Raul Ellwanger canta os Sete Povos no Clube de Cultura

A Cantata Sete Povos, suíte composta pelo músico gaúcho Raul Ellwanger (compositor, cantor e violonista), será apresentada no Clube de Cultura dia 1º de dezembro.  A obra, com doze canções, inspira-se na saga dos Guarani nas Missões Jesuíticas, situadas no Noroeste do Rio Grande do Sul, entre os séculos XVII e XVIII.

O violão de Thiago Colombo acompanha Ellwanger | Foto Luiz Ávila

O espetáculo integra a programação do projeto A Voz da Aldeia, aprovado pelo edital emergencial da Lei Rouanet RS, dentro do Programa Retomada Cultural RS, criado pelo Ministério da Cultura, devido à enchente de maio de 2024, e foi selecionado para ser patrocinado pelo Itaú Unibanco.

O projeto busca promover a cultura dos povos Mbyá Guarani, com ênfase na comunidade Tekoa Pekuruty, localizada às margens da BR 290, em Eldorado do Sul, RS,  diretamente atingida pela enchente de maio de 2024.

A programação reúne exposição, apresentação do espetáculo musical e Roda de Conversa.

Onde: Clube de Cultura – Rua Ramiro Barcelos, 1853 – Bom Fim – Porto Alegre

Data: 1º. de dezembro de 2025

17h – Exposição e venda de artesanato Mbyá Guarani

20h – Raul Ellwanger apresenta Cantata Sete Povos

Raul Ellwanger (voz) – Thiago Colombo (violão)

Ingresso Solidário: R$ 30,00

Informações e venda dos ingressos: WhatsApp: (51) 99242-9974

(O valor será destinado integralmente para as aldeias participantes do projeto).

Após o show  haverá a Roda de Conversa  intitulada A situação dos Povos Indígenas no RS

Painelistas convidados: lideranças Mbyá Guarani e Kaingang e professores das escolas das aldeias.

Roteiro Cantata Sete Povos

Suíte popular de 12 canções, que conta a saga das comunidades Guarani e padres jesuítas, nos séculos XVII e XVIII, na região das “Misiones”, no Noroeste do atual Rio Grande do Sul.

1-Invocação Guarani

2-Bate o Enxadão

3-Indiozinho Sepé

4-Busca da Terra sem Males

5-O Homem de Roma

6-Tapera e Aldeia

7-Alférez de São Miguel

8-Réquiem da Traição

9-Guerra nas Vacarias

10-Chacina do Caiboaté

11-Herança Missioneira

12-Brado Guarani

A Cantata Sete Povos, por Raul Ellwanger

Procura retratar o apogeu da jornada de jesuítas e guarani no Rio Grande Sul entre 1680 e 1755, evento de longa duração que é um dos fundamentos de nossa própria existência e personalidade social.

Está formatada em doze canções que se inspiram em ritmos sul-americanos, na tradição da Misa Criolla de Ariel Ramirez, na Missa Luba, na Missa da Terra-Sem-Males de D. Pedro Casaldáliga, na própria forma suíte da música erudita. Não está feita com gêneros folclóricos exclusivamente brasileiros, em atenção a que essa saga sóciocultural abrangia o âmbito americano em seu conjunto, com suas toadas, milongas, chacareras, chimarritas.

O modelo literário se compõe de doze momentos, como se tratasse de doze “cenas históricas” em uma arquitetura de canções independentes que se unem, apoiam e iluminam, fazendo um arcabouço claro e mesmo pedagógico. Descrevem a infância, o trabalho, as crenças, os hábitos e saberes, as contradições, a interação entre europeus e americanos, a ameaça das coroas ibéricas, a resistência de indígenas e curas, as batalhas, a longa lista de heranças deixadas a nós, a vitalidade de um “corpus” que é raiz fundadora de toda a região dos Rio da Prata e Uruguai.

Realizei de forma pessoal uma gravação da Cantata Sete Povos, plasmada num suporte CD onde se incluem também arquivos digitalizados com partituras e cifras completas para quinteto (violinos, clarone-clarinete, viola, acordeão, violão), gravação feita com músicos da OSPA. Trata-se de uma mostra, apenas.

Focando no quarto centenário do início da radicação dos jesuítas nestas regiões a oriente do Rio Uruguai, a Cantata Sete Povos pode ser apresentada apenas por um único músico solista ou chegando até uma orquestra sinfônica, caso em que se cogita em novos arranjos adequados, com alguns intérpretes vocais convidados. Armar esta Cantata Sete Povos num arcabouço sinfônico permitiria sua utilização em eventos cívicos que permearão o ano de 2026 com esta temática. Por se adaptar a diferentes formatos, pode ser utilizada desde pequenos eventos didáticos até apresentações em praças públicas e grandes cenários.

Acessar em: https://www.raulellwanger.com.br/copia-cantata-2

Equipe do Projeto:

Produção: Leandro Nunes

Assistente de Produção: Elaine Regina

Assessoria Intercultural: Artemio S. Marques e Márcia Tomazzoni

Assistente de Produção oficinas: Everton Kniphoff

Assistente de Produção Show: Anderson Gomes

Iluminador: João Fraga

Assessoria de Imprensa: Dinorah Araújo

Fotografia/Audiovisual: Alexandre Oliveira

Divulgação Midias Sociais: Tamires de Moraes e Karen Aguiar

Acessibilidade/Libras Show: Maysa Velasco e Dully Gunther

Instagram @avozdaaldeia.2025

OSPA inicia venda de ingressos para o “Concerto de Natal” de 19 de dezembro

Apresentação reúne OSPA, Coro Sinfônico, cantores solistas e ainda diferentes grupos da Escola da OSPA em interpretações grandiosas de temas natalinos

A venda de ingressos para o Concerto de Natal da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) — fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS) — começou na  sexta-feira, 28/11, na plataforma Sympla, por valores entre R$ 10 e R$ 50. Com um programa recheado de clássicos de natal, a apresentação acontece no dia 19 de dezembro, sexta-feira, a partir das 20h no Complexo Cultural Casa da OSPA. Estarão reunidos no palco centenas de artistas, incluindo os cantores solistas Marília Vargas, Cecília Teles Conceição e Beto Vianna, a OSPA, o Coro Sinfônico da OSPA, a OSPA Jovem e os Coros Infantojuvenil e Jovem da Escola da OSPA, todos sob a regência do maestro Manfredo Schmiedt.

O concerto inicia com a Abertura “Il Viaggio a Reims”, de Gioachino Rossini (1792-1868). Embora não tenha sido apresentada na estreia da ópera homônima de Rossini, a abertura composta em 1825 foi descoberta e reconstruída em 1970 por pesquisadores em bibliotecas e musicotecas europeias.  A seguir, Exsultate jubilate, K.165 (158a), de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), traz ao palco a renomada soprano Marília Vargas, conhecida especialmente por sua interpretação de repertórios barrocos. Com ampla experiência em concertos e recitais pelo Brasil, Europa e Ásia, a solista estreou as óperas O Alto da Compadecida, Hilda Furacão e Feliz Ano Velho sob regência de Rodrigo Toffolo. É também professora de canto, preparadora vocal e regente.

Marilia Vargas _ Crédito Cleber Corrêa /Divulgação

A apresentação segue com Carol of the Bells, música de Mykola Leontovych (1877-1921) incluída na trilha sonora do filme Esqueceram de Mim, do diretor Chris Columbus, lançado em 1990. No dia 19, a versão tocada terá o arranjo de Gilberto Salvagni. To Believe, de Mathew Evancho com arranjo de Davi Coelho, é cantada pela solista Cecília Teles Conceição. Integrante do Coro Jovem da Escola da OSPA, Cecília participa de apresentações com grupos de música popular e de câmara, incluindo espetáculos como A Sbørnia Kontr’Atracka, criado por Hique Gomez, e Clássicos da Broadway, regido por Manfredo Schmiedt na OSPA. Abertura de Natal sobre “Von Himmel hoch”, de Otto Nicolai (1810-1849), inspirada em um dos textos de Martinho Lutero, é a próxima música no concerto, seguida de Ó Noite Santa, de Adolphe Adam (1803-1856), com arranjo de Roberto Tibiriçá, que traz Marília Vargas de volta ao palco.

O cinema visita a OSPA com Suíte de Concerto do filme ‘O Expresso Polar’, de Glen Ballard e Alan Silvestri, com arranjo de Jerry Brubaker. Lançado em 2004, o filme de Robert Zemeckis se tornou um clássico natalino. O programa segue com Sleigh Ride, popular música de Leroy Anderson (1908 – 1975) gravada também por Gwen Stefani, e Canções de Natal de Todo o mundo, composição de Alfred Hülsberg (1927-2001) que costura algumas das canções mais tradicionais de Natal, como Adeste Fideles, White Christmas, Boas Festas e Noite Feliz.

OSPA- Cecília Teles – Creditos Danielle Bayer/ Divulgação

O encerramento é em grande estilo, com A Paz, adaptação em português feita por Nando, do grupo Roupa Nova, para a canção Heal The World, de Michael Jackson (1958-2009). Para o concerto, a música ganha arranjos do violinista da OSPA Dhouglas Umabel e a participação do cantor Beto Vianna. Com 18 anos de carreira, Beto já cantou na Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e México, e possui dois álbuns lançados. É cantor residente nos palcos do Hard Rock Cafe Gramado e Porto Alegre, e foi solista no Concerto da Primavera da UCS e no Rock in Concert da OSPA.

O concerto reserva ainda muitas surpresas para o público, que também poderá conferir a apresentação pela transmissão ao vivo no canal da OSPA no Youtube.

Beto Vianna e OSPA _ crédito Danielle Bayer/ Divulgação

FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE

Concerto de Natal

SEXTA, 19 DE DEZEMBRO DE 2025

Início do concerto: às 20h.

Onde: Complexo Cultural Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).

Ingressos: de R$ 10 a R$ 50. Descontos: ingresso solidário (com doação de 1kg de alimento), clientes Banrisul, Amigo OSPA, associados AAMACRS, sócio do Clube do Assinante RBS, idoso, doador de  sangue, pessoa com deficiência e acompanhante, estudante, jovem até 15 anos e ID Jovem.

Bilheteria: em sympla.com.br/casadaospa ou no Complexo Cultural Casa da OSPA no dia do concerto, das 15h às 20h.

Estacionamento: gratuito, no local.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.

Transmissão ao vivo: a partir das 20h no canal da OSPA no YouTube.

Apresentação: Orquestra Sinfônica de Porto Alegre

Solistas: Marília Vargas (soprano), Cecília Teles Conceição (soprano) e Beto Vianna

Participações especiais: Coro Sinfônico da OSPA, OSPA Jovem e Coro Infantojuvenil e Coro Jovem da Escola da OSPA

Regente: Manfredo Schmiedt

PROGRAMA

Gioachino Rossini | Abertura “Il Viaggio a Reims”

Wolfgang Amadeus Mozart | Exsultate jubilate, K.165 (158a)

Mykola Leontovych | Carol of the Bells

Mathew Evancho | To Believe

Otto Nicolai | Abertura de Natal sobre “Von Himmel hoch”

Adolphe Adam | O Holy Night (Ó Noite Santa)

Glen Ballard e Alan Silvestri | Suíte de Concerto do filme “O Expresso Polar”

Leroy Anderson | Sleigh Ride

Alfred Hülsberg | Canções de Natal de todo o Mundo

Michael Jackson e Nando | A Paz

Este evento disponibiliza medidas de acessibilidade.

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio da Temporada Artística: Gerdau, Banrisul, TMSA e Tramontina.

Apoio da Temporada Artística: Unimed, Imobi e Intercity. Promoção: Clube do Assinante.

Realização: Fundação Cultural Pablo Komlós, Fundação OSPA, Secretaria da Cultura do RS, Ministério da Cultura, Governo Federal – Do lado do povo brasileiro.

Acompanhe as notícias da Fundação OSPA:

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Zeca Baleiro toca sua música de muitos ritmos em Porto Alegre

Eduardo Maretti

Compositor já consagrado como uma das principais vozes da MPB pós-geração dos anos 1960, o maranhense Zeca Baleiro se apresenta em Porto Alegre nesta sexta-feira (28), no Auditório Araújo Vianna, na companhia do músico Adriano Magoo. O show é intitulado Piano.

Apesar de sua figura, que, mesmo depois de quase 30 anos de carreira, remete a um guri irreverente com o quase indefectível boné, Baleiro fará 60 anos em 2026. Nasceu exatamente em 1966, ano em que A Banda, de Chico Buarque, ganhou o Festival de Música Popular Brasileira, dividindo o prêmio com Disparada, de Geraldo Vandré, com Jair Rodrigues.

Ganhador do Grammy Latino 2021 na categoria “melhor álbum de Música Popular Brasileira”, por Canções d’Além Mar, Zeca Baleiro tem uma obra multifacetada. Compositor, poeta e (no bom sentido) cínico provocador, sua música combina gêneros e estéticas de tal maneira que o resultado soa como se o rock, o samba, o pop, a música regional maranhense, o forró, o ponto da Umbanda etc. tivessem o destino de se unir em um novo gênero musical sedutor, dançante e poético.

Em seus shows, Baleiro encanta plateias com canções já históricas, como a belíssima Babylon, que expressa um hedonismo melancólico, com seus acordes que lembram música cigana. Não será por acaso que a composição remete à Pasárgada de Manuel Bandeira, mas já sob a veste espiritual do pós-modernismo:

“Baby
I’m so alone
Vamos pra Babylon
Vamos pra Babylon

Viver a pão de ló e möet chandon
Vamos pra Babylon
Baby, baby Babylon, baby
(…)
Não tenho dinheiro pra pagar a minha yoga
Não tenho dinheiro pra bancar a minha droga
Eu não tenho renda pra descolar a merenda
Cansei de ser duro vou botar minh’alma à venda”

Na Quitanda é inspirada ou evoca a cantora da África do Sul Miriam Makeba (1932-2008), amplificando a influência africana no contexto da enorme variedade cultural da megalópole de São Paulo, onde mora Baleiro – cujo apelido se refere a seu hábito de sempre carregar balas doces em seus bolsos, na faculdade de agronomia, motivo pelo qual era procurado pelos colegas. Por isso a menção, em um verso, a “uma canção antiga”. A composição mescla o reggae com o chamado “afro-pop”.

É de Baleiro também a magnética adaptação da letra de Mamãe Oxum, música de domínio público, interpretada em parceria com Chico César: “Eu vi mamãe Oxum na cachoeira/ Sentada na beira do rio/ Colhendo lírio lirulê/ Colhendo lírio lirulá/ Colhendo lírio/ Pra enfeitar o seu Congá”, diz a letra, também cantada em terreiros de Umbanda.

Em Telegrama, uma das canções mais famosas do artista, o arranjo simples de violão, com batidas secas do início, parece a introdução de uma música nordestina, mas evolui para um rock sofisticado. Em primeira pessoa, a letra conta da solidão de um rapaz em São Paulo “Mais solitário que um paulistano”.

Mas, de repente, ele recebe um telegrama de amor (algo inesperado em 2002, quando telegramas já eram anacrônicos) e tem uma súbita epifania: “Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada/ De mandar flores ao delegado/ De bater na porta do vizinho e desejar bom dia/ De beijar o português da padaria”.

Embora em 1997 Baleiro já estivesse na estrada há pelo menos dez anos, foi ali que lançou seu primeiro álbum: “Por Onde Andará Stephen Fry?” Entre as músicas do CD, aquela que o lançaria definitivamente ao estrelato: Flor da Pele / Vapor Barato.

Tratava-se da junção de uma letra do próprio Baleiro (Flor da Pele) com a lendária composição de Jards Macalé e Waly Salomão para o show Fatal, de Gal Costa, em 1971. “Eu quero chamar um cara agora, um cara que tá começando, que fez uma canção em homenagem a Vapor Barato, que me emocionou muitíssimo, e o convidei pra participar desse meu especial. Se chama Zeca Baleiro”, anunciou Gal em julho de 1997.

O guri, então com 31 anos, entrou no palco com roupa colorida, visivelmente tímido diante do monstro sagrado com quem faria então um dueto, meio sem saber se abraçava ou beijava a lenda viva à sua frente. A timidez se revelou em sua própria voz, normalmente mais potente do que então, mas Baleiro levou a cabo o desafio colossal, e nunca mais saiu dos palcos.

Parceria com Lô Borges

Com o perdão do clichê, por ironia do destino, 28 anos depois Zeca Baleiro foi o último parceiro do grande Lô Borges, que morreu no último 2 de novembro. Um dos artífices do Clube da Esquina com Milton Nascimento e outros gigantes da MPB, o músico mineiro convidou o maranhense para uma parceria. Enviou-lhe as composições, em que Zeca colocou as letras. O álbum Céu de Giz foi lançado em agosto passado, pela gravadora Deck.

Para Baleiro, a parceria gerou um “disco primoroso”.  “Fosse há 25 anos atrás, o álbum seria um acontecimento. Hoje, é mais um lançamento entre os 100 mil lançamentos diários nas plataformas, uma desova truculenta neste tempo de hiperconsumo desenfreado e disperso”, escreveu ele em seu perfil no Facebook, sob a comoção que  o impactou, como a milhões brasileiros.

Serviço: Zeca Baleiro – Piano
28 de novembro de 2025 | 21:00h

Local: Auditório Araújo Vianna
Avenida Osvaldo Aranha, 685, Bom Fim
Porto Alegre | RS
Ingressos pelo Sympla

 

 

A moda feita por 32 mulheres de 25 comunidades de Porto Alegre e Região Metropolitana

De 27 a 30 de novembro, a 3ª Mostra Cultural do programa social Moda Alegre estará ocupando uma área em frente à loja Zara Home, localizada no segundo piso do Shopping Iguatemi (av. João Wallig, 1800). A visitação acontece de quarta a sábado, das 10h às 22h, e no domingo, das 14h às 20h. O evento visa celebrar o trabalho de 32 mulheres empreendedoras de 25 comunidades de Porto Alegre e Região Metropolitana –  muitas delas impactadas pelas enchentes de 2024 no Estado – celebrando mais um ciclo do projeto de capacitação Trilhas de  Empreendedorismo Feminino na reconstrução do Rio Grande do Sul, com a apresentação da coleção Essências que tecem diversidade, baseada em moda consciente e circular.

Construída com o conceito de diversidade (de materiais, de técnicas e de peças autorais que revelam a força da essência comunitária de cada costureira e artesã), a coleção é uma expressão viva da pluralidade – de territórios, de olhares e de criações – alinhada à ao propósito de sustentabilidade. Nela, constam peças em linho, moda praia, crochê, bijuterias produzidas com reuso de materiais, itens infantis (bonecas) e kits de copa e cozinha pensados como opções de presentes para o período natalino. Nesse contexto, também o estande da Mostra foi pensado para garantir o menor impacto possível ao meio ambiente, sendo todo de móveis de papelão.

Equipe e participantes do projeto de capacitação Trilhas de Empreendedorismo Feminino_programa Moda Alegre_crédito Paulo Fonseca/ Divulgação

As peças da Mostra estarão disponíveis para venda no local. Cada uma delas carrega histórias de superação, sendo selecionada por uma curadoria que priorizou o trabalho das mulheres em suas melhores habilidades, visando a qualidade do acabamento sem que o projeto perca sua essência comunitária.  Criado em 2018, o Moda Alegre realiza ciclos de capacitação, que inclui cursos que abordam desde a profissionalização, passando pela saúde e bem-estar, até educação socioemocional, além de oferecer oportunidades de trabalho para as participantes como monitoras e fornecedoras para eventos do próprio programa nos anos seguintes. “Aqui, a moda atua na emancipação e no poder empreendedor dessas mulheres”, resume a equipe do programa.

A abertura oficial da Mostra, destinada à imprensa e aos patrocinadores (Banrisul, Trilegal, Rabusch, Sindilojas e Badesul), será realizada no dia 28 de novembro, no Business Iguatemi, iniciando com a recepção às 8h30min. No encerramento da cerimônia, 21 mulheres da turma de modelagem farão um desfile de alta costura, vestindo peças de gala que elas mesmas criaram e costuraram, demonstrando o nível de desenvolvimento profissional e trabalhando a autoestima. As alunas passaram por quatro meses de aula de modelagem básica, em um desafio que utilizou tecidos doados por uma empresa parceira. Após o desfile e a entrega de certificados (prevista para às 11h30min), os participantes serão conduzidos ao espaço da Mostra Cultural para o lançamento oficial.

peças da coleção Essências que Tecem Diversidade_Mostra Cultural Moda Alegre. Foto:_Paulo Fonseca Divulgação

 Sobre o programa

O Moda Alegre atua em parceria com a CIUPOA (criada em 2012 e sediada no Morro da Cruz) de forma contínua para que as lições aprendidas se tornem hábitos e melhorem a qualidade de vida das participantes, suas famílias e comunidades. O trabalho se desenvolve por meio de 17 encontros (pílulas de conhecimento) e acompanhamento de gestão de carreira, com base em três pilares simultâneos: educação, geração de renda e valorização pessoal. O projeto ressignifica a profissão da costureira e fortalece o potencial da cadeia da moda no Estado, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como Igualdade de Gênero, Trabalho Decente e Crescimento Econômico, e Redução das Desigualdades. A atuação da organização se fundamenta na mitigação, prevenção e criação de resiliência no território no que tange à adaptação às mudanças climáticas.

peças da coleção Essências que Tecem Diversidade_Mostra Cultural Moda Alegre; Foto: Paulo Fonseca

Sobre o projeto 

Idealizado para formar e dar visibilidade a mulheres que desejam empreender na moda, o projeto social Trilhas de  Empreendedorismo Feminino une a Ong CIUPOA e o programa Moda Alegre, com o patrocínio permanente do Banrisul, BRDE e Vida Trilegal. O programa atua na reconstrução de trajetórias e na geração de renda das mulheres atingidas pela tragédia ambiental, promovendo a economia circular e a consciência climática. É um modelo de formação continuada em empreendedorismo, moda sustentável e negócios sociais, que une capacitação técnica, desenvolvimento pessoal e produção colaborativa para transformar resíduos têxteis em produtos autorais e economicamente viáveis. Desde seu lançamento, mais de 550 mulheres de Porto Alegre já foram impactadas pela iniciativa.

MJDH divulga vencedores do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo 2025

O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) divulgou nesta quinta-feira, 20, os vencedores do 42º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.

No dia 10 de dezembro será realizada a cerimônia de premiação em Porto Alegre- RS.

