O quadro de superlotação da Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre vem se mantendo constante nos últimos dias, sem que haja redução no número de pacientes em atendimento. Na manhã desta quarta-feira (14), há 140 adultos atendidos em um local que oferece, em condições ideais, 49 vagas. Além disso, há sempre uma grande quantidade de pessoas aguardando atendimento.
Devido à grande demanda, além das vagas normais, a Emergência acaba recebendo pacientes também em macas, cadeiras de rodas e cadeiras comuns.
Mesmo estas “vagas extras” têm se encontrado permanentemente ocupadas. No momento, estão sendo usados, no limite máximo, todos os recursos materiais e humanos disponíveis, para atender a uma demanda que chega quase ao triplo da capacidade do setor.
Diante desse quadro, a Administração do Hospital solicita a colaboração da população de Porto Alegre e da Região Metropolitana, no sentido de que, em casos mais simples, evite dirigir-se à instituição, procurando os pronto-atendimentos ou postos de saúde de suas cidades.
A Emergência não está fechada; no entanto, novos pacientes que chegam à instituição passam por um controle de risco e, devido às dificuldades existentes, é dada prioridade aos casos mais graves, com risco de morte.
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Obras de modernização do HPS começam na segunda-feira
O Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre está recebendo um conjunto de investimentos em infraestrutura e equipamentos que somam R$ 15 milhões.
Desses recursos, R$ 11,6 milhões estão sendo destinados para modernização e ampliação do setor de Emergência. O restante será gasto na compra de novos aparelhos. Do total aplicado, R$ 8 milhões são recursos do município.
As obras começam na próxima segunda-feira, (12/09). De acordo com o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, a obra será dividida em quatro etapas, com prazo de conclusão de 900 dias.
Com a renovação espera-se praticamente dobrar a capacidade de atendimento de emergência. Vale lembrar que o atendimento não será interrompido durante as intervenções.
Serão comprados um novo gerador de energia elétrica, no valor de R$ 620 mil (para servir de reserva ao que já está em uso), um aparelho de raio X para substituir o atual (R$ 300 mil), 19 monitores multiparamétricos para monitoramento cardíaco (R$ 308 mil), ecógrafo e microscópio para cirurgias oftalmológicas (R$ 142 mil). Essas aquisições estão em processo de licitação.
Administrado pela prefeitura de Porto Alegre, o HPS é o principal serviço de emergência do Rio Grande do Sul. Entre os 139 leitos disponíveis, 30% pertencem à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), quando a média nos hospitais em geral, públicos ou particulares, é de 5%.
O HPS funciona 24 horas por dia e realiza mais de 900 atendimentos diários em diversas especialidades ambulatoriais e em todas as especialidades médicas necessárias ao atendimento integral de pacientes politraumatizados.
Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Clínicas disponibiliza dados para registro nacional
Pacientes que precisam de transplante de células-tronco, como portadores de leucemia ou anemias graves, agora podem contar com um reforço no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre enviou no fim do mês de agosto os dados das primeiras bolsas armazenadas em seu Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, inaugurado no final de 2010, para a Rede BrasilCord, formada por 11 bancos públicos de sangue de cordão.
As bolsas de sangue de cordão armazenadas no hospital ficam disponíveis para ser encaminhadas a qualquer centro transplantador do país, quando houver compatibilidade com algum paciente que necessite transplante.
O banco do Clínicas é o primeiro da fase de expansão da rede a enviar os dados, que são disponibilizados no Registro Nacional de Sangue de Cordão Umbilical (Renacord).
Para a chefe da Unidade de Criobiologia do Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Clínicas, Liane Röhsig, as vantagens da utilização do sangue de cordão umbilical e placentário na realização de transplantes “são a rapidez, pois não há necessidade de localizar o doador, e a compatibilidade, que é menos restritiva”.
As unidades de sangue de cordão umbilical e placentário do banco do HCPA são coletadas dos bebês e mães atendidos no Centro Obstétrico do hospital. Depois de coletado, o sangue é processado e armazenado em um sistema de nitrogênio líquido a -196º C, com capacidade inicial para 3.600 cordões.
CLINICAS É MODELO PARA TODO O BRASIL
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é o modelo para a grande reforma que o governo federal está fazendo nos 46 hospitais universitários existentes no país.
“O Clínicas de Porto Alegre é um caso exemplar de sucesso, que vamos seguir”, disse ao JÁ o diretor de Hospitais Universitários do MEC, José Rubens Rebelatto.
A forma de empresa pública, adotada pelo HCPA, que está completanto 40 anos em 2011, será estendida a todos os demais.
