Aspectos legais e de sustentação econômica dos jornais de bairro e segmentados são os temas centrais dos debates que acontecem neste sábado, a partir das 10 horas, no Salão Nobre da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), oitavo andar do Edifício Alberto André. A iniciativa encerra as comemorações da Semana Hipólito José da Costa, criada pela Lei estadual 11.300, de 29 de dezembro de 1998, e marca a passagem do Dia da Imprensa, homenagem instituída no país pela Lei 9.831, de 13 de setembro de 1999.
Serão debatedores no evento: Paulo Ricardo Tomasini, presidente da Associação dos Jornais de Bairro e Segmentados de Porto Alegre / Rede Jornal e diretor do jornal Floresta; Elmar Bones da Costa, diretor da Editora Já e do Jornal Já; Gustavo Cruz da Silveira, diretor e editor do Jornalecão; e Érico Vieira, diretor do Jornal Bem-Estar Porto Alegre e da Rede Bem-Estar Nacional.
Como painelistas estarão presentes os jornalistas Flávio Dutra, Coordenador da Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e Vera Spolidoro, Secretária de Estado da Comunicação e Inclusão Digital. O exame das peculiaridades dos jornais locais tem ingresso gratuito, mas com lugares limitados. Informações pelo telefone (51) 3211.1555, ou site www.ari.org.br.
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Vencedores elogiam esforço da ARI em manter premiação
A 52ª edição do Prêmio ARI de Jornalismo, realizada ontem à noite na Assembleia Legislativa, não foi uma festa como de praxe, com direito à hino nacional e coquetel, mas uma congratulação entre colegas de imprensa.
Quase todos os agraciados que subiram ao palco do Teatro Dante Barone para receber o troféu Negrinho do Pastoreio fizeram questão de elogiar o esforço da Associação Riograndense de Imprensa em manter viva a premiação, a mais disputada do Estado e a segunda mais antiga do país, só atrás do Prêmio Esso.
O presidente Ercy Torma ressaltou o prestígio da entidade junto aos profissionais de imprensa no ano em que completou 75 anos de atuação. Mesmo correndo o risco de ficar sem patrocínio, o prêmio registrou o segundo maior número de inscrições da sua história, com mais de 160 trabalhos inscritos em 13 categorias.
Confira os vencedores:
Jornalismo Impresso – Reportagem Geral
1° – Carlos Etchichury e Juliana Bublitz (Zero Hora): Corrupção nas cadeias (abril/2010)
2° – Naira Hofmeister de Araújo (Extra Classe): Investigação sobre crise financeira da Ulbra (outubro/2009 e abril/2010)
Menção honrosa – Humberto Trezzi, Carlos Wagner, Carlos Etchichury e Nilson Mariano (Zero Hora): Os infiltrados (janeiro e fevereiro/2010)
Jornalismo Impresso – Reportagem Esportiva
1° – José Diehl (ABC Domingo): As raízes gaúchas de Maicon (06/06/2010)
2° – Jones Lopes da Silva (Zero Hora): Eu joguei com Pelé (17/10/2010)
Menção honrosa – Carlos Corrêa (Correio do Povo): Sem barreiras (agosto/2010)
Jornalismo Impresso – Crônica
1° – Mário Marcos de Souza (Zero Hora): Senhoras do Bem (14/01/2010)
2° – Moisés Mendes (Zero Hora): A copa de 70, Steve e Glênio (13/06/2010)
Menção honrosa – Cláudia Laitano (Zero Hora): O Faroeste e a Marchinha
(10/07/2010)
Jornalismo Impresso – Fotojornalismo
1° – Valdir Friolin (Zero Hora): Decisivo (25/10/2010)
2° – Cristiano Estrela Gonçalez (Correio do Povo): Águas de Fevereiro (05/02/2010)
Menção honrosa – Emílio Pedroso (Zero Hora): Mega acidente (22/07/2010)
Jornalismo Impresso – Planejamento Gráfico
1° – Norton Voloski (Zero Hora): Guia do Churrasco (19/09/2010)
2° – Cláudio Luiz Thomas (Diário Gaúcho): Infância vira fumaça (26/05/2010)
Menção honrosa – Melina Gallo de Araújo (Zero Hora): Cozinheiros (08/11/2010)
Jornalismo Impresso – Charge
1° – Santiago (Jornal João de Barro): Obama Prêmio Nobel (dezembro/2009)
2° – Tacho
Menção honrosa – Santiago (Extra Classe): Censo 2010 (setembro/2010)
Jornalismo Impresso – Reportagem Cultural
1° – Michele Bicca Rolim (Jornal do Comércio): Série de reportagens Formas gaúchas (julho e agosto/2010)
2° – Moisés Mendes (Zero Hora): O desgarrado das barrancas do Uruguai (2/06/2010)
3° – Paulo César de Oliveira Teixeira (Revista MagisUnisinos): Conversa de Botequim (junho e julho/2010)
Jornalismo Impresso – Reportagem Econômica
1° – Gilson Camargo (Extra Classe): O preço do crescimento (05/09/2010)
2° – Caio Cigana (Zero Hora): O brilho de uma nova joia (01/08/2010)
Menção honrosa – Patrícia Comunello (Jornal do Comércio): O desafio de vender aos gaúchos (01/03/2010)
Radiojornalismo – Reportagem Geral
1° – Milena Schoeller (Rádio Gaúcha AM): Série reciclagem (dezembro/2009 e janeiro/2010)
2° – José Renato da Silva Freitas Andrade Ribeiro (Rádio Gazeta AM): Estado integra sistema paralelo de adoções ilegais que esconde comércio de bebês (23/07/2010)
Menção honrosa – Cid Martins e Fábio Almeida (Rádio Gaúcha AM): Tecnologia a serviço do crime: presos gaúchos usam celulares com internet para encomendar crimes e escapar do grampo policial (junho, outubro e novembro/2010)
Radiojornalismo – Reportagem Esportiva
1° – Filipe Pereira Gamba (Rádio Gaúcha AM): Futebol: sonhos interrompidos pelo crime (30/10/2010)
2° – Mariana Corsetti Oselame (Rádio Guaíba AM): Um passado de glórias
(05/12/2009)
Menção honrosa – Luiz Carlos Reche (Rádio Guaíba AM): O outro lado da bola
(24/10/2010)
Telejornalismo – Reportagem Geral
1° – Giovani Grizotti (RBS TV): A farra dos vereadores (08/08/2010)
2° – Luci Maria Jorge da Silva (TV Bandeirantes): Mulheres: reféns do medo
(12/08/2010)
Menção honrosa – Elisabete Lacerda (TVE): Cais do Porto: o outro lado da revitalização (11/05/2010)
Telejornalismo – Reportagem Esportiva
1º – Fernando Becker (RBS TV): E. C. Novo Mundo vence o crack (31/01/2010)
2° – Andrei Schmidt Kampff de Melo (RBS TV): Tragédia no boxe (10/10/2010)
Menção honrosa – Fernando Becker (RBS TV): As histórias e origens do técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes
Contribuição à Comunicação Social – Prêmio Antônio Gonzalez
Celito de Grandi
Coletiva.net
Revista Amanhã
Crise no marketing do Banrisul ameaça Prêmio ARI
A Associação Riograndense de Imprensa já marcou o dia 8 de dezembro, no Teatro Dante Barone, para a entrega do tradicional Prêmio ARI, que em 2010 chega a sua 52a. edição, inabalável na condição de “mais importante distinção da imprensa gaúcha”.
Os premiados deste ano, porém, talvez recebam somente diplomas e troféus. A premiação em dinheiro ainda não está garantida, pois o Banrisul, que patrocina o ARI há 13 anos, não quer renovar o contrato alegando a necessidade de cortar custos de publicidade e marketing.
O corte nas verbas foi determinado em agosto, depois que o ministério público e a polícia federal tornaram públicas as investigações para apurar o desvio de verbas, via superfaturamento, que teria causado, prejuízos de mais de R$ 10 milhões ao banco, nos últimos 18 meses.
Estima-se que os gastos com propaganda e marketing do Banrisul cheguem aos R$ 60 milhões em 2010.
O patrocínio do Prêmio ARI este ano está orçado em R$ 105 mil, 70% dos quais se destinam à premiação dos melhores trabalhos em cada uma das 13 categorias em que se divide o certame.
Nos primeiros 34 anos do Prêmio Ari, o patrocinador foi a Caixa Econômica Estadual. Com a extinção da Caixa, parte de suas atividades foram absorvidas pelo Banrisul, que passou também a patrocinar o prêmio.