MPB, Jazz, Blues e tributo aos Beatles  no feriado de carnaval do Butiá

Para quem estiver em Porto Alegre no feriado de carnaval e quiser fugir da cidade por um dia, a fazenda O Butiá, localizada em Itapuã, preparou uma agenda de shows com estilos musicais para todos os públicos: MPB, Jazz, Blues e Rock.

As apresentações iniciam às 18h, atravessam o pôr do sol e se estendem até o início da noite. Os ingressos custam R$ 30 e as reservas devem ser feitas pelo site www.obutia.com, em atenção aos protocolos sanitários. A localização e como chegar são informadas por e-mail após a reserva. Em caso de chuva, os shows serão cancelados.

Programação
13 de fevereiro | Sábado
Girando a Renda – 
Entrelaçando a música instrumental ao samba e à MPB, o repertório conta com clássicos de nomes como: Pixinguinha, Noel Rosa, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Ivone Lara, João Nogueira, João Bosco, Chico Buarque e Ivan Lins. O quarteto é formado por Cris Bizarro (voz), James Liberato (violão), Jua Ferreira (bateria) e Luis Henrique “New” (piano).

14 de fevereiro | Domingo
Ale Ravanello Blues Combo – 
Com a mesma formação há doze anos, Ale Ravanello (harmônica e vocais), Sergio Selbach (contrabaixo), Nicola Spolidoro (guitarra) e Clark Carballo (bateria)interpretam um repertório que mistura clássicos dos grandes mestres da harmônica com temas recheados da animação e do swing dos anos 50 e 60. O quarteto tem três CDs e um DVD gravados. O mais recente álbum, Alley Cat, lançado pelo selo Mississippi Delta Blues Records, recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos de Música.

 

TRI BEATLES. Foto; Divulgação

15 de fevereiro | Segunda-feira
Tri Beatles – 
O repertório deste tributo aos Beatles foi preparando para o público cantar junto: Please Please me, Twist and shout, Love me do, All my loving, I want to hold your hand, She Loves you, A hard day`s night, Can`t buy me love, Yesterday, Ticket to ride, Day Tripper, Help, Nowhere man, In my life, Lady Madonna, Magical Mystery tour, Hey Jude, Come together, Something, Here comes the Sun, Let it be e Get Back. A banda é formada por Luciano Machado (baixo/voz), Gabriel Machado (guitarra/voz), Rodrigo Machado (bateria) e Homero Luz (voz e guitarra).

Nico Bueno. Foto: Kristina Rosa/Divulgação

16 de fevereiro | Terça-feira
Nico Bueno convida Paulinho Fagundes – 
Acompanhado de Luiz Mauro Filho (piano), Lucas Fê (bateria) e de Paulinho Fagundes (guitarra), Nico Bueno (contrabaixo) apresenta um instrumental de clássicos do jazz com roupagem moderna. No repertório, A Rã (João Donato), Blue In Green (Miles Davis), Night in Tunisia (Dizzy Gillespie), Footprint (Wayne Shorter), Goodbye Pork Pie Hat (Charles Mingus), entre outros.

Guitarrista, violonista e compositor, Paulinho Fagundes é filho de Bagre Fagundes e irmão de Neto e Ernesto, e com eles integra a banda Os Fagundes. Nico Bueno é integrante do grupo Delicatessen e tem três discos gravados. Recebeu por duas vezes o Prêmio da Música Brasileira e, também, o Prêmio Açorianos. Tocou com várias bandas e artistas, como: Nenhum de Nós, Nei Lisboa, Renato Borghetti, Solon Fishbone, o guitarrista americano Matt Hopper, o pianista francês Aymeric Frerejean e a cantora inglesa Rowena Jameson.

 

Eva Schul e Eduardo Severino reúnem mais de 20 bailarinos para uma residência artística

“Levanta,sacode a poeira, dá a volta por cima”. É o que acontece quando a parceria de longa data entre Eva Schul e Eduardo Severino, ao contrário do que se previa no isolamento social, se agiganta. Mesmo com o distanciamento, a mente criativa dos dois diretores e coreógrafos se uniu no sentido de realizar um antigo sonho: juntar o maior número possível de artistas para criar uma proposta única. 
A conjuntura de pandemia do coronavírus e o advento do uso frequente da tecnologia para os processos criativos criou distâncias aproximadas e levou à montagem coreográfica além das fronteiras, o que conduziu a dupla a avançar pelo campo da formação e da pesquisa, buscando, além de criar, registrar e documentar os processos criativos – por demais traumáticos, em função de tantas perdas e danos sociais, mas também prolíficos para vazão do sentimento, a reflexão sobre o fazer artístico e os limites inexistentes da arte.
 
