Prêmio Açorianos de Dança anuncia os vencedores de 2020 em cerimônia virtual

Neste domingo, 27, acontece a cerimônia do Prêmio Açorianos de Dança. O evento será virtual, a partir das 19h, através da página do Facebook do Centro de Dança, da Secretaria Municipal da Cultura (https://www.facebook.com/centromunicipal.dedanca).

Entre os 17 espetáculos inscritos em 2019, destacam-se Dura Máter, que recebeu oito indicações, Chromos e Reutilizáveis Corpos Descartáveis, que receberam sete indicações cada, Afluência, com seis, e Tiger Balm com quatro indicações. Todos estão concorrendo ao prêmio de Melhor Espetáculo do Ano.

O Açorianos contempla ainda as categorias de destaque por modalidades como balé, jazz, danças urbanas, entre outras, além das categorias de Novas Mídias em Dança e Projetos de Difusão e Formação. Essas categorias contam com juris especializados que somam um total de 23 profissionais da área.

Neste ano, Cláudio Etges receberá o Prêmio de Personalidade do Ano, pela sua trajetória de mais de 40 anos como fotógrafo de dança no Rio Grande do Sul, registrando e dando visibilidade para milhares de produções ao longo das últimas décadas. Também serão homenageados o Curso de Dança da Ufrgs, que em seus dez anos de atividade ajuda a consolidar a pesquisa, o ensino e a arte da dança no campo acadêmico, e o conjunto de folclore internacional Os Gaúchos, que há 50 anos pesquisa e divulga a arte folclórica dos povos através da música e da dança.

“Reutilizáveis Corpos Descartáveis” está concorrendo com sete indicações / Foto: Claudio Etges/Divulgação

INDICADOS

Prêmio Espetáculo do Ano

Afluência
Chromos
Dura Máter
Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Tiger Balm

Direção

Bruna Gomes, por Dura Máter
Coletivo Grupelho, por Tiger Balm
Direção coletiva pelo espetáculo Afluência
Gustavo Silva, por Chromos
Patrícia Nardelli e Luíza Fischer, por Três Canções

Bailarino

Bruno Manganelli, por FM
Leonardo Maia Moreira, por Pétalas ao Vento
Pedro Coelho, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Robinson Gambarra, por Arcanum
Willian Dipe Anga, por Chromos

Bailarina

Geórgia Macedo, por Afluência
Louíse Lucena, por Do lugar onde habito
Luíse Robaski, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Marilice Bastos, por Translúcido
Taís da Cunha Schneider, por Dura Máter

Coreografia

Bruna Gomes, por Dura Máter
Geórgia Macedo, por Afluência
Gustavo Silva, por Chromos
Marilice Bastos, por Translúcido
Maurício Miranda, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis

Cenografia

Al-Málgama, por Dura Máter
Companhia H, por FM
Gustavo Silva, por Chromos
Isabel Ramil, por Afluência
Reynaldo Netto, Daisy Homrich e Lucas Busato, por O Paradoxo da Queda

Iluminação

Casemiro Azevedo, por Ranhuras
Gustavo Silva, por Chromos
Karrah, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Leandro Gass, por Dura Máter
Lucca Simas, por O Paradoxo da Queda

Figurino

Ateliê Alfa, por FM
Antônio Rabadan, Júlia Dieguez Lippel, Mova e elenco, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Graça Ferrari, por Tiger Balm
Gustavo Silva, por Chromos
Loraine Santos, por Dura Máter

Trilha Sonora

Felipe Zancanaro e Thiago Ramil, por Afluência
Flamenco Popular, por Arcanum
Henrique Fagundes, por Tiger Balm
Patrícia Nardelli, por Três Canções
Robson Serafini, por Metades

Produção

Al-Málgama, por Dura Máter
Dullius Dance, por Unífico
Cintia Bracht, elenco Guadalupe Casal, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Guilherme Conrad, por O Paradoxo da Queda
Luka Ibarra (Lucida Desenvolvimento Cultural), por FM

PRÊMIOS DESTAQUE

Destaque em Ballet Clássico

–  A B C Dança Festival Infantil – criado e organizado pela profª. Samantha Bueno Dias –  por proporcionar uma experiência com o ballet clássico desenvolvida e pensada para as crianças, que respeita o tempo de cada pequena aprendiz, de forma lúdica e por proporcionar um espaço para as escolas apresentarem seus trabalhos recebendo uma avaliação que visa a aprimorar e conscientizar os educadores em sua prática.

– Dançar é arte – da Ong Renascer da Esperança Restinga – coordenado por Daniel Santo – por oportunizar a inclusão social e promover o acesso à cultura através da dança.

– Festival Internacional de Dança de Porto Alegre – organizado e realizado pelo Ballet Vera Bublitz – por promover e incentivar o intercâmbio da produção sul-americana em Dança Clássica e Contemporânea, por meio de apresentações, cursos, vivências e concessões de bolsas de estudo para bailarinas e bailarinos em destaque.

– Gala Ballet 2019 – criado e organizado por Cris Fragoso – por valorizar e promover a linguagem do ballet clássico, reunindo escolas e grupos que trabalham com esta modalidade e também por apresentar importantes personalidades do ballet que escreveram a história desta arte em Porto Alegre e no Estado aos jovens estudantes e artistas.

– Gisele Meinhardt – pelo trabalho como professora desenvolvido com bailarinos de diversas idades e níveis, mantendo-se fiel à metodologia Vaganova.

Destaque em Sapateado

– Heloísa Bertoli – pela trajetória no sapateado no qual é uma das pioneiras, por sua colaboração na formação de bailarinos e pela atuação continuada como profissional no universo da dança.

– Hoje tem espetáculo – da Cia Claquê – pela cenografia criativa na articulação de diferentes elementos cenográficos que valorizaram a apresentação.

– Ilha, pesquisa em TAP – pela proposta de difusão e popularização do TAP em novas mídias, pelo resgate da memória e por levar o sapateado para espaços alternativos.

– Mulher de Fases – coreografia do espetáculo A Deusa da Minha Rua – Outras Deusas, do grupo Laços – pela fusão do sapateado com a dança contemporânea e por trazer uma temática atual que enfoca o universo feminino.

