O espetáculo “O Sussurrar da Cigarra” volta a ser encenado na Terreira da Tribo (rua Santos Dumont 1186), nesta segunda-feira, dia 24 de abril, com entrada franca.

O espetáculo “O Sussurrar da Cigarra” volta a ser encenado na Terreira da Tribo (rua Santos Dumont 1186), nesta segunda-feira, dia 24 de abril, com entrada franca.
O livro O Mistério das Histórias Invisíveis, da escritora Chris Dias com ilustrações de Wagner Mello (Editora Acesso Popular), será lançado hoje, a partir das 18 horas, no Armazém Porto Alegre, na Escadaria da Borges.
A capa com letras pretas brilhantes sobre o fundo preto fosco faz lembrar que, ao jogar luz sobre o que está no escuro, aquilo se torna visível.
Invisíveis são as histórias que não foram escritas, e por isso acabam esquecidas, como a dos Lanceiros Negros, massacrados durante a Revolução Farroupilha, por muito tempo ignorada.
Na obra infanto-juvenil, a dupla de estudantes Alice e André precisa cumprir um desafio proposto pela professora e descobrir uma história invisível.
Transitam pelos fatos históricos que compõe a letra do hino rio-grandense e, entre viagens no tempo e episódios sobrenaturais, desvendam o mistério que levou à falta de reconhecimento ao povo Negro na história do Estado.
Ao chegarem ao trecho “povo que não tem virtude…”, não conseguem terminar o verso.
A autora considera este, que é seu 43º título publicado, o mais importante, e com ele quer estimular o debate sobre a sua influência na cultura racista no estado. “É uma canção que ficava dentro de mim sem que esse tema pudesse ser processado. Eu considero esse livro o mais importante que já escrevi porque eu estava descortinando isso em mim e ajudando a descortinar no outro ao apresentar um assunto que é polêmico na origem, na essência, e que a prática do antirracismo na construção de uma sociedade mais justa passa por aí”, reflete.
Para Chris Dias, essa é uma causa coletiva e ao mesmo tempo de cada um. Ela a acredita que os casos de racismo que acontecem no Rio Grande Do Sul, de certa forma, são autorizados pelo hino. “É por isso que desconstruir esse cântico é muito importante. Talvez refletir sobre ele seja uma forma muito potente de investir sobre o tema. A minha contribuição é fazer pensar, do mesmo jeito que eu fiz internamente. Como perceber as coisas que estão aí e parecem óbvias”, entende a escritora.
Sobre a Autora:
@chris_dias_escritora
Facebook: Christina Dias
Chris Dias nasceu e vive em Porto Alegre. É escritora e ministra cursos para professores e interessados na leitura literária e produção cultural para a infância.
Há 18 anos teve o seu primeiro livro publicado para o público infantil e desde lá acumulou 42 títulos em editoras de todo o país. Alguns dos seus livros receberam o Prêmio Açorianos de Literatura Infantil, Prêmio AGES e IEL- Associação gaúcha de escritores e figuraram entre os finalistas do Prêmio Jabuti.
Seus mais recentes títulos são Ninguém Aprende Samba no Colégio (Ed. Globo), Clara, Clarita, Ita – um passeio na obra de Clara Pechansky (Ed. Acesso Popular), Jogos depois da chuva e Então quem é? (FTD). Este último esteve no Catálogo de Bologna, na maior feira de livros para a infância do mundo.
Além de livros impressos, conta com onze títulos na Biblioteca Digital Elefante Letrado.
Seu projeto mais recente é o Kombina – um ponto de Cultura Móvel, instalado em uma Kombi, que leva artes integradas por onde passa. Já percorreu mais de 200 cidades de Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Sul, e uma turnê pelo Uruguai. Recebeu os Prêmios Inovação Empreendedora do PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade) e Viva Leitura, do Ministério da Educação.
Participa dos principais projetos de leitura do Estado, entre eles Autor Presente, Adote um Escritor e Leituração. Já participou de festas literárias em mais de 100 municípios do RS, tendo sido patrona e homenageada em muitas delas. Ressalta como referência, a feira de Bento Gonçalves onde foi patrona da primeira feira de livros infantis do Estado e da feira voltada ao público adulto.
“Teatro para Pássaros” integra programação do 24º Porto Verão Alegre com apresentações nos dias 17, 18 e 19 de janeiro
Espetáculo conta com sessões na sala Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana
Após duas temporadas de sucesso em 2022, o espetáculo Teatro Para Pássaros estreia na programação do 24º Porto Verão Alegre, com sessões na sala Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico), que acontecem nos dias 17, 18 e 19 de janeiro (terça, quarta e quinta-feira), sempre às 20h30min.
Em cena, seis atores vivem personagens expostos a uma série de circunstâncias constrangedoras: um acontecimento misterioso marca a separação de Marcos e Jazmin; enquanto, após viver uma situação limite, Teresa escreve seu primeiro texto teatral e quer seu projeto produzido por Toni. Paralelamente, Ricki e Glória não conseguem disfarçar o fim do seu amor.
Os três casais se encontram em uma sala de um pequeno apartamento durante uma madrugada. Lá embaixo, na calçada, uma mancha de sangue.
Ao testemunhar uma armadilha do teatro dentro do teatro, o público é convidado a refletir sobre a complexidade das relações humanas em um mundo capitalista e a entrar em contato sobre as agruras de uma produção do segmento das artes cênicas. A atmosfera non sense é narrada de forma frenética com humor e ironia em um espetáculo ágil e dinâmico.
Ficha Técnica:
Autor: Daniel Veronese
Direção: Breno Ketzer Saul
Elenco: Áurea Baptista, Carla Cassapo, Dionísio Farias, Evandro Soldatelli, Raquel Zepka, Vinícius Petry
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Segundo filme musical do grupo terá sessão de estreia no dia 5 de dezembro.
A Bublitz de Academia de Musicais (BAM) prepara o lançamento do segundo filme de sua história. Depois da estreia de “A Última Noite em Madame Bublitz” em dezembro do ano passado, a escola dirigida por Patrick Bublitz e Débora Neto vai encenar outra obra de roteiro original produzida pelo grupo. “Os Felizardos” tem estreia na segunda-feira, 5 de dezembro, às 20h, na Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Porto Alegre). Os ingressos custam R$ 45 e podem ser adquiridos pelo link: https://linktr.ee/bam.musicais.
O filme musical, com 1h30 de duração, tem produção de Débora Neto e Rodrigo Teixeira, que também é responsável pela direção e dramaturgia. Todas as letras são versões do próprio grupo, com textos em português a partir da trilha de musicais famosos como Chicago, Família Addams e Os fantasmas se Divertem (Beetlejuice).
Sinopse:
A família Felizardo ostenta um estilo de vida luxuoso e excêntrico. Todos os anos é sede de um leilão beneficente em sua mansão. Ninguém esperava, contudo, que o evento da vez seria palco de uma tragédia: o assassinato do magnata da família. Um detetive surge para desvendar o mistério. Os suspeitos estão mais próximos do que se imagina… e nada é o que parece. Todos querem descobrir: quem matou Fortunato Felizardo?
Bublitz Academia de Musicais
Tradicional sobrenome da cultura do Estado, os Bublitz são reconhecidos há mais de 40 anos pelo Ballet Vera Bublitz e depois pela Bublitz Galeria de Arte, do marchand Nicholas. Em 2019, nasceu a Bublitz Academia de Musicais, comandada por Patrick, neto de Vera e filho de Carlla Bublitz, e pela cantora e produtora musical Débora Neto. O objetivo de colocar o Rio Grande do Sul no mapa dos musicais foi lançado com a estreia do espetáculo “Os Miseráveis Experience”, há 3 anos, no Theatro São Pedro. Mesmo durante a pandemia, a academia com cerca de 25 integrantes continuou ativa, ensaiando para filmes e apresentações musicais. Neste ano, já encenaram um trecho de Matilda, ao lado do Ballet Vera Bublitz, e preparam o espetáculo musical “Escola do Rock”, para o dia 17 de dezembro, no Centro Histórico e Cultural da Santa Casa.
Ficha técnica e ingressos:
“Os Felizardos” por Bublitz Academia de Musicais
Estreia: 5 de dezembro, às 20h
Local: Cinemateca Capitólio – Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Porto Alegre
Ingressos: R$ 45. Podem ser adquiridos em https://linktr.ee/bam.musicais
Produção:
Bublitz Academia de Musicais
Débora Neto
Rodrigo Teixeira
Dramaturgia e Direção: Rodrigo Teixeira
Roteiro: Criação coletiva
Assistente de Roteiro: Maria Kipper
Concepção: Greg Martiny
Orientação Pedagógica: Débora Neto
Coreografia: Caru Arísio
Direção Cênica: Rodrigo Teixeira
Técnica Vocal: Miguel Allende
Assistência de Direção:
1ª Suzy Menegat
2ª Maria Kipper
3ª Marina Smokinski
Direção de Fotografia: Johnny Brando
Câmera, Montagem e Colorização: Johnny Brando
Som Direto e Mixagem: Henrique Sömmer
Maquiagem e Figurino: Gregory Martiny
Produção Musical: Sidharta
Direção de Gravação Musical: Débora Neto
Música Original:
Vini Kern
Rodrigo Teixeira
Versionistas:
Débora Neto
Maria Kipper
Daniela Bublitz
Miguel Allende
Apoio: Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul
A arte sustentável na forma de esculturas ganha vida na GalArt a partir de sábado, 3 de dezembro. Exposição tem entrada franca e fica no espaço até o dia 31 de janeiro.
Heitor Bergamini transforma conchas e seixos em arte. Depois do sucesso da estreia, com a “Dança do Mangue”, com esculturas feitas a partir de raízes, bronze e cobre, Bergamini apresenta seu exército de Guerreiros Perdidos. A exposição “Guerreiros Perdidos”, com obras criadas a partir de materiais ressignificados da Natureza, será apresentada no sábado, 3 de dezembro, das 10h às 16h, em vernissage na GalArt – Galeria de Arte (Lucas de Oliveira, 132, em Porto Alegre). A mostra traz 26 criações inéditas e fica em cartaz até o dia 31 de janeiro de 2023. Entrada Franca. Segundo o material de divulgação,
“Bergamini vê arte em todos os lugares. E recicla materiais desde a infância. Em seus passeios pelo litoral, resgatou dançarinas do mangue. E agora faz nascer “Guerreiros Perdidos” das águas. Nas esculturas do artista, seixos e conchas viram figuras imponentes quando unidas à madeira, ao cobre e ao bronze.
“Seixos são pequenos fragmentos de pedras que se desgarram de grandes maciços no decorrer dos milênios. Rolam até que a própria natureza se encarregue de dar-lhes forma e polimento”, explica. “São esculpidos pela ação dos ventos, das marés ou das correntezas impiedosas dos rios. São pacientes, seguros e permanecem calados por milhares de anos até serem transformados em textura, cada um com características únicas, origem da sua beleza”, revela o escultor em sua observação poética.
O artista conta que encontrou esses seixos durante suas andanças matinais, na beira de rios e riachos. “Eu os recolho e os transformo em corpos rijos, robustos e vigorosos. Apenas os limpo e lhes dou vida em cobre e bronze”, detalha.
As conchas que integram as esculturas são as carapaças protetoras que transformam e emolduram esses guerreiros, dando-lhes acabamento, contornos, formas, dureza, significado e respeito. Já os adornos são feitos de cobre e bronze recuperados de fios, barras e objetos antigos e ganham novas apresentações em uma composição de arte sustentável. Eles são capazes de dar brilho ao que, até então, separados e soltos, eram apenas objetos mortos. “Os guerreiros são homens, mulheres, velhos e crianças. Eles representam cada um de nós expostos às ações do nosso tempo e de pura esperança”, sintetiza Bergamini.
Guerreiros Perdidos – Heitor Bergamini
Local: GalArt – Av. Lucas de Oliveira, 132
Abertura: 3 de dezembro, das 10h às 16h
Visitação: até 31 de janeiro de 2023
Horário: 2ª à 6ª, das 9h às 18h, e sábado, das 10h às 14h
Entrada franca
“Primeira página”, a nova mostra de Eloar Guazzelli, reúne uma seleção de 72 desenhos feitos por ele em 2020 durante o período de reclusão por conta da epidemia de COVID. Naquele momento o artista copiou à mão mais de 130 capas de jornal do mundo inteiro, em sua maior parte abordando a pandemia. As artes realizadas em diferentes técnicas foram digitalizadas e formam um painel ao redor de uma peça central que também irá compor o espaço expositivo.
A abertura será dia 1 de dezembro, às 19h, na Associação Vila Flores (Rua São Carlos, 759), onde permanece até o dia 22 do mesmo mês. Atualmente residindo em Florianópolis, Guazzelli pretende seguir este projeto retratando o mundo contemporâneo através das suas múltiplas manchetes.
Eloar Guazzelli Filho é artista plástico, quadrinista e diretor de arte para animação. Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Fez direção de arte para mais de 20 curtas metragens e o longa “Até que a Sbórnia nos separe” (premiado no Festival de Gramado e na Mostra SP). Foi premiado em Mostras de Artes Gráficas e Festivais de cinema em Brasília, Buenos Aires, Sintra, Lisboa, Piracicaba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Teerã e Tóquio. Realizou vários álbuns em quadrinhos para diferentes editoras e obteve primeiro e segundo lugar do Jabuti 2015 na Categoria Adaptação para os Quadrinhos. Conquistou ainda o Prêmio Esso-SP de Cenografia Teatral em 2018. É professor nos cursos de Animação e Audiovisual da FAAP-SP.
SERVIÇO
Primeira Página – exposição de Eloar Guazzelli Filho
Dia 1 de dezembro, às 19h (até 22 de dezembro)
Visitação de segunda a sábado das 13h30 às 18h30 no Galpão do Zé
Vila Flores – Rua São Carlos, 759
Nesta quinta-feira, dia 1º, o Espaço 373 apresenta “FANTASMAGÓRICO – Um show do além”, de Antônio Carlos Falcão. As composições deste trabalho foram inspiradas na obra “O nome da fera”, de Celso Gutfreind. Com direção cênica de Carlos Ramiro, o espetáculo conta com cenografia de Chico Machado, figurino de Rô Cortinhas, iluminação de Alexandre Lopes Fagundes e Marga Ferreira e produção executiva de Falcão, em parceria com Lu Bitello.
Antonio Carlos Falcão interpreta o personagem Fantaslino, um fantasma cantor, que organiza um show dentro de um pequeno porão assombrado para homenagear o Bicho Papão. A banda conta ainda com Trapento, um zumbi violonista e cantor (Rafa Rodrigues); Cavernoso, uma caveira baixista (Brenno Di Napoli); Almário, uma alma penada clarinetista (Adolfo Almeida Jr.); e Baqueta, uma assombração percussionista (Fernando Sessé).
O Que Range
Para celebrar o lançamento de seu novo clipe, a cantautora Rita Zart apresenta uma nova roupagem das canções de seu EP “O Que Range” e de seu último single “Tempo Tabu”, além de músicas ainda não lançadas. Acompanham a artista Bruno Vargas (contrabaixo) e Viridiana (eletrônicos, guitarra e voz). O show contará com as participações especiais de Giovanna Mottini (guitarra e voz) e Gabriela Lery (violão e voz).
SERVIÇO
FANTASMAGÓRICO – Um show do além
Quando: 1º de dezembro | Quinta-feira | 21h
Ingressos: R$ 35 a R$ 100
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br/evento/fantasmagorico-um-show-do-alem/1790858
Rita Zart
Quando: 2 de dezembro | Sexta-feira | 21h
Ingressos: R$ 35 a R$ 100
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br/evento/rita-zart/1790871
Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta)
Reservas e informações: (51) 9 81423137 ou (51) 9 98902810
Mostra Beleza Escondida, da artista visual Graça Craidy, será aberta no sábado (3/12), às 11h, e irá até 20 de janeiro de 2023
Convidada pela área de Artes Visuais da Secretaria de Cultura para homenagear Porto Alegre no encerramento das festividades dos 250 anos da cidade, a artista Graça Craidy produziu 30 desenhos a nanquim de esculturas e ornamentos de fachadas da Capital. A mostra Beleza Escondida será aberta no sábado (3/12), das 11h às 13h, e a visitação irá até 20 de janeiro de 2023, no Porão do Paço Municipal, Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico. A entrada é gratuita.
A ideia da artista visual representa um convite à redescoberta da cidade e seus encantos criados por grandes nomes da arte escultórica, como Carlos Fayet e sua Themis, no Palácio da Justiça; Décio Villares e seu Monumento a Júlio de Castilhos, na Praça da Matriz; Federico Escalada e seu Gaúcho Oriental, no Parque da Redenção; Gilberto Silveira e sua Mãe Oxum, na orla de Ipanema; Carlos Tenius e seu Monumento aos Açorianos, na Praça dos Açorianos; Miriam Obino e sua Mãe em Fuga, na Praça da Alfândega; e Atlas Jovem, de Giuseppe Gaudenzi, na antiga Confeitaria Rocco, entre outros.
No dia 15 de dezembro, às 17h, no local da exposição, haverá uma conversa do pesquisador José Francisco Alves sobre o seu livro “A Escultura Pública de Porto Alegre: Obra Comemorativa”, de 412 páginas, lançado com sucesso recentemente e no qual Graça buscou subsídios para a exposição.
A artista comenta, em tom de indagação, sobre algumas das esculturas que reproduziu em desenhos e podem ser conferidas na mostra. “Você por acaso percebeu a malacara caborteira do Gaúcho Oriental que domina atrevido as fronteiras do Parque da Redenção? Olhou para cima, mais para cima, bem para cima e lá no píncaro saudou a República, no Monumento da Praça da Matriz? Deu respeitosa passagem ao périplo contundente dos ancestrais fundadores da cidade, no Monumento aos Açorianos?”
Várias das esculturas desenhadas por Graça fazem parte de monumentos que receberão iluminação cênica de 2 a 4 de dezembro por iniciativa do Instituto Noite dos Museus, como forma de despertar o interesse da comunidade por esses bens públicos, objetivo que coincide com o da artista na exposição Beleza Escondida.
SERVIÇO
O quê: Exposição Beleza Escondida, de Graça Craidy
Quando: abertura sábado (3/12), das 11h às 13h; visitação até 20 de janeiro de 2023
Horário de visitação: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h
Dia 15, às 17h, conversa com o pesquisador José Francisco Alves
Onde: Porão do Paço Municipal, Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico.
Entrada gratuita
-Imagens: Divulgação da artista
Artista apresenta pinturas e esculturas inéditas a partir de sábado, 19 de novembro, na Galeria Bublitz. Depois, a partir de janeiro, a exposição segue, de forma itinerante, para o interior e o litoral do Estado.
Os icônicos campos e as mulheres presentes nas obras de Erico Santos poderão ser conferidos pelos gaúchos em uma exposição que inaugura neste sábado, 19 de novembro, na Bublitz Galeria de Arte. “As camponesas”, apresentadas na forma de pinturas e esculturas inéditas, têm vernissage, das 11h às 13h, na galeria localizada na Av. Neusa Goulart Brizola, 143, em Porto Alegre. A mostra, com 25 obras, fica no espaço até o dia 17 de dezembro.
E a exposição segue ainda, de forma itinerante, passando pelo interior e pelo litoral do Rio Grande do Sul. Cidades como Bagé, Santa Cruz do Sul e Caxias do Sul já estão confirmadas no roteiro. E as obras também seguirão para Atlântida, no Litoral Norte, para serem apreciadas pelos veranistas. “Ao longo do ano, reforçamos nossa presença em todo o Estado com diversas exposições, palestras e eventos realizados em parceria com espaços culturais. Agora, temos a honra de levar a reconhecida obra de Erico Santos para também ser prestigiada em diversos pontos do Rio Grande do Sul. A arte está onde as pessoas estão”, ressalta o marchand Nicholas Bublitz.
25 obras inéditas
Erico Santos apresenta na exposição “As Camponesas” 25 obras inéditas. A maioria são pinturas que trazem os inconfundíveis campos, as cores, as colheitas e as mulheres que configuram a identidade do artista. Produzida ao longo da pandemia, a mostra também apresenta, pela primeira vez, esculturas produzidas em bronze e vidro. Em uma delas foi esculpida a tradicional camponesa, em outra, um menino e sua pandorga. E as duas também ganharam versões na forma de pinturas com as cores tradicionais do artista. Outra novidade apresentada na exposição é o lançamento de uma série com quatro gravuras inéditas, serigrafias originais, numeradas e assinadas pelo artista, produzidas na editora Arteprints, de São Paulo, a mesma que imprime as obras de grandes nomes da arte como Aldemir Martins e Carybé.
A Galeria Bublitz e Erico Santos têm uma jornada em comum desde 1999. O premiado artista já expôs doze vezes no espaço, sendo 6 mostras individuais e 6 coletivas. Nascido em Cacequi, no interior do Estado, Santos se formou em direito na UFSM, mas sua paixão foi sempre o desenho e arte. Do desenho publicitário da década de 70 até hoje, o artista já soma mais de 40 exposições individuais e mais de 300 exposições coletivas no Brasil, na Argentina, no México, nos Estados Unidos, na Espanha, na França, na Itália e na Inglaterra. Só neste ano, foram três exposições na Itália: Gênova, Reggio Calabria e Turim, onde recebeu um Atestado de Mérito na mostra “Maestri Reali”.
“Erico Santos é um dos artistas mais admirados e um dos mais copiados do país”, revela Nicholas Bublitz. “A pintura de Erico Santos é uma sinfonia de amarelos, cádmios, ocres, terras de siena, de quentíssimo colorido. Quentíssimo à primeira vista! Sua essencial pincelada gestual, em espontâneo namoro com a temática, se completa no hino vital. Campos, jardins, primavera em mapa humanístico”, observou o célebre Danúbio Gonçalves, em 2002, em uma análise que permanece atual.
“As Camponesas” de Erico Santos
Local: Bublitz Galeria de Arte
Endereço: Av. Neusa Goulart Brizola, 143
Período: 19 de novembro a 17 de dezembro
Vernissage: 19 de novembro, das 11h às 13h
Visitação: segundas às sextas, das 10h às 18h, e sábados, das 10h às 13h
Instagram: @bublitzgaleria e @ericosantos.artista
Após o sucesso da apresentação que celebrou o Dia da Consciência Negra em 2021, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul, volta a exaltar a data este ano. No sábado (19/11), às 17h, a Sala Sinfônica recebe o “Concerto Especial Dia da Consciência Negra”, com duas convidadas à frente da orquestra: a regente Sarah Higino e a solista Mere Oliveira. Os ingressos já estão à venda por preços entre R$ 10 e R$ 40 no sympla.com.br.
A regente convidada Sarah Higino viaja a Porto Alegre especialmente para conduzir a orquestra por um programa marcado por grandes compositores brasileiros. Camargo Guarnieri está presente com “Dança Brasileira” e “Abertura Concertante”, que, segundo Sarah, “foram um marco na compreensão do nacional como resultante da fusão dos elementos étnicos que fazem a história deste país”. A força feminina é representada pela compositora Chiquinha Gonzaga e sua “Valsa-Saudade”. Sarah selecionou ainda peças que exprimem a religiosidade brasileira como “Quizomba”, extraída do “Maracatu de Chico Rei”, de Francisco Mignone, e “Batuque”, de Lorenzo Fernández. Antes do concerto, a própria regente conversa com o público sobre o repertório em mais uma edição do projeto Notas de Concerto – às 16h, na Sala de Recitais.
Premiada em competições de canto lírico no Brasil e no Exterior, a cantora Mere Oliveira (mezzo-soprano) se junta à orquestra para interpretar duas das mais famosas árias do repertório operístico de Saint-Saëns, e do compositor espanhol Xavier Montsalvatge. Mere comenta a importância da celebração do Mês da Consciência Negra pela OSPA: “É necessário compreender que combater a desigualdade passa, obrigatoriamente, pelo crivo da identidade negra. Esse concerto com a minha querida OSPA, com quem já tive o privilégio de atuar anteriormente, reforça a necessidade de darmos o protagonismo aos artistas negros que impactam nossa Cultura, e demonstrar que não é somente o discurso, mas sobretudo a prática que nos conduz a uma sociedade equitária e antirracista”.
O concerto também homenageia a Sociedade Beneficente e Cultural Floresta Aurora, instituição centenária que é referência nacional da Cultura Negra.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE (OSPA)
Concerto Especial Dia da Consciência Negra
Concerto: sábado, 19 de novembro, às 17h. Palestra Notas de Concerto: sábado, às 16h, com Sarah Higino.
Onde: Sala Sinfônica da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).
Ingressos: de R$ 10 a R$ 40 em bit.ly/ospa2022_ingresso ou na bilheteria da Casa da OSPA (sextas e sábados, das 12h às 17h).
Transmissão ao vivo: canal da OSPA no YouTube.
PROGRAMA
Camargo Guarnieri, Mozart | Abertura Concertante
Gonzaga, Chiquinha | Valsa-Saudade
Saint-Saëns, Camille | Ópera Sansão e Dalila
– Mon coeur s’ouvre à ta voix
– Amour vien aider ma faiblesse
Camargo Guarnieri, Mozart | Dança Brasileira
INTERVALO
Montsalvatge, Xavier | Canciones Negras
– Cancion de Cuna para Dormir a un Negrito
– Canto Negro
Mignone, Francisco | Maracatu de Chico Rei
– Quizomba
Fernández, Oscar Lorenzo | Reisado do Pastoreio – Suíte Sinfônica
– Reisado
– Toada
– Batuque
Apresentação:
Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA)
Regência:
Sarah Higino
Solistas:
Mere Oliveira (mezzo-soprano)
Direção Artística: Evandro Matté
Lei de Incentivo à Cultura
Patrocínio da Temporada Artística: Gerdau, Alibem e Banrisul.
Patrocinadores da Casa da Ospa: Banrisul, Vero, Panvel, Grupo Zaffari e Gerdau.
Apoio da Temporada Artística: Sulgás.
Realização: Fundação Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós, Secretaria da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo