Contag alerta para a desvalorização do Salário Mínimo

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) está começando uma campanha em defesa da Política de Valorização do Salário Mínimo, que vem sendo abandonada desde 2016.

“Temer não seguiu as regras e o atual governo vai pelo mesmo caminho”, diz o presidente da Contag, Aristides Santos.

Segundo ele, com essa postura o governo abandona “uma política fundamental na redução da desigualdade social, da miséria e que garante uma vida melhor para a maioria da sociedade brasileira”.

O aumento do poder aquisitivo dos salários e do poder de compra da classe trabalhadora e dos aposentados e aposentadas foi real 2016. Após isso, Temer e o atual governo passaram a não seguir as regras”, explicou o Santos.

Para 2021, o governo está prevendo um salário mínimo de R$ 1.067,00, o que significa um aumento de 2,1% contra uma previsão do mercado de inflação de 2,05%, em 2020, para o IPCA, segundo o Relatório Focus do Banco Central de 25/09/2021.

Se a previsão se confirmar, o aumento real seria de 0,05%. Segundo levantamento do DIEESE, o aumento da inflação pode corroer o salário mínimo logo no primeiro mês do ano deixando o SM real negativo ao longo de 2021, uma vez que o governo espera uma inflação de 3,2% no próximo ano. Se isso se efetivar, voltaremos aos patamares praticados no fim do governo FHC.

“Nesse sentido, a CONTAG vai fortalecer a sua luta pela valorização do salário mínimo a partir de diálogo com os(as) parlamentares no Congresso Nacional. Pesquisas já mostram uma grande possibilidade de o Brasil retornar ao Mapa da Fome e essa questão do salário mínimo está totalmente relacionada”, alerta o presidente da CONTAG.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

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