A programação musical do Santander Cultural, no final de outubro, traz o bluseiro James Yancey Jones, mais conhecido como Tail Dragger. O cantor americano divide o palco da Praça dos Cofres do Santander Cultural, sábado, dia 27, às 17h, com os músicos brasileiros Nico Fami na guitarra e Clayton Oliveira na harmônica.
Nascido em 1940, em Altheimer, Arkansas, James Yancey Jones é um dos mais festejados discípulos do mestre Howlin’ Wolf. Influenciado por Jimmy Reed, Muddy Waters e Elmore James, além de Howlin’ Wolf, o artista começou a tocar em 1966, quando se mudou para Chicago. Vale destacar que o apelido Tail Dragger foi dado por Wolf inspirado em uma de suas canções. O bluseiro seguia Howlin’ Wolf em todas as apresentações, por mais de 20 anos, até se inserir definitivamente na cena do gênero.
Nos anos 70 e 80, estava tocando em vários clubes nos lados sul e oeste de Chicago, ao lado de Sonny Boy Williamson, Willie Kent, Hubert Sumlin, Carey Bell, Kansas City Red, Little Mack Simmons, Big Leon Brooks e Eddie Shaw. Tem quatro discos gravados, Crawling Kingsnake (1996), American People (1998), Live at Rooster’s Lounge (2009) e Longtime Friends in the Blues (2012). SERVIÇO
O final de semana estará repleto de atrações da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) para os amantes da música de concerto e de câmara da Capital gaúcha. No sábado, dia 20 , o norueguês Ole Edvard Antonsen, um dos mais notáveis nomes do trompete no cenário internacional da música de concerto, se apresenta pela primeira vez em Porto Alegre com a Ospa. No programa do concerto, obras de Piotr Iliyich Tchaikovsky, Giuseppe Tartini, Herman Bellstedt e a estreia mundial de uma peça de Arthur Barbosa integram o repertório. A regência fica a cargo de Roberto Tibiriçá, considerado um dos melhores maestros brasileiros da atualidade segundo a crítica especializada. A Casa da Música da orquestra recebe o evento, que também conta com solos de Flávio Gabriel, trompetista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Os ingressos estão à venda por valores entre R$ 30 e 80 em www.ospa.org.br ou podem ser adquiridos no local, no dia do evento, das 14 às 17h.
A Casa da Música da Ospa fica no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1501 – Centro).
Quinteto Porto Alegre toca no Margs, no domingo. Foto: Leandro Rodrigues/Divulgação
Já no domingo, 21 de outubro, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS) volta a receber evento da Série Música de Câmara da Ospa. Com a proposta de unir música de câmara e artes visuais, a Ospa promove recital do Quinteto Porto Alegre, o grupo de metais da sinfônica, que apresenta um repertório com obras de compositores de diferentes épocas e estilos Compositores como Giovanni Gabrieli, Fernando Morais, José Ursicino da Silva (maestro Duda) e Luiz Gonzaga integram o programa. O grupo é composto por Elieser Fernandes Ribeiro (trompete), Flávio Gabriel (trompete), Nadame Tomás (trompa), José Milton Vieira (trombone) e Wilthon Matos (tuba). O convidado desta semana da orquestra, Ole Edvard Antonsen faz uma participação especial no evento. A exibição acontece na Pinacoteca do Museu de Arte do RS Ado Malagoli e tem entrada franca.
Mais informações em www.ospa.org.br ou pelo telefone (51) 32227387.
A Ospa é uma das fundações vinculadas à Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Sedactel). Os concertos da temporada 2018 são patrocinados, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (LIC), por Corsan, Banrisul e Grupo Zaffari. Apoio: Ipiranga, Dufrio, Ventos do Sul, Audio Porto, Grupo Renner e Thyssenkrup. A realização é de Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós e Sedactel.
SERVIÇO:
Concerto da Ospa | Série Pablo Komlós
Quando: 20 de outubro, sábado
Horário: 17h
Local: Sala de Concertos da Casa da Música da Ospa (Centro Administrativo Fernando Ferrari – Av. Borges de Medeiros, nº 1501/Centro, Porto Alegre-RS)
INGRESSOS
Valores: R$ 80 (camarote), R$ 40 (plateia) e R$ 30 (mezaninos e balcões), com 50% de desconto para estudantes, seniores e sócios do Clube do Assinante ZH, e 20% de desconto para titulares do cartão Zaffari Bourbon.
Os ingressos online serão vendidos até o meio-dia de sábado, dia 20 de outubro.
VENDA FÍSICA
Na bilheteria da Casa da Música da Ospa, no sábado, dia 20 de outubro, das 14h às 17h.
INGRESSOS PROMOCIONAIS PARA ESTUDANTES
Para incentivar o público estudantil a frequentar os concertos da Casa da Música da Ospa, a orquestra disponibiliza uma cota de ingressos com desconto especial para estudantes. No sábado, dia 20, das 14h às 16h30, quem comparecer no local com carteira estudantil ou comprovante de matrícula, poderá adquirir entradas para o concerto, para platéia, balcões e mezaninos, por R$ 10 (conforme disponibilidade).
PROGRAMA
Piotr Iliyich Tchaikovsky: Marcha Eslava, Op. 31
Giuseppe Tartini: Concerto para Trompete em Ré Maior (Arranjo: Øivind Westby) | Solos: Ole Edvard Antonsen
Arthur Barbosa: Concerto Duplo para 2 Trompetes e Orquestra (Estreia mundial) | Solos: Ole Edvard Antonsen e Flávio Gabriel
Ole Edvard Antonsen e Atle Halstensen: La Luna (Arranjo: Ole Edvard Antonsen, Atle Halstensen e Wolfgang Plagge) |Solos: Ole Edvard Antonsen
Herman Bellstedt: “Napoli” – Melodia Napolitana com Variações para Trompete e Orquestra (Arranjo: Michael Hopkinson)
Solos: Ole Edvard Antonsen
Piotr Iliyich Tchaikovsky: Capricho Italiano, Op.45
Regente: Roberto Tibiriçá
Recital da Ospa | Série Música de Câmara
Quinteto Porto Alegre
Quando: 21 de outubro, domingo
Horário: 17h
Local: Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
(Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico, Porto Alegre – RS, 90010-150)
ENTRADA FRANCA
PROGRAMA
Giovanni Gabrieli: Canzona 2
Samuel Scheidt: Canzona Bergamasca
Fernando Morais: Suite Brasileira
José Ursicino da Silva (Maestro Duda)/ Luiz Gonzaga: Gonzagueando
José Ursicino da Silva (Maestro Duda): Suite Monette
Apresentação: Quinteto Porto Alegre, formado por Elieser Fernandes Ribeiro (trompete), Flávio Gabriel (trompete), Nadame Tomás (trompa), José Milton Vieira (trombone) e Wilthon Matos (tuba), com participação de Ole Edvard Antonsen (trompete).
O Espaço Majestic da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) recebe nesta quinta-feira , dia 18, a exposição “Lili Inventa e Pinta Outro Mundo”, da artista plástica Liliane Motta da Silveira. A abertura ocorre às 19h30, com performances artísticas e show da cantora Denizeli Cardoso.
Com a curadoria de Leonardo Caldas Vargas, a mostra traz o olhar peculiar da artista, que transforma peças do dia a dia, na maioria cadeiras, em seres animados. Uma arte que surge a partir das vivências profissionais, intuição e a mania de guardar objetos antigos de família, bugigangas, peças kitsch e até mesmo na reciclagem de lixo das ruas. “Cada peça tem sua própria história e estão diretamente relacionadas comigo ou com pessoas e acontecimentos que cruzaram o meu caminho. As inspirações são diversas e, às vezes, nem sei de onde vem. O que sei é que me divirto muito”, diz ela.
O atelier de Liliane não poderia ser mais apropriado: Santo Antônio de Lisboa (SC), reduto de resistência da cultura local. Lugarejo povoado com as histórias das bruxas, benzedeiras e crendices da Ilha de Santa Catarina, criando o clima ideal para a arte peculiar da artista. “Quando imaginei este trabalho não sabia exatamente aonde iria chegar.
Sobre a artista Liliane Motta da Silveira é formada em Comunicação Social pela Universidade Católica de Pelotas e teve sempre como atividade profissional as mídias eletrônicas, cinema e documentários. Seu trabalho é um emaranhado de estilos, algo que evidencia um certo expressionismo contemporâneo; uma anarquia instintiva do dadaísmo e, ainda, as cores fortes e puras do fauvismo.
O conceito do upciclyng está muito presente em sua obra. O objetivo é evitar o desperdício de materiais potencialmente úteis, fazendo uso dos já existentes. Isso reduz o consumo de novas matérias-primas durante a criação de novos produtos.
SERVIÇO
Exposição “Lili Inventa e Pinta Outro Mundo”. Artista: Liliane Motta da Silvei | Curadoria: Leonardo Caldas Vargas.
Abertura: 18 de outubro | Quinta-feira | 19h30.
Visitação: 19 de outubro a 6 de novembro.
Horário: Terça a sexta, das 9h às 21h, e sábados, domingos e feriados, do meio-dia às 21h.
O projeto Chapéu Acústico, segundo o seu curador Marcos Monteiro, está sempre garimpando talentos da música instrumental do cenário gaúcho. “Nessa busca encontramos o trabalho primoroso do grupo Pituna, uma música arejada, super elaborada e fundamental no resgate de grandes gênios da nossa música instrumental brasileira, artistas reconhecidos mundialmente e poucos valorizados na sua própria terra natal”, segundo Monteiro.Ele é a próxima atração do projeto, na terça-feira, dia 16, na Biblioteca Pública Estadual.
Formado por músicos com considerável circulação no meio instrumental gaúcho, o Pituna surgiu da vontade de tocar somente música brasileira. Com ênfase no improviso e no garimpo de temas que soem familiares mesmo ao ouvinte mais desatento, o resultado sonoro do grupo é o que se pode chamar de música universal.
Com Isaias Luz (violão),Rodrigo Cordeiro (bateria), Térence Veras (guitarra) e Vinicius Poletto(baixo), o grupo apresenta um repertório baseado exclusivamente em compositores brasileiros como Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, Cesar Camargo Mariano, Toninho Horta, entre outros.
Já se apresentou na programação paralela do POA Jazz Festival de 2017, do Villa do Jazz, no festival Angela Flach e é banda contumaz nos bares de música instrumental de Porto Alegre e região metropolitana. O Pituna acaba de gravar seu primeiro EP com composições inéditas. Foto: Eduarda Furini/Divulgação
SERVIÇO:
Dia 16 outubro de 2018 (terça-feira).
Hora: a partir das 19h.com entrada franca.
Local: Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190).
Neste sábado, 06 de outubro, a partir das 18 horas, Plauto Faraco de Azevedo lança o livro Neoliberalismo: Desmonte do Estado Social (editora Libretos, 200 páginas) na Bamboletras (Rua Gen. Lima e Silva, 776 – Cidade Baixa).
A obra trata da crise de nosso tempo, considerando a evolução dos direitos humanos. Examina o liberalismo econômico que, no seu contexto histórico, foi um avanço político-jurídico incontestável.
Porém, hoje, a globalização, dizendo-se neoliberal, simula repeti-lo, menosprezando o meio ambiente, insistindo na pretensa necessidade de privatização dos bens estatais e trabalhando pela eliminação dos direitos fundamentais sociais.
O autor propõe reflexões evidenciando a interligação de várias linhas do pensamento – jurídico, político, econômico, filosófico e moral -, desmistificando a mensagem neoliberal ao contrastá-la com a realidade, que apresenta uma crescente exclusão social e o desemprego estrutural.
A atuação da mídia também é alvo de análise. Segundo o autor, “saber filtrar a informação é essencial, pois estamos sujeitos ao rebentar ininterrupto de acontecimentos sobre os quais não podemos meditar porque são logo substituídos por outros.
