à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), realizando período de estudos de pós-doutoramento na área de histórias em quadrinhos. É Doutor em Teologia pelo Programa de Pós-Graduação em Teologia da Escola Superior de Teologia (EST), em São Leopoldo/RS. Sua pesquisa está direcionada à cultura pop, quadrinhos, superaventura, narratividade, super-heróis, mito e religião, teologia e arte, o pensamento de Rubem Alves.
Atualmente é coordenador da ASPAS (Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial), da qual também é um dos seus membros fundadores e é membro da SOTER (Sociedade de Teologia e Ciências da Religião) .Em 2013, recebeu o Prêmio Capes de Tese na área de Teologia, subcomissão da área Filosofia/Teologia, por sua tese sobre histórias em quadrinhos. Líder do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Arte Sequencial, Mídias e Cultura Pop.
Feira Órbita – Fotografia: Martina Berger/ Divulgação
– Larissa Becko – Possui graduação em Comunicação socia/Relações Públicas pela UFRGS (2012), mestrado em Ciências da Comunicação pela Unisinos (2019) e doutorado em andamento em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Participa dos grupos de pesquisa CULTPOP – Grupo de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias, da Unisinos; e Cult de Cultura – Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Arte Sequencial, Mídias e Cultura Pop, das Faculdades EST, no qual lidera junto ao Prof. Dr. Iuri Andréas Reblin. Atua principalmente nos  seguintes temas: cultura do fã, super-heróis, performances, identidades e práticas de consumo
 – Társis Salvatore – Publicitário e atualmente cursa Biblioteconomia na UFRGS. Crítico de quadrinhos e resenhista de livros para as revistas Mundo dos Super-Heróis e Mundo Nerd desde 2008. Vencedor do Prêmio HQ MIX como “Melhor Publicação sobre Quadrinhos” em 2007, 2008 e 2012. É editor do site especializado em Cultura Pop, com ênfase em quadrinhos, o PapoDeQuadrinho.com.br. Foi consultor da Gibiteca da BSP (Biblioteca de São Paulo, no Carandirú) e atualmente está montando a Gibiteca do colégio João Paulo I, em Canoas.
Feira Órbita. Fotografia: Henrique Ribeiro/ Divulgação
Das 13h30min às 15h terá Oficina de Oficina de HQ com Carlos Jenisch, também com entrada gratuita (informações pelo e-mail feiraorbita@gmail.com). O ministrante estudou Artes Visuais-Licenciatura pela UFRGS, onde pesquisou o tema quadrinhos na sala de aula. Participou das  Jornadas Internacionais de Quadrinhos da USP, congresso que reúne pesquisadores de quadrinhos de todo o país, onde apresentou seu projeto: “Arte Sequencial na Sala de Aula: Modos Experimentais de Construir Narrativas.” Ministra desde 2016 o curso Laboratório de Quadrinhos, que já passou por tradicionais espaços culturais de Porto Alegre, como a Casa de Cultura Mario Quintana, o Atelier Livre Xico Stockinger e o Centro Cultural Erico Veríssimo, onde está atualmente. Também é editor e co-criador do selo de publicações Quadrúpede.
Feira Órbita. Fotografia: Tiago da Cunha Magalhães/Divulgação
SERVIÇO:
Data: 5 de maio de 2019 (domingo).
Hora: das 10h às 17h.
Local: Biblioteca Pública do Estado do RS/BPE-RS (Riachuelo, 1190)
Informações:
Entrada franca

A arte de Clóvis Dariano, sob múltiplos olhares, na Galeria Fundação Ecarta

Para valorizar nomes expressivos da arte contemporânea brasileira, a Galeria Ecarta apresenta o projeto Seleção Ecarta com abertura na terça-feira, dia sete de maio.  A convidada é a professora, pesquisadora e crítica de arte Mônica Zielinsky que indicou o artista Clóvis Dariano para realizar a exposição.
São em torno de 15 trabalhos de diferentes períodos com predominância da linguagem de fotografia. As obras foram selecionadas pelo próprio artista e, a partir daí, Mônica reuniu professores, artistas e pesquisadores com diferentes níveis de experiências no campo da arte para ampliar o olhar sobre a obra do artista convidado. O grupo é formado por Camila Schenkel, Denis Rodriguez, Eduardo Veras, Giordano Gio, Luciana Paludo, Neiva Bohns, Niura Ribeiro, Rafael Pagatini, Ricardo Ayres e Rochele Zandavalli.
De acordo com André Venzon, que coordena a galeria, o objetivo do projeto é expandir a visão e democratizar o conhecimento sobre a produção do artista, aportando múltiplos e novos olhares para a narrativa poética de Dariano. “Cada convidado para leitura das obras apresentará, ao longo da mostra, um texto reflexivo que vai ser associado ao espaço da exposição”, afirma.
A abertura inicia às 19h e a visitação, com entrada gratuita, encerra em 9 de junho na Ecarta (av. João Pessoa, 943).

O artista e o local:
Clóvis Dariano (Porto Alegre/RS, 1950) – estudou pintura com Paulo Porcella de 1965 a 1967 e dois anos após se tornou técnico em propaganda. Cursou no Instituto de Artes da Ufrgs de 1970 a 1974, realizou pesquisas em arte conceitual com Julio Plaza de 1972 a 1973 e estudou gravura em metal com Iberê Camargo em 1973. Atuava também na direção e fotografia de seu próprio estúdio desde 1970. Em 1977 fundou o Nervo Óptico – publicação aberta às novas poéticas visuais, juntamente com os artistas Carlos Asp, Carlos Pasquetti, Mara Álvares, Telmo Lanes e Vera Chaves Barcellos.
Possui obras no Museu Francês da Fotografia, Museu de Arte da Ufrgs e nas coleções de Joaquim Paiva e Gerdau. Atualmente ministra oficinas e palestras sobre fotografia e suas possibilidades artísticas, e cursos de extensão universitária de “Iluminação de estúdio na fotografia publicitária”. Obteve diversos prêmios na área da fotografia publicitária e em salões de arte no Brasil e exterior. Ganhou destaque nas exposições “A Arte Como Questão”, no Instituto Tomie Ohtake (SP), “Filmes de Artista Brasil”, no Espaço Oi Futuro (RJ), “Re-visões”, no Espaço O‐Fundação VCB, em Porto Alegre (RS), “La Stette nel Mondo”, projeto Toni Ferro Firenze, em Milão (Itália), “Arte Anos 70”, na Galeria Obra Aberta, “Simbiose”, projeto financiado pelo Fumproarte de Porto Alegre, “Algo Noir”, na Galeria Obra Aberta, todas em Porto Alegre e “Fotografia Brasileira Contemporânea”, no Museu Nacional de Arte de La Paz, na Bolívia (2000).
Galeria Ecarta – é um dos cinco projetos da Fundação Ecarta e a coordenação é do artista, curador e gestor cultural, André Venzon. Dedicada à arte contemporânea e à difusão artística no Rio Grande do Sul, o espaço recebe, em média, seis exposições anuais. Promove também itinerâncias, laboratórios de curadoria e montagem, entre outras atividades próprias e em parceria com instituições em âmbito local, regional e nacional. 
Serviço:
O que: Abertura do projeto Seleção Ecarta com exposição de Clóvis Dariano
Quando: terça-feira (07.05), às 19h
Visitação: de 8 de maio a 9 de junho (de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h)
Onde: Fundação Ecarta (Av. João Pessoa, 943), em Porto Alegre
Entrada gratuita
Outras informações: 51. 4009 2970