Três hospitais em Porto Alegre já estão usando robôs para descontaminar seus ambientes: Unimed, Grupo Hospitalar Conceição e Hospital São Lucas da PUCRS. Em São Paulo, essa tecnologia está disponível no Hospital Premier.
O trabalho pioneiro é realizado pelo Grupo Phi Robotics Research Lab, sediado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenado pela professora Mariana Kolberg, membro do Instituto IEEE.
O projeto prevê a descontaminação de ambientes hospitalares por meio de robôs autônomos.
O dispositivo usa luz ultravioleta e névoa ozonizada para prevenir e reduzir a propagação de agentes infecciosos, como o coronavírus.
Os robôs podem funcionar de forma autônoma ou controlados por um operador humano.
Segundo Edson Prestes, pesquisador da UFRGS, durante os anos de pandemia, houve uma maior atenção às tecnologias aplicadas à saúde, com o desenvolvimento de novos sistemas como nas videoconferências e telemedicina, que utilizam a robótica para a realização de cirurgias ou como suporte tecnológico ao médico.
Em níveis mais avançados, cientistas já estudam o emprego de pílulas robóticas que, ingeridas pelos pacientes, podem navegar pelo corpo humano, filmando órgãos internos e áreas de interesse dos médicos, para um diagnóstico mais assertivo. “Seria muito menos agressiva do que os exames de endoscopia e colonoscopia, por exemplo”, diz Edson Prestes.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)