Ainda no primeiro semestre de 2010, o sinal da TV Brasil, a televisão estatal criada pelo governo Lula há dois anos, estará chegando a 49 países do continente africano.
A previsão é da presidente da Empresa Brasileira de Comunicação, Tereza Cruvinel, que participou de uma oficina sobre comunicação no Forum Social Mundial.
O acordo com um grande operador internacional, que distribuirá o sinal, está sendo formalizado, segundo a jornalista.
Para alcançar os Estados Unidos, Japão e paises da Europa, no entanto, ainda não há previsão.
A presidente da EBC disse que há 3 milhões de brasileiros fora do país. Atualmente eles tem acesso apenas aos canais comerciais, que são bastante caros – cerca de 40 dólares adicionais, além da assinatura de tv a cabo em cada país.
“Sabemos que há uma demanda grande e pretendemos oferecer acesso gratuito ou, no mínimo, mais barato”, disse Tereza Cruvinel.
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Fórum tem que avançar em propostas, diz Lula
Até o presidente Lula acha que o Fórum Social Mundial tem que ir além da crítica ao neoliberalismo e definir uma lista mínima de propostas concretas para tornar um novo mundo possível.
“Não adianta sair daqui com uma pilha de papéis que depois ninguém vai ler”, disse Lula no discurso que fez nesta terça-feira, 26, no ginásio Gigantinho.
Embora sem usar a expressão, ele sugeriu uma “agenda mínima” que possa resultar numa ação unificada de todos os movimentos que compõem o Fórum.
Lula deu, inclusive, uma sugestão aos organizadores do FSM: promover uma campanha em todos os continentes para ajudar a reconstruir o Haiti.
A idéia de uma pauta de iniciativas que possam dar unidade às ações dos movimentos de todos os continentes que integram o FSM tem sido sugerida pelos principais participantes dos debates que se realizam em Porto Alegre e as cidades da região metropolitana.
Inclusive alguns dos idealizadores do fórum, como o jornalista francês Bernard Cassen, do Le Monde Diplomatique, tem insistido nessa postura “mais propositiva” para dar mais consistência ao movimento.
Ainda há, no entanto, resistência, entre muitos dos conferencistas mais influentes, que acham a idéia de “agenda mínima” uma prática da antiga esquerda, que poderá engessar o movimento e tirar uma de suas características mais fortes, que é a autonomia das entidades que integram o FSM.
É de se prever que este será o tema central no seminário de encerramento, quando se fará um relatório das discussões, na tentativa de definir os rumos do movimento que comemora os seus 10 anos em 2010.
Acampamento tem moeda própria e testa autogestão
O Acampamento Intercontinental da Juventude, adota uma experiência inédita neste 10º ano do Fórum Social Mundial em Porto Alegre.
Ao contrário dos outros anos, o acampento é em Lomba Grande – uma área rural de Novo Hamburgo – onde a preocupação é integrar as pessoas com o meio ambiente.
Logo no primeiro dia do Fórum, há pelo menos 2.500 pessoas no acampamento. Que conta com uma infraestrutura voltada para influenciar a sustentabilidade.
A alimentação do acampamento é fornecida pela comunidade local, que é formada em sua maioria por produtores rurais ligados à economia solidária.
É possível comprar produtos orgânicos e caseiros, que também podem ser trocados pelo MATE, moeda social do fórum.
Outro fator importante é o uso racional da água, no acampamento há distribuição de água potável, que deve ser utilizada com bom senso, já que ela é armazenada em reservatórios com capacidade limitada.
Porém a cultura e o debate do Fórum não é deixado de lado. Por se tratar de um Fórum descentralizado, o acampamento tem sua própria programação. Cerca de 300 atividades serão realizadas dentro do parque, entre elas, painéis, shows, debates e oficinas em diversas áreas.
A segurança interna do espaço é por conta da guarda municipal, que patrulha desarmada pelo parque. Porém a segurança externa é feita com auxílio da Brigada Militar. O clima é pacífico e a intenção é que o acampamento seja feito em um processo de autogestão. Onde tudo possa ser resolvido em conjunto pelos grupos.
FSM:Pesquisa mostra perfil dos participantes
O Ibase, um dos promotores do evento, realiza desde 2003 uma pesquisa entre os participantes dos debates centrais do Fórum Social Muncial. Os resultados indicam um público predominantemente jovem e com bom nível de escolarização.