Os hospitais universitários federais se tornarão unidades subsidiárias da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, cujo projeto de criação está para aprovação
no Congresso Nacional.
Hoje, com exceção do Clínicas de Porto Alegre, quase todos os hospitais universitários são autarquias federais ligadas às universidades, com pouca autonomia e muitos entraves para seu funcionamento.
Com a forma de “empresa pública com personalidade jurídica de direito privado”, terão
recursos do orçamento da União e ganharão autonomia administrativa, principalmente no que se refere à contratação de pessoal, por regime de CLT.
A reforma começou ainda no governo Lula, a partir de um diagnósticos que apontou uma série de problemas crônicos, que tornam caro e ineficiente o funcionamento dos hospitais-escola ligados às universidades federais no país.
O projeto já passou pela Câmara e está para ser votado no Senado, com a previsão de aprovação ainda este ano.
Revitalização física e tecnológica dos hospitais universitários já começou, com recursos dos Ministérios da Saúde e Educação.
Este ano já serão destinados R$ 500 milhões para reconstrução dos cinco piores, entre os quais se encontra o hospital ligado à Universidade Federal de Pelotas (os outros são: Amazonas, Uberlândia, Juiz de Fora, Mato Grosso e a Maternidade de Salvador). (
Pesquisa do Clínicas repercute nos EUA
O dia 4 de maio de 2011 vai entrar para a história da medicina no Rio Grande do Sul: pela primeira vez uma equipe de pesquisadores do Estado consegue publicar um trabalho científico no Journal of the American Medical Association, a mais importante publicação médica dos Estados Unidos.
A pesquisa dos gaúchos, sobre a eficácia dos exercícios físicos no tratamento da diabetes 2, mereceu ainda um editorial da mesma revista, dizendo que seus resultados podem influenciar até na política de saúde pública americana.
Segundo o editorial, os resultados do trabalho são tão significativos, que o governo americano deveria custear os gastos com a atividade física controlada, como parte do tratamento da doença.
Seis pesquisadores participaram do trabalho, que analisou mais de 4 mil estudos sobre os efeitos da atividade física regular no tratamento do portadores da chamada “diabates da maturidade”: Beatriz Schaan, Jorge Luiz Gross, Mirela Azevedo, Caroline Kramer, Daniel Umpierre e Jorge Pinto Ribeiro.
A principal constatação é de que a atividade física controlada e acompanhada de uma dieta pode dar os mesmos efeitos do remédio no controle da diabetes, sem os riscos dos efeitos colaterais associados aos medicamentos, como obesidade e hipoglicemia.
Com emergência superlotada, Clínicas faz triagem
Cento e sessenta pacientes, em sua maioria doentes graves, sendo atendidos em um espaço que deveria abrigar apenas 49 pessoas.
É este quadro de superlotação que a Emergência de Adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) enfrentou na tarde desta segunda-feira, 28 de março.
Além de seus 49 leitos, a Emergência de Adultos normalmente recebe pacientes também em macas, cadeiras de rodas e cadeiras comuns.
Mesmo estas vagas extras têm se encontrado permanentemente ocupadas e, em situações como a atual, outras acomodações provisórias são instaladas em corredores e consultórios.
No momento, estão sendo usados, no limite máximo, todos os recursos materiais e humanos disponíveis, para atender a uma demanda três vezes superior à capacidade da Emergência.
Não há espaço para acomodação de mais pacientes e os que estão aguardando liberação de leito nas unidades de internação têm espera prolongada.
Diante desse quadro, a Administração do Hospital solicita a colaboração da população de Porto Alegre e da Região Metropolitana, no sentido de que, em casos mais simples, evite dirigir-se à instituição, procurando os pronto-atendimentos ou postos de saúde de suas cidades.
A Emergência NÃO está fechada; no entanto, novos pacientes que chegam à instituição passam por uma triagem e, devido às dificuldades existentes, é dada prioridade aos casos mais graves.
O QUE A EMERGÊNCIA ATENDE
Dor no peito / infarto.
Derrame cerebral.
Dor abdominal com febre.
Hemorragia digestiva.
Falta de ar aguda.
Neoplasias (pacientes com câncer atendidos no HCPA que sofrem intercorrências).
Perda de consciência.
Alteração de sinais vitais (pressão excessivamente alta ou baixa, batimentos cardíacos alterados…).
O QUE A EMERGÊNCIA NÃO ATENDE
Oftalmologia (problemas nos olhos).
Otorrinolaringologia (dor de ouvido, dor de garganta).
Psiquiatria (transtornos mentais, sofrimento psíquico, depressão, risco de suicídio, surtos).
