Nesta sexta-feira, às 14 horas, JÁ Editores leva Kenny Braga ao 34o Congresso Nacional dos Jornalistas, para autografar dois livros sobre o seu time, o Internacional, que esta semana conquistou o título de bi-campeão da Libertadores da América.
O Congresso está acontecendo no Hotel Plaza San Raphael, na Alberto Bins, em Porto Alegre, e encerra no sábado.
Os títulos de Braga sobre o Inter são Rolo Compressor, em 2a edição, e Inter, Orgulho do Brasil, em 5a edição, contendo a história do clube até o centenário comemorado em 2009.
Além destes, Já Editores estará expondo também títulos na área de Comunicação e Imprensa, como Carlos Reverbel – Textos escolhidos (organização de Elmar Bones e Cláudia Laitano), Jornalismo e Literatura, clássico ensaio do mineiro Antonio Olinto, ‘imortal’ falecido ano passado, e Golpe Mata Jornal, de Jefferson Barros.
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Gerações de craques no lançamento do Rolo
Felipe Uhr
O pré-lançamento do livro “Rolo Compressor – Memória de um time fabuloso”, do jornalista Kenny Braga, atraiu centenas de torcedores ao Mercado Público de Porto Alegre, na sexta-feira, 24. O espaço reservado para a seção de autógrafos e exposição de painéis com fotos do livro esteve lotado por quase quatro horas.
Entre os presentes, estavam jogadores consagrados de três gerações de craques do Internacional, como Larry, Milton Vergara, que jogaram na década de 1950 Bráulio o garoto de Ouro do Beira- Rio e a lenda viva do Rolo Compressor, o zagueiro Nena.
O evento foi marcado por uma grande e positiva surpresa. Acreditava-se que Nena era o único jogador vivo do mítico time da década 1940. O erro foi corrigido ontem. Harry, o goleiro reserva daquele grupo também é vivo, com 86 anos.
Para comprovar sua presença como o parte daquele time extraordinário o ex-goleiro levou fotos, recortes de jornal e até mesmo a faixa de campeão do ano de 1947. “Não fico brabo, mas um pouco cheteado por não ter sido lembrado”, disse Harry, que quando jogador era chamado de Ari.. A magoa foi apagada com autógrafos, fotos e com o emocionante encontro com Nena.
Estiveram presentes também jornalistas, escritores, personalidades políticas e parentes de jogadores já falecidos. O jornalista Jorge Marimom Mendes, de 86 anos recordou as façanhas do Rolo: “Lembro quando chegaram do Rio de Janeiro em 1945, após um empate em 2 a 2 no qual o Rolo surpreendeu o grande time do Flamengo. Poucas vezes vi a Rua da Praia daquele jeito. Estava lotada e os jogadores mal conseguiram sair do carro para entrarem na sede do clube. Foi incrível”.
Kenny muito emocionado disse ser este um momento de muita alegria e realização. “Depois de muito trabalho e pesquisa, conseguimos resgatar para aqueles que não puderam ver os feitos inigualáveis desse time fabuloso que foi o Rolo Compressor. Jogadores como Tesourinha, Villalba, Adãozinho, Ávila e Nena não poderiam ficar restrito apenas a memórias dos mais antigos. Eles merecem toda e qualquer lembrança pois formaram o maior time da história do Internacional e começaram a faze-lo grande perante ao Brasil” disse Kenny após a sessão de autógrafos.
A lenda do Rolo Compressor chega a Porto Alegre
As 14 horas e 12 minutos desta quinta-feira, dia 23, desembarcou no aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, Olavo Rodrigues Barbosa, o Nena, extraordinário zagueiro do Rolo Compressor, famoso time do Internacional década de 1940. Nena, reside atualmente em Goiânia e veio especialmente para o lançamento do livro Rolo Compressor – memória de um time fabuloso, do jornalista Kenny Braga, que acontece amanhã as 18 horas no Mercado Público no centro da Capital.
Famoso pelo apelido Parada 18, Nena com 85 anos é considerado até hoje um dos maiores zagueiros que já vestiu a camisa do Internacional. O ex-jogador começou sua carreira em 1942, aos 18 anos, quando foi descoberto pelo então técnico do Inter, o uruguaio Ricardo Diez em uma pelada na várzea.
Desde aquele ano, Nena foi titular absoluto da defesa colorada, até 1952, quando foi vendido à Portuguesa de São Paulo, onde encerrou sua carreira. Também teve passagem pela Seleção Brasileira e estava no grupo de jogadores que participaram da Copa de 50, no Rio de Janeiro, onde acabou ficando na reserva.
O jornalista Jorge Marimom Mendes, testemunha ocular do Rolo, foi recepcionar o amigo no aeroporto, e lembrou o grande futebol do zagueiro: “Nena era e ‘back ’espetacualar, tinha um cabeceio incrível e fazia uma marcação implcavel. Nenhum atacante ou ponteiro passava por ele. Tinha que ter sido o titular da seleção em 50, pois era o melhor da posição”.
Ao receber das mãos de Jorge Mendes, o livro sobre o Rolo Compressor, Nena se disse muito feliz e grato pela homenagem. O ídolo eterno dos colorados deve ficar nas próximas duas semanas e Porto Alegre.