“Josué Guimarães: arquivos e crítica genética” foi o tema da live desta segunda-feira, na série “Tempos de Josué”, sobre os 100 anos do nascimento do escritor, da LPM Editores.
Nascido a 7 de janeiro de 1921, em São Jerônimo, polo carbonífero do Rio Grande do Sul, Josué Guimarães foi jornalista, escritor, político e formador de leitores. Um cronista de muitos pseudônimos.
Foi Dom Xicote, na Folha da Tarde, e D. Camilo, em outros jornais, para vergastar as injustiças da sua época.
Escreveu romances que permanecem atuais. “Uma jornada que se mantém viva e um legado sem fim”.
Como parte das homenagens, nesta segunda-feira a professora Márcia Ivana Lima e Silva abordou a obra de Josué a partir dos registros dos processos de origem dos textos literários do autor e seus arquivos.
Os rumos de criação, as variantes do texto no processo criativo do autor, seus arquivos, memórias, o estudo dos rascunhos e apontamentos prévios à publicação das obras e a literatura feita no Rio Grande do Sul foram alguns dos assuntos tratados na live.
A mediação de Miguel Rettenmaier (UPF), coordenador do Acervo Literário do Autor (ALJOG/UPF), onde estão inúmeros registros textuais de Josué Guimarães.
A “crítica genética” se propõe a “mapear” o possível percurso da escritura de um autor a partir da análise de rasuras, anotações, emendas, rascunhos e variantes produzidos por um autor enquanto esse produz sua obra.
“Tendo em mãos os diferentes documentos deixados pelos artistas ao longo do processo, por meio da crítica genética pode-se tecer relações entre os dados neles contidos para buscar refazer e compreender os caminhos do pensamento do autor”.
A live pode ser vista no canal da LPM no You Tube.
(Com informações da Assessoria da LPM Editores)