Já está em Beirute a obra “Natal em Gaza”, do pintor Enio Squeff, gaúcho, radicado em São Paulo.
O autor foi um dos artistas brasileiros convidados pela Embaixada do Brasil no Líbano a contribuir com obras para o Museu Palestino, em Beirute.
A obra, um painel em acrílico sobre madeira, foi pintada, segundo Squeff, sob o impacto das primeiras imagens na televisão sobre o genocídio em Gaza!.
“Fiz num impulso. Mais tarde, quando recebi o telefonema do embaixador Tarcísio Costa, não tive dúvidas, esse era o destino desta obra”, diz o autor. O Museu Palestino é uma associação não governamental dedicada a apoiar uma cultura palestina, nacional e internacionalmente. (E.B.)
Às 2h42 da madrugada deste sábado, 30 de agosto, a filha de Luís Fernando Veríssimo mandou mensagem aos amigos mais próximos: “O pai acaba de falecer. Tranquilo.”
Veríssimo, 88 anos, estava internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, há três semanas com princípio de pneumonia.
Verissimo tinha Parkinson e problemas cardíacos – em 2016, implantou um marcapasso. Em 2021, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e segundo a família, enfrentava dificuldades motoras e de comunicação.
Filho do romancista Érico Verissimo, Luis Fernando atuou como cronista, cartunista, tradutor, roteirista, publicitário, e dramaturgo.
Foram mais de 80 livros publicados, entre eles clássicos como “As Mentiras que os Homens Contam”, “O Popular”, “A Grande Mulher Nua” e “Ed Mort e Outras Histórias”. Com “O Analista de Bagé”, lançado em 1981 pela L&PM, Verissimo ganhou consagração nacional. A primeira edição esgotou-se em uma semana.
Do pai, herdou também a paixão pela música e dedicava-se ao saxofone, que aprendeu a tocar quando morou nos Estados Unidos, ainda adolescente.
Verissimo deixa a esposa Lúcia Helena, os filhos Pedro, Mariana e Fernanda, e os netos Lucinda e Davi.
Luís Fernando vVeríssimo nasceu em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936. Viveu parte da infância e adolescência nos Estados Unidos porque o pai, o escritor Erico Verissimo, dava aulas de literatura brasileira nas universidades de Berkeley e de Oakland.
A começou no jornalismo como revisor, no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, em 1966. Mas foi na Folha da Manhã, a partir de 1972, que se revelou como cronista e cartunista.
O primeiro livro, “O Popular”, foi publicado em 1973. No total, foram mais de 80 livros publicados e quase 6 milhões de cópias vendidas, entre crônicas, romances, contos e quadrinhos.
Discreto nos hábitos e nas declarações, Verissimo ainda vivia na casa onde cresceu depois do retorno ao Brasil. O imóvel no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre, foi comprado em 1941 pelo pai.
O humor marcou sua obra. Entre os personagens mais conhecidos criados por ele estão os de “Ed Mort e outras histórias”, de 1979, “O analista de Bagé”, de 1981, “A velhinha de Taubaté”, de 1983 e “Comédias da vida privada”, de 1994, que deu origem à série da Rede Globo produzida durante os três anos seguintes.
“Não tenho uma vocação humorística, mas consigo eventualmente produzir humor. É uma coisa mais deliberada, mais pensada, do que espontânea, no meu caso”, disse em entrevista na época.
No final da década de 80, foi um dos roteiristas do programa de humor “TV Pirata”. Entre sucessos comerciais também estão “Comédias para se ler na escola” e “As mentiras que os homens contam”, de 2000.
Quando morou nos Estados Unidos, Veríssimo estudou no Roosevelt High School, em Washington. Foi lá que conheceuo gosto pelo Jazz e teve aulas de saxofone. Mas, por trás do saxofone e das páginas dos livros, se escondia um homem tímido.
“Eu sempre digo que não dominei a arte de falar e escrever ao mesmo tempo, são duas coisas que se excluem, então é nesse sentido é que se manifesta a minha timidez”, declarou em entrevista.
Em entrevista ao programa “GloboNews literatura”, em 2012, ele falou sobre o seu conhecido comportamento introspectivo. Conhecido por respostas concisas em entrevistas, Luis Fernando Verissimo negou que fosse uma pessoa calada. “Não sou eu que falo pouco, os outros é que falam muito”.
Uma liminar barrou na véspera o leilão onde seria decidida a concessão da usina do Gasômetro para uma empresa privada, por 20 anos.
A usina, antiga termelétrica da cidade, é próprio federal cedido gratuitamente para o município, desde que perdeu a sua finalidade de geração elétrica.
Reformado, o prédio imponente, com sua chaminé, tornou-se um centro cultural, símbolo da cidade, palco de eventos históricos.
Há oito anos estava fechado para uma reforma que custou R$ 25 milhões.
Em julho do ano passado a prefeitura tornou público o seu projeto para a Usina: uma parceria público-privada para administração do Gasômetro, em um modelo de “gestão compartilhada”.
Além de ceder o prédio todo reformado, para gestão e exploração econômica, a prefeitura ainda daria um subsídio ao concessionário.
O modelo da parceria, desenvolvido pela empresa São Paulo Parcerias, para viabilizar a operação prevê um “aporte inicial” de R$ 7,5 milhões e um repasse de até R$ 4,9 milhões por ano ao parceiro privado a partir do terceiro ano de contrato. No total, a subvenção pública para a PPP poderá chegar a R$ 95 milhões em 20 anos.
A prefeitura justifica a necessidade dos repasses pela constatação de que a receita gerada apenas com atividades culturais e comerciais não seria suficiente para sustentar a manutenção do equipamento.
Com o leilão suspenso e uma disputa judicial pela frente, vai se abrir um espaço para o debate, que até agora não houve, sobre o projeto cultural para ocupação e utilização dos 12 mil metros quadrados da Usina do Gasômetro.
A escritora Rosane Castro lança seu novo livro dirigido ao público infantil, Choveu no Quintal (Cena Produções Artísticas), neste domingo, dia 31 de agosto, às 15h, no Shopping do Vale, em Cachoeirinha. Inspirada nas enchentes que marcaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024, a obra surge da delicada tarefa de transformar dor e tristeza em esperança, convidando crianças e famílias a dialogarem, de forma lúdica e sensível, sobre a força da natureza, o valor da solidariedade e a importância do cuidado com o meio ambiente.
“Mais do que uma narrativa sobre o impacto das chuvas, a obra se apresenta como um gesto de amparo, imaginação e memória coletiva, buscando ressignificar o trauma e preservar a esperança através da literatura e da arte”, comenta Rosane Castro. Ela explica que o livro nasceu de uma necessidade urgente de acolhimento. Quando questionada sobre o que a inspirou a transformar uma tragédia coletiva em uma narrativa para crianças, Rosane compartilha:
“No primeiro momento, diante da tragédia das enchentes, meu impulso foi o de colaborar de alguma forma. Percebi que, além das necessidades básicas de água e alimento, também havia uma carência de acolhimento emocional, especialmente para as crianças que estavam nos abrigos. Foi então que nasceu a ideia de criar o grupo ‘Histórias Solidárias”, uma rede de voluntários que levava livros e contação de histórias, criando um espaço de respiro e esperança em meio ao caos”, conta Rosane.
“Ao mesmo tempo, observei que muitos materiais estavam sendo produzidos e compartilhados de maneira imediata, sem o tempo de maturação necessário para lidar com tamanha dor. Isso me tocou profundamente, pois senti que era preciso outro olhar: um olhar cuidadoso, que tratasse essa dor coletiva com delicadeza e sensibilidade”, explica a autora.
Assim, surgiu o desejo de transformar a experiência coletiva em um livro voltado para as crianças, não como um relato brusco da tragédia, mas como uma narrativa lúdica, pedagógica e artística. “A obra busca ressignificar o trauma e oferecer às crianças e às famílias uma forma de dialogar com esse episódio doloroso a partir do afeto, da imaginação e da esperança”, resume a escritora.Entre memória e recomeço
A narrativa também ecoa a experiência vivida pela própria autora em Cachoeirinha, sua cidade natal, que enfrentou os impactos do transbordamento do Rio Gravataí. Ali, entre perdas e incertezas, emergiram gestos de coragem, solidariedade e resiliência, especialmente das crianças que, mesmo em abrigos improvisados, foram capazes de recriar espaços de convivência e esperança.
Entre as memórias que atravessam o livro está a cena de Josué, menino que, ao ser resgatado com a família em um barco, vê uma cachorrinha tentando sobreviver. Ao desejar salvá-la, reafirma um princípio que sustenta toda a narrativa: a vida não pode ser deixada para trás. Esse gesto, transformado em símbolo, inspira uma reflexão maior sobre a urgência de repensar nossa relação com a natureza e a necessidade de preservar a memória do ocorrido como aprendizado coletivo.
SERVIÇO
Lançamento e sessão de autógrafos do livro “Choveu no Quintal”
Autora: Rosane Castro
Ilustrações: Alejandra Giordano (Ilita)
Data: 31 de agosto de 2025 (domingo)
Horário: 15h
Local: Shopping do Vale – Av. Gen. Flores da Cunha, 4001 – Vila Bom Principio, Cachoeirinha/RS
As primeiras 20 pessoas que enviarem EU QUERO no Instagram da autora receberão um exemplar durante o lançamento.
Projeto realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc
Apoio: Prefeitura de Cachoeirinha
Realização: Cena Produções Artísticas, Ministério da Cultura – Governo Federal
Exposição com obras de nomes como Brecheret, Vasco Prado, Di Cavalcanti, Pablo Picasso, Tarsila do Amaral, Juarez Machado e Volpi inaugura no sábado, 30 de agosto, às 14h.
Milton Dacosta/ Divulgação
Uma imersão na arte. Essa é a proposta da Galeria Duque na exposição imperdível “Chão.Parede.Arte”, que traz obras de grandes nomes do Brasil e do mundo em uma oportunidade única para os visitantes. A mostra, que tem curadoria de Daisy Viola, inaugura no sábado, 30 de agosto, às 14h, na Galeria Duque, e fica no espaço até o dia 10 de novembro. A Galeria Duque está localizada na Rua Duque de Caxias, 649, no Centro Histórico de Porto Alegre. A entrada é franca.
Obra de Di Cavalcanti/ Divulgação
Visitar a exposição “Chão. Parede. Arte” é uma celebração com artistas como Antonio Volpi, Burle Marx, Cândido Portinari, Daniel Senise, Di Cavalcanti, Carlos Vergara, Cícero Dias, Djanira da Motta e Silva, Luiz Sacilotto, Manabu Mabe, Milton Dacosta, Ione Saldanha, Ivan Serpa, John Grass, Juarez Machado, José Pancetti, Tarsila do Amaral e Thomas Ianelli. A exposição também contará com esculturas de Sonia Ebling, Carybé, Alfredo Cheschiate, Bruno Giorgi, Joaquim Tenreiro, Franz Weissmann, Xico Stockinger, Vasco Prado, Yutaka Toyota, Alberto Giacometti, Salvador Dali e Picasso.
Obra de Ivan Serpa/Divulgação
Há 13 anos, a Galeria Duque foi fundada como espaço para abrigar obras do acervo de um colecionador e amante da arte e para promover talentos contemporâneos. Daisy Viola participou desse projeto desde a fundação. E foi o olhar sobre a origem do acervo deste templo da arte que inspirou Daisy na construção da exposição “Chão.Parede.Arte”.
Obra de Alfredo Ceschiatti- “As Gêmeas”/ Divulgação
“O impacto que tive ao entrar na Galeria Duque numa tarde de sábado me trouxe a ideia desta exposição. Percebi o espaço como suporte de um acervo. O cenário foi sendo construído organicamente. Esculturas importantes foram chegando e sendo colocadas no chão junto à parede, e o conjunto formou um corredor de formas, texturas e cores”, recorda. “A primeira obra que ocupou o local foi um grande guerreiro do Xico Stockinger, e aí vieram as vermelhas de Joaquim Tenreiro, mulheres em bronze de Alfredo Ceschiatti, o sensível e quase vazio de Alberto Giacometti, as vermelhas de Franz Weissmann. Escolhas de um colecionador que foram sendo colocadas no prédio”, detalha a curadora.
Obra de Bruni Giorgi/Divulgação
“Na exposição, parede, chão, olho e arte se materializam em formas, volumes, cores, que se completam com o olhar de cada um de nós”, percebe. “Um caminho que aguça a imaginação, a criatividade, conecta nossas emoções, e permite que possamos entender nossas relações com o mundo”, conclui.
SERVIÇO
Exposição Chão.Parede.Arte
Galeria e Espaço Cultural Duque
“Poéticas daqui” – com obras do acervo Endereço: Duque de Caxias, 649 – Porto Alegre
Vernissage: sábado, 30 de agosto, das 14h às 16h30
Período da exposição: de 24 de maio a 10 de novembro Horário de funcionamento: Seg/Sex: 10h às 18h | Sáb: 10h às 17h Entrada Franca
Primeiro bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cícero Gomes, e talentos revelados no próprio FIDPOA, que conquistaram vagas em companhias internacionais, estarão no espetáculo.
O Brasil se transformou em celeiro mundial da dança. E o Festival Internacional de Dança de Porto Alegre – FIDPOA reverencia alguns desses ícones do balé em seu espetáculo de abertura, que será realizado no dia 25 de agosto, às 20h, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Os ingressos, que custam a partir de R$ 50, podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site: https://uhuu.com/.
O bailarino Lucas Castro participou da primeira edição do FIDPOA e agora brilha em uma companhia de dança norte-americana/ Divulgação
Durante o festival, passarão pelo palco do Teatro do Bourbon Country mais de 1.700 bailarinos vindos de 19 estados brasileiros e de seis países. Eles serão avaliados pelos 21 jurados internacionais que representam as principais escolas e companhias do planeta e, além da premiação do próprio FIDPOA, poderão ser selecionados para dezenas de bolsas de estudos nos Estados Unidos, Canadá, Itália, México e Alemanha, entre outros países.
O 4º FIDPOA – Festival Internacional de Dança de Porto Alegre será realizado de 25 a 31 de agosto no Teatro do Bourbon Country. O evento é apresentado pelo Ministério da Cultura e Grupo Zaffari, com financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem patrocínio master do Grupo Zaffari, patrocínio da Lactalis Brasil e do Agibank, e apoio cultural do Icatu Seguros e da Rodoil.
O bailarino Lucas Castro participou da primeira edição do FIDPOA e agora brilha em uma companhia de dança norte-americana/ Divulgação
Noite de abertura
A noite de abertura do FIDPOA terá como convidado especial o primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cícero Gomes, que esteve presente na edição passada do festival. A história de Cícero Gomes sintetiza o objetivo do evento, que é o de projetar os talentos da dança do Brasil e da América Latina para o mundo. Ele iniciou seus estudos de balé em sua cidade natal, Macaé, completando sua formação no Rio de Janeiro, na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Depois, conquistou uma oportunidade na Escola de Dança da Ópera de Viena (Áustria) e, mais tarde, passou pela Elmhurst School for Dance by Birminghan Royal Ballet (Inglaterra). É bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2007, onde faz os papéis de 1° solista e 1° bailarino em todas as temporadas. Já trabalhou com grandes nomes como Desmond Kelly, Peter Wright, Marco Pierin, Luiggi Bonino, Márcia Haydeè e Tatiana Leskova, entre outros. Ao lado de Gomes, a bailarina Manuela Roçado, também do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, estará presente na abertura.
Revelações do FIDPOA
O bailarino Lucas Castro, do Rio de Janeiro, é um dos talentos revelados pelo FIDPOA, que também se apresenta na abertura. Ele começou na dança aos 12 anos, em 2011, e não parou mais. Em 2018, participou da primeira edição do festival e conquistou o reconhecimento de um dos grandes nomes da dança no mundo, a bailarina Cynthia Harvey, do American Ballet Theatre (ABT), uma das juradas do Festival, que abriu as portas para Lucas nos Estados Unidos. Assim, o FIDPOA transformou sua vida. No ano seguinte, o brasileiro participou do Summer Intensive no ABT e depois agregou importantes companhias de dança ao seu currículo. Da Companhia Jovem Dalal Ahcar, no Rio de Janeiro, passou pelo Dance Theatre of Harlem e pelo Utah Metropolitan Ballet. Este ano, fundou o CastroBallet, no Rio de Janeiro, e foi admitido como bailarino principal do Nevada Ballet Theatre, nos Estados Unidos. “Para mim, dançar na gala de abertura do FIDPOA é como fechar um círculo e, ao mesmo tempo, abrir um novo. Eu deixei o Brasil ainda muito jovem, para buscar meu espaço no mundo, e minha última apresentação foi com o FIDPOA. Agora volto trazendo, no corpo e na alma, tudo o que aprendi nos palcos dos Estados Unidos e de outros países, como México e Canadá. É mais do que uma apresentação: é um reencontro. É poder olhar para o público brasileiro e dizer: eu levei a nossa energia, a nossa paixão e o nosso jeito de viver a arte para o mundo e, agora, trago tudo de volta para compartilhar com vocês”, comemora.
A bailarina Julia Prestes, de Porto Alegre (RS), formada pelo Ballet Vera Bublitz, estará também no palco do Teatro do Bourbon Country. A participação na primeira edição do FIDPOA abriu portas para o mundo e ela conquistou diversas oportunidades internacionais. Por dois anos, a bailarina integrou a companhia Staaliche Ballettschile Berlin, na Alemanha, a partir de uma bolsa de estudos conquistada no Festival.
O bailarino Lucas Castro participou da primeira edição do FIDPOA e agora brilha em uma companhia de dança norte-americana/ Divulgação
Três premiados bailarinos também se apresentarão como convidados do primeiro dia do festival. Marcos Silva, da Companhia Paulista de Dança Adriana Assaf, parceiro do Ballet Vera Bublitz desde 2018, despede-se do Brasil no FIDPOA, e se prepara para assumir um novo posto em uma companhia de dança na Inglaterra. Outro convidado é Luiz Paulo Martins, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A noite também contará com o premiado bailarino Gabriel Morais, da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa (PB).
Além disso, o Ballet Vera Bublitz estará presente no espetáculo de abertura com algumas de suas solistas, como a bailarina Júlia Xavier, que está partindo do Brasil para integrar o Elmhurst School for Dance by Birminghan Royal Ballet, na Inglaterra; Antonia Colvara e Julia Quinto.
A bailarina gaúcha Júlia Prestes também passou pelo festival e integrou a Staaliche Ballettschile Berlin, na Alemanha/ Divulgação
SERVIÇO
4º FIDPOA – Festival Internacional da Dança de Porto Alegre
Data: 25 a 31 de agosto
Local: Teatro do Bourbon Country
Informações:www.fidpoa.com
Instagram: @fidpoa
Ingressos para a Noite de Abertura a partir de R$ 50
Início das vendas: 11 de agosto na bilheteria do Teatro do Bourbon Country e no site https://uhuu.com/
Meia entrada para todas as categorias previstas na lei.
GRUPO ZAFFARI Faz parte dos princípios do Grupo Zaffari, empresa com 90 anos de fundação, investir na cultura como forma de participação social e interação com as comunidades onde atua. Ao longo de sua trajetória, a empresa vem realizando um diversificado conjunto de projetos ligados a música, literatura, artes plásticas e entretenimento, incluindo a edificação de duas casas de espetáculo, o Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, e o Teatro Bradesco, em São Paulo. Há 38 anos, patrocina a série Concertos Comunitários, responsável por levar apresentações musicais para milhares de pessoas em todo o Rio Grande do Sul. Na literatura, produz e distribui a série de livros “Dicionários”, que, a cada volume, homenageia a vida e a obra de um grande autor de projeção nacional ou mundial, e que se encontra em sua 20ª edição. O Grupo Zaffari patrocina ainda grandes projetos culturais, como o festival de artes cênicas Porto Alegre em Cena, as Feiras do Livro realizadas em Porto Alegre, Gravataí, Canoas e Viamão, e o Festival Internacional de Dança de Porto Alegre.
A cidade de Porto Alegre será o cenário do Miss Universe Trans Brasil 2025 , o maior concurso de beleza transgênero do mundo. O evento de relevância internacional ocorrerá entre os dias 24 e 26 de agosto, com a grande final no dia 27, às 19h, no Teatro da Unisinos (Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 – Boa Vista). O concurso se dedica a quebrar barreiras de preconceito e intolerância, atuando como um agente de mudança e estabelecendo um legado duradouro de diversidade, igualdade e inclusão. Desta noite, sairão os nomes que representarão o Brasil no Miss Universe Queen 2025, no dia 07 de dezembro, na Índia. Os ingressos para o público em geral são R$ 60,00 e estão disponíveis na plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/miss-mister-universe-trans-brasil-2025/2932723). Não haverá venda de ingressos no dia.
O Miss Universe Trans Brasil é uma poderosa ferramenta de transformação social. Além de destacar a beleza e o talento das participantes, o projeto promove a diversidade e a inclusão. Vai além da celebração estética, dando voz às mulheres trans e à comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil. Nesta edição, participam 15 estados e serão escolhidas Miss Universe Trans Brasil, Miss (Ladie) e Mister Universe Trans Brasil.
Sob a direção de Fabiano Biazon e Mateus Ahlert, o projeto nasceu com o propósito de ampliar espaços, gerar visibilidade e conectar a comunidade trans com oportunidades reais no mercado, unindo liderança, cultura, ativismo e impacto social. A trajetória começou em 2023, quando a plataforma conquistou para o Brasil um título mundial inédito no Miss Universe Queen, abrindo portas para um novo ciclo de protagonismo e reconhecimento. “O MUT Brasil mostrou que a representatividade, quando alinhada a uma estratégia sólida e à escuta da comunidade, não só emociona, mas mobiliza públicos e rompe barreiras culturais e de mercado”, afirma Fabiano.
Fabiano Biazon, Beatrice Bento, Márcia Di Paula, Kamilly Bitencourt e Mateus Ahlert – corte eleita no MUT Brasil 2024/Divulgação
Em 2024, o Brasil reafirmou sua força no cenário internacional, alcançando resultado histórico no Miss Universe Queen, realizado na Índia: cinco prêmios no total, incluindo o bicampeonato de “Melhor Direção” — um reconhecimento à estratégia de comunicação e ao posicionamento inovador da marca MUT Brasil. No mesmo ano, a final nacional registrou números expressivos: mais de 2 milhões de pessoas impactadas nas redes sociais e quase 20 mil visualizações da transmissão ao vivo, comprovando o crescimento acelerado da audiência e o engajamento do público com a causa e com as candidatas. Em menos de dois anos, o Miss Universe Trans Brasil (MUT Brasil) transformou-se de uma nova aposta na cena nacional para um dos maiores expoentes de representatividade trans no mundo. “Em pouco tempo, a plataforma não apenas conquistou títulos, mas consolidou-se como uma ponte entre arte, diversidade e transformação social, projetando o Brasil como referência internacional no segmento”, afirma Mateus Ahlert. Em 2026, a sede mundial do Miss Universe Trans 2026 será o Rio Grande do Sul.
MISS UNIVERSE TRANS BRASIL
Aline Fonrobert – AL
Mulher trans de São Paulo com raízes em Alagoas, usa o concurso como ato de resistência e empoderamento, buscando quebrar estigmas e inspirar a comunidade trans.
Stephany Fonttine – AM
Manaura de 29 anos, lidera o projeto social “No Sapatinho” e quer ampliar ações de cultura e empoderamento, mostrando que esforço e fé superam barreiras.
Isabella Eduarda – BA
Mulher preta, nordestina e periférica, maquiadora e influenciadora, luta por inclusão e respeito, representando meninas trans da periferia.
Emilly Albuquerque – CE
Modelo e artista de Baturité, apaixonada por concursos de beleza desde 2018, quer ser porta-voz das lutas e sonhos da comunidade trans.
Rafaella dos Santos Lima – ES
Maquiadora e influenciadora, primeira soberana transexual do litoral norte do RS, luta contra a marginalização e defende os direitos trans.
Maria Fernanda Viturino Amorim – GO
Decoradora e chef, vive em Caldas Novas, usa sua história de superação para inspirar e mostrar que pessoas trans têm interesses e talentos diversos.
Chris Allves – MS
Assistente social e diretora hospitalar, suplente de deputada federal, transforma rejeição e preconceito em luta por direitos humanos.
Nayara Henriques Maia – MG
Designer de sobrancelhas, ativista e palestrante, expulsa de casa aos 16 anos, transformou adversidades em militância pela causa trans.
Graziella Monteiro – PA
Maquiadora de Vigia de Nazaré, vê a beleza como resistência e quer inspirar meninas trans e periféricas.
Kristal Volpato – PR
Estudante e trabalhadora, vê no concurso uma chance de provar sua força e inspirar futuras gerações, após enfrentar transfobia e assédio.
Majú Silva – PE
Modelo e criadora de conteúdo, formada em administração, transforma cicatrizes em símbolos de coragem para inspirar outras mulheres trans.
Rafaela Quintino Alves de Sousa – PI
Dançarina de Dança do Ventre, já representou Guarulhos e quer levar sua determinação e paixão pela dança ao concurso nacional.
Cléo Vedana Zanluchi – RS
Faxineira, gamer e streamer, quer que sua coroa seja espelho para outras mulheres trans do interior.
Aghata Borges – SC
Mulher trans de Jacinto Machado, marcada pelo preconceito, quer abrir oportunidades no mercado de trabalho para sua comunidade.
Nicole Fabricio Alonso Cavalcanti – SP
Primeira comissária de voo trans do Brasil, biomédica esteta, quer inspirar e promover a empregabilidade trans.
MISTER UNIVERSE TRANS BRASIL
Klaus Gregory Pedrozo – PR
Homem trans de 54 anos, servidor público, quer mostrar que nunca é tarde para viver a própria verdade e lutar pela visibilidade masculina trans.
Matheus Moraes Amaral – RS
Barbeiro e sócio de barbearia, iniciou a transição aos 27 anos e quer quebrar preconceitos com sua história de vida.
Léo Estevez – SC
Venceu vícios e um câncer, vê sua participação como realização de um sonho e símbolo de superação pessoal.
MISS– CATEGORIA LADIES
Joyce Rodrigues da Silva – RJ
Profissional da beleza e palestrante motivacional, quer desenvolver projeto social voltado à comunidade trans.
Alessandra Teixeira Primo (Alê Primo) – RS
Professora e pesquisadora da UFRGS, milita pela inclusão de mulheres trans maduras e debate o envelhecimento LGBTQIAPN+.
Tathiane Araujo – SE
Líder nacional e internacional no ativismo trans, quer usar o concurso para reforçar autoestima e representatividade.
FÓRUM MUT BRASIL 2025
O Miss Universe Trans Brasil 2025 (MUT Brasil) amplia seu alcance cultural e social com a estreia do Fórum MUT Brasil de Diversidade e Inclusão, que será realizado de 1º a 3 de setembro de 2025, no Centro de Eventos da Unisinos, em Porto Alegre. A iniciativa integra a programação oficial do concurso e contará com apoio institucional da Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul, da Escola da Indústria Criativa e da Universidade Unisinos. Durante três dias, especialistas, gestores, artistas e lideranças comunitárias irão debater temas cruciais para a construção de uma sociedade mais justa e plural, em um ciclo de sete painéis temáticos, além de uma palestra especial e atividades artísticas no Lounge Cultural MUT Brasil — espaço dedicado à diversidade cultural gaúcha, com exposições, performances e experiências sensoriais. Informações: https://forum.missuniversetransbrasil.com.
SERVIÇO
O QUE: Final do Concurso Miss Universe Trans Brasil 2025
DATA: 27 de agosto
HORÁRIO: 19h
LOCAL: Teatro da Unisinos (Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 – Boa Vista, Porto Alegre).
INGRESSOS: R$ 60,00 (somente antecipado pela plataforma Sympla)
À Estilete é o 21º livro de poesia que a artista visual e escritora LIANA TIMM lança numa
trajetória de 39 anos trabalhando com a palavra. Nesta nova produção a poeta segue buscando a
subjetividade através da artesania da linguagem. A substantivação do texto poético é um norte
em direção ao essencial e à busca de uma sonoridade rítmica e musical.
A orelha do livro é assinada pela escritora Taiasmin Ohnmacht, de onde retiramos o seguinte
trecho: (…) Em à estilete, fica evidente que a refração que sempre existe entre poeta e poema é
criada por Liana Timm através de um cuidado estético com a palavra. É preciso firmeza no pulso
para cortar versos que se abram à fruição deste outro que é o leitor.
O prefácio é do poeta e compositor Alexandre Brito. Dele destacamos estas frases: (…) A
poeta de à estilete, com maestria encara o desafio de edificar este objeto estético poema
oferecendo a cada um tão somente o que exige de elementos essenciais para a sua realização.
Um feito admirável encontrar a forma-conteúdo exata a que a poesia se faça. E, sim, Liana as
encontra.(…)
Também aqui um recorte do pósfacio do poeta Claudio Daniel: (…) Há que notar também a
musicalidade conseguida pela escolha certeira de palavras, o que permite não apenas a presença
mais ou menos previsível de assonâncias e aliterações, mas também o choque provocado pelo
atrito de palavras com acentuação diferente. Enfim, este é um livro de alta qualidade, que concilia
sutileza e rigor, sensibilidade e estilete, em peças de ótima fatura.
O livro é dividido em cinco parte: fissuras, instável, hesitações, clandestino e instantes.
LIANA TIMM é multiartista. Vive em Porto Alegre (RS). Transita pelas artes visuais, pela literatura, pelas
artes cênicas e pela música. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS (1976/96).
Mestre em Educação pela UFRGS. Realizo em 56 anos dedicada às artes visuais, 76 exposições
individuais, destacando-se: |1981 • Galeria Macunaíma-FUNARTE/RJ /RJ | 1982/90 • Sala Miguel
Bakun/SEC/Curitiba/PR | 1984 • Fundação Cultural do Distrito Federal/Brasília/DF | 1990 • Museu da
Gravura Cidade de Curitiba/PR | 1999 • Pinacoteca do Estado de São Paulo/São Paulo/SP | 1999 •
Memorial da América Latina /São Paulo/SP | 1999 • Centro Cultural Correios e Telégrafos/RJ/ RJ| 2008 •
Museu Brasileiro da Escultura/São Paulo/SP | 2009 • Espaço CulturalCiti/São Paulo/SP | 2016 • Museu de
Arte do Rio Grande do Sul – MARGS/ POA/RS. Em 10 anos dedicada à música realizou 55 shows em Porto
Alegre/RS, Miami/USA, França/T.S.C., México/ Culiacã, Uruguai/Montevideo. Com uma trajetória de 39
anos na literatura, participou de 64 antologias e publicou 21 livros individuais de poesia, como A
Dimensão da Palavra: 35 anos de poesia de Liana Timm, Extravagante, 2023, Para além da Carn, 2024.
Nesta caminhada recebeu 17 prêmios. Os mais significativos foram: 1982 • Prêmio Aquisição IV Mostra
do Desenho Brasileiro/Curitiba/PR | 1988 • Prêmio Melhor Produção Teatral Infantil | SMC (Secretaria
Municipal de Cultura)POA/RS | 1992 • Prêmio MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado
Malagoli) de Comunicação Visual 1ª Bienal de Arquitetura/POA/RS | 1994 • Prêmio Personalidade
Cultural do Ano Associação Rio-grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa/POA/RS 2002 • Medalha
Cidade de Porto Alegre | Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS | 2004 • Prêmio SEBRAE Casa
Cor/POA/RS | 2008 • Título de Cidadão de Porto Alegre Câmara dos Vereadores | Prefeitura Municipal de
Porto Alegre/RS, Prêmio Ages Livro do Ano em Poesia 2010 e 2012. Prêmio Minuano de Literatura 2022 –
Mulheres na Literatura/Instituto estadual do Livro e UFRGS.
A MARGEM DO LAGO, é o terceiro livro escrito por Naia de Oliveira/ Divulgação
À MARGEM DO LAGO é o 3º livro de NAIA OLIVEIRA. A escritora vem desenvolvendo um
estilo dentro da crônica que teve início na pandemia quando observou os transeuntes na praça
em frente à seu apartamento. As histórias foram recheadas com citações das músicas de Chico
Buarque de Holanda e o livro foi intitulado NA PANDEMIA COM CHICO. A curiosidade paira no ar
e a reflexão crítica se estabelece, proporcionando uma reflexão sobre a realidade brasileira atual.
O segundo livro EU PLURAL é um passeio pelos acontecimentos marcantes de sua história de
vida. A ecologia, a política e o feminismo são assuntos de preocupação diária, junto com
questões íntimas na busca de sua autenticidade.
À MARGEM DO LAGO, define a linha da escritora que entende a sua escrita como
autosociobiográfica. Com uma narrativa despretenciosa, a autora vai apresentando histórias
entrecruzadas com acontecimentos sociais e políticos de sua geração. Estas experiências vividas
entrelaçam o privado e o público com outros pontos de vista encontrados na passagem do tempo.
O distanciamento temporal das vivências infantis e juvenis abre novas maneiras de ver e sentir o
que ficou para trás. O livro se divide em Prólogo, Primeiras descobertas, Inquietações de
juventude e Epílogo, Irmão Antonio: um mestre generoso e irado.
O prefácio é assinado pela escritora Jane Tutikian e em um dos trechos afirma: Naia Oliveira
escreve tão bem, recompõe com tanto encanto as memórias afetivas e tece sua malha ficcional
com essas memórias e com as da História que o livro termina e nós, seus leitores, com um aperto
no peito, simplesmente queremos mais.
Em um texto, o psicanalista Enéas de Souza escreve: Naia Oliveira tem a vocação política do
afeto. Ela é uma militante feminista, uma militante ecologista, uma militante da sociologia, uma
militante petista, uma militante da amizade, uma militante de si mesma, uma militante plural (…)
Mas talvez ela seja uma militante mais profunda, uma militante da vida. É essa militante que
percorre e revive, em texto e em narração, a sua existência, alargando os espaços de
enfrentamento, ampliando, com produção e fatos, o tempo concreto das ações.
NAIA OLIVEIRA é Socióloga pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUCRS.
Ecofeminista pela Fundação Findhorn/Escócia. Traz experiências como professora, pesquisadora e ativista,
com vários estudos publicados. Atualmente transita pela escultura e escrita criativa. Autora dos livros Na
Pandemia com Chico (2021), Eu Plural (2024). Participação em diversas coletâneas e antologias. No
início de 2025 foi selecionada para participar do Projeto Brasiliê da Coletânea Nacional de Literatura,
Crônicas, da Editora Articule, com lançamento em 14 de junho de 2025, na Bienal do Livro, Rio de Janeiro. SERVIÇO:
O QUE: Lançamento conjunto dos livro: À ESTILETE de Liana Timm
À MARGEM DO LAGO de Naia Oliveira
Editora TERRTÓRIO DAS ARTES
ONDE: PUEBLO, Av, Ijuí, 147 | 19h
CONTATO Liana Timm: whats 51 9148 35 9
CONTATO Naia Oliveira: whats 51 91 16 32 18
Valores: À ESTILETE: 65 reais
À MARGEM DO RIO: 60 reais
Dono de vários bares e restaurantes em Porto Alegre, nos quais dizia não querer ganhar dinheiro, mas apenas reunir os amigos, o compositor Lupicíno Rodrigues ganhou um bar no Centro Municipal de Cultura que leva seu nome.
O bar está fechado, mas a prefeitura quer reabrí-lo. Um edital da Secretaria de Cultura e da Coordenação de Artes Cênicas já está a disposição dos interessados na “permissão de uso”.
O primeiro pregão está marcada para terça-feira, 19 de agosto, às 10h, e será realizada no site portaldecompraspublicas.com.br.
Os licitantes concorrem pela maior outorga mensal para exploração do espaço. O valor a ser pago mensalmente ao Município para a permissão de uso é de R$ 2.400.
O Centro Municipal de Cultura recebe atividades culturais durante todo o ano com a programação do Teatro Renascença e da Sala Álvaro Moreyra.
Também estão instalados no local a Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães e o Atelier Livre Xico Stockinger.
Um livro que era para ser um fanzine produzido entre Porto Alegre e São Paulo no final de 2022, mas só teve os desenhos finalizados em 2023, sofreu com as
inundações de 2024 e sobreviveu à perda de um HD um pouco antes das enchentes de 2024 é finalmente impresso em maio de 2025.
Mais um projeto da Desenhomatic Ltda e mais uma oportunidade de colocar dois desenhistas lado
a lado e ver o que acontece.
Desenho da dupla de cartunistas gaúchos / Divulgação
Os desenhistas em questão são ninguém mais ninguém menos que os consagrados desenhistas Jaca, gaúchos e Fabio Zimbres, paulista, e o resultado dessa epopeia gráfica é CORTE E COSTURA, o novo lançamento da MMarte.
Fanzine 3
A coisa foi mais ou menos assim: Jaca enviou uma série de 30 desenhos horizontais para Fabio Zimbres, que os dividia ao meio e completava cada metade. Dessa forma, nasceram 60 obras feitas em parceria, estabelecendo uma meta-narrativa visual com todas as idiossincrasias típicas da dupla.
A necessidade de um encaixe exato na junção entre as partes de Jaca e Zimbres levou a uma delicada encadernação com costura aparente, de modo
que CORTE E COSTURA possa ser inteiramente aberto em ângulo de 180º. A sobrecapa, por sua vez, se transforma num pôster de 50 x 36,3 cm – implorando para ir para a parede.
Desenho a cor de Jaca e Fábio Zimbres/ Divulgação
CORTE E COSTURA já se encontra tanto nas melhores comic shops do país quanto no site da MMarte Produções – www.mmarteproducoes.com/shop
SOBRE OS AUTORES:
JACA
Jaca (Paulo Carvalho Jr.), nasceu em 1957, em Porto Alegre e mora em São Paulo. Artista multimídia, transita com muita facilidade pelo desenho, pintura,
design gráfico, caligrafia, colagem, gravura e HQs. Seu universo visual representa espaços urbanos e arquitetônicos nos quais acontecem cenas/situações inusitadas das quais emergem personagens diversos,
fantásticos e mundanos. Entra tantas outras, Jaca publicou nas revistas Animal, Geraldão, Front, Ragu e Coleção Minitonto. É artista representado pela
galeria Choque Cultural, de São Paulo, onde realizou há pouco tempo mostra a individual Poppoor.
FABIO ZIMBRES
Nascido em São Paulo, 1960, Fabio Zimbres é autor de quadrinhos, ilustrador, designer e editor. Colaborou com vários veículos no Brasil e exterior, como Chiclete com Banana, Dundum, Ragu, Now (Fantagraphics, EUA), Lapin (França), Gagarin (Bélgica), Strapazin (Suíça) e outros. Publicou a tira Vida Boa na Folha de São Paulo, desenvolvida em livro em 2009 pela editora Zarabatana. Autor do livro Música para Antropomorfos junto com a banda Mechanics. Ilustrou o poema Panamá de Blaise Cendrars, em edição da editora Media Vaca, de Valencia, Espanha. Representado pela galeria Bolsa de Arte de Porto Alegre.
SERVIÇO
CORTE E COSTURA
– Autores: Jaca e Fabio Zimbres
– 128 páginas PB sobre papel de alta gramatura (offset 120 g)
– Sobrecapa em cores sobre papel offset 90 g que aberta se torna um pôster de 50 x 36,3 cm.
– Lombada com costura aparente
– Formato: 18 x 25,2 cm
– Editora: MMarte
– Ano: 2025