Pesquisa do IBGE mostra queda da indústria gaúcha em todos os comparativos com períodos anteriores

A indústria do Rio Grande do Sul teve uma queda de -2,9% em novembro passado, a terceira maior queda, abaixo de Pernambuco (-9,7%) e Amazonas (-4,2%), segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os demais resultados negativos são Mato Grosso (-1,5%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-0,7%).

Com o avanço de 0,5% na indústria nacional, na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apontaram taxas positivas. Os maiores avanços foram de Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%), enquanto Goiás (3,3%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Ceará (2,0%), São Paulo (1,9%) e Pará (1,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos.

O índice de média móvel trimestral para a indústria foi de 0,2% no trimestre encerrado em novembro de 2023 frente ao nível do mês anterior, marcando, dessa forma, a segunda taxa positiva consecutiva, após registrar variação nula (0,0%) nos meses de setembro, agosto e julho. Os principais recuos foram no Amazonas (-5,3%), Pernambuco (-4,9%), Mato Grosso (-2,9%) e Rio Grande do Sul (-2,4%). Houve taxas positivas em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pará (4,7%), Paraná (2,9%), Goiás (2,7%), Bahia (2,4%), Ceará (2,3%) e Rio de Janeiro (1,9%).

No índice acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou variação positiva de 0,1%, com resultados positivos em dez dos 18 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Norte (12,2%) e Espírito Santo (9,4%). Mato Grosso (5,4%), Goiás (4,9%), Pará (4,5%), Rio de Janeiro (4,4%), Paraná (4,2%), Minas Gerais (3,2%), Amazonas (2,4%) e Pernambuco (0,9%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Ceará (-5,8%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Região Nordeste (-4,0%) mostraram as quedas mais acentuadas, seguidos por Maranhão (-3,4%), Bahia (-2,4%), Santa Catarina (-1,7%), São Paulo (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-0,2%).

O acumulado nos últimos 12 meses mostrou variação nula (0,0%) em novembro, repetindo a estabilidade observada nos últimos meses: outubro (0,0%), setembro (0,0%), agosto (-0,1%), julho (0,0%), junho (0,1%) e maio (0,0%) de 2023. Oito dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em novembro de 2023 e onze apontaram maior dinamismo frente a outubro. Paraná (de 1,0% para 3,5%), Pará (de 0,6% para 3,1%), Espírito Santo (de 4,4% para 6,8%), Pernambuco (de -2,8% para -1,2%), Bahia (de -4,4% para -3,0%), Mato Grosso (de 3,5% para 4,9%), Região Nordeste (de -5,9% para -4,8%), Ceará (de -7,0% para -6,0%) e Santa Catarina (de -2,6% para -1,6%) assinalaram os principais ganhos, enquanto Amazonas (de 2,4% para 1,5%) mostrou a maior perda.