Traumato-ortopedia (tiros e facadas, fraturas e entorses, acidentes de trânsito…).
Intoxicações (alcoolismo, drogadição, ingestão excessiva de medicamentos, consumo produtos de limpeza).
Picadas de animais peçonhentos.
Acidentes em geral.
Constipação.
Dor de dente.
Dores musculares.
Dores crônicas (aquela que a pessoa tem há mais de seis meses).
Gripe se resfriados sem complicações.
Além disto, na Emergência:
– não são aplicadas vacinas;
– não são fornecidos atestados ou receitas;
– não são marcadas consultas com especialistas a partir de encaminhamentos de postos de saúde;
– não é atendido o paciente que faltou a uma consulta no ambulatório do HCPA e quer suprir esta falta.
CPI da Saúde começou hoje a ouvir depoimentos
A CPI da Saúde, instalada na Câmara Municipal na segunda-feira, definiu hoje o vice-presidente e o relator, respectivamente os vereadores Airto Ferronato (PSB) e Maria Celeste (PT).
O presidente da comissão, vereador Pedro Ruas (PSOL), deu início ao trabalho ouvindo o depoimento da presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Leticia Garcia, que acompanhou todo o processo de contratação do Instituto Sollus pelo município em 2007. Ela criticou a falta de transparência na contratação do Sollus pela Secretaria Municipal de Saúde, a falta de consulta às entidades de saúde da cidade e a falta de licitação na contratação.
Maria Letícia Garcia contou também que – ao analisar as contas prestadas pelo Instituto -, verificou que desde setembro de 2007 até abril de 2008 os custos foram muito maiores dos que os previstos pelo convênio anterior, com a Faurgs. “A Sollus gastava 19,91% do valor da folha, superando os 11,5% gastos pela Faurgs. As despesas somadas sem a folha de pagamento davam quase 400 mil reais”, informou. A maneira como a antecipação de vencimentos foi conduzida pela prefeitura, pagando os serviços que ainda seriam feitos também foi alvo de críticas. Maria Letícia frisou que havia inclusive servidores do Instituto Sollus que trabalhavam nas empresas que a entidade contratava para terceirizar serviços que estavam sob sua responsabilidade.
Entre as duas entidades terceirizadas citadas por ela estão a Associação Universitária da Zona Leste e Fundação Ibirapuera de Pesquisa, ambas de São Paulo. A emissão de notas frias pelo Sollus também foi citada. “Foram cerca de R$ 9 milhões desviados do patrimônio público. Uma quantia que poderia ter sido usada para expansão da rede de atenção básica de saúde, inclusive com a criação de 20 equipes de saúde da família, foi direto para os bolsos de outras pessoas”, disse.
A CPI só pode ser instalada depois que o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, José Antônio Coitinho, negou o pedido de liminar do vereador Nelcir Tessaro (PTB), que questionava a validade da assinatura da então suplente Neuza Canabarro (PDT) no pedido de abertura da CPI.
Neuza assinou o requerimento no final de março de 2010, mas o documento só foi entregue em dezembro, quando ela já não ocupava assento na Casa, e os vereadores contrários à investigação apegaram-se a este detalha para tentar impedir a instalação da CPI.
Uma investigação do Ministério Público Federal, constatando o desvio de R$ 9,6 milhões entre 2007 e 2009, foi o impulso para o pedido de abertura da CPI. O MPF suspeita que divergências entre o ex-secretário de Saúde e vice de José Fogaça, Eliseu Santos, e a empresa de segurança Reação, que reclamava pagamento da prefeitura por contratos paralisados após suspeitas de corrupção, teriam motivado o assassinato de Eliseu Santos no ano passado. O alvo da CPI, porém, não será o crime, mas a corrupção e o desvio de verbas públicas.+
Hospitais se unem para atrair pacientes estrangeiros
Uma nova associação nasce hoje: Porto Alegre Health Care Cluster. Tradução: uma reunião de empresas com objetivos comuns para incrementar o turismo médico.
O grupo é composto pelos hospitais Moinhos de Vento, Santa Casa, São Lucas da PUCRS e Mãe de Deus, com parceria da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR) e da Federasul.
O lançamento do cluster ocorreu em junho, com a presença do prefeito José Fortunati, dirigentes dos quatro hospitais e lideranças do trade turístico local.
O cluster é o arranjo produtivo de cooperação entre a Secretaria e os hospitais para promover a cidade como um destino internacional de turismo médico.
O segmento já é uma indústria globalizada, que busca aliar excelência técnica a custos compensatórios. Pesquisa realizada em mais de 35 países, finalizada em julho pela consultoria ExHealth, envolvendo 159 entrevistas com players deste novo negócio, apontou que 94% dos entrevistados concordam que o segmento tem muito a crescer.
Nos Estados Unidos 2,1 milhões de pessoas viajam por ano para tratamentos de saúde fora do país, segundo estudo da Deloitte Development, que sinaliza para o turismo médico mundial uma taxa de crescimento de 30% este ano.
O evento de criação da entidade será às 11h, no Palácio do Comércio. Estarão o coordenador da Divisão de Serviços da Federasul, Carlos Biedermann, o secretário Municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes, o superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento, Nilton Brandão da Silva, o diretor geral da Santa Casa, Carlos Alberto Fuhrmeister, o superintendente do Hospital Mãe de Deus, Cláudio Seferin, o diretor-geral do Hospital da PUC, Leomar Bammann.
Aberta concorrência para reforma do Pronto Socorro
(Patrícia Marini) – A concorrência pública para escolher a empresa que fará a reforma do térreo e segundo piso do HPS já está aberta.
O edital pode ser retirado pelos interessados, que devem levar um CD virgem para gravar o projeto de engenharia.
As obras civis estão orçadas em R$ 8,9 milhões. As propostas serão abertas dia 6 de dezembro.
A primeira etapa da reforma, já concluída, foi a troca da caixa de força, que custou R$ 1,5 milhão. A anterior era do tempo da construção do prédio, há 66 anos.
A etapa que vai começar em março reorganiza o fluxo de pacientes no térreo, atinge parte do segundo pavimento, para ampliação da UTI pediátrica, e faz pequenas intervenções nos demais andares.
O banco de sangue ficará desativado durante as obras, por falta de espaço. Fica só a área de transfusão, mas a coleta volta com a reforma do térreo. “É como trocar os pneus de um carro andando”, diz o engenheiro Álvaro Kniestedt.
Os recursos iniciais para estas duas etapas vieram do Qualisus1, programa federal para qualificação de hospitais. Mas o projeto ficou mais caro que o orçado inicialmente.
A prefeitura, que deveria entrar com uma contrapartida de 20%, acabou comprometendo-se com quase a metade, segundo o secretário adjunto da Saúde, Marcelo Bósio.
O objetivo desta reforma é melhorar o atendimento a quem chega, no diagnóstico e triagem dos pacientes, para atender exigências do Ministério da Saúde.
Mas não resolve outros problemas graves do HPS, que está fora das normas em vários aspectos. Um exemplo gritante é o risco de explosão representado pelos estoques de gases, em situação ilegal.
Para solucionar este e outros problemas sérios do hospital, será necessária a ampliação do prédio, já projetada mas ainda sem os recursos garantidos.
O projeto completo de ampliação foi apresentado terça-feira (9/11) pelo diretor do hospital, Julio Henrique Ferreira, aos vereadores da Comissão de Saúde, entidades civis, funcionários e médicos.
O projeto prevê a desapropriação de seis sobrados nos fundos do hospital, o que acrescenta 1.400 metros quadrados ao terreno e uma saída pela rua José Bonifácio.
As ambulâncias continuariam entrando pela avenida Oswaldo Aranha e saindo pela Venâncio Aires, mas os caminhões de coleta de resíduos e abastecimento sairiam do caminho.
Hoje, enquanto o caminhão abastece o tanque de oxigênio, por exemplo, a ambulância não pode entrar. Numa emergência, os 20 minutos de espera podem ser decisivos. Os que descarregam mantimentos e outros suprimentos também seriam desviados para os fundos, onde ficariam as áreas de apoio.
Para o projeto completo, faltam R$ 44 milhões. O prefeito José Fortunati acalenta a expectativa de incluir a ampliação do HPS nos investimentos federais para a Copa 2014.
Ainda não obteve nenhuma garantia, mas gerou novo ânimo no corpo técnico do hospital.
Por enquanto, o hospital espera a liberação de apenas mais R$ 2 milhões do Qualisus2, para mais uma UTI de trauma, aumento do bloco cirúrgico e da sala de recuperação. A licitação será em 2011, e complementa a reforma do segundo pavimento.
Biodança para pais e filhos
Dançar com os filhos na manhã de sábado é o convite da Frater Espaço Biocentrico. A Aula Aberta de Biodanza para Pais & Filhos, com Myrthes Gonzalez, será dia30/10, das 10h às 11h30min. O ingresso é um quilo de alimento.
As reservas podem ser feitas pelo telefone (51) 3026 8979 ou pelo email frater@biodanza.com.br. O site do espaço é www.biodanza.com.br
Fica da rua Vicente da Fontoura 1015/201, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre.