Arte e medicina em “Diagnosis”, a nova exposição da Casa da Memória da Unimed

 

A arte e a medicina mais uma vez se encontram na Casa da Memória – Unimed Federação/RS. A exposição “Diagnosis – Reflexões sobre arte, medicina e saúde” abre ao público, traz um apanhado de produções artísticas que versam sobre relações diretas e indiretas com assuntos e elementos constitutivos do universo das ciências médicas e da saúde.

Foto Gilberto Perin- Divulgação

Com curadoria de José Francisco Alves, a mostra reúne obras de artistas que há muitos anos se utilizam de procedimentos e simbolismos do mundo científico e educacional das áreas da saúde. Conta também com trabalhos recentes que versam sobre os momentos pandêmicos que se estendem já há mais de dois anos.
Entre os trabalhos, há também obras de artistas cujas vivências próprias, transitórias ou permanentes, comuns às necessidades dos tratamentos médicos, acabaram por fazer parte de forma temática no próprio corpo do trabalho artístico de cada um: visões do corpo e do espírito que se transformaram em razão destas experiências.

Obras de Britto Velho, Bebeto Alves, Gilberto Perin. Foto- Divulgação

Para um diálogo das obras de artistas contemporâneos com o mundo real – e museológico – dos objetos do universo médico, “Diagnosis” contará com itens
do acervo do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM), como livros, mobiliário, cartazes pedagógicos e até mesmo uma escultura, além de cadernos de estudo utilizados por acadêmicos de medicina com o uso do desenho como aprendizado.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 12 às 18 horas.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail memoria@unimedrs.coop.br.

Fotografias de Gilberto Perin.- Divulgação

Artistas que participam: Alexandra Eckert (impressões e objetos); Ana Norogrando (esculturas); Bebeto Alves (fotografias); Britto Velho (pinturas); Fernanda Marins Costa (pinturas e desenhos); Fernando Baril (pinturas);
Gilberto Perin (fotografias); Patricio Farias (escultura); Paulo Favalli (escultura); Ricardo Giuliani (montagens) e Silvia Brum (pinturas).

Foto Gilberto Perin- Divulgação

O fotógrafo Gilberto Perin mandou esse depoimento sobre sua abordagem na exposição:

Sobre as minhas fotos
“A associação saúde e arte surgiu para mim no conteúdo e na estética de partes do corpo humano. São partes que precisam funcionar no todo ou então alguma coisa falha.
E a cor faz a integração das partes e assinala a importância dos cuidados com saúde. Como
símbolo utilizo algumas das cores que são usadas em campanhas de saúde e prevenção de doenças no Brasil e no mundo.
Nas fotos têm uma intervenção digital, são pequenas bolas que lembram os emojis atuais, mas
também podem remeter aos vírus que causam problemas sanitários. Os pequenos círculos
também podem remeter ao colorido das artes visuais dos anos 1980, ressignificando os trabalhos gráficos da época.”

Gilberto Perin.

Foto Gilberto Perin- Divulgação

Serviço
Exposição: “Diagnosis, reflexões sobre arte, medicina e saúde”.
Visitação: segundas a sexta-feiras, das 12 às 18 horas.
Endereço: Rua Santa Teresinha, 263 – Bairro Farroupilha, Porto Alegre, RS.
Informações: memoria@unimedrs.coop.br

Público surpreende na volta da Bienal do Livro depois de quatro anos

Quatro anos e uma pandemia depois, a Bienal Internacional do Livro volta a ser realizada de forma presencial em São Paulo.

A 26a edição do evento teve início ontem (2) no Expo Center Norte, na capital paulista, e vem gerando filas gigantescas.

Neste domingo (3) ensolarado, por exemplo, o público que decidiu visitar a Bienal do Livro reclamou de uma espera de até duas horas na fila para poder entrar no local.

A dificuldade na fila também foi relatada por Nádia Miranda, 42 anos. Ela contou ter esperado por duas horas para poder entrar na Bienal. Apesar disso, ainda estava animada para participar do evento. “É cansativo [esperar na fila]. Mas acho que, quando a gente entra, vale a pena”, disse ela à reportagem da Agência Brasil. No evento deste ano, ela pretende comprar livros e entrar em contato com algumas autoras. “Acompanho muito as autoras independentes. Então hoje vim ver algumas delas que estão aqui expondo”, contou. Leitora voraz, segundo contaram suas amigas, Nádia reforça a importância da leitura nos dias de hoje. “O mundo atual está muito sujo, mas o mundo da arte é diferente: a gente consegue viajar”, disse ela.

A trabalhadora da área de saúde, Marilene Bezerra de Sousa Oliveira, 51 anos, trouxe a família para a Bienal neste domingo. Após também ter passado duas horas na fila para entrar ao local, ela estava animada para participar do evento pela primeira vez na vida. “Eu não conhecia, é a minha primeira vez aqui. Não conhecia a Bienal. Sabia que tinha, mas essa é a primeira vez que estou aqui”, contou ela à reportagem. Marilene diz que lê menos do que gostaria, por causa da correria do dia a dia. Mas que sua filha lê bastante. “Eu leio menos do que minha filha. Ela lê dois livros por mês. Eu até lia, mas agora com a correria [fica mais difícil]”, disse ela.

Do lado de dentro
Dentro da Bienal, o que se viu também foi muita gente, muita aglomeração. Percorrer os corredores do Expo Center Norte não era uma tarefa simples a ser realizada neste domingo. Havia filas nos banheiros, nos corredores e até mesmo em alguns stands de livrarias. Mas isso não desanimou o público presente. Caso do estudante e recepcionista Mateus Henrique Santos, 17 anos. “É a minha primeira vez. E estou amando muito”, disse ele, muito animado, à Agência Brasil.

Segurando diversas sacolas, repletas de livros que acabara de comprar, ele se mostrava muito feliz em ter conhecido a autora de uma edição que adquiriu neste domingo. “Não sei quantos livros comprei. Mas comprei, por exemplo, Jogador No 1 [Ernest Cline], do filme. Tem também uma autora que eu nunca li nada dela, mas comprei pela recomendação de uma amiga. E ela fez uma dedicatória para mim no livro As Férias da Minha Vida [Clara Savelli]”, contou ele.

“Como vou pagar todos esses livros que comprei não sei. Mas comprei”, disse ele rindo, confessando que ainda iria fazer mais compras. “Agora pretendo andar mais. E talvez comprar mais alguma coisa porque meu aniversário está chegando e a minha irmã vai comprar mais coisa para mim”, falou. Nem mesmo as filas para pagar pelos livros ou a multidão que circulava pela Bienal o abalou neste domingo. “Eu amei. Eu gosto porque mostra que tem muita gente interessada em ler”, disse ele.

Bienal do Livro

Quem também não se abalou com a multidão presente à Bienal foi Rita de Cássia Leite Batista, 57 anos, que trabalha na área de educação. “É bacana. É motivador saber que tem muitas pessoas que gostam de ler ainda. Sempre incentivei minhas filhas a ler. Estou bastante contente porque ontem teve 500 mil pessoas aqui. E hoje está cheio também”, falou. Ao lado da filha, ela aproveitou um período de descanso para dar uma lida em um dos livros que havia acabado de adquirir. “Comprei alguns livros mas, na verdade, eu vim ver meu autor preferido que é o William Sanches”, disse ela, que aguardava o horário em que o autor faria uma sessão de autógrafos. “Já peguei a minha senha [para o autógrafo]. Vou dar um abraço nele”, contou ela.

Além de sessões de autógrafos, palestras, venda de livros e contato com autores, a Bienal deste ano ainda conta com ambientes para selfies, como um que reproduz a capa do livro Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, ou um em que você finge ser uma boneca Barbie dentro de uma caixa. Há ambientes também específicos para o público infantil.

Procurada pela Agência Brasil, a organização da  Bienal informou que tem a expectativa de receber, até o dia 10 de julho, um público de 600 mil visitantes.

De acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), realizadora do evento, o primeiro dia (2) da Bienal teve grande comparecimento do público ávido por novidades, o que provocou filas.

De imediato, a direção da feira providenciou ajustes na operação, a fim de aprimorar ainda mais a estrutura voltada à visitação, prioritariamente no quesito da segurança dos visitantes. Por conta desse grande fluxo, a organização incorporou à rotina do evento, a partir de hoje um aumento no efetivo operacional”, diz a nota do evento.

 

Graça Craidy expõe “Olhos nos Olhos”, com diferentes temas, em Gramado

Mostra com 54 obras tem abertura na sexta-feira (1º/7) e fica em cartaz até 31 de julho

A exposição Olhos nos Olhos, da artista visual Graça Craidy, será aberta nessa sexta-feira (1º/7), às 18h, no Centro Municipal de Cultura de Gramado, onde permanecerá até o último dia do mês (31). A mostra montada por Graça, artista em evidência no cenário gaúcho nos últimos anos, é composta de 54 obras que abordam diferentes temas.

Obra da mostra Olhos nos olhos- Divulgação

A artista apresenta à população local e aos turistas da alta temporada de inverno quadros das séries Beijos de Cinema, Big Rostos, Velhos Profissão Solidão, Manifesto Antifeminicídio e Refugiados, além de flores e pássaros em pastel, entre outros.

Nascida em Ijuí, em 1951, Graça declara-se profundamente apaixonada por retratos e em sua trajetória como artista visual já desenhou mais de 3 mil rostos, valorizando em suas obras muito mais a expressão que a chamada beleza em si, pois, segundo ela, é o que revela a alma dos retratados.

Obra da mostra Olhos nos olhos – Divulgação

Em Olhos nos Olhos, Graça afirma que montou uma coleção de obras criadas para tocar o coração de quem as fruir, dispensando que o visitante entenda de arte, mas que se deixe apenas levar pelo que sua visão descortina. A artista observa que sua arte não tem bula, basta olhar para entender. Por isso, convida o espectador a apenas abrir os olhos, reparar e escutar as respostas dentro de si. Ela deseja que ele se disponha a “entontecer com epifanias”. E conclui: “Tocou você? É o que me basta. A arte não serve para mais nada que nos devolver – divinos – a um estado alerta de reencantamento com o mundo”.

A artista já foi publicitária em São Paulo e Porto Alegre e professora de Processo Criativo na ESPM-Sul, é graduada e mestre em Comunicação e transferiu-se definitivamente para as artes visuais desde 2011, quando ingressou no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Artivista, dedica-se fortemente à causa do fim da violência contra a mulher, sua série Até que a morte nos separe já foi exposta uma dúzia de vezes, para favorecer o debate e a consciência sobre o tema.

Obra da mostra Olhos nos olhos- Divulgação

SERVIÇO

O QUÊ: Exposição Olhos nos Olhos, de Graça Craidy

ONDE: Centro Municipal de Cultura Arno Michaelsen, Rua Leopoldo Rosenfeld, 818, Planalto, Gramado

Telefone 54 3286 1955

ABERTURA: 1º de julho de 2022, sexta-feira, às 18h

VISITAÇÃO: Até 31 de julho, de 2ª à 6ª, das 8h às 17h30 e sábados, das 14h às 17h30

Fotos: Divulgação da artista

Exposição sobre Chapeuzinho Vermelho, na visão de 34 artistas visuais

Um dos contos de fadas mais famosos da humanidade vai virar exposição de arte. Com referência na clássica história infantil da Chapeuzinho Vermelho e curadoria de Fábio André Rheinheimer, “Breve Percurso da Floresta” apresenta obras de 34 artistas gaúchos no Espaço Cultural Correios, localizado na Av. 7 de Setembro, 1020, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Obra de Gustavo Baldasso Schossler- Foto: arquivo pessoal -Divulgação

A exposição tem vernissage no sábado, 25 de junho, das 10h às 17h, e segue até o dia 30 de julho. Entrada franca.

Obra de Marinelsa Geyer. Foto: Paula Batista- Divulgação

A ideia de propor uma mostra de arte baseada no clássico que remonta ao século XVII nasceu antes mesmo da pandemia e começou a tomar forma no início deste ano. Para compor a exposição, Rheinheimer procurou levar para os artistas referências imagéticas das obras e lendas em torno de Chapeuzinho Vermelho.

Obra de Marcelo Spolaor. Foto arquivo pessoal- Divulgação

A proposta era sair do óbvio. “’Breve Percurso na Floresta’ é a última etapa de um projeto homônimo desenvolvido entre janeiro e abril de 2022, concebido como provocação, portanto, um questionamento aos artistas convidados a partir da referência conceitual da Chapeuzinho Vermelho”, conta o curador. “O projeto foi desenvolvido a partir de parâmetros, tanto visuais, quanto teóricos – além de um viés psicanalítico. O objetivo foi instigar pontualmente a reflexão sobre o tema para levar ao fazer artístico em suas várias formas de expressão”, detalha.

Obra de Andréa Seligman. Foto: Arquivo pessoal- Divulgação

O primeiro registro que se tem de Chapeuzinho Vermelho data de 1697, quando Charles Perrault publicou Le Petit Chaperon Rouge, a mais antiga versão escrita deste conto, que narra a história da menina vestida com uma capa com capuz vermelho, muito embora a versão mais popular seja a adaptação de autoria dos Irmãos Grimm, difundida em 1857.

Obra de Douglas Fischer. Foto: arquivo pessoal- divulgação

Os artistas

Com essa inspiração, 34 artistas elaboraram produções em artes visuais, fotografia e escultura: Adela Bálsamo Armando; Adriane Krimberg; Alice Espaço Têxtil; Ana Espaço Têxtil; Ana Homrich; Andréa Barros, Andréa Seligman; Anelise Barra Ferreira; Clara Koury; Cynthia F. Jappur; Denise Giacomoni; Denise Wichmann; Daisson Flach; Douglas Fischer; Fábio Petry; Fátima Pinto; Graça Hund; Gustavo Baldasso Schossler; Heitor Bergamini; Inez Pagnoncelli; Kika Herrmann; Larissa Scaravaglione; Lena Kurtz; Marcelo Leal; Marcelo Spolaor; Marinelsa Geyer; Mery Bavia; Nara Fogaça; Noely Luft; Rejane Wagner; Roberta Agostini; Sandra Kravetz; Susane Kochhann; e Suzana Albano.

Obra de Denise Giacomoni. Foto: arquivo pessoal-divulgação

Breve Percurso na Floresta
Exposição coletiva inspirada no clássico infantil de Chapeuzinho Vermelho

Curadoria: Fábio André Rheinheimer

Abertura: 25 de junho de 2022, das 10h às 17h

Visitação: de 25 de junho a 30 de julho de 2022 – terça a sábado das 10h às 17h  

Local: Espaço Cultural Correios, Av. 7 de Setembro, Nº1020, Centro Histórico, Porto Alegre

Obra de Fátima Pinto Foto: Luis Felipe Marques Só- divulgação

 

Eduardo Chassa revela pinturas e desenhos em exposição no La Faísca Café

 

“Eduardo Chassa, a sua arte brota incessantemente, parece superar a si mesmo a cada pincelada, a cada gesto, se transmutando em múltiplas facetas de seu trabalho. É um artista intenso em cuja trajetória se vê total desenvoltura do desenho para a pintura em um
processo constante de busca de vida e transformação.”

Assim Betânia Maria Rodrigues Gonçalves, a curadora da mostra, apresenta Eduardo Chassa, artista que expõe seu trabalho a partir do dia 24, no La Faísca Café;

“Estilo intenso e sofisticado, cores vibrantes, força, vigor, traços que falam por si só misturando sentimentos de um artista em ebulição. Este é Eduardo Chassa, uma revelação nas artes plásticas, que faz com que sua arte
dialogue com quem a contempla. Obras de um abstracionismo fascinante como suas telas Birds, Álamos, Anamnese em azul ou inquietações interiores nas telas aquário e mente inquieta.”

Eduardo Tassa. Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

 

Quem é
Bancário de Porto Alegre, formado em Administração de Empresas, com pós-graduação em RH, aventurou-se no mundo das artes com 17 anos, ingressando em 1991 na antiga escola END, para seu primeiro curso de desenho, ministrado pelo professor Velci Soutier. Em
2012 fez alguns cursos de desenho e Xilogravura no Atelier Livre da Prefeitura. Em 2013 ingressou na Faculdade de Artes Visuais da UFRGS.

“Todo este percurso pelas artes aperfeiçoou seu conhecimento nas técnicas do desenho
evoluindo para a pintura em acrílico, mas o que fala mais alto é o seu talento artístico impregnado no seu DNA” acentua Betânia Gonçalves.

O vernissage Ciclotimias terá lançamento para convidados no dia 24/junho/2022,  no La Faísca Café, Av. Venâncio Aires, 1025 – Bairro Bom Fim, a partir das 18:00hs. A exposição permanecerá aberta ao público do dia 25/6 até o dia 14/07/2022.

 

DentroFora, clássico do teatro gaúcho, de volta em duas apresentações

Considerado um clássico do teatro gaúcho, DentroFora retorna a cartaz em Porto Alegre em apenas duas apresentações nos dias 24 e 25 de junho, às 20h, no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa. Baseada na obra de Paul Auster, a premiada produção da Cia. Incomode-te tem treze anos de estrada e já foi visto por milhares de espectadores em 16 estados brasileiros.
Liane Venturella em cena / Foto Alex Ramires/ Divulgação

Protagonizado por Liane Venturella e Nelson Diniz, o espetáculo é a primeira montagem gaúcha inspirada no texto Hide and Seek, do cineasta e dramaturgo norte-americano Paul Auster. A obra homenageia uma das mais famosas criações de Samuel Beckett, Dias Felizes.

Na trama, dois personagens – chamados apenas de “o homem” e “a mulher” – se encontram presos dentro de duas caixas, cada um em uma delas. O sentido vazio da palavra, a obsessão do homem em dar sentido à sua vida fazem as personagens pensar na sua nova condição. A peça explicita a imobilidade do ser humano perante a vida cotidiana, a partir de ações interiores das personagens.
Nelson Diniz em DentroFora / Foto Alex Ramires/ Divulgação
 A peça conquistou os troféus Braskem 2010 de melhor espetáculo e direção (Carlos Ramiro Festerseifer) e Açorianos 2009 de melhor ator (Nelson Diniz) e cenário (Élcio Rossini).
  FICHA TÉCNICA:
Direção: Carlos Ramiro Fensterseifer
Elenco: Liane Venturella e Nelson Diniz
Cenografia: Élcio Rossini
Figurino: Rodrigo Nahas Fagundes
Iluminação: Cláudia de Bem
Operação de Luz: Nara Maia
Trilha sonora original: Álvaro RosaCosta
Assessoria de Imprensa: Léo Sant´Anna
Produção: Letícia Vieira/ Primeira Fila Produções/ Cia Incomode-te
Realização: Cia Incomode-te

O mais importante festival de dança para crianças e jovens do País chega ao RS

Competição com 200 coreografias será realizada de 16 a 18 de junho no Teatro CIEE. A bailarina russa Anastasia Dunets é uma das juradas. Abertura oficial será no dia 17 de junho com a participação especial do bailarino Paulo Rodrigues, considerado um dos melhores bailarinos brasileiros da atualidade.

O mais importante festival de dança para crianças e jovens do País chega ao Rio Grande do Sul com uma série de atrações confirmadas. O Festival CBDD Kids, promovido pelo Conselho Brasileiro de Dança, recebeu inscrições de mais de 30 escolas de dança do Estado, e vai contar com cerca de 200 coreografias em sua mostra competitiva. O evento será promovido de 16 a 18 de junho, no Teatro CIEEE, localizado na Rua Dom Pedro II, 861.  A gala de abertura será no dia 17 de junho, às 19h. Ingressos podem ser solicitados por WhatsApp: (51) 98064-4444 ou adquiridos presencialmente no Ballet Vera Bublitz, localizado na Rua Lucas de Oliveira, 158, em Porto Alegre.

 

A responsável por trazer o festival para o Rio Grande do Sul é Carlla Bublitz, que dirige o Ballet Vera Bublitz (BVB) e é delegada regional RS do Conselho Brasileiro de Dança. “Estamos muito felizes por poder representar o Estado e abrir oportunidade para os talentos gaúchos da dança, da capital e do interior, mostrarem todo seu potencial”, destaca Carlla. Das 30 escolas de dança inscritas, apenas três são de Porto Alegre. As demais são de cidades como Caxias do Sul, Gravataí, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Taquara e Santo Antônio da Patrulha.

Carlla Bublitz – Foto: César Rodrigues/ Divulgação

Os bailarinos, de 5 a 14 anos, vão concorrer em sete modalidades: ballet clássico de repertório, ballet clássico livre, ballet neoclássico, contemporâneo, estilo livre, jazz e danças urbanas. Os participantes foram inscritos em solos, duos e trios ou na categoria grupo.

Entre os jurados, destaque para a convidada de honra, a bailarina russa Anastasia Dunets, que também vai ministrar workshops de dança durante o festival. Além dela, fazem parte do corpo de jurados: Gisele Vaz, presidente do CBDD e diretora do Studio Dançarte, de Goiânia, uma das mais premiadas escolas de dança do Brasil; Flávia Burlini, do Rio de Janeiro, professora credenciada do Royal Academy of Dance; Erick Gutierrez, professor de sapeateado e conselheiro do CBDD em São Paulo; Luciane da Rosa, de Dom Pedrito;

Bailarina russa Anatasia Dunets. Foto: Acervo Pessoal/ Divulgação

Gala de Dança

A gala de abertura do Festival de Dança CBDD Kids será no dia 17 de junho, às 19 horas, no Teatro CIEE. O espetáculo contará com grandes nomes da dança, com destaque para a participação especial de Paulo Rodrigues. O paulista recebeu o título de melhor bailarino do Festival de Dança de Joinville e é considerado um dos melhores bailarinos brasileiros da atualidade. Em sua trajetória passou por importantes companhias mundiais de dança, como Joffrey Ballet, de Chicago. Também foi convidado para dançar na Gala Stars, em Moscou, onde também cursou aulas no Teatro Bolshoi, da Rússia. No festival de dança, Rodrigues vai acompanhar a bailarina Júlia Xaver, do Ballet Vera Bublitz, no Gran Pas de Deux do Pássaro Azul.

Bailarino Paulo Rodrigues – Foto:Acervo Pessoal/Divulgação

Alladson Barreto, atualmente no Ballet West, dos Estados Unidos, é outro convidado do espetáculo. Barreto começou suas primeiras aulas de ballet clássico na Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhã em Natal (RN) aos 16 anos. Hoje, com 24 anos, é considerado um dos melhores bailarinos da atualidade com premiações como o SoDancaAmbassador (2018-2020) e finalista do Youth America Grand Prix (2018), a mais importante premiação mundial de dança. No festival de dança, em Porto Alegre, vai acompanhar a bailarina Catarina Costa, do Ballet Vera Bublitz.

Julia Quinto. Foto: Daniel Martins/ Divulgação

O espetáculo de gala contará também com a participação dos bailarinos Gabriel Suarez, do Uruguai, Abraão Alves, do Rio de Janeiro, e Gabriel Pagnusatti, do Ballet Vera Bublitz. Eles irão fazer apresentações com algumas das mais premiadas bailarinas do BVB. Entre elas, Julia Xavier, Júlia Quinto, Catarina Costa, Isabeli Greff, Alicia Sassi, Gabriela Menegat e Maiara Terra y Castro. Além das coreografias em dueto, as bailarinas vão apresentar os solos que levaram para o Youth America Grand Prix deste ano, nos Estados Unidos.

SERVIÇO

1° Festival CBDD Kids Porto Alegre
Período: de 16 a 18 de junho
Gala de abertura: 17 de junho, às 19h
Local: Teatro CIEE – Rua Dom Pedro II, 861
Ingressos podem ser solicitados pelo whatsapp: (51) 98064-4444
Informações e regulamento: Instagram: @festivalcdbddkispoa

A escultura pública de Porto Alegre, em livro comemorativo de José Francisco Alves

 

De autoria do historiador de arte José Francisco Alves será lançado dia 11 de junho, sábado, às 18 hrs, no Shopping Total, talvez o primeiro livro histórico a ser publicado no contexto dos 250 Anos de Porto Alegre (2022).

A obra traz  amplo histórico geral (sobre a história da cidade) e específico (sobre as obras de arte pública) sobre a capital. São abordados centenas de trabalhos, dos primeiros exemplares instalados em 1865 (chafarizes franceses) às peças instaladas em logradouros públicos, em 2022.

Edição do autor, obra de fôlego, com capa dura, 412 pág. e cerca de 1900 imagens a cores, atuais e históricas, peso de 2,365 Kg. Mesmo assim, o expressivo volume não é meramente um álbum fotográfico. T

 

Trata-se de obra fruto de mais de 25 anos de pesquisa do historiador de arte, como obra reeditada a partir do livro de 2004 do autor (esgotado há anos), A Escultura Pública de Porto Alegre – história, contexto e significado.

Como obra comemorativa, além da atualização de quase 20 anos de escultura pública, sob novas pesquisas, descobertas e revisões, o autor apresenta novos assuntos, como o histórico de como a cidade chegou à data de 26 de março (1772) como ato fundacional, algo que durou mais de trinta anos de discussões, polêmicas e conflitos intelectuais.

Também há um apanhado com informações e fatos detalhados sobre a Exposição do Centenário Farroupilha (1935-36), evento e efeméride que legou em bom número obras de arte e monumentos à capital. E um amplo histórico sobre a estátua O Laçador, afinal, a obra de arte pública mais amada – e a mais importante do Rio Grande do Sul –, desde os detalhes da sua escolha até uma análise de como a obra vencedora do concurso – O Boleador – tornou-se O Laçador.

O livro estrutura-se em:

1– Três capítulos: a evolução da escultura pública de Porto Alegre; aspectos teóricos da arte pública e políticas de arte pública em Porto Alegre, no Brasil e no Mundo;

2– Catálogo de obras – Verbetes com históricos resumidos (ou estendidos, dependendo do caso) sobre centenas de exemplos de escultura pública, organizados conforme a tipologia: Estátuas, Estatuária em equipamentos hidráulicos e fontes artísticas; Bustos, cabeças e relevos; Obeliscos e marcos comemorativos; Estatuária e elementos escultóricos no fachadismo (edifícios); Arte cemiterial; Obras de arte modernas e contemporâneas; Projetos não realizados.

3– Glossário ilustrado e resumos biográficos exemplificativos de artistas e projetistas.

A edição de “luxo” da obra é propiciada com patrocínio direto (não incentivado) pela Unimed, com apoio da SIDI Medicina por Imagem, que assim propiciaram à cidade ter esta obra ao bancaram a impressão do livro em gráfica nacional (em São Paulo) especializada em livros de arte.

Com a venda dos exemplares o autor pretende recuperar os investimentos na viabilização das décadas pesquisa, design gráfico, revisões, e também em investir nos projetos futuros, edições de livros de arte com pesquisas em curso.

– O Lançamento no Shopping Total será em um quiosque no piso Cristóvão Colombo (primeiro piso). *Em frente à Tabacaria Aymoré. Coquetel oferecido pelo Shopping Total. Valor do livro: R$ 200,00

Vitor Ramil apresenta álbum inspirado em poemas de Angélica Freitas, no Theatro São Pedro

Espetáculo, que marca o lançamento do álbum físico Avenida Angélica, abrirá as comemorações do aniversário do Theatro São Pedro

 

Sem encontrar seu público desde março de 2020 por causa da pandemia de Covid-19, Vitor Ramil volta ao palco do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n°) nos dias 4 e 5 de junho, para lançar o novo trabalho, Avenida Angélica.

Inteiramente dedicado à poesia de Angélica Freitas, o espetáculo abrirá as comemorações do aniversário do TSP integrando a programação oficial dos 250 anos de Porto Alegre.

O álbum foi gravado em áudio e vídeo em agosto de 2021, sem público presente, no canteiro das obras de restauro do Theatro Sete de Abril, em Pelotas, o terceiro mais antigo do Brasil.

O álbum físico / Divulgaçõ

       Avenida Angélica traz 17 canções criadas por Vitor para poemas de sua conterrânea publicados originalmente nos livros Rilke Shake Um útero é do tamanho de um punho, mais a leitura do poema Ítaca pela própria poeta em vídeo gravado em Berlim, onde vive.   

 

No palco, Vitor Ramil apresenta-se em formato solo, voz e violões de cordas de aço, em ambientação visual criada por Isabel Ramil, na qual iluminação, cenário e vídeos são uma espécie de segunda leitura não literal do poemas, conferindo ao show um caráter multimídia.

Décimo segundo título da discografia de Ramil, o álbum físico de Avenida Angélica, tem formato único, maior e diferente que o de um CD convencional. Trata-se de um documento que reúne fotos em seu enquadramento original, poemas e canções; edição histórica e limitada do encontro dos artistas no histórico teatro de sua cidade natal.

           Os ingressos já estão disponíveis na plataforma Sympla. Maiores informações pelo (51) 3227.5100.

Vitor Ramil. Foto: Marcelo Soares/Divulgação

VITOR RAMIL – AVENIDA ANGÉLICA

Estreia do espetáculo e lançamento do álbum físico

DIA 04 JUNHO (sábado): 21h 

DIA 05 JUNHO (domingo): 18h 

Theatro São Pedro – Praça Marechal Deodoro, s/n°

Centro Histórico Porto Alegre – RS – Fone: (51) 3227.5100

Palco Principal – Theatro São Pedro

 CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Recomenda-se o uso de máscaras dentro das dependências do Theatro São Pedro.

 SETORES E VALORES:

Plateia: Preços entre R$ 75,00 e R$ 150,00

Camarotes Centrais: Preços entre R$ 70,00 e R$ 140,00

Camarotes Laterais: Preços entre R$ 45,00 e R$ 90,00

Galeria: Preços entre R$25,00 e R$ 50,00

 VENDA ON LINE: https://bileto.sympla.com.br/event/73287/d/138384

 REALIZAÇÃO: Satolep Music e Ramil e Uma Produções

PRODUÇÃO LOCAL: Cida Cultural

Exposição de Mobgrafia homenageia Ricardo Rojas, referência de foto com celular no Brasil

Exposição “Mobgrafia – Expressão Urbana” reúne obras de diversos fotógrafos do Brasil e do exterior na Galeria Escadaria, no viaduto Otavio Rocha, a partir do dia 11 de junho.

Considerada a maior  galeria de arte fotográfica a céu aberto do país, a mostra exibirá o trabalho de fotos feitas com celular de todo Brasil e do Exterior. O homenageado da exposição “Mobgrafia – Expressão Urbana”, é Ricardo Rojas, fotógrafo, produtor cultural, fundador da Mobgraphia, organizadora do Mobile Photo Festival, maior festival latino americano de fotografia feita com celular, que acontece anualmente em São Paulo no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Ricardo Rojas fará palestra sobre fotografia com celular na CCMQ. /Foto: Divulgação

Rojas é fotógrafo premiado pelos seus trabalhos nas maiores agências de publicidade do país. E hoje se dedica ao seu trabalho autoral e a Mobgraphia, usando a Mobgrafia (fotografia com celular) como ferramenta de geração de conteúdo imagético.

Ricardo estará presente no dia 11/06, a partir das 16hs, na abertura da Exposição “Mobgrafia – Expressão Urbana”, na Galeria Escadaria, e um dia antes, 10/06, irá realizar uma palestra sobre fotografia mobile e sua carreira, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ).

A idealização, curadoria geral, concepção de design e realização são assinadas por Marcos Monteiro.

Serviço:

Dia 10/06

Palestra – Mobgraphia – o que é e como tudo começou.

Palestrante: Fotógrafo e Fundador da Mobgraphia, Ricardo Rojas.

Horário: 19 horas.

Local: Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) – Sala Sérgio Napp 1.

Endereço: R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre

Evento gratuito

Informações: 51 99935-0608

Dia 11/06

Abertura da Exposição Mobgrafia – Expressão Urbana

Local: Galeria Escadaria

Horário:16 horas.

Endereço: Escadaria Verão – Viaduto Otavio Rocha – Centro Histórico,

Porto Alegre

Evento gratuito

Informações Imprensa – Ricardo Rojas (Mobgraphia):

PorthiaPR

Camila Andrade

Relações Públicas

Tel: 11 94032-7788

E-mail: camila@porthiapr.com.br

Galeria Escadaria:

Marcos Monteiro: tel: (51) 99935-0608

E-mail: marcosmonteiroprojetos@gmail.com