Com tema central, “O Passado que não Passa”, a iniciativa recebeu 285 inscrições de trabalhos de todo país e do Uruguai. Ao todo, foram premiados 62 trabalhos nas categorias impresso, fotografia, áudio (rádio e podcast), televisão, online, crônica, documentário, grande reportagem (livro), multimídia e acadêmicos que serão homenageados em solenidade presencial. Também haverá transmissão pela internet.

O Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo é promoção do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e da Ordem dos Advogados do Brasil – RS (OAB/RS). A Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados – RS (CAARS) apoiam o Prêmio.

Vencedores de 2026

PRÊMIO ESPECIAL “O PASSADO QUE NÃO PASSA”

1º Lugar
CRIANÇAS E EXÍLIO – MEMÓRIAS DE INFÂNCIAS MARCADAS PELA DITADURA MILITAR
Carta Editora – São Leopoldo RS

GILSON VERANI FREITAS DE CAMARGO

MARIA DOMINGA MENEZES

HELENA LUCAS DE OLIVEIRA (organizadora)

NADEJDA MARQUES (organizadora)

Categoria Acadêmico

1º Lugar
PLANO CONDOR: TERRORISMO DE ESTADO TRANSNACIONAL. REPRESSORES URUGUAIOS SUBORDINADOS AO EXÉRCITO ARGENTINO (1975-1976)

Faculdade de Informação e Comunicação – Universidade da República – Montevideo – UY

FRANÇOIS BUERE

SANTIAGO GAZZANI

CAMILA MARTÍNEZ

CARLOS ORIGÜELA OBAL

2º Lugar

TRAGÉDIA SEM ROSTO: QUEM ERAM AS VÍTIMAS DA POUSADA GAROA?

Laboratório de Jornalismo Integrado da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS) – Porto Alegre – RS

ALANA BORGES ROSA

FERNANDA DA VEIGA HENTGES

PEDRO DUARTE PEREIRA

ANDREI DOS SANTOS ROSSETTO (SUPERVISOR)

FÁBIO CANATTA DE SOUZA (SUPERVISOR)

FERNANDA NASCIMENTO DA SILVA (SUPERVISORA)

3º Lugar

DESPREPARO E NENHUM RECEIO DE ATIRAR: PMS MATARAM 40 PESSOAS EM SURTOS DE SAÚDE MENTAL ENTRE 2024 E 2025

Pontifícia Universidade Católica do RS – PUCRS – Porto Alegre – RS (Sul21)

LUCAS POLIDORI AZEREDO

Menção Honrosa

DOCUMENTOS ENCONTRADOS NO CENTRO ACADÊMICO DO DIREITO EVIDENCIAM PERSEGUIÇÃO A ESTUDANTES NA DITADURA MILITAR

Jornal da Universidade – Universidade Federal do RS (UFRGS) – Porto Alegre – RS

ANA PAULA TAVORA

CRISTIANE MIGLIORANZA

FELIPE EWALD (EDITOR-CHEFE)

MÍRIAN BARRADAS (EDITORA-ASSISTENTE)

ANTÔNIO PAIM FALCETTA (REVISÃO)

CAROLINA KONRATH (EDITORAÇÃO ELETRÔNICA)

Menção Honrosa

SILÊNCIO AMARGO

Pontifícia Universidade Católica do RS – PUCRS – Porto Alegre – RS

CARLO RUBEN DINIZ AMORETTI

ANA CAROLINA REOLON STOBBE

KETLYNN KATIUSSA SILVA DA FONTOURA

VICTÓRIA PAZ

SARAH SILVEIRA OLIVEIRA

ARIANA RAMON

ANDRIOTTI DA SILVA

Menção Honrosa

O POVO INVISÍVEL: COMO FAMÍLIAS CIGANAS MANTÊM SUA CULTURA VIVA E RESISTEM PELAS ESTRADAS DO PRECONCEITO E DO ESQUECIMENTO

Universidade Federal do RS (UFRGS) – Porto Alegre – RS (Revista Sextante)

GABRIEL SILVEIRA DIAS

MARIANA REYES

Menção Honrosa

50 ANOS DE ROTA 66: A POLÍCIA QUE MATA (E FALA)

Laboratório de Jornalismo Integrado da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS) – Porto Alegre – RS

LUCAS POLIDORI AZEREDO

Menção Honrosa

SAÍDA FORÇADA – VILA NAZARÉ OBRAS DA COPA

Universidade Federal do RS (UFRGS) – Porto Alegre – RS (Revista Sextante)

GABRIEL MARGONAR

GABRIELA SARDI JARZYNSKI

CATEGORIA MULTIMÍDIA

1º Lugar

O MAPA DO CRIME

O Globo – Rio de Janeiro – RJ

RAFAEL SOARES

RAFAEL GALDO

FELIPE GRINBERG

GIAMPAOLO MORGADO BRAGA

MARIO MARTINHO

VINICIUS MACHADO

ANNA BUSTAMANTE

DANILO PERELLO

FELIPE GELANI

JOÃO VITOR COSTA

CARLOS SÁ

HUDSON LESSA

THAISSA MUNIZ

2º Lugar

GRANDES OBRAS NA AMAZÔNIA

Folha de São Paulo – São Paulo – SP

VINICIUS SASSINE

LALO DE ALMEIDA

3º Lugar

A NOVA CÚPULA DA JOGATINA

O Globo – Rio de Janeiro – RJ

RAFAEL SOARES

ROBERTA DE SOUZA

VERA ARAÚJO

Menção Honrosa

HIV NO RS

Zero Hora – Porto Alegre – RS

YASMIM GIRARDI

JHULLY COSTA

CÁSSIA OLIVEIRA

DOUGLAS MENEZES

TIAGO MEDEIROS

NIKELLY DE SOUZA

MICHELI AGUIAR

Menção Honrosa

ALÉM DO LIMITE

O Tempo – Belo Horizonte – MG

JOSÉ VÍTOR CAMILO

LUCAS GOMES

Menção Honrosa

PARENTES DE VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO RELATAM A VIOLÊNCIA BRUTAL QUE DESTRÓI FAMÍLIAS

GZH/Zero Hora e Diário Gaúcho – Porto Alegre – RS

LETÍCIA MENDES

JÚLIA OZÓRIO

CRISTIANE BAZILIO

MATEUS BRUXEL

LAURA MELCHIOR

KEVIN BORGES

LYSIANE MUNHOZ

TIAGO MEDEIROS

Menção Honrosa

CASO ESCOLA BRASÍLIA

Extra Classe – Porto Alegre – RS

MARCELO RATAI MENNA BARRETO

CATEGORIA IMPRESSO

1º Lugar

BONDE DOS FANTASMAS

Extra – Rio de Janeiro – RJ

ROBERTA DE SOUZA

2º Lugar

ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL DE PERNAMBUCO

Jornal do Commercio – Recife – Pernambuco – PE

RAPHAEL GUERRA CHAVES

3º Lugar

A FÉ VIGIADA NO TEMPO DO REGIME MILITAR

Jornal NH – Novo Hamburgo – RS

EDUARDO AMARAL

LETÍCIA PRIOR BREDA

3º Lugar

AUMENTAM OS REGISTROS DE TRABALHO INFANTIL

Correio do Povo – Porto Alegre – RS

KARINA REIF

Menção Honrosa

A SAGA DE UM GAÚCHO ESQUECIDO NA PRISÃO

Zero Hora – Porto Alegre – RS

PEDRO GARCIA

CATEGORIA ÁUDIO

1º Lugar

DOIS MUNDOS

Folha de São Paulo – São Paulo – SP

VINICIUS SASSINE

RAPHAEL CONCLI

DANIEL CASTRO

GUSTAVO SIMON

MAGÊ FLORES

2º Lugar

ENDEREÇOS DA DITADURA

Portal BHAZ – Belo Horizonte – MG

ANA PAULA PEDROSA

NALU SAAD

LEO GARIBALDI

VALDIR BATISTA

3º Lugar

O FIM DO FUTURO

Vós e Matinal – Porto Alegre – RS

GEÓRGIA SANTOS

FILIPE SPECK

LAÍS ESCHER

AMANDA MORENO

SARAH AZOUBEL

BRUNA O’DONNELL

JOÃO NETO

ANTÔNIO CHAVES

PAULO CÉSAR

FELIPE MUX

MILENA GIACOMINI

CAROL GRÜNE

CAROL ROSA

Menção Honrosa

CASO K – A HISTÓRIA OCULTA DO FUNDADOR DA CASAS BAHIA

Agência Pública de Jornalismo Investigativo – São Paulo – SP

ANDREA DIP

CIRO BARROS

CLARISSA LEVY

MARIAMA CORREIA

RUTE PINA

THIAGO DOMENICI

LUANA ROCHA

STELA DIOGO

CLAUDIA JARDIM

RICARDO TERTO

PEDRO PASTORIZ

JOÃO ITO

MARINA DIAS

LETÍCIA GOUVEIA

RENATA CONS

BRUNO PENTEADO

LORENA MORGANA

ETHIENY KAREN

RAQUEL OKAMURA

FERNANDA DINIZ

Menção Honrosa

A INVASÃO DE SARDINHAS NOS RIOS AMAZÔNICOS

O Joio e O Trigo – João Pessoa – PB

BRUNA BRONOSKI

VICTOR OLIVEIRA

LUISA COELHO

JOÃO PERES

MAÍRA MATHIAS

DENISE MATSUMOTO

CLARA BORGES

JOÃO AMBRÓSIO

BRENDA VIDAL

JULIANA MASTRASCUSA

Menção Honrosa

DESABRIGADOS: A VIDA E A ESPERANÇA DA POPULAÇÃO ATINGIDA PELAS ENCHENTES NOS CENTROS HUMANITÁRIOS

Grupo Bandeirantes de Comunicação – Band RS – Porto Alegre – RS

FABRINE FISS BARTZ

Menção Honrosa

BIOMA PAMPA: DAS RAÍZES FAMILIARES À LUTA PELA PRESERVAÇÃO

Agência Radioweb – Porto Alegre – RS

LENO FALK

Menção Honrosa

DA PROMESSA À TRAIÇÃO: O MASSACRE DOS LANCEIROS NEGROS

Rádio Senado – Brasília – BF

LEILA HERÉDIA

LUIZ FELIPE LIAZIBRA

CATEGORIA FOTOGRAFIA

1º Lugar

A DOR DE UMA MÃE QUE PERDEU A FILHA VÍTIMA DE FEMINICÍDIO

Zero Hora – Porto Alegre – RS

MATEUS BRUXEL

2º Lugar

ANTES QUE ELA VEJA

O Globo – Rio de Janeiro – RJ

MÁRCIA FOLETTO

3º Lugar

A MILITARIZAÇÃO QUE AGRIDE A GESTÃO EDUCACIONAL NO RIO DE JANEIRO

Plataforma 9 – Rio de Janeiro – RJ

FÁBIO TEIXEIRA

Menção Honrosa

PORTO ALEGRE, CIDADE INACESSÍVEL

Extra Classe – Porto Alegre – RS

IGOR SPEROTTO

CATEGORIA TELEVISÃO

1º Lugar

SOBRECARGA E FORMAÇÃO DEFICIENTE AGRAVAM A VIOLÊNCIA POLICIAL, APONTAM ESPECIALISTAS

SBT – Porto Alegre – RS

LENISE SLAWSKI

MARIA EDUARDA PETEK

JAIRO CHRISTOFARI

GIORGIA BAZOTTI

FÁBIO CARVALHO

2º Lugar

FAMÍLIAS PERMANECEM SEM LAR UM ANO APÓS ENCHENTE NO RS

SBT – Porto Alegre – RS

EDUARDO PINZON

FABIO FRANCIOSI CARVALHO

GRAZIELLA STIEBE SANTOS

GUILHERME ROCKETT

JAIRO CHRISTOFARI

MARIA EDUARDA PETEK

NATALIA VIEIRA

3º Lugar

OS DEZ ANOS DA EPIDEMIA DE ZIKA: COMO ESTÃO AS CRIANÇAS QUE NASCERAM COM MICROCEFALIA?

TV Globo – Fantástico – Rio de Janeiro – RJ

MARCUS VINCAX

LILIA TELES

MARIANA FONTANELLI

PEDRO ACYR

TIAGO DE MELO

ZÉ PESSANHA

MÔNICA REOLOM

EVELYN KURIKI

3º Lugar

INDÍGENAS E AGRICULTORES EM UMA DAS MAIORES DISPUTAS POR TERRA DO PAÍS

RPC – Afiliada TV Globo Paraná – PR

BRUNO FÁVARO

HELENA KRÜGER

RA

Valter Sobreiro lança seu novo romance

Para quem for do teatro ou gostar de literatura, há um bom programa nesta terça-feira (18/11), no saguão do Teatro Simões Lopes Neto, ao lado do Teatro São Pedro, em Porto Alegre: das 18 às 21 horas, o dramaturgo Valter Sobreiro Jr estará apresentando sua última produção, o romance “O Demônio a Ser Pago no Estúdio dos Fundos”, com foco na figura de Elis Regina.

Simultaneamente, ele deverá apor sua rubrica no livro “6 Décadas de Teatro”, assinado por João Luis Pereira Ourique, organizador da fortuna crítica de Sobreiro, cuja obra foi analisada criticamente por acadêmicos da UFPel, da FURG e das federais do MT e do MS. Se tudo sair nos conformes, será uma tarde-noite de honra e glória para o gaúcho de 8…
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OSPA celebra aniversário de 75 anos com concerto comemorativo nos dias 22 e 23/11

Em duas sessões, concerto especial traz à Porto Alegre o conceituado grupo de percussão Martelo

No dia 23 de novembro de 2025, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) — fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS) — completa 75 anos. E para comemorar, prepara uma grande celebração no concerto OSPA 75 Anos, que acontece em duas sessões, no sábado, dia 22 de novembro, e no domingo, dia 23, às 17h, na Sala Sinfônica do Complexo Cultural Casa da OSPA.

A apresentação traz a orquestra sob a batuta do maestro e diretor artístico da OSPA, Manfredo Schmiedt, executando um repertório cheio de referências à história e cultura do Brasil e do Rio Grande do Sul que celebra o Dia da Consciência Negra. A apresentação conta com a participação do Coro Sinfônico da OSPA e, pela primeira vez na Casa da OSPA, solos do grupo de percussão Martelo.

Maestro Manfredo Schmiedt _ crédito _ Daisson Flach/Divulgação

Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla, com valores entre R$ 10 e R$ 50, e a apresentação de 23 de novembro será também transmitida ao vivo pelo canal da OSPA no Youtube. Antes do espetáculo, o público aproveita a palestra Notas de Concerto, apresentada pelo timpanista da OSPA Douglas Gutjahr na Sala de Recitais da Casa da OSPA, a partir das 16h.

Na semana anterior ao concerto de aniversário, a OSPA prepara um presente para o público: entre 11 e 14 de novembro, a orquestra se dedica à gravação da obra A Salamanca do Jarau, do compositor gaúcho Luiz Cosme. Fruto de uma parceria com a Academia Brasileira de Música (ABM), o registro será disponibilizado ao público em canais digitais da OSPA e da ABM em data a definir, democratizando e divulgando o bailado de Cosme. A obra também faz parte do programa do concerto comemorativo.

Concerto “OSPA 75 Anos” — Sábado e domingo, 22 e 23 de novembro, às 17h

A apresentação começa com Raízes – Concerto para Quarteto de Percussão e Orquestra, uma obra encomendada à compositora brasileira Clarice Assad por um consórcio formado pelas orquestras Filarmônica de Goiás, Filarmônica de Minas Gerais e Sinfônica Brasileira. Dedicada ao grupo Martelo, a música é uma celebração da cultura e da comunidade brasileira em sua diversidade, trazendo sons vibrantes inspirados em diversas regiões e em referências do passado e presente. “A peça celebra o percurso da cultura brasileira desde as suas origens africanas, passando pelas tradições indígenas e influências europeias”, explica Clarice.

Marcando a primeira vez que a OSPA convida um grupo de percussão para atuar como solista, está o grupo Martelo. Unindo suas diferentes origens e formações, o quarteto, em suas próprias palavras, “reimagina a música de câmara” trabalhando na fronteira entre a sonoridade popular e a música de concerto, com influência dos ritmos brasileiros e latinos. Na apresentação da OSPA, o grupo será formado por Danilo Valle, Leonardo Gorosito, Rubén Zúñiga e Camila Cardoso.

Depois de um intervalo, a orquestra volta ao palco com A Salamanca do Jarau, bailado composto pelo gaúcho Luiz Cosme em 1935. A música é inspirada no conto de mesmo nome escrito por João Simões Lopes Neto e publicado em 1913 no livro Lendas do Sul. Baseada em uma lenda popular, a história conta como o trabalhador campeiro Blau Nunes quebra a maldição que envolve um sacerdote e a Teiniaguá, uma princesa moura transformada em uma lagartixa. A obra musical é dividida em nove partes, com uma introdução seguida por sete movimentos que descrevem as provas fantásticas enfrentadas pelo gaúcho Blau Nunes. “Tudo isso é traduzido por uma orquestra vibrante, que mistura melodias populares gaúchas com harmonias modernas e ousadas”, conta o regente Manfredo.

Martelo_3 (Rawziski-Ana Clara Miranda)/Divulgação

Escolhida para o concerto comemorativo, A Salamanca do Jarau faz parte da história da OSPA: foi executada pela Orquestra, sob a regência do maestro Pablo Komlós, em 1956, 1957, 1963 e 1972. Anos depois, teve regência de David Machado em 1978 e de Arlindo Teixeira em 1981 e 1985. Foi apresentada com balé coreografado por Eva Schul em 2002, com a OSPA sob regência de Ion Bressan. Em 2008, foi executada sob regência de Manfredo Schmiedt, que volta ao palco para a nova interpretação e o registro fonográfico de qualidade que a obra ganha em 2025.

Martelo_1 (Rawziski-Ana Clara Miranda)/Divulgação

Para finalizar o concerto, a OSPA interpreta o Maracatu de Chico-Rei, de Francisco Mignone, composto em 1933. Também um bailado, a obra se baseia na lenda de Chico-Rei, um rei africano escravizado e enviado para o trabalho nas minas de ouro de Minas Gerais. Depois de conseguir comprar sua alforria, ele liberta seus companheiros e forma a Confraria do Rosário, que constroi a famosa Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto (MG). Em suas festas, que misturam tradições católicas com a herança cultural africana, eles arrecadam ouro para a construção do templo — ou, na versão de Mignone, para a libertação de mais pessoas escravizadas. “Maracatu do Chico-Rei é um tributo sonoro à herança afro-brasileira e um convite à valorização da diversidade que compõe a identidade cultural do Brasil”, comenta Manfredo Schmiedt. A obra conta ainda com a importante participação do Coro Sinfônico da OSPA, que estará presente com 72 vozes. O regente do grupo, Diego Schuck Biasibetti, descreve a música como “uma mescla de elementos europeus com o ritmo brasileiro e sua origem africana”. Segundo ele, “cantar essa peça nos remete a outro momento na história. Uma história profunda de raízes muito marcantes”.

Martelo (Rawziski-Ana Clara Miranda)/Divulgação

O público também é convidado a aproveitar a palestra Notas de Concerto, que acontece nos dias 22 e 23 de novembro a partir das 16h na Sala de Recitais do Complexo Cultural Casa da OSPA, com entrada incluída no ingresso para o concerto. Apresentada pelo timpanista da OSPA Douglas Gutjahr, a palestra traz informações aprofundadas sobre o repertório tocado a seguir e as biografias de cada compositor, e conta com transmissão online pelo canal da OSPA no Youtube no dia 23 de novembro. Douglas é Bacharel em Percussão pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e também atua como educador musical.

FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE

OSPA 75 Anos

SÁBADO E DOMINGO, 22 E 23 DE NOVEMBRO DE 2025

Início do concerto: às 17h. Palestra Notas de Concerto: às 16h, com Douglas Gutjahr.

Onde: Complexo Cultural Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).

Ingressos: de R$ 10 a R$ 50. Descontos: ingresso solidário (com doação de 1kg de alimento), clientes Banrisul, Amigo OSPA, associados AAMACRS, sócio do Clube do Assinante RBS, idoso, doador de  sangue, pessoa com deficiência e acompanhante, estudante, jovem até 15 anos e ID Jovem.

Bilheteria: em sympla.com.br/casadaospa ou no Complexo Cultural Casa da OSPA nos dias do concerto, das 12h às 17h.

Estacionamento: gratuito, no local.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.

Transmissão ao vivo: às 16h (Notas de Concerto) e às 17h (concerto) no canal da OSPA no YouTube – apenas apresentação do dia 23 de novembro.

PROGRAMA

Clarice Assad | Raízes – Concerto para Quarteto de percussão e orquestra

Intervalo

Luiz Cosme | A Salamanca do Jarau

– Introdução – No Rastro do Boi Barroso

– Assombração

– Jaguares e Pumas

– Dança dos Esqueletos

– Línguas de Fogo

– A Boicininga

– Ronda de Moças

– Tropa de Anões

– Desencantamento

Francisco Mignone | Maracatu de Chico-Rei

– Bailado

– Chegada do Maracatú

– Dança das Macumbas

– O Príncipe Dança

– Dança dos 3 Macotas

– Dança de Chico-Rei e da Rainha N’ginga

– Dança do Príncipe Samba

– Dança dos 6 escravos

– Dança dos Príncipes Brancos: Minuetto-Gaivota

– Dança Final

Apresentação: Orquestra Sinfônica de Porto Alegre

Solista: Martelo (percussão)

Participação especial: Coro Sinfônico da OSPA

Regente: Manfredo Schmiedt

Estes eventos disponibilizam medidas de acessibilidade.

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio da Temporada Artística: Gerdau, Banrisul, TMSA e Tramontina.

Apoio da Temporada Artística: Unimed, Imobi e Intercity. Promoção: Clube do Assinante.

Realização: Fundação Cultural Pablo Komlós, Fundação OSPA, Secretaria da Cultura do RS, Ministério da Cultura, Governo Federal – Do lado do povo brasileiro.

Acompanhe as notícias da Fundação OSPA:

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youtube.com/ospaRS


“A Voz da Ninfa”, espetáculo teatral no Cemitério da Santa Casa, tem novas apresentações

 Este é o primeiro espetáculo do novíssimo edital de Criação de Dramaturgia e Encenação sobre o Cemitério da Santa Casa e tem direção de Chico Marshall, direção musical de Vagner Cunha e assistência de direção de Júlio Conte. As apresentações são nos dias 13, 14 e 15 de novembro, às 19h30 e 21h30, no Cemitério da Santa Casa – Av. Professor Oscar Pereira, 423

 A voz da Ninfa é um drama histórico apresentado entre os jazigos do Cemitério da Santa Casa, em Porto Alegre, à noite. Com recursos de iluminação, projeções e música incidental, duas figuras de ninfas da estatuária da necrópole, Vida e Vigorosa, ganham vida e evoluem conduzidas por Caronta (versão feminina de Caronte, o barqueiro funerário). Ao falarem, as Ninfas interpelam a figura de um patriarca, elaborando o contraste entre a ética feminina, de amor e zelo, e as tradições do patriarcado antigo, de ambição, lei, guerra e glória. O drama em três atos promove uma mutação histórica, em que os valores de figuras da República Velha e de uma história que vem de Roma são enfrentados, produzindo uma transformação ética à luz de valores contemporâneos, femininos. A Voz da Ninfa, com direção e autoria de Chico Marshall, estreou dia 31 de outubro, no Cemitério da Santa Casa e desde então está lotando as sessões em tempo recorde. Os ingressos para a nova temporada, em dois horários/dia, já se encontram à venda na plataforma Sympla.
A Voz da Ninfa. Foto: Daisson Flach /Divulgação
Ao longo do trajeto, jazigos monumentais do Cemitério da Santa Casa, de grande valor artístico e histórico, são utilizados como cenários, apresentados e comentados. Há um palco dinâmico, movendo-se pelo cemitério, e uma plateia dinâmica, que avança junto com o espetáculo. A música original de Vagner Cunha amplia a dramatização e a beleza, somando-se às imagens das projeções de Jana Castoldi, aos efeitos de iluminação de Prego & Osório e outros efeitos especiais. Nos entreatos há performance coreográfica de Thaís Petzhold, representando as ninfas do parque de jazigos. Ao final, haverá um grande clímax, em forma de celebração.
Trata-se da primeira montagem dramatúrgica realizada no Cemitério da Santa Casa. A principal motivação foi valorizar o patrimônio artístico desse verdadeiro museu a céu aberto, um acervo de extraordinária beleza e significação, elaborando-se visões da condição feminina, como demandado pelo edital do Centro Histórico-Cultural Santa Casa e como proposto no projeto de Chico Marshall, autor e diretor geral da produção. O prof. Marshall é profundo conhecedor desse ambiente funerário, suas linguagens e memórias, que são parte vital da concepção artística. Eis um novo capítulo da vida artística e cultural em Porto Alegre, dando vida ao cemitério e à história.
A Voz da Ninfa. Foto: Daisson Flach /Divulgação
Ficha técnica:
Autoria e direção geral: Chico Marshall
Assistência de direção: Júlio Conte
Personagens e atrizes:
Ninfa 1, Vida: Victoria Carnelli
Ninfa 2, Vigorosa: Denizeli Cardoso
Caronta, a condutora: Paulina Nólibos
Fantasma do pai de Hamlet e do patriarcado: Laura Medina
Performance complementar:
Música, sob direção de Vagner Cunha
Participação de Heloísa Marshall, com Ana Carla Silva
Projeções: Jana Castoldi
Coreografia: Thaís Petzhold
Fotografia: Daisson Flach
Iluminação: Prego & Osório
Equipe de produção:
Heloísa Marshall
Daniela Távora de Oliveira
Pedro Brum
 Produção: StudioClio Itinerante
Ingressos na plataforma Sympla:
Projeto selecionado no Edital de Criação de Dramaturgia e Encenação sobre o Cemitério da Santa Casa 2025
 
Lei Rouanet / Ministério da Cultura
Patrocinadores: Aché, Agrogen, Dorf Ketal, Grendene, Stihl
Realização: CHC, Ministério da Cultura – Governo do BRASIL, do lado do povo brasileiro
Redes do CHC Santa Casa:

Terça Lírica Especial apresenta recital com a nova geração de cantores líricos brasileiros e um venezuelano

Nesta terça-feira (11), o projeto Terça Lírica realiza um concerto especial com o elenco do Ópera Estúdio 2025 da Companhia de Ópera do RS (CORS). Reunindo cantores de várias partes do país, o recital terá árias, duetos, trios, quartetos e demais conjuntos de óperas célebres. Don Giovanni e Bodas de Figaro de Mozart, La Bohème e Gianni Schicchi de Puccini, Rigoletto de Verdi, Lakmé de Delibes e Viúva Alegre de Lehár terão um lugar de destaque com a  direção artística de Flávio Leite e Patrick Menuzzi e a iluminação de Veridiana Mendes.

As sopranos Marina Zanol (RJ), Natasha Santana (RS), Duda Espírito Santo (RJ), Gabriela Jucá (RS), as mezzo-sopranos Diana Danieli (PR), Débora Moretti (RS), Heloísa Mazzini (RS), o tenor Xavier Quiñonez (Venezuela) e os barítonos Robert William (BH) e Sidharta Gobbi (RS) interpretam com Mari Brito (AP) ao piano os mais icônicos personagens do repertório neste programa cheio de contrastes e emoções.

Ópera Estúdio é um programa de formação continuada para cantores líricos e pianistas correpetidores. Em sua quarta edição, o projeto iniciou em setembro e encerrará nos dias 6 e 7 de dezembro, no Teatro Simões Lopes Neto, com a participação dos alunos na ópera João e Maria, uma adaptação em português da ópera Hansel und Gretel do compositor alemão Engelbert Humperdinck, inspirada no clássico homônimo dos Irmãos Grimm.

SERVIÇO
Terça Lírica apresenta Ópera em Conjunto
11 de novembro | Terça-feira | 19h
Onde: Auditório Osvaldo Stefanello do Memorial do Judiciário RS – 6º andar (Praça Marechal Deodoro, 55 – Centro Histórico)
ENTRADA GRATUITA

Atenciosamente,

Dyonelio Machado e Os Ratos: a atualidade de uma novela escrita há 90 anos

06/11/2025 (Quinta-feira)

17h30

Sala dos Jacarandás– Clube do Comércio (Andradas, 1085, 2°andar)

“A atualidade de Dyonelio Machado”

Com Homero Vizeu Araújo e Jonas K. Dornelles e mediação de Rafael Guimaraens

Como pode uma novela escrita em 1935, “Os ratos”, manter sua atualidade 90 anos após seu lançamento? É o que tentaremos responder nesse evento, que também procura homenagear os 130 anos do nascimento de Dyonelio Machado.

Escritor, médico e político, revela sua permanência tendo suas obras relançadas e reeditadas. Haverá também o lançamento de Memórias de um Pobre Homem (Libretos, 2025).

A Feira do Livro,  evento que Dyonelio sempre frequentou, será o lugar do debate que resgata sua obra e importância para a literatura. O evento tem um final musical, com pocket show com  Nelson Coelho de Castro.

07/11/2025 (Sexta-feira)

18h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

1937, Juliette em perigo!

Rafael Guimaraens

1937 – “Juliette em perigo”, de Rafael Guimaraens, é uma sequência do livro 1935. Desta vez, o repórter Paulo Koetz viaja a Buenos Aires e envolve-se em uma série de aventuras para proteger sua antiga namorada, a cantora Juliette Foillet, ameaçada por uma quadrilha de traficantes de escravas brancas.

Assinaturas às 19h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

08/11/2025 (Sábado)

16h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

Porto Alegre, arquitetura e contexto urbano, (1772-2018)

Com Helton Estivalet Bello, Luiz Merino de Freitas  Xavier e Ricardo Calovi

A abordagem da arquitetura e da evolução urbana de Porto Alegre, desde seus primórdios, em um período que já supera 250 anos. O trabalho realizado por dois professores, com a colaboração de mais de quase 40 pessoas, permite a percepção de um acervo arquitetônico, paisagístico e urbanístico. São 154 obras mais significativas da evolução da cidade como edificações, praças, parques e seus principais projetistas.

