Não temos um noticiário suficientemente arguto que permita entender como o PT do Rio Grande do Sul chegou ao brete em que se encontra no segundo turno das eleições de 2022, entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni.
Todo o processo de construção da chapa, todas as tentativas de ampliação, todos os impasses e, ao final, as propostas vencedoras, tudo isso se passou num âmbito restrito que não chegou ao público que se informa pelos meios de comunicação social.
Em grande parte pelo pouco interesse dos meios, em parte pela incapacidade (ou o desinteresse ) de levar a um público mais amplo a discussão.
O que importa é que houve uma derrota clamorosa. Pela segunda vez a esquerda fica fora do segundo turno no Rio Grande do Sul.
E o PT do Rio Grande do Sul, baluarte das lutas democráticas, está num brete. Um falso brete, porque uma vez reconhecida a derrota, a opção fica clara.