Realizado com recursos da Lei nº 14.017/2020, Edital Sedac nº 09/2020 Produções Culturais e Artísticas, “Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima” reúne três companhias de dança e artistas independentes num elenco com mais de 20 bailarinos, que, a partir de uma provocação, de um jogo de palavras, são desafiados à criação. São elas: Ânima Cia de Dança, Cubo1 Cia de Arte, Eduardo Severino Cia de Arte, Fernanda Carvalho Leite, Letícia Paranhos,Lucca Adams Pilla, Pamela Ferreira e Thais Petzhold. A trilha sonora é do pianista João Maldonado, e a voz e performance que une os fios da diversidade, de Adriana Deffenti.
 
Resiliência artística – O projeto começou a tomar forma em janeiro, com uma residência artística com os bailarinos. Diante das provocações semanais, um jogo de palavras que tem como tema a “resiliência”, eles devem criar, gravar um vídeo e enviar aos diretores. Toda a semana, os grupos e bailarinos independentes se reúnem, virtualmente, para debater as performances. Em março será realizado um grande encontro presencial para apresentação coletiva e gravação do espetáculo. 
 
“Este projeto é único e vem num momento frágil da nossa história para realizar um desejo antigo de juntar tantos artistas maravilhosos que, até então, se encontravam esporadicamente, para uma residência artística, tendo no final um resultado presencial que reúne ainda a música, as artes visuais e o cinema. A resiliência em forma de arte”, diz Eva Schul. 
 
“Como criar em meio a uma pandemia? Como fazer arte em meio a tantos desalentos? Sozinhos em nossos cantinhos e juntos no remoto. Distantes, porém, juntos e querendo estar juntos, pensando o momento juntos, dançando juntos. Trabalhar novamente com a Eva é uma delícia, sobretudo, criar/pesquisar com provocações e reuniões semanais com o núcleo de artistas. Oxigena as memórias corporais e a esperança utópica que todo artista carrega pela vida, ‘fazer do mundo um lugar melhor para viver’. A sensação de pele com pele, de olho no olho. No momento é só sensação mesmo, pois é tudo remoto. É um luxo poder pesquisar/criar e documentar o processo com tantos artistas, ressalta Eduardo Severino. 
 
FICHA TÉCNICA

Levanta, sacode a poeira, dá volta por cima
Diretora e coreógrafa: Eva Schul
Assistente de direção e intérprete criador: Eduardo Severino
Produção: Luka Ibarra
Companhias de dança: Ânima Cia de Dança, Cubo1 Cia de Arte, Eduardo Severino Cia de Arte, Fernanda Carvalho Leite, Letícia Paranhos,Lucca Adams Pilla, Pamela Fantinel Ferreira e Thais Ptzhold
Bailarinos: Adriano Oliveira Soares, Daniel Aires, Everton Nunes, Fellipe Resende, Fernanda Carvalho Leite, Gabriel Martins, Georgia Macedo, Jackson Conceição, Junior Alceu Grandi, Letícia Paranhos, Lucca Pilla, Luciano Correa Tavares,Pamela Ferreira, Richard Salles, Tatiana da Rosa, Thais Petzhold, Veronika Prokopp, Viviane Gawazee e Viviane Lencina
Trilha sonora: João Maldonado
Intérprete: Adriana Deffenti
Design: Lucas Magnus
Videomaker: Alex Sernambi

 

Fábio André Rheinheimer une arte e tecnologia na mostra “Naves poéticas”

O arquiteto, curador e artista visual Fábio André Rheinheimer inaugura exposição individual em Porto Alegre, depois de sua estreia em dezembro, em São Paulo. É o “Projeto Naves Poéticas”, nessa quarta-feira, 10 de fevereiro, no Espaço Cultural Correios, localizado no térreo da Av. Sete de Setembro, 1020, no Centro Histórico, em Porto Alegre. A mostra segue até 27 de março, com entrada franca.

Fábio André Rheinheimer, apresenta projeto “no Espaço Cultural dos Correios”. Divulgação

A exposição é formada por 20 obras em formato de escultura tridimensionais. Com materiais como lâminas de acrílico rígido e LED, Rheinheimer compõe sua obra de formas e luzes, produzindo um grande efeito cenográfico. Pelas características de transparência e luminosidade, as obras podem ser expostas como elementos de decoração ou paisagismo. O projeto, que começou em 2015, está sendo ampliado para esta mostra. “O resultado formal da pesquisa, que relaciona arte e tecnologia, são as NAVES POÉTICAS, as quais se apresentam enquanto objeto tridimensional híbrido que, assim sendo, dialoga harmonicamente com ambas as áreas em que atuo: as artes visuais e o design”, detalha.

No ano passado, Rheinheimer completou 33 anos de carreira artística com a exposição “A Tempestade”, em cartaz em Porto Alegre e em São Paulo. Também foi o curador da exposição “Múltiplos Olhares”, que apresentou diferentes visões de 28 fotógrafos. Também desenvolveu sua primeira galeria virtual, utilizando seus conhecimentos como arquiteto.

Exposição:

Projeto Naves Poéticas (2014|2020), objetos de Fábio André Rheinheimer

Abertura:10 de fevereiro, das 10h às 17h

Visitação: de 10 de fevereiro a 27 de março de 2021

Horários: de segunda a sexta das 10 às 17h.

Local: Espaço Cultural Correios, Av. Sete de Setembro, Nº 1020, Praça da Alfândega – Centro Histórico, Porto Alegre

Philipe Philippsen canta pop e rock, ao som do seu acordeon, no Mistura Fina

Philipe Philippsen convida o público do Mistura Fina para esta versão pandêmica do já tradicional show do gaiteiro do Brique da Redenção. Na sala de sua casa, com muito fôlego e bom humor, o artista canta os grandes sucessos da música pop e rock nacional e internacional em suas próprias versões para voz e acordeom (outras, ao piano), além de algumas surpresas que só o aconchego da sala de casa pode permitir. O show ocorre no dia 11 de fevereiro, quinta-feira, a partir das 18h30min, com transmissão pelo link: www.facebook.com/misturafinamusica/

No show “Música para Três Pulmões”, em casa, o ator e gaiteiro traz histórias, memórias das ruas onde já passou o seu chapéu e covers de Freddy Mercury a Lady Gaga, de Culture Club à Fafá de Belém, além de música autoral. Como sempre, o gaiteiro dá ênfase aos hits dos anos 80, preferidos dele e do público do Brique, “porque afinal, como todo mundo sabe, as melhores coisas foram feitas nos anos 80” afirma Philipe, nascido em 88.

Sobre o Mistura Fina

Com realização do Theatro São Pedro, correalização e produção da Primeira Fila Produções, assessoria de imprensa de Silvia Abreu, apoio da OVNI Acessibilidade Universal, financiamento do Pró-Cultura RS e patrocínio da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), o Mistura Fina chega a sua terceira edição, exibindo a pluralidade da produção musical que se destaca no cenário nacional. Iniciado em 2018, o projeto abrigou grandes expressões da música, em shows temperados com arte e alta performance artística que se exibiram no Foyer Nobre do Theatro São Pedro.

Desde abril de 2020, a iniciativa se reinventa e segue em formato virtual pelas redes sociais do projeto. O Mistura Fina conta, desde a primeira edição, com serviço de mediação audiodescrita, realizada pela Ovni Acessibilidade Universal. 

O artista convidado:

Philipe Philippsen é ator, músico, artista de rua e colabora com diversos grupos e companhias de teatro do Rio Grande do Sul em espetáculos de teatro. Desde 2012 desenvolve o show “Música para Três Pulmões”, no qual apresenta grandes sucessos da música pop em versão para voz e acordeom. Com forte influência do legado de Nico Nicolaiewsky e sua parceria com Hique Gomez em “Tangos e Tragédias’, Philipe mistura canções com comédia nas interações com o público da rua no tradicional Brique da Redenção em Porto Alegre.

O show inclui sucessos nacionais e internacionais em novas roupagens cheias de energia. Tendo começado nas ruas de Nova York, o gaiteiro do Brique já levou sua gaita para cidades como Lisboa, Berlim, Paris e Munique, além de diversas cidades do Brasil.

SERVIÇO:

Philipe Philippsen no MISTURA FINA com o show “Música para Três Pulmões”

Dia 11 de fevereiro de 2021, QUINTA FEIRA, a partir das 18h30min

Facebook: https://www.facebook.com/misturafinamusica

Gênero: Livre | Classificação etária: Livre

 

Uma semana de arte visual no litoral, com o acervo da galeria Bublitz

A Bublitz Galeria de Arte tem uma tradição no Litoral Norte. Há mais de 25 anos, o espaço localizado em Porto Alegre promove leilões e eventos itinerantes em cidades como Capão da Canoa, Xangri-lá e Torres e no interior do estado. Este ano, não haverá leilão, mas a exposição de arte está garantida. É a Semana Bublitz de Arte no Litoral, que ocorre de 5 a 12 de fevereiro, na Sociedade dos Amigos do Balneário Atlântida (SABA).

Obra de Inos Corradin/Divulgação

“Pensamos em uma forma de continuar levando arte para o Litoral, com toda a segurança e sem aglomeração. Nasceu daí a ideia desta exposição que poderá ser visitada ao longo de toda semana pelos moradores e turistas da região”, destaca Nicholas Bublitz, marchand da Galeria.

Marchand Nicholas Bublitz. Foto Paulo Garavelo/ Divulgação

200 itens

No acervo em exibição estão mais de 200 itens, com destaque para obras de importantes artistas como Carlos Scliar, Glenio Bianchetti, Ângelo Guido, Aldemir Martins, Vitor Hugo Porto, Érico Santos, Kenji Fukuda, Vitorio Gheno, Vasco Prado, Armando Gonzales, Inos Corradin, Carybé e Marcelo Hübner.

Obra de Ângelo Guido. /Divulgação

Objetos de decoração, como itens em cristal checo e polones e faianças vindas de Toscana, na Itália, também integram a mostra. Outra marca registrada da Bublitz, os tapetes orientais em fibra natural feitos à mão, nó por nó, podem ser conferidos pelos visitantes. São tapetes tradicionais exclusivos e importados da Índia e do Irã dos tipos: Kashan, Tabriz, Hamadan, Shiraz, Ziegler, Na’in e Mood.

Escultura de Vasco Prado/ Divulgação

A exposição funcionará ainda como Outlet. E todos os itens poderão ser adquiridos com descontos que variam de 25% a 50% e podem ser parcelados em até 12 vezes sem juros.

Obra de Carybé/ Divulgação

Arte ao Vivo

Outra novidade da Bublitz Galeria de Arte nesta temporada na SABA é a participação de Marcelo Hübner ao longo da exposição. Durante todas as tardes, de 5 a 12 de fevereiro, o artista gaúcho vai pintar ao vivo no local, das 17h às 19h. Além disso, o evento contará com 10 obras de Hübner, que é reconhecido por séries como “Floristas”, “Urbanos” e “Banhistas”, que inclui uma criação inédita preparada este ano no litoral. Em 2020, foi lançada a Bublitz Galeria Virtual de Arte e as obras do artista marcaram a estreia do espaço virtual.

Artista visual Marcelo Hubner estará presente na galeria. Foto: Nilton Santolin/ Divulgação

 

Bublitz na SABA
Endereço: 
Av. Central, 5 – Atlântida
Período: 
5 a 12 de fevereiro
Horário: 
das 10h às 19h

Batucas promovem projeto de música, educação e fortalecimento do grupo

A trajetória d’As Batucas – Orquestra Feminina de Bateria e Percussão, sua atuação e relevância em Porto Alegre desde a criação há seis anos, é o fio condutor do projeto As Batucas – música, educação e fortalecimento, financiado pela Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal, por meio da Lei Aldir Blanc. A ideia é apresentar ao público a importância desse grupo que em poucos anos conseguiu reunir centenas de mulheres em sete turmas de percussão e dois grupos vocais e que atua em muitas frentes, promovendo políticas afirmativas, formando a Rede Batucas Solidárias na pandemia, propondo debates e levando música, reflexão e alegria ao espaço público. O projeto consiste na produção de um documentário que será disponibilizado na Internet, oficinas gratuitas para mulheres de todas as idades e ainda o ciclo de palestras Batuca nas Ideias.

“As Batucas – oficina de percussão e vocal” terá sua primeira turma no dia 08 de fevereiro. Essa atividade oferece experiência percussiva e vocal em um encontro para descobrir sons, batucadas e cantorias.  Com atividades e exercícios rítmicos e vocais, as participantes serão convidadas a conhecer ritmos brasileiros, sua história e sua execução. Uma aula dinâmica e leve, com participação ativa das alunas durante todo o processo. Serão 80 alunas ao todo em aulas diárias para 20 alunas cada, ou seja, dia 08, 09, 10 e 11 de fevereiro, sempre das 18h às 20h. O time dos professores é formado por musicistas e cantores da cena artística de Porto Alegre: Biba Meira, Julia Pianta, Madalena Rasslan, Raquel Pianta e Vini Silva. As aulas serão gratuitas e destinadas para mulheres de todas as idades, com 30% das vagas reservadas exclusivamente para mulheres negras. As inscrições estão abertas pelo Sympla(veja abaixo como se inscrever).

Batucas. Foto:Bruno Todeschini/Divulgação

Já o “Batuca nas Ideias “irá reunir mulheres potentes com histórias e origens diversas em uma tarde de palestras sobre temas como gênero, raça, saúde e feminismo. Entre as convidadas estão Andressa Ferreira, percussionista, integrante do grupo Três Marias e idealizadora do núcleo de vivência em percussão Ngoma e do Coletivo Pretambor; Cecília Reingantz, coordenadora e regente da Orquestra Villa-Lobos; e a psicóloga Cristina Maranzana da Silva. E para encerrar esse grande evento, será exibido o documentário dirigido por Lisi Kieling, com roteiro de Juliana Balhego, contando a trajetória das Batucas. O filme traz imagens de Alexandre Birck, registradas em um show no Vila Flores e também entrevistas, imagens do acervo das Batucas, de aulas e outras apresentações.

Sobre o grupo

Em apenas seis anos As Batucas fizeram um barulho e tanto! E não por ser um grupo de percussão com mais de uma centena de integrantes, idealizado por uma grande baterista brasileira, mas pela relevância do seu trabalho em muitos segmentos, tanto como grupo musical, quanto pelos desdobramentos nas batalhas diárias das mulheres, que ganharam visibilidade, redes de apoio e mais mãos para se juntar a tantas causas pertinentes ao fortalecimento da mulher na sociedade.

As Batucas sempre foram mais que um espaço de aprendizado percussivo. Aqui a premissa é contribuir, somar, participar, transformar, aprender, crescer, empreender, brincar. Todos esses verbos são conjugados pelas integrantes desse coletivo feminino desde 2015, ano de sua criação, por um viés inclusivo e sem preconceito etário.

Vila Flores 2020. Foto: Malu Baumgarten /Divulgação

Os ritmos brasileiros dão a tônica da orquestra, que também se aventura em outros ritmos do mundo. Samba, baião, bossa nova, samba-reggae, maculelê, maracatu e coco são alguns dos ritmos presentes no repertório do grupo e dividem espaço democraticamente com o rock, funk, jazz, blues, hip hop e o que mais vier. E essa imensa orquestra executa todos esses ritmos em instrumentos convencionais, como surdos, caixas, agogôs, tamborins, repiques e chocalhos, e também toca em sucatas criadas pelo coletivo, como tonéis, tampas de panela, latas das mais diversas e outras traquitanas garimpadas no mobiliário urbano. Também um grupo vocal surgiu dentro desse coletivo e desponta com afeto e inclusão, agora já com duas turmas, coordenadas por Raquel Pianta.

Entre as apresentações do grupo ao longo dos anos, estão memoráveis shows no Vila Flores, já com a participação do Grupo Vocal As Batucas; as incursões ao Noite dos Museus e a Bienal do Mercosul, como grupo convidado; a participação no Carnaval de Porto Alegre e apresentações beneficentes que envolvem causas sociais nas quais esse grupo de mulheres faz questão de se engajar, como Mulheres Mirabal, Comunidade Lomba do Pinheiro,  CASEF, escolas municipais e Imama entre outras.

Em função da COVID 19 as Batucas botaram a mão na massa e criaram a Rede Batucas Solidárias que vem reunindo doações e fundos para a população que está em situação de vulnerabilidade social. O projeto está beneficiando e alcançando muita gente em comunidades como a Lomba do Pinheiro, Região das Ilhas, comunidades indígenas e Centro Vida Projeto Imigrantes.

AS BATUCAS – MÚSICA, EDUCAÇÃO E FORTALECIMENTO

* Oficina de Percussão e Vocal – INSCRIÇÕES ABERTAS

Dias 08, 09, 10 e 11 de fevereiro , das 18h às 20h

20 integrantes por turma

Com atividades e exercícios rítmicos e vocais, as participantes serão convidadas a conhecer ritmos brasileiros, sua história e sua execução.

Inscrições abertas e gratuitas no Sympla

https://www.sympla.com.br/experiencia-percussiva-e-vocal-com-as-batucas__1114231

O lançamento de La Loba, revista focada na autoria feminina, com textos e obras de artes visuais

Na busca pela visibilidade da arte produzida por mulheres, a La Loba Magazine é a mais nova revista literária nascida em Porto Alegre. A revista é uma iniciativa da escritora Carolina Panta e será lançada no dia 31 de janeiro, com distribuição online e gratuita na página do instagram @lalobamagazine.

“A revista, uma publicação digital, será de diálogo aberto a quem estiver interessada em mostrar-se como produtora e não produto. Esse tipo de iniciativa ainda é necessária, pois os ambientes de discussão no campo da cultura são, infelizmente, lugares de privilégio”, diz Carolina. Com inspiração na ânsia por libertar os corpos e o pensar das mulheres de qualquer domesticação imposta pela sociedade, a primeira edição inclui textos de autoras como Priscila Pasko e Clara Corleone, além de artistas estreantes.

A iniciativa surgiu a partir de um evento voltado ao fazer artístico das mulheres que Carolina idealizou em 2020 na livraria Padula. “Percebi que um espaço dedicado à publicação de mulheres gritava por um lugar cá entre nós. E é no cerne da mulher selvagem que vem La Loba”, conta a escritora, autora do romance “Dois Nós” (editora Metamorfose).

A publicação terá periodicidade mensal, com espaço para textos de ficção, poemas, resenhas e artes visuais. As obras deverão ser enviadas até o dia 20 de cada mês para o email magazinelaloba@gmail.com. Serão aceitos textos inéditos ou mesmo já lançados.

Sobre a editora

Carolina Panta nasceu em Porto Alegre no final da década de 80. Pós-graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem como principal ocupação profissional a sala de aula. Seu apreço pelo ficcional inicia-se no encantamento provocado pelas narrativas orais na voz do avô. Com o tempo, passa a navegar pela imensa estante de livros da mãe. Ancora-se, então, na faculdade escolhida – Letras. Autora do romance “Dois Nós”, lança em março de 2021 seu segundo livro, pela editora Zouk.

Fotos e gravuras de um calendário premiado: exposição abre na quinta

Desde seu inicio, há mais de 20 anos, o calendário  Impresul, um dos mais premiados do Brasil, se caracterizou como uma oportunidade para fotógrafos e artistas plásticos mostrarem seu trabalho.

Documenta também os vários aspectos do Rio Grande do Sul e suas regiões, gerando um arquivo visual histórico,  reunido no livro “Pátria Gaúcha”.

Para 2021, no meio de uma pandemia que mudou todas as formas de trabalho e criação artísticas, foi criada a coleção  Admirável Mundo Novo,  que une as obras a um universo fantástico com o calendário chamado Reserva Selvagem.

A exposição com as obras abre quinta-feira, dia quatro, na Galeria Bolsa de Arte, rua Visconde do Rio Branco, 365 – Floresta.

Neste ano de pandemia a Impresul inovou. Não só manteve o calendário como expandiu o convite aos artistas visuais locais  para emprestarem seu talento numa ação que vai beneficiar as três Instituições selecionadas: Asilo Padre Cacique em Porto Alegre; Hospital Arcanjo São Miguel em Gramado e Hospital de Canela em Canela.

As vendas do calendário são revertidas  a essas instituições. Ele está disponível em cada instituição e através do site www.clickimpresso.com.br.

CALENDÁRIO IMPRESSUL folder-virtual-calendario

A multi artista Liana Timm apresenta, de forma virtual, obras de arte e livros

A artista multimídia Liana Timm é uma inquieta. Escritora, artista visual, cantora, arquiteta, Liana teve em 2020 um dos anos mais produtivos de sua trajetória. E, agora, no início de 2021, inaugura o resultado de parte de sua história na cultura. É a loja da Território das Artes, que pode ser acessada em www.dasartesterritorio.com.br. Para marcar o lançamento, Liana Timm, que também é cantora, vai apresentar 2 vídeos, em homenagem à bossa nova, no dia 30 de janeiro, o primeiro às 19 horas e o segundo às 20h, ao lado do violonista, Gilberto Oliveira.

O compositor Tom Jobim/ Divulgação

Os dois vídeos serão veiculados nos perfis do Instagram @territoriodasartes e @lianatimm. A artista se inspirou em duas datas comemorativas de janeiro. No dia 25, celebra-se a bossa nova. E o dia 30 é marcado como o dia da saudade.

Vinicius de Moraes/ Divulgação

Na loja virtual do Território das Artes é possível encontrar boa parte de produção artística e literária de Liana. Ao todo, são mais de 200 itens. Boa parte são obras de arte digital distribuídas em três séries. Em “Outro(s) de Mim”, Liana homenageia grandes nomes da humanidade, como Clarice Lispector, Picasso, Einstein e Virginia Woolf. Para o lançamento do site, Liana preparou até novas obras da série, com ícones da bossa nova, com nomes como Tom Jobim, Nara Leão, Vinícius de Moraes, Noel Rosa e Villa Lobas. A artista também abre espaço para que as pessoas proponham obras personalizadas a partir de fotos e imagens enviadas para o email: dasartes.territorio.com.br.

A cantora Nara leão/ Divulgação

Em “Recortes Imaginários”, Liana traz imagens selecionadas que funcionam como flashs, ao serem coletadas e reinventadas em uma dimensão do essencial. É quase um léxico de imagens que configuram a marca da artista. Nessa série, as obras seguem tamanhos padrão de 30 cm x 30 cm, 45 cm x 45 cm, e 60 cm x 60 cm. Já em “Highligts de um Imaginário”, estão demonstradas temáticas diversas onde a valorização cromática, compositiva e dimensional abrange vários tipos de poéticas e grandes dimensões que podem atingir o monumental. “A arte faz parte da minha vida e cada vez mais está na vida e na casa das pessoas. A proposta do site é justamente aproximar quem produz arte de quem a valoriza”, destaca.

O cantor e compositor Carlos Lyra/ Divulgação

O fazer literário de Liana Timm também está presente no site. Só no ano passado, a artista lançou duas obras, “O Íntimo das Horas”, com uma coletânea de poesias selecionadas de sua autoria, organizadas pela escritora Dione Detanico. E “PSICOgrafadas”, uma antologia com contos sobre temas vitais para as mulheres produzidos por várias escritoras: Cátia Simon, Dani Langer, Dione Detanico, Helena Terra, Lenira Fleck e Liana Timm.

Além das obras lançadas em 2020, o site do Território das Artes traz ainda livros de poesias, contos e coletâneas do acervo da editora. Também podem ser encontrados no espaço virtual, os livros da coleção “Minibuks”, escritos por Liana e outros autores. Entre eles, destaque para as obras “Por que Ler Clarice Lispector”, de Cátia Simon, e “Um animal espera”, de José Eduardo Degrazia.

 

Território das Artes
Site de livros e obras de arte digital

Link: www.dasartesterritorio.com.br

Vitórias sucessivas dão atualidade a livro que resgata a história do “Rolo Compressor”

As oito vitórias sucessivas, incluindo goleadas memoráveis e o Grenal deste domingo, trazem à memória dos torcedores as glórias de um Inter mitológico que há exatos 75 anos conquistou o primeiro hexa campeonato do clube e ficou consagrado como  o “Rolo Compressor” pela maneira como esmagava os adversários.

Há outras coincidências além das vitórias dentro de campo.

Esse novo Inter, que a memória dos torcedores já idealiza, começa no limiar de uma pandemia que assombra o mundo. Agrega a alegria do futebol ao momento de esperança que se abre com as primeiras vacinas.

O mito do “Rolo Compressor” começou no final de 1939, início de 1940, no mesmo momento em que estourava a II Guerra Mundial  e, nos cinco anos seguintes, as vitórias do time mais popular  aliviaram a rotina das noticias de invasões e bombardeios, com milhares de mortos nos campos de batalha.

O hexa, comemorado em dezembro de 1945 junto com a vitória dos aliados contra o nazismo, foi como se o futebol também tivesse ganho a guerra.

A história desse novo Inter que emerge em 2021  ainda está nas primeiras linhas e é uma promessa ainda.

A história do Inter que se consagrou como o Rolo Compressor está no livro do jornalista Kenny Braga, com fotos históricas.

A terceira edição foi recém lançada pela  JÁ Editora. Para ver, clique aqui.