No encontro de 2009, em Belém (PA), 64% dos participantes tinham até 34 anos de idade e 81% tinham ou estavam cursando uma faculdade. Foram ouvidos 2.262 num universo de 150 mil participantes.
Para eles, o papel do Fórum é “propor políticas públicas” e “oferecer espaço para trocas culturais” (ambas com 19% das citações), além de “construir articulação internacional” (16%). “Pressionar governos” e “protestar”.
Para 89%, o “ponto forte” do Fórum é a “diversidade”; para 60%, o “ponto fraco” é a sua organização.
Apresentados a nove instituições, 85% dos participantes disseram que não confiam no Fundo Monetário Internacional (FMI) e nas “empresas transnacionais” (83%).
Também não confiam nos parlamentos (79%), no Banco Mundial, no Sistema Jurídico (77%), nos blocos regionais (60%) e em governos nacionais (62%). A Organização das Nações Unidas (ONU) foi a que mais dividiu opiniões (49% não confiam e 44% confiam).
Em Belém, 80% dos participantes eram brasileiros, 13% da América Latina e Caribe e 7% do “resto do mundo”, num total de 142 países representados.
A alta concentração de pessoas do próprio país que sedia o Fórum ocorre em todas as reuniões centrais do FSM.
O fato de 76% dos que estiveram em Belém estarem participando de uma reunião central do Fórum pela primeira vez (12% pela segunda vez) indica, segundo os técnicos do Ibase, um bom potencial de renovação do Fórum.
IDENTIFICAÇÃO COM MOVIMENTOS OU “LUTAS”
Foi perguntado: você pertence ou tem maior identificação com algum tipo de movimento ou luta?
As principais alternativas assinaladas foram:
21% se identificam com a Luta Ambientalista
16% com Movimentos por Direitos Humanos
11% com Movimento Cultural e Artistico
Apenas 10% dos entrevistados identificam-se com o Movimento Estudandil.
Um detalhe: 20% dos entrevistados não têm identidade com nenhum movimento.
Observação: os pesquisadores do Ibase concluíram que “as lutas com caráter mais universalista têm maior destaque”, o que sugere que os participantes do Fórum Social Mundial têm uma “visão com foco amplo sobre os problemas e desafios” do mundo atual – embora seja preciso destacar que um quinto dos entrevistados afirme não se identificar com nenhum movimento específico (tendência que se acentua entre os mais jovens).
Foi perguntado: De que tipo de organização ou entidade você participa? (o entrevistado podia escolher mais de uma opção).
As mais citadas foram:
Movimento social – 27%
ONG – 17%
Grupo Religioso – 12%
Associação – 11%
Grupo Cultural – 10%
Sindicato – 8%
Partido político – 8%
Economia solidária – 3%
NENHUMA – 30% (quase um terço dos participantes não integra nenhuma organização ou entidade).
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GLOBALIZAÇÃO
Foi perguntado: o que você pensa sobre a globalização? (foram apresentadas 3 alternativas)
A maioria dos entrevistados (54%) respondeu que “deve haver mudança radical”;
Outros 34% acreditam que “deve-se criar formas de melhorar” e apenas 7% acham que a globalização deve seguir o seu curso “da forma como se dá hoje”. 5% não sabiam ou não tinham opinião.
Também foram apresentadas aos entrevistados medidas para o enfrentamento da situação de crise financeira mundial.
Parcela expressiva (53% dos entrevistados) defendeu que haja um aumento “do controle estatal sobre o sistema financeiro”.
A imensa maioria (83%) rejeita a redução de direitos trabalhistas e a flexibilização de leis ambientais,90% são contrários como medidas para evitar demissões.
A IMPORTÂNCIA DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
Foi perguntado: o que o Fórum Social Mundial tem de mais importante?
19% dos entrevistados responderam “oferecer espaço para trocas culturais”
19% responderam “propor políticas públicas”
16% “construir articulação internacional”
Foram citadas ainda “pressionar governos”, “protestar”, entre outras.
Para a maioria dos participantes (89%) o principal “ponto forte” do Fórum é a “diversidade”; já o principal “ponto fraco” do FSM (para 60% dos entrevistados) é sua organização.
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ACESSO A INFORMAÇÃO
Foi perguntado sobre qual o principal meio utilizado para obter informação.