É o que sucede com imagens de fome, desgraças e desastres todos os dias, passadas tão rápida e irrefletidamente, que assim se banalizam, saturando-nos.”
O livro aborda a dramática situação grega, originada em 2009 por exigência da política econômica neoliberal e democracia versus oligarquia, no Brasil e no mundo.
Plauto Faraco de Azevedo é professor da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público do RS – FMP, na Graduação e no Mestrado, ex-pesquisador do CNPq e doutor pela Université Catholique de Louvain.
Traduziu e prefaciou O caso dos exploradores de cavernas (The case of the speluncean Explorers), de Lon L. Fuller. Porto Alegre: Fabris, 1976.
Evento que reúne 31 artistas chega ao Rio Grande do Sul pela primeira vez.
O Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) está abrigando desde quinta-feira (13) o Festival de Esculturas Itinerantes. Esta é a primeira vez que o evento ocorre no Rio Grande do Sul. A mostra, que conta com a participação de 31 artistas de diferentes estados do Brasil e internacionais, foi criado a partir do Festival de Esculturas do Rio de Janeiro que, em abril de 2019, chega a sua quarta edição ocupando, simultaneamente, diferentes museus, centros culturais e praças da cidade do Rio de Janeiro. Ela está no sexto andar da Casa de Cultura Mario Quintana, e pode ser visitada até o dia 14 de outubro. A entrada é gratuita.
Com a curadoria e organização do produtor carioca de artes visuais, Paulo Branquinho, o evento apresenta esculturas de diferentes técnicas, materiais e estilos, na qual o visitante passeia pela diversidade. “Pretendemos acrescentar a esta mostra itinerante cinco novos artistas de cada Estado, por onde a mesma passar, fortalecendo a exposição com a apresentação de seus trabalhos. O Festival vem promovendo também um intercâmbio entre os artistas de diferentes gerações, estilos, cidades e nacionalidades, buscando sempre o novo”, explica Branquinho.
Participam do Festival artistas já estabelecidos nessa vertente artística como os cariocas Gonçalo Ivo, Raul Mourão, Marcos Cardoso, Robson Macedo, Gianguido Bonfanti e Cris Cabus; o paulista Ângelo Augusto Milani; o mineiro Jorge dos Anjos; a chilena Lorena Olivares; o dinamarquês Jesper Neergaard; o italiano Renato Brunello e o uruguaio Boris Romero. Do Rio Grande do Sul integram a mostra Catiuscia Dotto, Ingrid Loal, Leonardo Loureiro, Lucas Stray e Roberto Chagas. Os artistas Albenzio Almeida (RJ), Alex Moreira (BA), Anderson Dias (RJ), Ângelo Augusto Milani (SP), Boris Romero (Uruguai), Carlos Muniz (MG), Carlos Krauz (RS), Catiuscia Dotto (RS), Cecília Ribas (RJ), Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Gabriel Fonseca (RJ), Gonçalo Ivo (RJ), Ingrid Noal (RS), Jesper Neergaard (Dinamarca), Jorge dos Anjos (MG), Leonardo Loureiro (RS), Lorena Olivares (Chile), Lucas Strey (RS), Marcelo Gomes (RJ), Marcos Cardoso (RJ), Paulo Jorge Gonçalves (RJ), Raul Mourão (RJ), Renato Brunello (Itália), Roberto Chagas (RS), Robson Macedo (RJ), Rodrigo Pedrosa (RJ), Sandra Passos (RJ), Teresa Mazzei (ES), Zé Tarcísio (CE). SERVIÇO
Festival de Esculturas Itinerantes Local: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – 6º andar da CCMQ (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico).
Inauguração: 13 de setembro | Quinta-feira | 19h.
Visitação: de 14 de setembro a 14 de outubro, de terça-feira a sexta, das 9h às 18h30, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h30.
Entrada gratuita
Um dos melhores filmes da história do cinema, O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo de Mario Puzzo, é o filme deste mês do seminário “O Divã e a Tela”. A coordenação do seminário é dos psicanalistas Enéas de Souza e Robson de Freitas Pereira.
Com roteiro do próprio Mario Puzzo, a obra conta história dos Corleone, família mafiosa italiana proprietária de boa parte dos negócios ilícitos em Nova Iorque. O patriarca Don Vito Corleone (Marlon Brando ganhou um Oscar por este trabalho) cultiva valores como as tradições familiares e a amizade, além de ser bem sucedido empresário do crime. Nas cenas inicias do filme, em pleno casamento da filha, ele recebe Bonasera (Salvatore Corsito) que ao mesmo tempo em que diz “eu acredito na América”, pede sua ajuda do “padrinho” para punir os homens que agrediram sua filha.
Aos poucos as cenas vão delineando a personalidade de Don Corleone e seu relacionamento com os filhos Sonny (James Caan), Fredo (John Gazale), Connie (Talia Shire) e Michael (Al Pacino). Este último, herói de guerra, não se vincula aos negócios do pai. A aparente “normalidade” dos negócios, entretanto, começa a mudar quando são convidados por outras “famílias” para entrar no ramo dos narcóticos. Don Vito se recusa e seu grupo começa a sofrer uma série de atentados. Ele mesmo é alvo de um deles, mas sobrevive. Por ironia, justamente Michael, que jamais havia pensado em entrar no ramo do pai, é levado a substituí-lo nos negócios da família.
O Poderoso Chefão foi realizado com uma iluminação vinda de cima, contrastando o claro e o escuro, o que destaca ainda mais o mistério de cada personagem. A fotografia assinada por Gordon Willis encarrega-se de ressaltar a atmosfera de medo. Para completar, destaca-se a emblemática música-tema de Nino Rotta. Uma das questões que chamam a atenção nos bastidores da produção: a permanente tensão entre o jovem Francis Coppola e os executivos dos estúdios Paramount. A cada dia, o diretor enfrentava pressões a ponto de imaginar que poderia ser demitido a qualquer momento. Apesar das dificuldades, O Poderoso Chefão realizou um painel da América e transformou-se num marco do cinema contemporâneo, além de lançar toda uma geração de atores que se consagraram nas telas a partir deste filme.
