A arte e a medicina mais uma vez se encontram na Casa da Memória – Unimed Federação/RS. A exposição “Diagnosis – Reflexões sobre arte, medicina e saúde” abre ao público, traz um apanhado de produções artísticas que versam sobre relações diretas e indiretas com assuntos e elementos constitutivos do universo das ciências médicas e da saúde.

Com curadoria de José Francisco Alves, a mostra reúne obras de artistas que há muitos anos se utilizam de procedimentos e simbolismos do mundo científico e educacional das áreas da saúde. Conta também com trabalhos recentes que versam sobre os momentos pandêmicos que se estendem já há mais de dois anos.
Entre os trabalhos, há também obras de artistas cujas vivências próprias, transitórias ou permanentes, comuns às necessidades dos tratamentos médicos, acabaram por fazer parte de forma temática no próprio corpo do trabalho artístico de cada um: visões do corpo e do espírito que se transformaram em razão destas experiências.

Para um diálogo das obras de artistas contemporâneos com o mundo real – e museológico – dos objetos do universo médico, “Diagnosis” contará com itens
do acervo do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM), como livros, mobiliário, cartazes pedagógicos e até mesmo uma escultura, além de cadernos de estudo utilizados por acadêmicos de medicina com o uso do desenho como aprendizado.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 12 às 18 horas.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail memoria@unimedrs.coop.br.

Artistas que participam: Alexandra Eckert (impressões e objetos); Ana Norogrando (esculturas); Bebeto Alves (fotografias); Britto Velho (pinturas); Fernanda Marins Costa (pinturas e desenhos); Fernando Baril (pinturas);
Gilberto Perin (fotografias); Patricio Farias (escultura); Paulo Favalli (escultura); Ricardo Giuliani (montagens) e Silvia Brum (pinturas).

O fotógrafo Gilberto Perin mandou esse depoimento sobre sua abordagem na exposição:
Sobre as minhas fotos
“A associação saúde e arte surgiu para mim no conteúdo e na estética de partes do corpo humano. São partes que precisam funcionar no todo ou então alguma coisa falha.
E a cor faz a integração das partes e assinala a importância dos cuidados com saúde. Como
símbolo utilizo algumas das cores que são usadas em campanhas de saúde e prevenção de doenças no Brasil e no mundo.
Nas fotos têm uma intervenção digital, são pequenas bolas que lembram os emojis atuais, mas
também podem remeter aos vírus que causam problemas sanitários. Os pequenos círculos
também podem remeter ao colorido das artes visuais dos anos 1980, ressignificando os trabalhos gráficos da época.”
Gilberto Perin.

Serviço
Exposição: “Diagnosis, reflexões sobre arte, medicina e saúde”.
Visitação: segundas a sexta-feiras, das 12 às 18 horas.
Endereço: Rua Santa Teresinha, 263 – Bairro Farroupilha, Porto Alegre, RS.
Informações: memoria@unimedrs.coop.br






