– Tap Hour – por congregar diversas escolas e divulgar o TAP em um evento descontraído e acessível ao público.

Destaque em Flamenco

– Ana Medeiros – pelo trabalho continuado de expansão dos domínios da cena flamenca em Porto Alegre, especialmente através do CD Carmen & os Violões, ao lado da camerata Violões de Porto, na qual se fez o registro sonoro da dança, não só no sapateado e nas castanholas, como até no som do movimento da bata de cola, do abanico e do mantón.

– Del Puerto – pelos 20 anos de um projeto que concilia o trabalho de excelência da companhia, de reconhecimento nacional, ao da escola, que estimula o gosto pelo flamenco e forma novos bailarinos, o que se evidenciou no espetáculo comemorativo do final do ano. E, paralelamente, pela produção do primeiro espetáculo solo de Gabriel Matias e da vinda do projeto Inmersión Flamenco.

– Marco van Teffelen – por sinalizar a possibilidade inovadora da bata de cola ser praticada por homens na cena local.

– Silvia Canarim – pela sólida trajetória dedicada ao flamenco em Porto Alegre, investigando a história dessa linguagem e explorando as nuances possíveis de seu encontro com a dança contemporânea, registrada no espetáculo de 25 anos, que reuniu com intensidade emocional e artística parceiros de diferentes épocas.

Destaque em Jazz

– POA Dança Jazz – Pela integração, promoção e acessibilidade de profissionais, escolas e alunos do jazz que o evento promove na cidade. Pela inovação e criatividade na edição de 2019 que incluiu o pré-evento Esquenta POA Dança Jazz e também a participação de profissionais de renome nacional.

– Escobar Junior – Pela qualidade técnica e artística como bailarino e coreógrafo que se revela na diversidade de sua produção e reconhecimento em diversos eventos de dança no ano de 2019.

– Igor Zorzella – Pela qualidade técnica e artística como bailarino e coreógrafo que vem se destacando no Brasil e no exterior, preservando o jazz tradicional, em 2019.

– Reutilizáveis Corpos Descartáveis – Pela qualidade e primor na produção do espetáculo, lançando Maurício Miranda como coreógrafo, mantendo viva a Transforma Cia de Dança e o gênero do jazz em Porto Alegre.

– Move it – Dança – Pela inovação na criação de um grupo voltado à produção de jazz musical em Porto Alegre.

Destaque em Dança do Ventre

– Al-málgama – pela excelência técnica e artística na criação do espetáculo Dura Máter, que aborda uma temática de relevância ao questionar o papel da mulher na sociedade contemporânea e pela ação social de abrir sessão extra gratuita para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

– Karine Neves – pela qualidade técnica e estética em Tribal Fusion, evidenciada no espetáculo Conexões e pela pesquisa científica e pioneirismo no estudo do Tribal Brasil na cidade.

– Gabriela Bonatto – pelo trabalho de resgate da autoestima das crianças da Vila Nazaré através da dança do ventre.

– Deusas – espetáculo do grupo Filhas de Rá – pela valorização da mulher através do texto e escolha de personagens.

– Fernando Espinosa – pela sensibilidade em retratar a essência da Dança do Ventre, contribuindo para a difusão do estilo na cidade.

Destaque em Danças Urbanas

– Underground Queen – Pela pesquisa em danças urbanas que intercruza as danças de matriz africana, pela promoção de eventos gratuitos fomentando as danças urbanas ao ar livre em Porto Alegre e pela representação artística da cidade em eventos que fomentam a cultura Hip Hop.

– Leleo (Leonardo Meirelles) – Pelo trabalho artístico desenvolvido nas danças urbanas e pelo destaque em batalhas de hip hop freestyle, mesclando as danças urbanas e as danças de matriz africana.

– Syl Rodrigues – Pela excelência na direção artística da Flashblack Cia de Dança, criada em 2019 com jovens negros da periferia e pela pesquisa que desenvolve tanto nas danças urbanas quanto na práxis do jazz funk.

Destaque em Dança Contemporânea

– Afluência – pela pesquisa de movimento e pela articulação dos elementos cênicos que compõem o espetáculo.

– Estúdio Amplo – pela constituição de um lugar efetivo e diversificado para a formação e difusão da dança contemporânea na cidade, com aulas, ateliês de criação e espaço de diálogo e reflexão.

– Coletivo Moebius – pela gestão coletiva de uma qualificada e abrangente produção em dança contemporânea evidenciada em espetáculos como Ranhuras, Três Canções e Poéticas sobre morte/tempo/vida.

– Laura Bernardes e Milena Fernandes – pela organicidade e fluência presentes na linguagem corporal da performance Despertar, apresentada no Mix Dance 2019 – Mostra do Curso de Licenciatura em Dança/Ufrgs.

– Degustação de Movimentos com o Mímese – por compartilhar metodologias e procedimentos de composição do projeto de extensão da Mímese cia de dança-coisa com a comunidade, incentivando a difusão da linguagem da dança contemporânea a um público mais amplo.

Destaque em Danças Folclóricas/Étnicas

– Afrosul/Odomodê – pelo fomento e divulgação da cultura afrobrasileira durante 45 anos, sendo símbolo de resistência na cidade.

–  La Marropeña Brasil – pela divulgação do folclore argentino em Porto Alegre e no Brasil, tornando-se referência na área.

– Movimento Cênico do Cesmar/Centro Social Marista de Porto Alegre – pela introdução das danças folclóricas/étnicas na prática pedagógica de um Centro Social da cidade.

– Movimento Meninas Crespas – pela implantação de ações afirmativas da Cultura Afrobrasileira através da dança.

– Pablo Geovane – pela dedicação ao desenvolvimento da chula em apresentações, divulgando essa modalidade em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul

Destaque em Projeto de Formação e Difusão em Dança

– A B C Dança Festival Infantil – por promover o intercâmbio entre diferentes grupos e escolas de dança para crianças, ampliando a visão do público para a diversidade das criações e proporcionando, através de um parecer técnico, o crescimento na formação dos jovens bailarinos.

–  Dança e Saúde Mental – por proporcionar uma vivência no qual a dança não é mera ferramenta terapêutica ou recreativa, mas uma experiência de criação artística, proporcionando a pessoas que estão em situação de cuidado por sofrimento psíquico uma experiência que as leva a ressignificar seu lugar no mundo e por dar visibilidade a estas criações para diferentes públicos.

–  Degustação de movimentos com o Mímese – Por aproximar o público do fazer em dança, tornando acessíveis metodologias e rotinas de trabalho de bailarinas e bailarinos a um público não necessariamente familiarizado com a dança.

–  Musas e Muso do Ceprima – Por apresentar e incentivar a prática da dança na comunidade do bairro Santa Maria Goretti, promovendo a formação e a socialização de adultos e idosos.

– Projeto Dança & Parkinson – por proporcionar a pessoas com doença de parkinson e seus acompanhantes uma experiência em dança que amplia as possibilidades de experienciar o mundo através do movimento.

Destaque em Novas Mídias

– Contágio – do Coletivo Opsis – pela qualidade e criatividade no desenvolvimento da narrativa, usando elementos do audiovisual de uma maneira inteligente e artística, na qual a coreografia tem papel fundamental.

– Cross-cap – de Lícia Arosteguy – pela excelência na articulação dos elementos de audiovisual e dança: produção, coreografia, direção de arte, fotografia e trilha sonora original. Pelo diálogo instigante entre o movimento do corpo e do cenário.

–  Depois em voz alta – de Anne Plein e Caroline Turchiello – pela escolha do poema como construtor da narrativa coreográfica tratando de forma sensível e artística a temática.

–  Home – do grupo K-Klass – do pela qualidade na utilização dos elementos técnicos, onde destacam as interferências digitais como elementos que contribuíram para uma criação pop, empolgante e alegre.

Destaque em Dança de Salão

– Caroline Wüppel – pela experimentação e difusão da pesquisa da corporeidade, musicalidade e liberdade em gêneros afro-latinos.

–  Eduardo Santacruz – pela produção de eventos de bachata e forró, envolvendo aulas e shows com artistas nacionais e internacionais, levando a dança de salão a ocupar espaços de grande visibilidade em Porto Alegre e pela manutenção de festas, oportunizando a prática regular da dança social.

–  Forró de Rua – pelo empenho do projeto – idealizado por Giziane Almeida e realizado de maneira coletiva – em democratizar e dar visibilidade ao Forró por meio da produção de eventos públicos.

– Martha Royer – pela dedicação ao desenvolvimento de práticas pedagógicas relacionadas à desconstrução de gênero na Zathus Espaço de Dança, estimulando o desenvolvimento de novas percepções da dança e das relações sociais. Pela visibilidade nacional alcançada, promovendo o intercâmbio dessas práticas.

–  Zouk na Rua – pela iniciativa em levar o Zouk para espaços públicos, promovendo a aproximação e despertando o interesse da população por este gênero.

Serviço
Cerimônia Virtual de Premiação  Açorianos de Dança
Domingo, 27, 19h – página do Facebook do Centro de Dança

Aloizio Pedersen apresenta trabalhos de projeto de arte inclusiva

O artista plástico Aloizio Pedersen apresenta os resultados do projeto Artinclusão no AR7, nesta sexta-feira, 25, às 20h. Também será lançado o documentário produzido durante a realização do projeto. A live será realizada na página do Faceebok do AR7 (@artinclusaonoar7).  No projeto, foram apresentadas a vida e a obra de renomados artistas brasileiros e estrangeiros a um público infanto juvenil que, a partir das suas realidades, criou releituras a partir de várias técnicas expressionistas.

Releitura de obra do projeto de arte inclusiva / Divulgação

Financiado pelo Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural (Fumproarte) da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) e com parceria da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), o projeto atendeu crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social da Casa de Acolhimento AR7 de Porto Alegre.

Releitura de obra de projeto de arte inclusiva / Divulgação

A iniciativa de Pedersen surgiu de sua experiência consolidada nas artes, que ultrapassa 40 anos de ações em escolas, presídios, faculdades, museus e que, na edição proposta na casa de acolhimento AR7, realizou semanalmente oficinas de pintura. A live terá a participação de convidados que contribuíram com a iniciativa.

Serviço
Live apresentação resultados do projeto ArtInclusão no AR7
Sexta-feira, 25, 20h
Página do Artinclusão no Ar7 no Facebook (@artinclusaonoar7)

A vez de Chacarera Blues, em relançamento, nas plataformas digitais

Pioneiro na disponibilização integral na Internet há 15 anos , o álbum Chacarera Blues será relançado nas  plataformas digitais dia 25 de setembro data que se completam dez meses da morte do autor.

Trabalho autoral de Alexandre Vieira, reúne 16 canções, de mais de vinte anos de composição,  e conta com as parcerias de Carlos Patrício, Mário Falcão e Carolina Zingler.

Mantendo a proposta conceitual, segundo o músico e compositor Pablo Lanzoni, que desde a morte de Alexandre, ocorrida no dia 25 de novembro ano passado, está à frente do projeto, o disco  vem com ganhos sonoros muito significativos.

Alexandre Vieira. Fotos: Livia Davalos/ Divulgação

Algumas canções receberam regravações e edições. Passaram a integrar a obra,  as percussões de Mimo Ferreira e os violões e guitarras de Angelo Primon.

Pablo conta que o projeto do relançamento começou a ser gestado em 2018, mas que foi materializado em 2019. “Alexandre havia enviado os arquivos para a mixagem. Recebeu a prova da primeira canção já no hospital. Comentou comigo o que achou, mas queria ouvir quando retornasse para casa”, completa Lanzoni.

Trabalho autoral de Alexandre Vieira, reúne 16 canções, de mais de vinte anos de composição.

Chacarera Blues, por Leandro Maia

“Chacarera Blues é a “Estética do Frio” do Alexandre, ou seja, um conceito que engloba sua poética, seu processo criativo. É Glocal, onde regional e universal se apresentam através da justaposição (e não fusão) entre o ritmo platino Chacarera e o gênero estadunidense “Blues”. Chacarera Blues dialoga com a Estética, no sentido de contrapor a tradições gaúchas e mpbistas ao mesmo tempo. Ou seja: o Blues é tão gaúcho quanto a Milonga, a Chacarera é tão brasileira quanto o samba. Neste sentido a canção “Blues Chacarera” apresenta seu manifesto: fazer um gol de alpargatas, abusar da paz com um mate na mão.”

Ficha técnica

Alexandre Vieira: violão, baixo, ukulele, programações e percussão

Angelo Primon: violão e guitarra; Carolina Zingler: voz;  Carlos Patrício: voz; violão, percussão;     Jean Presser: teclado;  Johann Alex de Souza: vocal;

Jorge Herrmann: voz; Karine Cunha: voz; Karlo Kulpa: violino; Leandro                  Maia:       voz; Marcus Bonilla: violão; Mário Falcão: voz, guitarra; Mimo     Ferreira:  percussão; Nenê Falcão: bateria; Robson Serafini: teclado; Vinícius    Prates: flauta transversa; Zé da Terreira: voz;mixagem e masterização: Gilberto Jr.; capa: Janaina Lobo e Cataneo; produção: Alexandre Vieira e Pablo Lanzoni.

Alexandre Vieira – biografia

Músico e professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Alexandre Vieira graduou-se, foi mestre e doutor em música pelo Instituto de Artes da UFRGS. Envolvido em projetos de canção autoral desde meados da década de oitenta, teve entre seus principais trabalhos colaborações com artistas da cena local como Mário Falcão, Pablo Lanzoni, Leandro Maia e Zé da Terreira. Destaque especial para sua atuação entre 1998 e 2002 no quinteto popular de câmara Café Acústico – grupo vencedor de dois Prêmios Açorianos de Música e do II Festival de Música de Porto Alegre. Em 2005, foi pioneiro ao lançar na Web o álbum Chacarera Blues, composto por um apanhado de mais de vinte anos composições. Seu segundo e último trabalho, o álbum NOVO (2017), que recebeu uma luxuosa edição em vinil, além de CD, foi nomeado por Juarez Fonseca como um dos dez melhores álbuns de 2017 e recebeu quatro indicações ao Prêmio Açorianos. Faleceu, precocemente, no dia 25 de novembro de 2019.

Serviço

Relançamento álbum Chacarera Blues

Dia 25 de setembro de 2019

Horário: 0h

A obra será lançada no perfil do artista,  em todas as plataformas digitais (Spotify, Deezer, Google Play, YouTube, Apple Music, etc…).

“Bento, esse desconhecido”: um debate sobre a atualidade do mito farroupilha

Bento Gonçalves, esse desconhecido, foi o tema da live do Jornal JÁ neste 20 de setembro, no You Tube.

Com mediação do editor Elmar Bones, o debate contou com Giovanni Mesquita, museólogo e historiador, autor da única biografia de Bento, cujo primeiro volume já foi publicado; José Antônio Severo, jornalista e escritor, especialista em História Militar; e Cleber Dioni Tentardini, jornalista e pesquisador que coordena a edição de uma biografia Ilustrada de Bento Gonçalves pela JÁ Editora.

Assista aqui.

Fundação Iberê Camargo reabre as portas, depois de seis meses fechada, para exposição presencial

Depois de seis meses fechada, a Fundação Iberê Camargo reabre suas portas com a exposição “Iberê Camargo – O Fio de Ariadne”. nesse sábado, dia 19. Ela é a primeira de caráter presencial desde o início de isolamento social imposto pela COVID 19.

Com curadoria de Denise Mattar e Gustavo Possamai, a mostra apresentará 37 cerâmicas e sete tapeçarias de grandes dimensões, obras que não são expostas há cerca de 40 anos e que estão espalhadas em coleções públicas e particulares de Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Acompanham a exposição cartões e gravuras e uma linha do tempo em referência à urdidura feminina que apoiou o trabalho do pintor ao longo de sua história.

Segue “O Fio”
Durante as décadas de 1960 e 1970, além de sua intensa produção em pintura, desenho e gravura, Iberê Camargo realizou trabalhos em cerâmica e tapeçaria. Eles respondiam a uma demanda do circuito de arte, herdada da utopia modernista que preconizava o conceito de síntese das artes; uma colaboração estreita entre arte, arquitetura e artesanato.

Com assessoria técnica das ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, o artista realizou, nos anos 1960, um conjunto de pinturas em porcelana com resultados surpreendentes. Na década seguinte selecionou um conjunto de cartões que foram transformados por Maria Angela Magalhães em impactantes tapeçarias. “Esses trabalhos não apresentados ao público há mais de 40 anos estão espalhados em instituições e coleções particulares pelo país e até fora dele. É, portanto, uma rara oportunidade ver esse conjunto”, destaca a curadora.

Iberê Camargo durante exposição em 1983, em Porto Alegre — Foto: Martin Streibel/Fundação Iberê/ Divulgação

A mostra será complementada por uma cronologia ilustrada, chamada por Denise Mattar de “O Fio de Ariadne”, apresentando algumas das mulheres que marcaram presença na vida de Iberê. “A imagem do ‘Fio de Ariadne’ surgiu para mim como um insight, como uma referência à urdidura feminina que apoiava o artista, o guia que Iberê usava para sair da estrutura labiríntica de sua própria pessoa e obra. Com assombro, descobri o projeto Dédale, filme e exposição de Pierre Coulibeuf realizados em 2009, na Fundação Iberê. Não estamos, portanto, no domínio das coincidências, mas no das recorrências, dos potentes ecos suscitados pela contundente personalidade de Iberê Camargo – incluindo o prédio de Siza”, diz a curadora.

Na conhecida lenda grega, o herói Teseu consegue se salvar graças à Ariadne, que lhe dá um novelo de lã para guiá-lo no intrincado labirinto de Creta. O mito de Ariadne, que tem inúmeras interpretações filosóficas e psicológicas, mostra também como o apoio de uma mulher pode ser fundamental para a vitória do herói.

As mulheres são apresentadas por meio de fotos, biografias e depoimentos: a esposa Maria Coussirat Camargo; as artistas Djanira, Regina Silveira e Maria Tomaselli; a tapeceira Maria Angela Magalhães; as ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck; as gravadoras Anna Letycia, Anico Herskovits e Marta Loguercio; a escritora Clarice Lispector; a galerista Tina Zappoli; a produtora cultural Evelyn Ioschpe; a cantora Adriana Calcanhotto e a atriz Fernanda Montenegro.

Obra “Ciclista”, óleo sobre tela, de Iberê Camargo, do ano de 1990 — Foto: Fundação Iberê Camargo/ Divulgação

“O processo de pesquisa para obtenção de material para a linha do tempo evidenciou a recorrência da invisibilidade feminina. Nos deparamos com a precariedade de fotos e de textos de pessoas como Elisa Byington, Luiza Prado e da própria Maria Angela Magalhães. Mesmo uma personalidade atuante como Evelyn Ioschpe não dispõe de uma biografia de fácil acesso à consulta. A procura por fotos, informações e documentos nos levou a recorrer a arquivos de família e foi complementada por entrevistas em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro”, explica Denise Mattar.

A mostra, organizada numa curadoria conjunta de Denise Mattar e Gustavo Possamai, responsável pelo acervo da Fundação Iberê, resultou numa exposição que oferece algumas camadas de leitura ao público: apresenta uma faceta menos conhecida da obra de Iberê Camargo; demonstra a qualidade artística de cerâmicas e de tapeçarias – colocando em questão algumas convenções ultrapassadas do circuito de arte – e torna visível a rede feminina que sempre deu suporte ao artista, revelando as vozes de Ariadne.

A exposição “Iberê Camargo – O Fio de Ariadne” está disponível no Google Arts & Culture, no link:
https://artsandculture.google.com/exhibit/preview-iber%C3%AA-camargo%C2%A0%E2%80%93%C2%A0o-fio-de-ariadne/-gLSVUhYX-85LQ?hl=pt-BR

Novos horários da Fundação Iberê

Neste momento de retomada parcial, as visitas ocorrerão de sexta a domingo, das 14h às 18h (mais informações pelo telefone 51 32478000.

Nesta fase, em função dos altos custos para operacionalizar os cuidados sanitários, será necessária uma modalidade de contribuição à Fundação pelo Sympla:
– Visita mediada individual: R$ 20,00;
– Visita mediada dupla: R$ 30,00;
– Visita mediada em dupla + catálogo: R$ 40,00;
– Visita mediada em dupla + catálogo + estacionamento: R$ 70,00;
– Profissionais da saúde em geral terão acesso gratuito.

Serviço
Exposição “Iberê Camargo – O Fio de Ariadne”
Abertura: 19 de setembro | Sábado
Visitação: 14h | 15h | 16h | 17h | 18h – 15 pessoas por grupo

 

China festeja aniversário da Revolução Comunista com música brasileira

China celebra aniversário da revolução comunista com temas da Bossa Nova. No 71º aniversário da  República Popular haverá um concerto gravado ao vivo dia 3 de outubro, às 20h do horário de Brasília, transmitido para o Brasil pelo canal por assinatura Music Box Brazil.

O projeto inédito busca “fortalecer os laços de reciprocidade, amizade e integração artística entre os dois países, em um gesto de solidariedade e parceria para o combate global à Covid-19”.

O festival evocará a orquestração do cancioneiro popular mundialmente conhecido de ambas as nações, com o lançamento do remix “Fragrância nos céus”, que une o clássico “Garota de Ipanema” (1962), de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, com a folclórica “Flor de Jasmim”, uma das músicas  mais regravadas na China, criada no reinado do imperador Qianlong (1735 – 1796).

A produção foi criada especialmente pelo compositor Dai Bo, professor do Conservatório Central da China.

A obra dos bossa-novistas também será revisitada com “Chega de Saudade”, que se juntará a “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, no repertório.

O espetáculo de 45 minutos estará a cargo da Orquestra de Câmara do Conservatório Central da China, localizada em Beijing; Vivace Quarteto de Cordas, de Brasília; e Orquestra Maré do Amanhã, do Rio de Janeiro. Os músicos adotam os protocolos médico-governamentais de retomada das atividades de entretenimento, com trabalho remoto desenvolvido em suas respectivas cidades.

Assinam a realização e produção da iniciativa a Embaixada da China em Brasília e os Consulados-Gerais do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Recife. É a primeira vez que essas autoridades realizam evento conjunto para comemorar a Data Nacional da China. Também é a primeira vez que a celebração será totalmente online e transmitida para o grande público do Brasil.

SERVIÇO

Concerto China-Brasil

Quando: 3 de outubro, às 20h (Brasília)

Canal de TV por assinatura:  Music Box Brazil

Principais operadoras de TV: Claro HD (623), Claro (123) e Oi (145)

Duração: 45 minutos

Reprise: 8 de outubro, às 20h30 (Brasília)

Classificação indicativa: Livre

 

PROGRAMA

– PRELÚDIO

1. “Abertura festiva”, por Orquestra de Câmara

Melódica e apaixonante, esta peça integra elementos folclóricos de diferentes regiões da China e expressa a alegria com o advento de uma nova era. A imagem de união e harmonia entre os grupos étnicos compõe o retrato de uma sociedade em constante renovação.

MOVIMENTO I – COMPREENSÃO

2. “Noite de Primavera ao luar”, por Orquestra de Câmara

Inspirada no poema homônimo escrito por Zhang Ruoxu no século VII, esta peça, principalmente a cargo do alaúde chinês pípá, faz parte do repertório clássico da China. Com simplicidade e fluidez, descreve uma paisagem serena à beira de um rio, numa cena de inconfundível estética oriental.

3. “Aquarela do Brasil”, por Vivace Quarteto de Cordas

Escrita por Ary Barroso em 1939, é uma das canções brasileiras mais populares de todos os tempos. Tanto que ganhou interpretações e adaptações no mundo inteiro. É um hino à natureza generosa de um país e ao espírito caloroso de seu povo.

4. “Meu Coração Chinês”, por Orquestra Maré do Amanhã

Criada em 1982 para um cantor originário de Hong Kong, a letra fala das saudades de casa, relembrando dos rios e montanhas da terra distante. É considerada a canção que melhor expressa o amor dos chineses ao redor do mundo por sua pátria no ultramar.

MOVIMENTO II – CONVÍVIO

5. “Numa terra longínqua”, por Orquestra de Câmara

Composta por Wang Luobin, o Rei das Melodias do Oeste chinês, e adaptada para orquestra de câmara pelo jovem músico Li Bochan, esta peça que combina elementos musicais das etnias han, cazaque e uigur fala de uma história romântica na Rota da Seda.

6. “Chega de Saudade”, por Vivace Quarto de Cordas

Este marco inicial da bossa nova foi criado em 1958 por Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Em notas suaves, canta a melancolia de um amor à distância e a saudade de quem está longe.

7. “Marcha Radiante”, por Orquestra de Câmara

Inspirada da peça homônima de Liu Tianhua, um dos músicos chineses mais eminentes do século 20, a obra incorpora melodias da canção Minha Pátria. Utiliza compasso composto, harmonias complexas e outras técnicas para expressar o amor do compositor por seu país e a busca por um futuro melhor.

FINAL

8. “Fragrância nos céus”, por Orquestra de Câmara e Quarteto de Cordas – estreia mundial

MÚSICOS

Orquestra de Câmara do Conservatório Central da China

Criada em junho de 2018, esta orquestra composta por jovens instrumentistas de talento excepcional está entre os dez melhores grupos especializados em músicas folclóricas na China. Com a missão de promover o intercâmbio cultural com o mundo todo, já fez turnês em vários países da África e da América do Sul.

Vivace Quarteto de Cordas

O Quarteto de Brasília Vivace String Quartet pertence à Toccata Produções Artísticas e integrado pelos experientes músicos Kathia Pinheiro (1º violino), Regiane Cruzeiro (2º violino), Victor Bueno (Viola) e Francisco Orru (violoncelo). Os músicos fazem parte da renomada Orquestra Sinfônica do Theatro Nacional Cláudio Santoro.

Orquestra Maré do Amanhã

Criada em 2010 no Complexo da Maré, a maior comunidade na Zona Norte do Rio de Janeiro, a orquestra tem a State Grid Brazil Holding como mantenedora desde 2011. O projeto já musicalizou mais de 6.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda. Grupo sinfônico de renome nacional, a orquestra se apresenta nos mais prestigiados palcos do Brasil.

 

 

Bloco da Laje lança online o clipe da música ‘Lá vem gente’, dia 25 de setembro

O texto abaixo, da jornalista Bebê Baumgarten, é do material de divulgação do evento:

“O lançamento será no ‘Bailão online da Primavera’, onde o pessoal poderá decorar sua casa, ousar nas maquiagens e fantasias e dançar juntinho com seu bloco do coração

O Bloco da Laje abre suas janelas e deixa o vento fresco da primavera sacudir a poeira, levar as folhas secas e secar a umidade do inverno pandêmico. Nesses tempos estranhos, é preciso se movimentar, estar vivo, se fazer presente, andar juntinho pra não se perder! Nesse espírito o grupo vai em frente, de live em live, mostrando sua produção, criando, re(inventando). E o próximo passo será na pista de dança da sua casa, com direito a fantasia no capricho, Djs, e toda a animação que a galera da Laje sabe propor.

28/01/2018 – Porto Alegre, RS – Saída Oficial do Bloco da laje, na Vila do IAPI. Foto: Guilherme Santos

Bailão online da Primavera. É isso mesmo. Uma festa da Laje de corpo presente, reunindo os amigos numa proposta bem lajuda. Além de matar um pouquinho as saudades, essa festa também vai ser palco de um momento muito especial: lançamento do clipe da música ‘Lá vem gente’, gravada já nos tempos de quarentena. E, de quebra, a Laje tá preparando algumas atrações e brincadeiras que em breve serão divulgadas.

A proposta é se fantasiar, se pintar, decorar no seu espaço e curtir a distância mais pertinho.

Saída Oficial do Bloco da Laje, na Vila do IAPI. Foto: Guilherme Santos

Lançamento do clipe 

Dia 25 de setembro, a partir das 21h

Plataforma Zoom

Escolha o espaço mais querido da sua casa pra brincar com os amigos!!!

Ingressos

1º lote R$ 10 (+ taxa Sympla)

2º lote R$ 15 (+ taxa Sympla)

Na hora R$ 20 (+ taxa Sympla)

Pra comprar: https://www.sympla.com.br/bailao-online-da-primavera-da-laje__972957

O evento vai rolar pela plataforma Zoom e tem duas coisas importantes que destacamos pra você:

* precisa ter o aplicativo Zoom instalado no computador ou no celular pra poder entrar no evento;

* o e-mail para acessar o evento precisa ser o mesmo usado para a compra do ingresso no Sympla”

SMC inicia divulgação das contrapartidas dos Editais Emergenciais de Auxílio à Cultura

 

A Secretaria Municipal da Cultura (SMC) começa a partir desta sexta-feira, 18, a divulgação nas redes sociais, dos primeiros projetos premiados nos editais Emergenciais de Auxílio à Cultura. Profissionais e projetos de espaços culturais das áreas de literatura, cinema, audiovisual, teatro, dança, artes plásticas, artes populares e circo foram contemplados pelos editais. Serão 310 produções disponibilizadas on-line.

Os editais foram lançados com o objetivo de contribuir com o setor artístico, que está sendo impactado pela pandemia do novo coronavírus. A iniciativa premiou propostas de pessoas físicas, como artistas, técnicos e produtores da cadeia cultural, além de pessoas jurídicas da cadeia produtiva, com ou sem fins lucrativos. Ao todo, serão investidos R$ 575 mil.

Cristiano Souto Sant’Anna. Pinlux/ Divulgação

Programação inicial

Música

Pâmela Amaro Fontoura – Aos nossos Compositores

Vídeo (25 min)

Sexta-feira, 18, às 20h

facebook.com/coordmusica

Apresentação musical em vídeo. Pâmela cantará e tocará em homenagem “Aos Novos Compositores”. A proposta visa mostrar a riqueza das produções musicais atuais no estilo do samba, mostrando uma importante oxigenação do gênero e potencializando sua existência em Porto Alegre. Portanto, o repertório consiste de sambas de compositores e compositoras de Porto Alegre, preferencialmente vivos, a fim de divulgá-los e homenageá-los em vida cantando suas produções e dando visibilidade ao samba produzido no sul do país.

Evandro Cardoso – Clube do Pandeiro de Porto Alegre – 10 anos de História

Vídeo 25 min.

Sábado, 19/09, às 18h

facebook.com/coordmusica

Apresentação virtual em formato oficina/mini doc, com duração de 25 minutos, contando a trajetória do Ponto de Cultura CPPA (Clube do Pandeiro de Porto Alegre) desde 2010.

Emmanuel Idowu Akinruli – Oficina de Percussão com Ìdòwú Akínrúlí

Live

Domingo, 20/09, às 18h

facebook.com/coordmusica

Oficina on-line de percussão sobre a cultura Yorùbá com instrumentos tradicionais. A oficina não possui restrição de idade e tem a  duração de 1h30. Serão trabalhados aspectos históricos, rítmicos e técnicos dos instrumentos tradicionais do povo Yorùbá como família do Bàtá, Gángan, Gúdúgúdú, Ẹwọ́ e Agogo.

André Paz Peres – Canção Involuntária.

Vídeo

Segunda-feira, 21, às 20h

www.facebook.com/coordmusica

Criação e apresentação de um vídeo a partir de mensagens de voz de WhatsApp para ser veiculado na internet sob o nome de Canção Involuntária.

Wagner Menezes – O som da fleuma

Video

Segunda-feira, 21, às 20h

www.facebook.com/coordmusica

Composição musical intitulada O Som da Fleuma a partir do movimento captado em vídeo sem som da pesquisa corporal da bailarina Patricia Nardelli.

Mario Bittencourt Ferreira – A Flor Et

Live

Quarta-feira, 23, às 21h

Youtube http://bit.ly/FlorET

Live A Flor Et trabalhando com projeções, pinturas corporais, luzes e figurinos e um pequeno vídeo short film de 20 minutos making off da produção desta live.

Artes Plásticas

Claudia Hamerski – A periferia do desenho: um olhar sobre o processo e proposições

Vídeo  (25 min)

Segunda-feira, 21

https://www.facebook.com/artesplasticaspoa

www.facebook.com/claudia.hamerski

Narrativa audiovisual na qual a artista aborda sua produção e seu processo criativo em desenho. Através da exposição de obras e processos de ateliê, apresenta o desenvolvimento de uma pesquisa artística em desenho, abordando conceitos teóricos e a prática envolvida no ato criativo. Ao longo dessa apresentação, também são trabalhados desdobramentos possíveis, a partir das obras e de uma abordagem do desenho e sua prática como modo de expressão artística, através de proposições ao público espectador”.

Xadalu  – Arte Pública – Rua como Museu a Céu Aberto

Domingo, 20,  às 17 horas

www.instagram.com/xadalubrasil

Live do Artista Visual urbano Xadalu Tupã JeKupé abordando a arte como fator político e ativista, trazendo os desdobramentos de suas experiências no Brasil e exterior, tendo o trânsito entre ruas, galerias e museus. Mostra como a arte pública tem uma grande potencial em atingir todas as camadas sociais pois a sua instalação se faz nas ruas dos  grande centros urbanos, sendo seu trabalho considerado movimento pós grafite, chamado movimento sticker art, que utiliza adesivos e cartazes para passar uma mensagem. O artista também fará na live uma sessão comentada de suas obras que se tornando ícones nas ruas de Porto Alegre, obras como Área Indígena, Seres Invisíveis, Fauna Guarani, Invasão colonial meu corpo nosso território serão comentadas e discutidas com o público, que poderão fazer as perguntas antes da live que serão selecionadas nas redes sociais do artista.

Julha Franz –  Estética do Grito

Videoaula  (30 minutos)

Quarta-feira, 23, às 14 horas

www.facebook.com/atelierlivrexicostockinger

Instagram: @alivrepoa

Youtube: Youtube: http://bit.ly/AtelierLivreXS

Aborda a intersecção da cultura Pop e da arte contemporânea, usando como ponto de partida movimento estéticos de subcultura que ditaram moda nos anos 70, 80 e 90 e emergiram de ambientes noturnos disruptivos de entretenimento. A essência da videoaula é estudar como a moda e a maquiagem podem ser usadas como ferramentas criativas não só para criar tendências, mas também para questioná-las e criar trabalhos poéticos potentes e revolucionários no ambiente da arte contemporânea.

Camila Pereira Santos-  Produção de um caderno artesanal: da xilogravura à encadernação

Terça-feira, 29, e em outubro – terça-feira, 6, Sábado, 13,  e Sábado,  20, às 14 horas

facebook.com/atelierlivrexicostockinger

Instagram: @alivrepoa

Youtube: Youtube: http://bit.ly/AtelierLivreXS

Oficina contendo uma série de vídeos apresentando a técnica da xilogravura, da produção de uma matriz até a impressão e como a gravura pode ser utilizada para a criação de um caderno artesanal. O projeto será disponibilizado no formato vídeo e se dividirá em 4 partes de 5 a 7 minutos – que podem ser  comprimidas em um único vídeo se for preciso – contendo o processo de entalhe, a impressão da capa, a montagem do caderno e a encadernação do mesmo.

Cristiano Souto Sant’Anna –  Pinlux

Quarta-feira, 7, 14h

Videoaula (30 minutos)

facebook.com/atelierlivrexicostockinger

Instagram: @alivrepoa

Youtube: Youtube: http://bit.ly/AtelierLivreXS

O processo de construção de uma câmera fotográfica pinhole, revelação do negativo em preto e branco e posterior reprodução a partir de um smartphone com aplicativos gratuitos. Pinhole é um tipo de fotografia que se faz utilizando qualquer caixa hermeticamente fechada e fazendo um pequeno furo em um dos lados. Essa técnica remonta a antiguidade e se chama princípio da câmera obscura. Foi utilizada por pintores e é a base física que possibilita o surgimento da fotografia.

Dança

Divulgação a partir da segunda-feira,  de 28,  na página do Facebook do Centro de Dança.

https://www.facebook.com/centromunicipal.dedanca

Trabalhos apresentados de 28/09 a 02/10

Adriano Oliveira Soares –  Criação de trilha sonora para dança

Videoaula

Anette Lopes Lubisco

Videoaula

Aula de dança da técnica de jazz de estilo contemporâneo.

Ângela Ferreira da Silva

Videoaulas

Aulas de Ballet Clássico completas nos níveis básico e intermediário. Master Class que explica os exercícios, a execução dos mesmos e correções técnicas.

Daniel Silva Aires –  Challenge ou o quê?

Vídeo

Vídeo de dança que busca confrontar de forma descontraída os estados de dança presentes nos aplicativos de massificação de conteúdos audiovisuais como o TikTok.

Daniele Luciana Zill Heuert – Andrea Del Puerto – trajetória de uma artista ‘puerto’alegrense

Vídeo

Documentário  com três episódios de (até) 10 minutos.

Fellipe Santos Resende

Video

Vídeo em formato de depoimento de trajetória de vida e de carreira sobre o bailarino, coreógrafo e professor de dança Eduardo Severino.

OSPA Live destaca repertório de Mozart e Dvořák, no próximo sábado

A história de dois dos principais expoentes da música de concerto é destaque na 21ª edição do OSPA Live. No próximo sábado (19), às 17h, instrumentistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e um convidado atravessam o perído Clássico e Romântico, respectivamente, com Quarteto para flauta em Ré Maior, K 285, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), e Quarteto de Cordas em Fá Maior, Op. 96, de Antonín Leopold Dvořák (1841-1904).

A apresentação fica a cargo do quarteto formado por Henrique Amado (flauta), Bruno Esperon (violino), Leonardo Bock (viola) e Philip Gastal Mayer (violoncelo). O recital é transmitido ao vivo, pelo canal do YouTube da orquestra, diretamente da Casa da OSPA, e tem direção artística de Evandro Matté.

Foto: OSPA/ Divulgação

 Repertório

Quarteto para flauta em Ré Maior, K 285, de Mozart, é o primeiro de três quartetos elaborados para o flautista amador Ferdinand de Jean; a composição, de estilo Clássico, transita de uma melodia alegre para um assombro romântico, chegando a um desfecho astuto, com conjuntos de eco. Já Quarteto de Cordas em Fá Maior, Op. 96, conhecido também como Quarteto Americano, é a principal música de câmara de Dvořák, cuja composição reúne elementos multiculturais, inspirado na cultura dos índios, dos negros e na própria nacionalidade tcheca do compositor..

OSPA Live

Projeto online da OSPA, busca conciliar isolamento social com cultura durante a pandemia do novo coronavírus. Aos sábados, às 17h, músicos da orquestra e convidados realizam recitais, em grupos de câmara, diretamente da Sala Sinfônica, na Casa da OSPA. As exibições são transmitidas ao vivo, através do canal do YouTube da orquestra, sem a presença física do público. Com direção artística de Evandro Matté, os eventos seguem criteriosamente todas as medidas de prevenção contra a Covid-19 adotadas pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Foto: Solange Brum-Sedac/ Divulgação

SERVIÇO: OSPA LIVE

Quando: 19 de setembro de 2020, às 17h

Onde: Ao vivo, pelo canal do YouTube da OSPA

Acesso em bit.ly/ospalive21

Programa:

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Quarteto em Dó Maior, K 285

I. Allegro

II. Andantino

III. Adagio

IV. Allegro

Antonín Leopold Dvořák (1841-1904)

Quarteto de Cordas em Fá Maior, Op. 96

I. Allegro ma non troppo

II. Lento

III. Molto Vivace

IV. Vivace ma non troppo

INTÉRPRETES:

Henrique Amado (flauta)

Bruno Esperon (violino)

Leonardo Bock (viola)

Philip Gastal Mayer (violoncelo)

Evandro Matté (Direção Artística)

 

 

“Luz Oriental”, exposição de Kenji Fukuda, no espaço virtual e físico da Galeria Bublitz

A Bublitz Galeria de Arte inaugura no próximo sábado, dia 12 ,  a exposição “Luz Oriental”, com obras do artista Kenji Fukuda, considerado o principal representante do abstracionismo no Brasil. A exposição estará disponível no link  virtual.galeriabublitz.com.br.

 A mostra apresenta 25 peças, entre clássicas e inéditas, do artista que conquistou o reconhecimento do Brasil e do mundo e hoje é um dos mais valorizados da atualidade. “Nas minhas obras, busco contemplar três características: a harmonia das cores, o equilíbrio das formas e a sensibilidade”, sintetiza Fukuda.

Fotos: Daniel Martins/ Divulgação

O artista foi responsável pela criação do monumento comemorativo dos jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e a obra de 15 metros de altura e cinco toneladas ainda está na Barra da Tijuca, na capital fluminense. Suas peças já estiveram em diversos espaços no Brasil, na Alemanha, na França e nos Estados Unidos e podem ser conferidas em algumas das principais galerias de arte do País.

A exposição de Kenji Fukuda é a segunda da Bublitz Galeria Virtual de Arte, inaugurada em julho, com obras do artista gaúcho Marcelo Hübner.  É a primeira galeria do País a permitir uma experiência online imersiva, em que é possível passear pelos ambientes da exposição e ver detalhes e as informações de cada obra.

A versão virtual do espaço cultural tradicional de Porto Alegre, a Bublitz Galeria de Arte, fundada há mais de 30 anos, foi uma alternativa para continuar dando visibilidade a grandes nomes da arte nacional que fazem parte do acervo da galeria. Além de Fukuda e Hübner, já estão programadas exposições com Inos Corradin e Vitório Gheno, entre outros artistas contemporâneos.

Quem estiver na capital gaúcha também poderá conferir as obras pessoalmente. A galeria, localizada na Av. Neusa Goulart Brizola, 143, no Bairro Rio Branco, está funcionando, de segunda a sábado, de acordo com os protocolos de segurança definidos pelo município e pelo Estado.

Exposição “Luz Oriental” – Kenji Fukuda

Período: 12 de setembro a 12 de outubro

Bublitz Galeria Virtual de Arte: virtual.galeriabublitz.com.br

Endereço: Av. Neusa Goulart Brizola, 143 – Porto Alegre – RS

Horário: 10h às 18h de 2a a 6a-feira, 10h às 13h aos sábados