A cada dia fica mais evidente que, como disse o delegado federal Maurício Grillo há exatamente um ano, “passou a hora de prender o Lula”.
A prisão, entenda-se, como motivo para alijá-lo da eleição de outubro.
Sua candidatura, a esta altura, é um fato político tão legitimado na opinião pública que uma decisão judicial, um fato jurídico, não pode desconhecer, sob risco de graves consequências.
Por isso, a expectativa é de que a sentença no julgamento do TRF4, no dia 24, não seja terminativa, deixando espaço para recursos que permitirão ao ex-presidente formalizar sua candidatura e, eventualmente, disputar o pleito, empurrando as questões de justiça para depois.
Se for assim, no campo da racionalidade restará aos que não aceitam a volta de Lula ao Planalto uma saída: enfrentá-lo e derrotá-lo nas urnas.