O seminário O Divã e a Tela é uma programação mensal que acontece nas sextas-feiras na Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Os encontros promovem o debate e a troca de ideias entre os apreciadores do cinema e das artes.
SERVIÇO
Data: 14de setembro (sexta-feira)
Hora: 19h
Local: Sede da APPOA (Faria Santos, 258 – Petrópolis)
Coordenação: Enéas de Souza e Robson de Freitas Pereira
Promoção: Instituto APPOA – Linha de Trabalho Sujeito e Cultura
Próximas atrações
19 de outubro – O Leopardo, de Luchino Visconti (1963)
O cartunista Edgar Vasques é o homenageado do Sarau Alice,
na próxima terça-feira, dia 11, a partir das 20 horas no bar
Divina Comédia (República 649). Comemorando 50 anos de carreira, ele
lançou em setembro do álbum de tiras “Crocodilagem – o Brasil Visto de
Baixo” (L&PM Editores), realizado em homenagem ao seu lendário
personagem Rango. Durante o evento o desenhista dará autógrafos e
participará de uma conversa com os colegas de profissão Santiago e
Fraga.
Edgar Vasques é um cartunista sério. Pessoa de poucos sorrisos, tem
um humor ácido, contundente, daqueles que faz rir para não chorar. Com
um rol respeitável de premiações nacionais e internacionais no
currículo, também faz aquarelas e ilustrações. O faminto Rango – mais
atual do que nunca – foi seu personagem mais famoso, rendendo 16
publicações anteriores. O novo livro reúne 143 tiras que acompanham as
desventuras do país desde 2007 até 2018. Boa parte deste trabalho foi
publicado no jornal “Extra Classe”, do Sindicato dos Professores de
Escolas Particulares do Rio Grande do Sul (Sinpro). O trabalho de Vasques é igualmente publicado pelo JÁ Porto Alegre.
Além da homenagem a Vasques, o Sarau oferece a seu público as
performances dos poetas Gonçalo Ferraz, Mário Pirata, Fátima Farias e
Barth e as apresentações dos músicos Cristiano Hanssen, Nivaldo José e
o duo de violões “Batuque de Cordas” – integrado por Vinicius Correa e
Cláudio Veiga – além do pandeirista Clebes Pinheiro.
Na ocasião, também será montado um bazar de arte e artesanato com os
cartunistas como Santiago, Moa, Edgar Vasques e Rafael Correa; dos
artistas visuais Augusto Abreu, Ernani Chaves, Amaro Abreu; dos
fotógrafos Otávio Teixeira, Marco Nedeff, Eneida Serrano e Luiz Abreu;
da joalheira Elisa Tesseler; das artesãs Mariza Rigo, Lúcia Achutti e
Rosina Duarte; dos escritores Rafael Guimarãens, José Antônio Silva,
Dois Santos dos Santos, bem como as obras da Editora Libretos. Atuação da ALICE
Com 18 anos de atuação, ALICE é uma organização sem fins lucrativos
que trabalha para revelar o que a sociedade não vê, defendendo o
direito de todos à comunicação, à cultura, à arte e à convivência
harmônica em uma sociedade sustentável. Nessa linha, desenvolve
projetos alternativos e autônomos envolvendo comunidades ignoradas
pela mídia tradicional e negligenciadas pelas políticas públicas,
entre eles o Jornal Boca de Rua – feito e vendido por moradores de rua
de Porto Alegre desde o ano 2000. Assim, contribui para democratizar e
qualificar a informação e alinha-se à luta por um mundo mais justo.
Mostra fica até 14 de outubro no Memorial do Rio Grande do Sul.
A exposição começa nessa quarta-feira, dia 05 e traça um panorama das obras do multifacetado artista gaúcho que conquistou visibilidade no cenário brasileiro . O marchand Renato Rosa, curador da mostra, apresenta mostra panorâmica de trabalhos do artista plástico gaúcho Henrique Fuhro (1938-2016), que completaria 80 anos no dia 14 de outubro deste ano. As imagens selecionadas exibem pinturas, desenhos e gravuras – que podem ser apreciadas até 14 de outubro-, no primeiro andar do Memorial do Rio Grande do Sul, na Praça da Alfândega, no Centro Histórico, Porto Alegre, RS. A expografia tem a assinatura de Cláudio Schapke. A entrada é franca. Fuhro, o biógrafo da solidão, por Jacob Klintowitz: “(…) A obra de Fuhro é construída numa técnica primorosa, severa, econômica. A complexa visão do artista foi sustentada por meios adequados criados por ela mesma. Nos últimos anos o motivo dos instrumentos musicais tornou-se uma constante. Um novo personagem do artista. É uma metáfora de oculta doçura: é possível criar uma música nova para a vida, quem sabe um solo improvisado de jazz, música que ele tanto amou. O artista nos deixou fragmentos do nosso tempo. Improvisos fulgurantes de um solo que só ele podia executar…”.
O curador destaca a originalidade das telas, marcadas por um forte estilo pessoal, individualizado pela potencialidade das imagens. “Nessa fruição o público verá uma obra de qualidades únicas, frente às quais se torna impossível sermos indiferentes, porque parte de um princípio básico em arte: comunicabilidade/diálogo” – revela Renato Rosa. Tocaia, obra que está na mostra./Divulgação Quem é
Artista autodidata. Pintor, gravador, desenhista e professor. Iniciou aprendizado em pintura em 1954, em Porto Alegre. Ainda nos anos 1950 dedica-se ao exercício da gravura, especialmente a xilogravura. Participa de salões a partir de 1957 e integra a Associação Francisco Lisboa, em 1958. Fez parte da 1ª Feira de Gravura, 1º SalãoPan-americano de Arte e Salão da Câmara Municipal. É um dos pioneiros professores do Atelier Livre de Porto Alegre. Estudou litografia com Danúbio Gonçalves em 1964.
No ano seguinte, realiza sua primeira exposição individual na Galeria Cândido Portinari, em Porto Alegre. Em 1967, recebe o 1º prêmio de gravura no Salão Cidade de Porto Alegre. Desde então acumula diversas premiações em salões de arte. Tem trabalhos incluídos no álbum “Dez Gravadores Gaúchos”, 1965, editado por Júlio Pacello (São Paulo); I Bienal Nacional de Artes Plásticas de Salvador; recebeu o prêmio “EX-AEQUO” na 2ª Exposição da Jovem Gravura Nacional no MAC de São Paulo, expôs na IX Bienal Internacional de São Paulo.
Obteve premiações em Belo Horizonte, Curitiba; II Bienal de Artes Plásticas da Bahia em 1968; Coletiva de Arte Brasileira na Universidade de Stanford, Califórnia; Prêmio de Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro; individual no Rio na Galeria Celina, 1969; prêmio de gravura no Salão de Campinas; integra a representação brasileira na II Bienal Latino-Americana Del Grabado em San Juan, Porto Rico, em 1970, mesmo ano que é escolhido com mais 30 artistas para a representação nacional na 11ª Bienal Internacional de São Paulo (1971); Exposição Pan-americana de Artes Gráficas em Cali, Colômbia e Prêmio de Aquisição no I Salão de Artes Visuais da UFRGS, Porto Alegre. A partir da década de 1970 dedica-se também ao desenho e retorna à pintura. Participa da XIII Bienal de São Paulo, 1973. Bienal Latino-americana de São Paulo, SP; Coletiva na Bélgica Créativitè Dans L´ArtBrésilien Contemporain, Musees Royaux de Beaux Arts de Belgigue, 1978; realiza exposição itinerante entre Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre com a série de gravuras “Fair Tênis”; El Grabado Brasileño Contemporáneo, 1984, itinerante do Itamarati exibida nas Américas e países africanos. Dividiu, na década de 1990, exposição de gravuras emMontevidéu com Iberê Camargo e Danúbio Gonçalves. É verbete no “Dicionário de Artes Plásticas no Brasil”, de Roberto Pontual; “Dicionário de Artes Plásticas no RS, de Renato Rosa e Décio Presser; “História da Arte Brasileira”, de Pietro Maria Bardi; “História Geral da Arte no Brasil”, de Walter Zanini; “Mestres do Desenho Brasileiro”, “Artistas Gravadores Brasileiros”, ambos de Jacob Klintowitz, “A criação Plástica em Questão”, de Walmor Ayala, “A Gravura no Rio Grande do Sul 1900-1900” de Carlos Scarinci. Está catalogado no MARGS, Pinacoteca Rubem Berta, Pinacoteca Aldo Locatelli, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Universidade de Stanford (Califórnia), entre outros. Sobre o curador
Renato Rosa é natural de São Gabriel/RS (1946). Durante a década de 1960 fez teatro profissional em Porto Alegre e, em 1969, começa a trabalhar com artes plásticas. Organizou a primeira exposição de fotojornalismo no estado, “Diagrama 11”, em 1970, no Círculo Social Israelita. Em 1971 estagiou na Petit Galeria, de Franco Terranova, no Rio de Janeiro. Nesse ano dirige sua primeira galeria, Cyclo, em Porto Alegre. Entre 1973 e 1978 dirigiu a Galeria do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil-RS), trazendo pela primeira vez ao RS artistas como Volpi, Paulo Roberto Leal, Farnese de Andrade, Octávio Araújo, Rebolo, Zaragosa, Caulos e Pietrina Checcacci. Em 1977 estagiou na Galerie L’Oeil de Boeuf, Paris. Realizou a primeira exposição de João Câmara no RS para a Escola de Artes da UFRGS, Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, com litografias da série “Cenas da Vida Brasileira”, em 1980.
Entre 1981 e 1984 dirigiu o Espaço Cultural Yázigi e a Galeria de Arte do Clube do Comércio. Registrou na imprensa o perfil de artistas gaúchos e nacionais nos anos 60, 70 80 e 90. Foi membro de júri em diversos salões de arte. Em 1985 inaugurou a Agência de Arte, onde apresentou a série “Rua 57”, de Siron Franco, e “Cadernos de Guerra”, de Carlos Scliar. Foi curador do Espaço Cultural Henrique Bertaso, da Livraria do Globo, em Porto Alegre. Atualmente está radicado na cidade do Rio de Janeiro, onde atua na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro. Henrique Fuhro – 80 anos Mostra panorâmica de pinturas, desenhos e gravuras do artista plástico Curadoria: Renato Rosa De quarta-feira (5) a 14 de outubro, de terça a sábado, das 10 h às 18 h, domingos e feriados, das 13 h às 17 h, com entrada franca. Memorial do Rio Grande do Sul (primeiro andar)
Em setembro, o Sesc Centro promove uma intensa programação cultural em Porto Alegre. Espetáculos teatrais e musicais, sessões de cinema, atividades literárias e oficinas integram a agenda.
Entre os destaques, estão o 5º Palco Sesc Nativista, a Mostra “Ingmar Bergman – O Lobo à Espreita”e o Circuito de Autores do Arte da Palavra.
Confira a programação:
A agenda inicia com atração gratuita, com a exibição do filme “Os Senhores da Guerra”, de Tabajara Ruas, na terça-feira (04/09), às 14h30, no Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665).
A partir deste dia, também estará disponível para visitação a Exposição “Fanzinoteca Expo.”, no mesmo local, das 8h às 20h (segunda a sexta-feira) e 1h antes de espetáculos no final de semana.
Como este é o mês em que se comemora a Revolução Farroupilha, o cronograma também está marcado pela data. Entre 03 e 15/09 será realizado o 5º Palco Sesc Nativista, no Parque Harmonia e em escolas da rede pública de Porto Alegre.
O evento prevê apresentações teatrais, de música e literatura, além de momentos exclusivos para escolas, por meio do projeto Ciranda Escolar, que visa aproximar crianças e adolescentes da cultura tradicionalista e de suas raízes. Nesta edição, cinco grupos convidados compõem as atividades culturais: Coletivo Artístico Palco Aberto (RS), Las Brujas (RS), Trupi de Trapu Teatro de Bonecos (RS), CTG Raízes do Sul e Eco do Pampa.
Após percorrer o Interior do Estado, em setembro, a Mostra “Ingmar Bergman – O Lobo à Espreita”chega à Capital, oferecendo oito sessões de cinema gratuitas à comunidade. As exibições acontecem de 24 a 28/09 na Sala Redenção – Cinema Universitário. A mostra tem o objetivo de homenagear o centenário do cineasta sueco. As películas exibidas serão O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona (1966), Vergonha (1968), A Hora do Lobo (1968), Face a Face (1976), Sonata de Outono (1978), Na Presença de um Palhaço (1982) e Fanny e Alexander (1982).
O projeto Arte da Palavra também marca presença esse mês. No dia 11/09, acontece o Circuito de Autores, debate com escritores Cidinha da Silva (MG) e André Sant’anna (RJ). Serão dois encontros, o primeiro às 15h, no Instituto Federal de Porto Alegre (IFRS), e o segundo, às 19h, no Teatro Sesc Centro (Avenida Alberto Bins, 665). Não é necessária inscrição prévia para participação. Já, de 24 a 28/09, ocorre oCircuito de Criação Literária, oficina com José Castelo (RJ). As aulas acontecerão das 16h às 20h, na Sala Elis Regina do Sesc Centro. As inscriçõespodem ser feitas pelo site www.sesc-rs.com.br/cultura/artedapalavra/. Ambas as atividades são gratuitas. Confira a programação cultural completa abaixo e mais informações em www.sesc-rs.com.br/centro.
Cidinha da Silva está no Circuito dos Escritores. Foto: Divugação ARTE SESC – SETEMBRO PROGRAMAÇÃO: Cinemonica 5 X Favela – Agora é Por Nós Mesmos
18/set às 9h, 10h30, 13h e 14h15 na EEEF Iba Ilha Moreira O Menino no Espelho
27/set às 8h10 e 13h20 na EMEF Grande Oriente do RS *Evento fechado para público interno das escolas.
Detalhes: O projeto surgiu como uma homenagem a Mônica Schmiedt e com o objetivo de levar um pouco da cultura do cinema para dentro de escolas públicas situadas em zonas periféricas da cidade. Atualmente o projeto está sendo realizado em quatro escolas, duas localizadas no bairro Rubem Berta, outra no Jardim Leopoldina e outra no Mário Quintana. Onde atendemos aproximadamente três mil alunos por mês, carentes de cultura e lazer. O Sesc/RS é o novo padrinho do Cinemonica. Essa parceria inicia com o propósito de agregar forças num mesmo objetivo: formar um público de cinema e contribuir para a cultura cinematográfica chegar mais perto de zonas periféricas da nossa cidade. Danças folclóricas com desdobramento em oficina
CTG Raízes do Sul
Data: 03/09
10h e 11h – Trensurb
Data: 05 e 06/09
Horário: 10h e 15h
Local: Escolas da Rede Pública
Data: 11/09
12h – IFRGS
14h30 e 15h10 – Hospital da Criança
Detalhes: Apresentação de músicas clássicas do repertorio gaúcho com utilização de trajes gaúchos e explicação sobre eles, bem como sobre o histórico das danças a serem apresentadas (tradicionais gaúchas e danças gaúchas de salão).
Classificação: Livre
Duração: 30min Oficina: Trapus e Farrapus
Grupo/CIA: Trupi de Trapu Teatro de Bonecos (RS)
Dia 03/09 a 06/09
Horários: 10h e 15h
Local: Escolas da Rede Pública
Atividade gratuita para as escolas agendadas
Detalhes: Workshop Trapus e Farrapos: a oficina apresenta dentro de uma abordagem integradora, educativa e artística a fácil confecção de bonecos e instrumentos percussivos para uso educativo, tratando aspectos relacionados não só com a técnica do objeto construído, mas também com a performance corporal, apreciação e criação, passando do corpo ao objeto, visando a importância da reciclagem nos materiais utilizados na sua confecção.
Classificação: Livre
Duração: 60min Fanzines de autores gaúchos estão no espaço da Fanzinoteca. Foto: Divulgação Exposição: “Fanzinoteca Expo”
Artista: Um coletivo de artistas
Período: 04 a 28 de setembro
Horário: 8h às 20h (segunda a sexta-feira) e 1h antes de espetáculos no final de semana
Local: Café do Sesc Centro (Av. Alberto Bins nº 665)
Entrada franca
Sinopse: A Fanzinoteca Expo é uma exposição itinerante de Fanzines num coletivo de artistas que utiliza as mais variadas técnicas: colagens, desenhos, gravuras, xerox entre outras. As publicações são artesanais e nos mais variados formatos. Desde os modelos clássicos dos anos 80, quando nasceram os primeiros zines até os mais atuais. A mostra consiste em apresentar ao público todas as variadas possibilidades do Fanzines. É uma oportunidade muito especial para entender o quanto o Zine vem se transformando com o tempo, além de poder divertir, pois as publicações são dos mais variados temas, que atraem olhares curiosos e sorrisos. O acervo aumenta a cada exposição, contando no momento com em torno de 100 exemplares. Cinesesc – Filme “Os Senhores da Guerra”
Direção: Tabajara Ruas (BR)
Data: 04/09
Horário: 14h30
Local: Teatro do Sesc Centro ( Av. Alberto Bins nº665)
Entrada franca
Sinopse: Júlio e Carlos são irmãos. Amigos, cultos, ricos, são separados pela Revolução de 1923, que divide o Rio Grande do Sul entre chimangos e maragatos. Júlio é prefeito, está com os primeiros, enquanto Carlos é revolucionário, maragato. As ideias são opostas, mas o sangue é o mesmo e a prova se dá em uma grande batalha.
Classificação: 14 anos
Duração: 114min Arte da Palavra: Debate com os escritores Cidinha da Silva (MG) e André Sant’anna (RJ) Mediador: Nanni Rios
Data: 11/09
Local 1: Instituto Federal de Porto Alegre (IFRS)
Horário: 15h
Entrada franca
Data: 11/09
Local 2: Teatro Sesc Centro ( Av. Alberto Bins, nº665)
Horário: 19h
Entrada franca Porto Alegre em Cena: “Qual a diferença entre o Charme e o Funk”
Grupo/Cia: Pretagô
Data: 13 e 14/09
Horário: 19h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins nº 665)
Ingressos disponíveis http://uhuu.com/poa-em-cena (Clientes com Cartão Sesc/ Senac na categoria Comércio e Serviços têm 50% de desconto nos ingressos)
A peça é baseada numa espécie de “arqueologia pessoal” que investiga relíquias na memória das sete artistas negras em cena, que compõem e dão corpo à criação coletiva. O espetáculo provoca um resgate às identidades negras ao recontar de variadas formas suas experiências, através de cenas autônomas e sensoriais, que transpassam as diversas artes da cena, como teatro, dança e música. Com direção de Thiago Pirajira, a peça contextualiza o movimento de uma juventude marcada pela esperança e que anseia trazer à luz sua cultura. “Qual a diferença entre o charme e o funk?” é a montagem de estreia do grupo Pretagô, oriundo do Departamento de Arte Dramática da UFRGS e que fundamenta e desenvolve sua pesquisa artística nas questões da identidade negra.
Classificação: 14 anos
Duração: 70min Porto Alegre em Cena: “Vincent – Obra Contemporânea em Dança Performativa”
Data: 20 e 21/09
Horário: 19h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins nº 665)
Ingressos disponíveis http://uhuu.com/poa-em-cena (Clientes com Cartão Sesc/ Senac na categoria Comércio e Serviços têm 50% de desconto nos ingressos)
Sinopse: O conturbado universo do consagrado artista holandês e mestre da pintura, Vincent Van Gogh, é o ponto de partida para a criação deste espetáculo, que explora um trânsito atemporal entre poéticas constituídas de atravessamentos múltiplos, em que cada intérprete-criador constrói sua própria cartografia de movimentos, propondo a utilização de variadas linguagens artísticas, como a dança e as artes visuais, devidamente costuradas pelo viés performativo. A montagem da Cubo1 Cia de Arte valoriza as particularidades na construção de uma linguagem autêntica, a qual traz em seu cerne o gesto, a simplicidade, as qualidades de movimento, suas expansões e dobras, tornando porosas e instáveis as fronteiras entre memória, história da arte e criação.
Classificação: Livre
Duração: 45min Arte da Palavra: Oficina Literária com José Castelo (RJ)
24/09 a 28/09 – Porto Alegre
Local: Sesc Centro / Sala Elis Regina
Horário: 16h às 20h
Inscrições gratuitas em www.sesc-rs.com.br/cultura/artedapalavra Cinema: Mostra “Ingmar Bergman – O Lobo à Espreita”
O Lobo à espreita
Data: 24 a 28 de setembro
Local: Sala Redenção – Cinema Universitário
Entrada franca
O sétimo Selo – 24 de setembro | 2°-feira | 16h
Morangos Silvestres – 24 de setembro | 2°-Feira | 19h
Face a Face – 25 de Setembro | 3°-Feira | 19h
Persona – 25 de Setembro | 3°-Feira | 16h e 28 de Setembro | 6°-Feira | 19h
Vergonha – 26 de Setembro | 4°-Feira | 16h
A Hora do Lobo – 26 de Setembro | 4°-Feira | 19h *Após a sessão, debate com Marcos Fialho, assessor em cinema do Sesc nacional
Sonata de Outono – 27 de Setembro | 5°-Feira | 16h
Na Presença de Um Palhaço – 27 de Setembro | 5°-Feira | 19h
Fanny e Alexander – 28 de Setembro | 6°-Feira | 16h
Detalhes: Entre os dias 24 e 28 de setembro, a Sala Redenção – Cinema Universitário – em parceria com Sesc/RS – traz novamente, a pedido do público, a mostra Ingmar Bergman: o Lobo a espreita, em homenagem aos 100 anos do realizador sueco. Bergman é um dos grandes cineastas que surgiram após a II Guerra Mundial, e um dos maiores cineastas de todos os tempos. Sua obra é extensa, com mais de cinquenta filmes, roteiros e, ainda, trabalhos para a televisão e peças para o teatro. Aliás, para compreender a obra do diretor é importante destacar a influência da tradição teatral sueca, nórdica, e nomes como de Henrik Ibsen, Soren Kierkegard e August Strindberg nos dão pistas para pensar a obra do realizador. Seus filmes exploram as angústias existenciais do homem moderno, por meio de narrativas densas e complexas utilizando ao máximo as possibilidades da linguagem cinematográfica. Bergman trabalha de forma única com temáticas densas e delicadas, de forte carga existencial, tais como: a solidão, a morte e, ainda, o erotismo e a religião. Todos esses temas explorados muitas vezes de forma violenta e beirando ao absurdo. Uma das características marcantes de seus filmes é o uso do flashback, como também a interação dos personagens com a câmera, em possível diálogo com o espectador. Aliás, Bergman é um dos realizadores que mais soube filmar rostos e expressões de pura angústia. O diretor foi premiado diversas vezes nos Festivais de Berlim e Cannes. O reconhecimento internacional aconteceu com O sétimo Selo (1956), que ganhou o prêmio do júri do Festival de Cannes em 1957. Bergman foi um dos fundadores da Academia Europeia de Cinema, foi indicado ao Oscar nove vezes, vencendo como melhor filme estrangeiro três vezes. Ingmar Bergman morreu no dia 30 de julho de 2007, aos 89 anos. Uma coincidência: nesse mesmo dia morria também o realizador italiano Michelangelo Antonioni. Na mostra serão exibidos nove filmes do realizador, em cópia digital de extrema qualidade: O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona (1966), Vergonha (1968), A Hora do Lobo (1968), Face a Face (1976), Sonata de Outono (1978) e Fanny e Alexander (1982).
Desta vez, exibiremos apenas uma sessão por filme e, no dia 26 de setembro, às 19h, na sessão de A Hora do Lobo, teremos a presença luxuosa de Marco Fialho, assessor em Cinema do Sesc Nacional. PALCO SESC NATIVISTA PROGRAMAÇÃO: Ciranda Escolar
Local: Casa do Gaúcho – Parque Harmonia (R. Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301)
Entrada franca para escolas agendadas previamente Historietas
Grupo/Cia: Coletivo Artístico Palco Aberto (RS)
Data: 10/09
Horário: 10h, 11h, 14h e 15h
Local: Casa do Gaúcho – Parque Harmonia (R. Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301)
Detalhes: Historietas propõe ao espectador um mergulho no universo fantástico e pampeano do escritor gaúcho Simões Lopes Neto, através de uma encenação onde o jogo teatral assume seu estado mais puro. Nesta engenharia lúdica de crianças e adolescentes, um personagem narrador aparece personificado na figura de um velho capataz de Estância. Tal qual um Blau Nunes, um Romualdo – personagens da obra de Simões conta ao público lembranças de um tempo que não retorna mais. Dentre essas lembranças estão Mayo e Janaina: dois irmãos adolescentes que em férias vão visitar a Estância da sua família localizada no interior do Estado. Acompanhados de sua amiga Rita eles partem em uma jornada atrás do capataz da propriedade, Seu Juca, alvo de causos e histórias incríveis por parte dos outros moradores do local e conhecedor da lida campeira e dos segredos que envolvem essas e outras historietas do pampa.
Classificação: Livre
Duração: 40min Mate, Chimas e Tererê. Foto:Jose-Renato-Lopes- Mate, Chima&Tererê
Grupo/Cia: Coletivo Artístico Palco Aberto (RS)
Data: 11/09
Horário: 10h, 11h, 14h e 15h
Local: Casa do Gaúcho – Parque Harmonia (R. Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301)
Sinopse: Em formato que mistura contadores de histórias, cantautores, uma linguagem de teatro de rua e comédia popular, contamos a importância do Chimarrão, as lendas e histórias que o envolvem através da aventura de dois amigos. Os guascas Chima e Mate saem a viajar pelo interior do Estado querendo tocar suas músicas em bailes gaudérios pelo interior até chegar na fronteira com a Argentina. Missão que vai se tornar mais divertida e misteriosa ao encontrarem no meio do caminho uma prenda chamada Tererê, mulher com conhecimentos vastos, meio bruxa, meio sábia e detentora de várias histórias e que lhes apresenta uma erva-mate mágica, o que torna uma aventura bem mais instigante a viagem e os salva de algumas boas encrencas e enrascadas.
Classificação: Livre
Duração: 40min Pequenas Histórias do céu e da terra
Grupo/Cia: Las Brujas (RS)
Data: 12/09
Horário: 10h, 11h, 14 e 15h
Local: Casa do Gaúcho – Parque Harmonia (R. Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301)
Sinopse: Duas atrizes convidam as crianças a conhecer a lenda indígena da Mandioca e a lenda africana da Abayomi, ora contando, ora vivendo a história. Assim, a contação propõe a união de teatro de atores, teatro de objetos e contação de histórias para criar um espaço lúdico de trocas com as crianças sobre a cultura brasileira. Este trabalho integra o núcleo Caldeirão de Histórias que investiga diferentes modos de potencializar a contação de histórias, visando o resgate de memórias.
Classificação: Livre
Duração: 20min Entre Trapus E Farrapos
Grupo/Cia: Trupi de Trapu Teatro de Bonecos (RS)
Data: 13 e 14/09
Horário: 10h, 11h, 14 e 15h
Local: Casa do Gaúcho – Parque Harmonia (R. Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301)
Sinopse: Três contadores, Trapo (Anderson Gonçalves), Fiapo (Andre Baguetti) e Farrapa (Lorena Sanchez) são mascates que rodam o Estado trocando e vendendo toda sorte de produtos: pomada contra calos, erva-mate para chimarrão, linguiça da colônia, ou água de colônia para quem quer ficar cheiroso! Entretanto o seu produto mais famoso não é vendido, é trocado, ou “escambado”: Uma história por um sorriso, um conto por um aplauso, um causo por um abraço. E assim de querência em querência, de rincão em rincão eles seguem levando o Rio Grande de histórias para cada novo coração. Uma tríade de contos de origem negra, indígena e dos imigrantes vários compõe a peça, música ao vivo, objetos que se transformam e bonecos fecham o cenário de encantamento artístico.
Classificação: Livre
Duração: 30 minutos Palco Principal Danças Folclóricas
CTG Raízes do Sul
Data: 15/09
Horário: 19h
Local: Palco Principal do Acampamento Farroupilha / Parque Harmonia
Detalhes: Apresentação de músicas clássicas e danças tradicionais do repertorio gaúcho com utilização de trajes gaúchos. O CTG Raízes do Sul foi fundado em 20 de julho de 1986, tem como lema “O CTG Raízes do Sul traz na alma gauderia as coisas do pampa”. O grupo mirim busca desenvolver a criança através de brincadeiras e danças tradicionais objetivando formar o futuro cidadão.
Classificação: Livre
Duração: 60min Apresentação musical
Eco do Pampa
Data: 15/09
Horário: 20h
Local: Palco Principal do Acampamento Farroupilha / Parque Harmonia
Detalhes: O show baile do grupo Eco do Pampa tem duração de duas horas e levará ao público os maiores clássicos da música regional fandangueira gaúcha, mesclando ritmos como vanera, xote, chamamé, bugios, milongas e o tradicional bugio (ritmo regional gaúcho). Destaque para a indumentária e instrumentos utilizados nos bailes gaúchos. Os arranjos vocais e instrumentais recebem destaque nos espetáculos do grupo Eco do Pampa.
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos