Jornal que mais vende nas bancas não tem notícias nem leitores

Não há estatísticas, nem reportagens,  mas uma mudança intrigante está acontecendo nas antigas “bancas de jornal”, onde o que mais vende atualmente  são os fardos de papel jornal para o xixi dos pets.

Imagina-se que os pets não se interessam por notícias, mas por alguma razão que os especialistas devem explicar, os bichinhos  se sentem mais à vontade nas folhas de jornal com sinais de impressão.

Por isso, os fornecedores imprimem desenhos infantis em cada folha.  Um fardo com um quilo de papel pintado custa 12 reais.

Nenhuma das principais bancas do centro de Porto Alegre vende menos que 15 pacotes por semana. Há pelo menos quatro grandes fornecedores, os dois maiores de São Paulo.

Enquanto isso, no mundo dos jornais para humanos também acontecem novidades.

Uma observação rápida nas principais bancas do centro revela uma demanda não atendida por notícias e reportagens impressas em papel.  A queixa geral entre os jornaleiros é que está faltando o produto.

Segundo eles, a venda de impressos que já vinha em queda pela concorrência da internet, desabou  com a pandemia. Mas agora há um movimento ascendente e as empresas não estão atendendo a demanda.

“Venderia o dobro de Zero Hora ou Diário Gaúcho, mas eles não atendem meus pedidos”, disse o dono de uma banca junto ao Viaduto Otávio Rocha.

 

 

 

Deixe uma resposta