Assinaturas às17h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

08/11/2025 Sábado

17h30

No Mercado das Histórias

Um encontro

Bem de Boas

Com Ronald Augusto e Eloar Guazzelli

Bem de boas são poemas com clima e humor da primeira adolescência diante das mudanças sociais e tecnológicas que todos estamos experimentando. O pano de fundo é o cotidiano escolar, lugar onde as interações e as emoções desses jovens são potencializadas. Ronald Augusto, o poeta, e Eloar Guazzelli, o artista, vão conversar sobre este feliz encontro, a arte de criar e fabular, a arte a e vida real.

Assinaturas às 19h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

 

 

 

 

 

 

 

 

09/11/2025 (Domigo)

15h

Sala Vitrine de Lançamento – Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

Sem tempo certo

– fotografias analógicas, personagens e cenários

Marco Nedeff e Rafael Guimaraens

Fotografias analógicas em preto e branco fazem parte de um recorte da vida profissional de Marco Nedeff em seus quase 40 anos trabalhando com a imagem. Apresenta uma seleção produzida entre os anos 1980/1990 que trazem uma atmosfera de estranhamento, sem identificação dos personagens ou lugares. E sem tempo certo. O analógico resistirá ao tempo digital?

Assinaturas às 16h na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

09/11/2025 (Domingo)

15h

Território dos Parceiros

Contação de

A bruxa corcunda –

depois de A Viagem da Bruxa, o assunto agora é bullying

Com Celso Gutfreind, Martina Schreiner e Carmen Lima

Vocês já conhecem a bruxinha, antes mesmo de ela ficar corcunda! Desde A Viagem da bruxa, da seriedade à gargalhada e da feiura à beleza, quando ela conseguiu até mesmo ficar parecida com a fada, agora o assunto é bullying. Essa viagem que faz agora a bruxinha corcunda, da violência ao pensamento, é ainda mais importante. É o que ela mesma diz, do fundo de seu caldeirão, enquanto prepara o caldo bagunçado para um mundo menos feio. E até a fada concorda.

Assinaturas às 16h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

10/11/2025 (Segunda-feira)

17h

Sala Vitrine de Lançamento – Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

Reflexões sobre os efeitos climáticos catastróficos em 2024: RS, Resiliência & Sustentabilidade

Com João Ferrer, Marcelo Danéris e Walter Collischonn

Reflexões para a reconstrução do Rio Grande do Sul sobre os efeitos do desastre climático entre abril e maio de 2024, na forma de inspirações para futuras pesquisas. Ser resiliente e sustentável depende de escolhas técnicas e políticas, mas também de um pacto comum e um compromisso com o planeta. Após o debate, distribuição gratuita do livro aos presentes.

Assinaturas às 18h na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

11/11/2025 (Terça-feira)

17h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

Versar e conversar é só começar

Com Nora Prado e Alexandre Brito

Dois poetas se encontram. Alexandre Brito, com Cidade imaginada, e Nora Prado, com Afetos flutuantes, em uma troca afetiva e imagética. A poesia como uma forma para qualificar a vida. Pensar e sentir trazem respostas únicas e individuais. As palavras, trabalhadas com ritmo e visualidade, podem tratar de guerras, amores, instantes particulares e universais.

Assinaturas às 18h na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

11/11/2025 (Terça-feira)

18h

No Mercado das Histórias

Tributo a Mario Pirata

Roda de poesia, música e capoeira com artistas e coletivos que homenageiam o poeta

Lançamento simbólico do livro Ciomacio (Libretos, 2025), lançado em abril, com a presença de Mario Pirata.

Promoção da Editora da UFRGS e Libretos Editora.

12/11/2025 (Quarta-feira)

18h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

Ternura e indiferença no universo masculino contemporâneo:

Conto de um homem só

Com Guilherme Giugliani e Carlos André Moreira

O jornalista Carlos André Moreira e o escritor Guilherme Giugliani falam sobre o universo masculino que “parece pouco preparado para lidar com a vida contemporânea de modo saudável”. Giugliani apresenta a coletânea tematizando ternura, solidariedade, indiferença, estupro, incesto e erotismo. Entre os contos, segundo o escritor Raduan Nassar, estão obras-primas como “A queda de Kamchatka” e “Neve e mormaço”.

Assinaturas às 19h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

13/11/2025 (Quinta-feira)

18h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

A saliva que umedece

– poesia lgbtqia+ ou apenas poesia?

Com mariam pessah

A escrita como espaço da língua solta, que deslize e exceda a si mesma. O ponto de vista de uma pessoa lésbica, “feminiSTa mas não feminina”, em um mundo que “se entende dentro de binómios”. Para ax autorax mariam pessah a não binariedade vai além do tema sexo/gênero. A proposta é de uma linguagem livre de inibições, sem regras, seja por idiomas ou formalidade gráfica, que traga em si um posicionamento político.

Assinaturas às 19h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

14/11/2025 (Sexta-feira)

17h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

Indígenas são agentes importantes para a mudança cultural:

Os Mbya Guarani

Com Cacique Marcelino Kuaray Nhe’ery e Arno Alvarez Kern

Como os povos indígenas auxiliaram na formação de nossa cultura? O arqueólogo Arno Kern e o cacique Marcelino, da Aldeia Tekoá Kurity, vão tratar da participação dos aldeões mbya guarani nessa história e apresentar seu novo livro. Os Mbya Guarani hoje são considerados importantes agentes sociais para entender as mudanças culturais ocorridas há mais de dois mil anos. São a nossa herança social e cultural.

Assinaturas às 18h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

15/11/2025 (Sábado)

14h

No Território dos Parceiros

Contação:

O livro encantado

Com a autora Fátima Farias, o ilustrador Gil Gomes e participação especial de Jhonatan Gomes

Venha conhecer o menino e seu amigo pra lá de especial. Eles fazem com que a esperança se instale e todos passem a acreditar no futuro e aprender com o passado! Venha ver como é gostoso conhecer as maravilhas do mundo com o livro encantado!

Assinaturas às 15h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

15/11/2025 (Sábado)

16h

No Território dos Parceiros

O novo livro

Baile das Letrinhas

– agora uma peça de teatro!

Com Deborah Finocchiaro e Júlia Ludwig

Quem quer brincar de teatro? Uma apresentação de Deborah Finocchiaro e Julia Ludwig do roteiro da peça Baile das Letrinhas! Venha cantar, dançar, atuar e contar histórias! Tem aventura intergalática, conversa com planetas e volta para casa de balão. Passeios pelos mares, desertos e aulas de natação. Tem muitas cenas, música pra acalmar e se divertir. Você também vai conhecer o querido gatinho Listrinha, o bebê e as letrinhas personagens. Vamos nessa?

Assinaturas às 17h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho

15/11/2025 (Sábado)

18h

Sala Vitrine de Lançamento – No Clube do Comércio (Andradas, 1085, 4°andar)

MAYA

– mulheres que moldaram a história

Com Hilda Simões Lopes e Fátima Torri

MAYA é um livro sobre mulheres fortes e combatentes, forjadas a ferro e fogo. Trata das figuras femininas à sombra dos donos do poder. Hilda Simões Lopes dá vida às vivandeiras, às mestras pioneiras e mulheres abastadas na antiga Província do Rio Grande dos tempos da escravidão ao final do século XIX. Um romance histórico sobre a poderosa Maya e seus ancestrais.

Assinaturas às 19h, na Praça de Autógrafos Maurício Sirotsky Sobrinho