Os principais meios citados foram a Internet (60% dos entrevistados), seguida de Televisão (19%) e jornal diário impresso (13%).
O principal uso da Internet é para e-mails (56%), sendo que entre os mais jovens, os sites de relacionamento aparecem como primeira opção (entre os jovens de 14 a 17 anos, 46% usam a Internet com esta finalidade).
Quando perguntados, porém, sobre “qual forma de comunicação e informação mais influencia as suas opiniões”, 22% responderam “revistas e jornais impressos comerciais”, opção seguida por “debates com amigos e parentes” (19%), estudos (16%) e publicações impressas de “organizações e entidades de movimentos sociais” (13%).
TEMAS DA AGENDA PÚBLICA
O que mais dividiu opiniões entre os participantes do Fórum em Belém foi a legalização do aborto: 45% foram a favor e 44% contra (o restante não tinha opinião).
Sobre a discriminalização das drogas, 49% foram contra e 40% a favor (o restante, sem opinião).
Já a união civil entre pessoas do mesmo sexo é aceita por ampla maioria: 65% foram favoráveis e 27% contrários (o restante não tem opinião formada).
Observação: a polarização de opiniões (particularmente em temas como a legalização do aborto e descriminalização das drogas) aponta, segundo os pesquisadores do Ibase, o caráter de diversidade do Fórum Social Mundial. (Fonte: IBASE -Instituto Brasileiro de Análise Social e Econômica )
Segurança venceu: discurso de Lula será no Gigantinho
Razões de segurança convenceram os organizadores do Forum Social Mundial e dobraram a vontade do próprio presidente Lula. Seu discurso, nesta terça-feira, 26, não será ao ar livre no auditório Por do Sul ou no lado externo da usina do gasômetro, como estava inicialmente previsto.
Lula vai falar no ginásio de esportes do Inter, o Gigantinho, a partir das 19 horas.
O presidente brasileiro, que encerra este ano o seu segundo mandato e hoje é o líder político mais identificado com o Forum Social Mundial, vai falar como “militante social” e não como chefe de Estado, uma vez que a organização do FSM não prevê essa hipótese.
Presidente dirá o que fez pelo social em sete anos
“Uma grande prestação de contas das ações sociais do governo”. Este será o conteúdo do discurso que o presidente Lula vai fazer em seu pronunciamento no Forum Social Mundial, em Porto Alegre.
A informação foi dada na sessão de abertura do FSM, na manhã desta segunda-feira, 25, pelo representante do governo federal, Wagner Caetano.
Lula fala no fórum não como chefe de Estado, mas como “militante social”. Quer, no entanto, aproveitar sua última participação, enquanto presidente, no evento que o projetou internacionalmente, e fazer um balanço completo do que realizou em sete anos no terreno das políticas sociais.
Lula participa desde a primeira edição do FSM, em 2001, quando ainda era candidato à presidência, e é hoje o líder político mais identificado com as teses dos movimentos que contestam a globalização sob a hegemonia do capital financeiro.
Sua presença em Davos logo em seguida, inicialmente muito criticada, tornou-o uma espécie de porta-voz do fórum social junto aos grandes da comunidade internacional, que se reunem anualmente naquela cidade, para discutir os rumos da economia mundial.
Como nos anos anteriores, no dia seguinte ao seu pronunciamento em Porto Alegre, Lula estará novamente em Davos.
No desfile que abriu a décima edição do FSM, na tarde desta segunda feira, 25, deu pra ver: Lula será mais uma vez a estrela, mas não faltarão cobranças.
Uma crítica contundente que ele, certamente, vai enfrentar é das entidades que congregam as religiões de origem africana.
Um manifesto lido na passeata do Fórum acusa “Lula e sua candidata Dilma” de terem engavetado o Plano Nacional de Proteção das Religiões, para não sofrer desgaste com a igreja católica e os evangélicos.
Trensurb será Território Social Mundial durante uma semana
Toda a logística para a circulação de pessoas no 10. Fórum Social Mundial está a cargo da Trensurb, empresa que opera o trem urbano de Porto Alegre
O trem, que liga quatro das sete cidades onde haverá atividades do Fórum, será naturalmente o principal meio de transporte do evento.
Para as três cidades não alcançadas pela linha do Trensurb – Gravataí, Novo Hamburgo e Sapiranga – a empresa vai montar um serviço especial de ônibus para fazer conexão com o trem.
O plano de transporte está em elaboração, prevendo um movimento de 15 mil pessoas nos diversos eventos do Fórum, na semana de 25 a 29 de janeiro.
Os técnicos do Trensurb calculam pelo menos 10 mil utilizarão diariamente o trem para se deslocar no âmbito do Fórum.
“Queremos que ao entrar numa estação do Trensurb a pessoa se sinta dentro do Fórum. Se ela quiser ir a uma palestra e não sabe onde é, que vá numa estação que chega lá. Queremos ser um território do Fórum”, diz José Augusto Amatneeks, assessor da presidência da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre.
Na próxima quarta, 20, começam a circular os vagões que já receberam adesivos alusivos ao Fórum. São três composições com quatro vagões cada uma. Novas composições provavelmente serão necessárias para atender o movimento nos dias do Fórum.
As estações todas estarão com a identidade visual do Fórum e em cada uma delas haverá um posto de informações.
Forum Social Mundial:Lula fala no Por do Sol dia 26
A segurança queria um lugar fechado, mas Lula insistiu e seu discurso no 10. Forum Social Mundial, dia 26, será mesmo no anfiteatro Por do Sol, na Orla do Guaiba.
De Porto Alegre, o presidente vai a Davos, na Suiça, onde se reúnem os grandes capitalistas do planeta. De lá, volta para Salvador, para abrir abre o Forum Social da Bahia, o primeiro de 27 mini-foruns que acontecerão no Brasil em 2010.
Lula será nestes dias uma espécie de presidente do “outro mundo”, que os críticos do capitalismo dizem ser possível.
O Forum abre segunda-feira, 25 na Usina do Gasômetro, com o seminário “Dez Anos Depois – desafios e proposta”. Essa discussão estará em quatro mesas simultâneas. Às cinco da tarde inicia a caminhada que sai do Mercado Público em direção à Orla, pela avenida Borges de Medeiros. Encerra com um show no anfiteatro Por do Sol. As atrações ainda não estão fechada, mas já confirmaram Tom Zé, Racionais, Nelson Coelo de Castro, Leonardo Ribeiro.
Fórum espera dez mil no acampamento da juventude
Estão abertas as inscrições para quem quer participar, realizar atividades ou simplesmente instalar uma barraca no Acampamento Intercontinental da Juventude, que está sendo organizado em Novo Hamburgo. A expectativa é que dez mil jovens do mundo todo, especialmente da América Latina, venham para acompanhar a décima edição do Forum Social Mundial, entre 23 e 29 de janeiro.
A sede do acampamento é na Sociedade Gaúcha Lomba Grande, uma área pública situada na rua Albano Germano Konrath, 1305, no bairro Lomba Grande, que divide as zonas urbana e rural de NH. O local é conhecido por manter atividades de agricultura familiar orgânica, além de abrigar muitos jovens defensores da agroecologia, fatores que deverão facilitar a integração entre o campo e a cidade, um dos objetivos do FSM 2010.
Com o tema central “Os Movimentos em Movimento”, o acampamento desenvolverá três eixos temáticos específicos: Educação, Saúde e Participação Social; Desenvolvimento Sustentável e Democracia Participativa; e Agricultura Familiar e Orgânica. Eles serão distribuídos em sete espaços temáticos dentro do parque e outros quatro Espaços de Livre Ocupação (ELOs), que serão montados nos bairros Santo Afonso/Liberdade, Boa Saúde, Canudos, Kephas/Roselândia, em NH.
De acordo com a arquiteta e responsável pelo GT de Infraestrutura, Gabriela Gluitz, o foco principal é propiciar práticas e vivências alternativas, relacionadas aos jovens. “Também pretendemos fortalecer a integração entre o campo e a cidade, acabando com o preconceito e o estereótipo de quem vive fora da zona urbana”,explica Gabriela.
O acampamento é parte integrante da programação descentralizada do Fórum Social Mundial (FSM) 2010, que prevê ações em toda a Região Metropolitana de Porto Alegre.
As inscrições para o encontro devem ser efetuadas no menu “Acampar” no site http://acampamentofsm.org.br . Os participantes também podem se inscrever em atividades autogestionárias dentro da grade de programação. Mais informações pelo telefone (51) 3036-2162.
Novo Hamburgo
Novo Hamburgo fica no Vale do Rio dos Sinos a cerca de quarenta quilômetros da capital Porto Alegre. Possui perto de 256 mil habitantes, descendentes de 51 etnias.
Quem estiver no acampamento da juventude terá à disposição ônibus de 15 em 15 minutos e com preços especiais. O Trensurb, que liga Porto Alegre a São Leopoldo, cidade vizinha de Novo Hamburgo, também será adaptados às necessidades do FSM. Linhas de ônibus farão o percurso entre Lomba Grande e os demais bairros de Novo Hamburgo, bem como com outras cidades.
Bagé prepara atividades
do Fórum Social Mundial
O Acampamento Bi-Nacional da Juventude Brasil-Uruguai,em Bagé, é um dos eixos do Fórum Social Mundial, nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2010.
De acordo com o coordenador de mobilização do FSM, Alexandre Bello, os debates servem para reverter valores individuais. “Quando você participa de uma oficina sobre Meio Ambiente, por exemplo, não irá sair e continuar jogando papel no chão”, exemplifica.
Fórum espera dez mil no acampamento da juventude
Estão abertas as inscrições para quem quer participar, realizar atividades ou simplesmente instalar uma barraca no Acampamento Intercontinental da Juventude, que está sendo organizado em Novo Hamburgo. A expectativa é que dez mil jovens do mundo todo, especialmente da América Latina, venham para acompanhar a décima edição do Forum Social Mundial, entre 23 e 29 de janeiro.
A sede do acampamento é na Sociedade Gaúcha Lomba Grande, uma área pública situada na rua Albano Germano Konrath, 1305, no bairro Lomba Grande, que divide as zonas urbana e rural de NH. O local é conhecido por manter atividades de agricultura familiar orgânica, além de abrigar muitos jovens defensores da agroecologia, fatores que deverão facilitar a integração entre o campo e a cidade, um dos objetivos do FSM 2010.
Com o tema central “Os Movimentos em Movimento”, o acampamento desenvolverá três eixos temáticos específicos: Educação, Saúde e Participação Social; Desenvolvimento Sustentável e Democracia Participativa; e Agricultura Familiar e Orgânica. Eles serão distribuídos em sete espaços temáticos dentro do parque e outros quatro Espaços de Livre Ocupação (ELOs), que serão montados nos bairros Santo Afonso/Liberdade, Boa Saúde, Canudos, Kephas/Roselândia, em NH.
De acordo com a arquiteta e responsável pelo GT de Infraestrutura, Gabriela Gluitz, o foco principal é propiciar práticas e vivências alternativas, relacionadas aos jovens. “Também pretendemos fortalecer a integração entre o campo e a cidade, acabando com o preconceito e o estereótipo de quem vive fora da zona urbana”,explica Gabriela.
O acampamento é parte integrante da programação descentralizada do Fórum Social Mundial (FSM) 2010, que prevê ações em toda a Região Metropolitana de Porto Alegre.
As inscrições para o encontro devem ser efetuadas no menu “Acampar” no site http://acampamentofsm.org.br . Os participantes também podem se inscrever em atividades autogestionárias dentro da grade de programação. Mais informações pelo telefone (51) 3036-2162.
Novo Hamburgo
Novo Hamburgo fica no Vale do Rio dos Sinos a cerca de quarenta quilômetros da capital Porto Alegre. Possui perto de 256 mil habitantes, descendentes de 51 etnias.
Quem estiver no acampamento da juventude terá à disposição ônibus de 15 em 15 minutos e com preços especiais. O Trensurb, que liga Porto Alegre a São Leopoldo, cidade vizinha de Novo Hamburgo, também será adaptados às necessidades do FSM. Linhas de ônibus farão o percurso entre Lomba Grande e os demais bairros de Novo Hamburgo, bem como com outras cidades.
Bagé prepara atividades
do Fórum Social Mundial
O Acampamento Bi-Nacional da Juventude Brasil-Uruguai,em Bagé, é um dos eixos do Fórum Social Mundial, nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2010.
De acordo com o coordenador de mobilização do FSM, Alexandre Bello, os debates servem para reverter valores individuais. “Quando você participa de uma oficina sobre Meio Ambiente, por exemplo, não irá sair e continuar jogando papel no chão”, exemplifica.