Feira do Livro vai debater antirracismo, diversidade e sustentabilidade

A 69ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, que começa no dia 27 de outubro, promete ser um evento cultural amplo e inclusivo. Com uma abordagem voltada para questões contemporâneas e sociais, a Feira deste ano terá programações específicas voltadas ao antirracismo, a temas da comunidade LGBTQIAPN+ e sustentabilidade. Com isso, busca promover diálogos, reflexões e a valorização de diferentes grupos e perspectivas.

A programação com a temática antirracista começará no dia 28 de outubro, com uma mesa redonda sobre literatura negra: tradição e influência, com Luiz Maurício Azevedo e Fernanda Bastos, no auditório do Memorial do Rio Grande do Sul, a partir das 18h. A jornalista e escritora Luciana Barreto fará o lançamento do seu livro Discurso de ódio contra negros nas redes sociais no dia 4 de novembro, no Auditório Barbosa Lessa – Espaço Força e Luz – (Rua dos Andradas, 1223), a partir das 17h30.

Na parte da diversidade, o público terá acesso a oficinas, palestras e saraus entre os dias 28 de outubro e 14 de novembro. Um dos destaques ocorrerá no auditório do Memorial do RS, onde será lançada a coletânea de artigos Novas fronteiras das histórias LGBTI+ no Brasil, de Augusta da Silveira de Oliveira, Lauri Miranda Silva e Paulo Souto Maior, a partir das 17h do dia 5 de novembro.

Sustentabilidade

Um aspecto relevante da Feira deste ano será a discussão sobre sustentabilidade e meio ambiente por meio de seminários. Um deles ocorrerá no dia 8 de novembro, a partir das 15h, no Auditório Barbosa Lessa, com o tema “A diversidade sustenta o futuro — Homenagem a Paulo Kageyama. Biodiversidade enquanto complexidade viva: enfrentando assimetrias no decênio decisivo”, com Luiz Marques, Raquel Kubeo, Leonardo Melgarejo e José Renato Barcelos. Na ocasião, será anunciado o lançamento do livro: Agrotóxicos – impactos sobre a saúde e o equilíbrio ecossistêmico, organizado por Cíntia Teresinha Burhalde Mua e Leonardo Melgarejo, com prefácio de Ingo Wolfgang Sarlet.

Autores internacionais

A Praça da Alfândega também receberá escritores vindos de oito países diferentes. Nina Brochmann e Ellen Stokken Dahl, médicas norueguesas, desembarcarão na Capital para o bate-papo “Você pensou que conhecia seu corpo? Pense de novo!”, em 29 de outubro; Eckhart Nickel, escritor alemão, trará o debate “quando a literatura e as artes visuais se encontram em um triângulo amoroso”, em 9 de novembro; Giovanna Rivero, escritora boliviana, trará mais detalhes sobre o seu livro Terra fresca da sua tumba, evento em parceria com o Instituto Cervantes de Porto Alegre no dia 1º de novembro.

Nicolás Ferraro, argentino, participará de um bate-papo sobre o atual momento da literatura policial Latino Americana em 4 de novembro; Tereza Cárdenas, cubana, participará de um encontro no dia 4 de novembro; Luis Santos, uruguaio, fará o bate-papo “diálogos entre Brasil e Uruguai”, em 4 de novembro; Joana Bértolo, portuguesa, tratará sobre cartografias literárias no dia 8 de novembro; e Faisal Al Suwaidi, dos Emirados Árabes Unidos, que apresentará sua obra Sob as asas dos anjos em 14 de novembro.

A Feira do Livro de Porto Alegre será realizada ocorre até 15 de novembro. Neste ano, o patrono é o escritor e cineasta Tabajara Ruas.

Em agosto prossegue seminário sobre a influência do arquiteto Otto Wagner no Brasil

Durante o mês de agosto prossegue a exposição e o seminário sobre a obra e a influência do arquiteto austríaco Otto Wagner na concepção de prédios no Brasil, através de profissionais da área que foram seus alunos e discípulos.

A curadoria da mostra é de Andreas Nierhaus (diretor do Museu de Viena) e Golmar Kempinger Khatibi. Organização no Brasil de   Kathrin Holzermayr Rosenfield (Professora Titular de Filosofia, Literatura e Estética na Universidade Federal do Rio Grande do Sul .)

Ambos eventos são iniciativas oferecidas pela Embaixada da Áustria e pelo Museu da Cidade de Viena, pelo Centro de Estudos Europeus e Alemães (CDEA) e pela Pinacoteca Aldo Locatelli da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

 

PROGRAMAÇÃO

Sexta 4/08/1923 – 14 horas – Paço Municipal

– Video Dr. Nierhaus_Otto Wagner: A Tradição da Modernidade. Otto Wagner, sua Escola e a inovação da arquitetura em torno de 1900. (Die Tradition der Moderne. Otto Wagner, seine Schule und die Erneuerung der Architektur um 1900)

– Visita guiada da exposição

 

Sexta 11/08/1923 – 14 horas – Paço Municipal

– Adolf Loos –  Visionário e Provocador (Visionär und Provokateur)

– Visita guiada da exposição

 

Sexta 18/08/1923 – 14 h  – Paço Municipal

– Josef Hoffmann – Em Busca da Beleza (Auf der Suche nach Schönheit)

– Visita guiada da exposição

 

IAB –  Sexta 25/08/192 – 18 h –  Instituto dos Arquitetos do Brasil

– Debate sobre Teoria e Prática da arquitetura

 

Sessão de filme extra (data a definir)

– Otto Wagner – Visionário da modernidade (Visionär der Moderne)

A curadoria da mostra é de Andreas Nierhaus (diretor do Museu de Viena) e Golmar Kempinger Khatibi. Organização no Brasil de   Kathrin Holzermayr Rosenfield (Professora Titular de Filosofia, Literatura e Estética na Universidade Federal do Rio Grande do Sul .)

 

Escritor Demétrio Peixoto autografa “Retratos não falados”, no Espaço Amelie

 

O escritor Demétrio Peixoto autografa seu livro “Retratos não falados” no dia 2 de junho, a partir das 18, no Espaço Amelie. A produtora cultural Betânia Gonçalves convida a conhecer a obra do autor que traz passagens, pensamentos e poemas.

“Trata-se de um cenário poético plural, onde o autor dá ao leitor uma passagem para uma viagem à alma. São cenários cotidianos onde o poema traduz o dia a dia, com doses nada homeopáticas de sentimentos. É uma ação e reflexão combinadas com o efeito de brindar os antagonismos e eufemismos da vida urbana, social, sexual, cultural, física. A literatura sempre convidando para uma viagem necessária para dentro.”, explica o material de divulgação da obra. A produtora cultural Betânia Gonçalves conclui, “o Espaço Amelie está de portas abertas para mais uma celebração criativa”.

Sopapo Poético destaca a contribuição de mestre Telmo Flores na música negra do RS

 

Neste mês, o Sopapo Poético traz para o centro do círculo da poesia a Banda Kalunga, destacando as composições do mestre Telmo Flores. O sarau será recebido pelo Afrosul Odomodê, na Av. Ipiranga, 3850, Bairro Jardim Botânico, na próxima terça-feira, dia 25 de abril, às 19h30min. A entrada é franca.

O sarau Sopapo Poético é promovido pela Associação Negra de Cultura (ANdC) desde 2012. Como outros saraus afro-brasileiros, o encontro evoca o protagonismo negro, em uma roda de atuações, reflexões e de convivências afrocentradas, reunindo artistas, pensadores e simpatizantes da cultura negra de resistência.

 

Kalunga Quilombola

A Banda Kalunga surgiu em 2014 na cidade de Porto Alegre-RS, com o propósito de levar a luta quilombola para o contexto artístico e cultural. A banda é composta por trabalhadoras, trabalhadores, estudantes e militantes e se define “como uma conexão de diversas mentes em torno das composições do mestre griô Telmo Flores”. A Kalunga traz em seu repertório um conteúdo voltado à luta antirracista e à afirmação dos quilombos como espaços de empoderamento e preservação da cultura africana, de protagonismo negro e de criação.

Telmo Eduardo Flores, conhecido como “mestre Telmo”, é o vocalista e principal compositor do grupo. Em letras viscerais e diretas, suas composições, além de resgatarem a histórica resistência afro-brasileira, abordam temáticas contemporâneas, como a criminalização da população negra e periférica, a brutalidade policial, o poder da mulher negra, o racismo velado e as dificuldades impostas à população negra pelo sistema opressor. O mestre Telmo Flores também possui uma importante trajetória de militância junto ao Movimento Negro Unificado (MNU) e à Frente Quilombola, além de um passado carnavalesco, como integrante da Imperadores do Samba e, posteriormente, como um dos fundadores da Escola de Samba do Quilombo do Areal da Baronesa.

Sopapinho Poético

Com a proposta de desenvolver o interesse pela cultura e pela poesia nos pequenos, o Sopapinho Poético é um momento de fortalecimento da identidade étnica e da autoestima das crianças negras. As atividades do Sopapinho, paralelas ao sarau, são direcionadas para crianças de todas as etnias e envolvem brincadeiras, artes visuais, canto, contação de histórias e a participação na roda de poesia.

Feira Afro

A Feira Afro acompanha e apoia o Sopapo Poético desde suas primeiras edições, fortalecendo o espírito comunitário do sarau. A diversidade de produtos e estilos é sua característica, reunindo afro-empreendedores e artesãos, com produção voltada para a identidade étnica. Artesanato, alimentação, literatura, estética cultural, vestuário, cosméticos naturais, música – e muito mais – são opções da feira para o eclético público sopapeiro.

SOPAPO POÉTICO – Ponto Negro da Poesia

Edição de abril/2023

Convidados: Banda Kalunga & mestre Telmo Flores

Data: 25 de abril de 2023, terça-feira, 19h30min

Local: AFRO-SUL ODOMODÊ | Av. Ipiranga, 3850, Bairro Jardim Botânico, Porto Alegre-RS

ENTRADA FRANCA

Realização:

Associação Negra de Cultura – ANdC

Apoios:

AfroSul Odomodê

Feijão & Lentilha Photography

Fábio Ferreira – designer gráfico

Silvia Abreu Consultoria Integrada de Marketing

Créditos das fotos:  Leonardo Pradella

Nova apresentação de ” O Sussurrar da Cigarra”, na Terreira da Tribo, dia 24

O espetáculo “O Sussurrar da Cigarra” volta a ser encenado na Terreira da Tribo (rua Santos Dumont 1186), nesta segunda-feira, dia 24 de abril, com entrada franca.

O sussurrar da cigarra.Foto: Ikegami Naoya/ Divulgação
Junto aos bailarinos, o músico convidado Duda Cunha performa texturas sonoras ao vivo e reproduz uma seleção de clássicos assinados pro Bach e Nino Rota. A direção é de Etusko Ohno, figurinista e maquiadora dos mestres Kazuo e Yoshito Ohno.
“O Sussurrar da Cigarra”
Dia 24 de abril às 20h
Na Terreira da Tribo (rua Santos Dumont, 1186)
Entrada Franca

Livro infanto-juvenil de Chris Dias joga luz sobre a história invisível dos negros

O livro O Mistério das Histórias Invisíveis, da escritora Chris Dias com ilustrações de Wagner Mello (Editora Acesso Popular), será lançado hoje, a partir das 18 horas, no Armazém Porto Alegre, na Escadaria da Borges.

A capa com letras pretas brilhantes sobre o fundo preto fosco faz lembrar que, ao jogar luz sobre o que está no escuro, aquilo se torna visível.

Invisíveis são as histórias que não foram escritas, e por isso acabam esquecidas, como a dos Lanceiros Negros, massacrados durante a Revolução Farroupilha, por muito tempo ignorada.

Na obra infanto-juvenil, a dupla de estudantes Alice e André precisa cumprir um desafio proposto pela professora e descobrir uma história invisível.

Transitam pelos fatos históricos que compõe a letra do hino rio-grandense e, entre viagens no tempo e episódios sobrenaturais, desvendam o mistério que levou à falta de reconhecimento ao povo Negro na história do Estado.

Ao chegarem ao trecho “povo que não tem virtude…”, não conseguem terminar o verso.

A autora considera este, que é seu 43º título publicado, o mais importante, e com ele quer estimular o debate sobre a sua influência na cultura racista no estado. “É uma canção que ficava dentro de mim sem que esse tema pudesse ser processado. Eu considero esse livro o mais importante que já escrevi porque eu estava descortinando isso em mim e ajudando a descortinar no outro ao apresentar um assunto que é polêmico na origem, na essência, e que a prática do antirracismo na construção de uma sociedade mais justa passa por aí”, reflete. 

Para Chris Dias, essa é uma causa coletiva e ao mesmo tempo de cada um. Ela a acredita que os casos de racismo que acontecem no Rio Grande Do Sul, de certa forma, são autorizados pelo hino. “É por isso que desconstruir esse cântico é muito importante. Talvez refletir sobre ele seja uma forma muito potente de investir sobre o tema. A minha contribuição é fazer pensar, do mesmo jeito que eu fiz internamente. Como perceber as coisas que estão aí e parecem óbvias”, entende a escritora.

Sobre a Autora: 

@chris_dias_escritora

Facebook: Christina Dias 

Chris Dias nasceu e vive em Porto Alegre. É escritora e ministra cursos para professores e interessados na leitura literária e produção cultural para a infância. 

Há 18 anos teve o seu primeiro livro publicado para o público infantil e desde lá acumulou 42 títulos em editoras de todo o país. Alguns dos seus livros receberam o Prêmio Açorianos de Literatura Infantil, Prêmio AGES e IEL- Associação gaúcha de escritores e figuraram entre os finalistas do Prêmio Jabuti. 

Seus mais recentes títulos são Ninguém Aprende Samba no Colégio (Ed. Globo), Clara, Clarita, Ita – um passeio na obra de Clara Pechansky (Ed. Acesso Popular), Jogos depois da chuva e Então quem é? (FTD). Este último esteve no Catálogo de Bologna, na maior feira de livros para a  infância do mundo.

Além de livros impressos, conta com onze títulos na Biblioteca Digital Elefante Letrado.

Seu projeto mais recente é o Kombina – um ponto de Cultura Móvel, instalado em uma Kombi, que leva artes integradas por onde passa. Já percorreu mais de 200 cidades de Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Sul, e uma turnê pelo Uruguai. Recebeu os Prêmios Inovação Empreendedora do PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade) e Viva Leitura, do Ministério da Educação.

Participa dos principais projetos de leitura do Estado, entre eles Autor Presente, Adote um Escritor e Leituração. Já participou de festas literárias em mais de 100 municípios do RS, tendo sido patrona e homenageada em muitas delas. Ressalta como referência, a feira de Bento Gonçalves onde foi patrona da primeira feira de livros infantis do Estado e da feira voltada ao público adulto.

 

“Teatro para Pássaros” de volta, no 24º Porto Verão Alegre

“Teatro para Pássaros” integra programação do 24º Porto Verão Alegre com apresentações nos dias 17, 18 e 19 de janeiro

Espetáculo conta com sessões na sala Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana

Após duas temporadas de sucesso em 2022, o espetáculo Teatro Para Pássaros estreia na programação do 24º Porto Verão Alegre, com sessões na sala Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico), que acontecem nos dias 17, 18 e 19 de janeiro (terça, quarta e quinta-feira), sempre às 20h30min.

Teatro Para Pássaros – foto © Fernanda Chemale/ Divulgação

Em cena, seis atores vivem personagens expostos a uma série de circunstâncias constrangedoras: um acontecimento misterioso marca a separação de Marcos e Jazmin; enquanto, após viver uma situação limite, Teresa escreve seu primeiro texto teatral e quer seu projeto produzido por Toni. Paralelamente, Ricki e Glória não conseguem disfarçar o fim do seu amor.

Teatro Para Pássaros – foto © Fernanda Chemale/ Divulgação

Os três casais se encontram em uma sala de um pequeno apartamento durante uma madrugada. Lá embaixo, na calçada, uma mancha de sangue.

Ao testemunhar uma armadilha do teatro dentro do teatro, o público é convidado a refletir sobre a complexidade das relações humanas em um mundo capitalista e a entrar em contato sobre as agruras de uma produção do segmento das artes cênicas. A atmosfera non sense é narrada de forma frenética com humor e ironia em um espetáculo ágil e dinâmico.

Ficha Técnica:

Autor: Daniel Veronese
Direção: Breno Ketzer Saul
Elenco: Áurea Baptista, Carla Cassapo, Dionísio Farias, Evandro Soldatelli, Raquel Zepka, Vinícius Petry

Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos

Bublitz Academia lança musical “Os Felizardos”, na Cinemateca Capitólio

 

Segundo filme musical do grupo terá sessão de estreia no dia 5 de dezembro.

A Bublitz de Academia de Musicais (BAM) prepara o lançamento do segundo filme de sua história. Depois da estreia de “A Última Noite em Madame Bublitz” em dezembro do ano passado, a escola dirigida por Patrick Bublitz e Débora Neto vai encenar outra obra de roteiro original produzida pelo grupo. “Os Felizardos” tem estreia na segunda-feira, 5 de dezembro, às 20h, na Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Porto Alegre). Os ingressos custam R$ 45 e podem ser adquiridos pelo link: https://linktr.ee/bam.musicais.

Os Felizardos. Foto: Guto Oliveira/ Divulgação

O filme musical, com 1h30 de duração, tem produção de Débora Neto e Rodrigo Teixeira, que também é responsável pela direção e dramaturgia. Todas as letras são versões do próprio grupo, com textos em português a partir da trilha de musicais famosos como Chicago, Família Addams e Os fantasmas se Divertem (Beetlejuice).

Sinopse:
A família Felizardo ostenta um estilo de vida luxuoso e excêntrico. Todos os anos é sede de um leilão beneficente em sua mansão. Ninguém esperava, contudo, que o evento da vez seria palco de uma tragédia: o assassinato do magnata da família. Um detetive surge para desvendar o mistério. Os suspeitos estão mais próximos do que se imagina… e nada é o que parece. Todos querem descobrir: quem matou Fortunato Felizardo?

Bublitz Academia de Musicais
Tradicional sobrenome da cultura do Estado, os Bublitz são reconhecidos há mais de 40 anos pelo Ballet Vera Bublitz e depois pela Bublitz Galeria de Arte, do marchand Nicholas. Em 2019, nasceu a Bublitz Academia de Musicais, comandada por Patrick, neto de Vera e filho de Carlla Bublitz, e pela cantora e produtora musical Débora Neto. O objetivo de colocar o Rio Grande do Sul no mapa dos musicais foi lançado com a estreia do espetáculo “Os Miseráveis Experience”, há 3 anos, no Theatro São Pedro. Mesmo durante a pandemia, a academia com cerca de 25 integrantes continuou ativa, ensaiando para filmes e apresentações musicais. Neste ano, já encenaram um trecho de Matilda, ao lado do Ballet Vera Bublitz, e preparam o espetáculo musical “Escola do Rock”, para o dia 17 de dezembro, no Centro Histórico e Cultural da Santa Casa.

Os Felizardos. Foto – Guto Oliveira/ Divulgação

Ficha técnica e ingressos:

“Os Felizardos” por Bublitz Academia de Musicais
Estreia: 5 de dezembro, às 20h
Local: Cinemateca Capitólio – Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Porto Alegre
Ingressos: R$ 45. Podem ser adquiridos em https://linktr.ee/bam.musicais

Produção:
Bublitz Academia de Musicais
Débora Neto
Rodrigo Teixeira
Dramaturgia e Direção: Rodrigo Teixeira
Roteiro: Criação coletiva
Assistente de Roteiro: Maria Kipper
Concepção: Greg Martiny
Orientação Pedagógica: Débora Neto
Coreografia: Caru Arísio
Direção Cênica: Rodrigo Teixeira
Técnica Vocal: Miguel Allende
Assistência de Direção:
1ª Suzy Menegat
2ª Maria Kipper
3ª Marina Smokinski
Direção de Fotografia: Johnny Brando
Câmera, Montagem e Colorização: Johnny Brando
Som Direto e Mixagem: Henrique Sömmer
Maquiagem e Figurino: Gregory Martiny
Produção Musical: Sidharta
Direção de Gravação Musical: Débora Neto
Música Original:
Vini Kern
Rodrigo Teixeira
Versionistas:
Débora Neto
Maria Kipper
Daniela Bublitz
Miguel Allende
Apoio: Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul

A arte sustentável dos “Guerreiros Perdidos” de Heitor Bergamini, na GalArt

 

A arte sustentável na forma de esculturas ganha vida na GalArt a partir de sábado, 3 de dezembro. Exposição tem entrada franca e fica no espaço até o dia 31 de janeiro.

Heitor Bergamini transforma conchas e seixos em arte. Depois do sucesso da estreia, com a “Dança do Mangue”, com esculturas feitas a partir de raízes, bronze e cobre, Bergamini apresenta seu exército de Guerreiros Perdidos. A exposição “Guerreiros Perdidos”, com obras criadas a partir de materiais ressignificados da Natureza, será apresentada no sábado, 3 de dezembro, das 10h às 16h, em vernissage na GalArt – Galeria de Arte (Lucas de Oliveira, 132, em Porto Alegre). A mostra traz 26 criações inéditas e fica em cartaz até o dia 31 de janeiro de 2023. Entrada Franca. Segundo o material de divulgação,

Bergamini vê arte em todos os lugares. E recicla materiais desde a infância. Em seus passeios pelo litoral, resgatou dançarinas do mangue. E agora faz nascer “Guerreiros Perdidos” das águas. Nas esculturas do artista, seixos e conchas viram figuras imponentes quando unidas à madeira, ao cobre e ao bronze.

Seixos são pequenos fragmentos de pedras que se desgarram de grandes maciços no decorrer dos milênios. Rolam até que a própria natureza se encarregue de dar-lhes forma e polimento”, explica. “São esculpidos pela ação dos ventos, das marés ou das correntezas impiedosas dos rios. São pacientes, seguros e permanecem calados por milhares de anos até serem transformados em textura, cada um com características únicas, origem da sua beleza”, revela o escultor em sua observação poética.

O artista conta que encontrou esses seixos durante suas andanças matinais, na beira de rios e riachos. “Eu os recolho e os transformo em corpos rijos, robustos e vigorosos. Apenas os limpo e lhes dou vida em cobre e bronze”, detalha.

As conchas que integram as esculturas são as carapaças protetoras que transformam e emolduram esses guerreiros, dando-lhes acabamento, contornos, formas, dureza, significado e respeito. Já os adornos são feitos de cobre e bronze recuperados de fios, barras e objetos antigos e ganham novas apresentações em uma composição de arte sustentável. Eles são capazes de dar brilho ao que, até então, separados e soltos, eram apenas objetos mortos. “Os guerreiros são homens, mulheres, velhos e crianças. Eles representam cada um de nós expostos às ações do nosso tempo e de pura esperança”, sintetiza Bergamini.

Guerreiros Perdidos – Heitor Bergamini
Local: GalArt – Av. Lucas de Oliveira, 132
Abertura: 3 de dezembro, das 10h às 16h
Visitação: até 31 de janeiro de 2023
Horário: 2ª à 6ª, das 9h às 18h, e sábado, das 10h às 14h
Entrada franca

“Primeira Página” , a nova exposição de Eloar Guazzelli Filho, tem 72 desenhos

“Primeira página”, a nova mostra de Eloar Guazzelli, reúne uma seleção de 72 desenhos feitos por ele em 2020 durante o período de reclusão por conta da epidemia de COVID. Naquele momento o artista copiou à mão mais de 130 capas de jornal do mundo inteiro, em sua maior parte abordando a pandemia. As artes realizadas em diferentes técnicas foram digitalizadas e formam um painel ao redor de uma peça central que também irá compor o espaço expositivo.

Foto: Marcos Muzi/ Divulgação

      A abertura será dia 1 de dezembro, às 19h, na Associação Vila Flores (Rua São Carlos, 759), onde permanece até o dia 22 do mesmo mês. Atualmente residindo em Florianópolis, Guazzelli pretende seguir este projeto retratando o mundo contemporâneo através das suas múltiplas manchetes.

O artista visual Eloar Guazelli Filho. Foto: Marcos Muzi/ Divulgação

            Eloar Guazzelli Filho é artista plástico, quadrinista e diretor de arte para animação. Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Fez direção de arte para mais de 20 curtas metragens e o longa “Até que a Sbórnia nos separe” (premiado no Festival de Gramado e na Mostra SP). Foi premiado em Mostras de Artes Gráficas e Festivais de cinema em Brasília, Buenos Aires, Sintra, Lisboa, Piracicaba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Teerã e Tóquio. Realizou vários álbuns em quadrinhos para diferentes editoras e obteve primeiro e segundo lugar do Jabuti 2015 na Categoria Adaptação para os Quadrinhos. Conquistou ainda o Prêmio Esso-SP de Cenografia Teatral em 2018. É professor nos cursos de Animação e Audiovisual da FAAP-SP.

SERVIÇO

Primeira Página – exposição de Eloar Guazzelli Filho

Dia 1 de dezembro, às 19h (até 22 de dezembro)

Visitação de segunda a sábado das 13h30 às 18h30 no Galpão do Zé

Vila Flores – Rua São Carlos, 759