Porto Alegre 2020: um crime nas manchetes do mundo inteiro

Mesmo depois de ser imobilizado, os seguranças continuaram agredindo João Freitas

A morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, espancado por seguranças de um supermercado Carrefour em Porto Alegre ganhou manchetes nos jornais mais influentes do mundo – dos Estados Unidos, da  Europa e da Ásia.

Destaque tanto para o fato em si quando para os protestos que se seguiram, sobretudo em São Paulo, onde uma loja do Carrefour foi depredada.

O Washington Post, da capital americana, publicou: “Morte de João Freitas, agredido por seguranças do Carrefour, enfurece o Brasil”.

Outra reportagem relata os protestos em todo o Brasil: “Morte na véspera do Dia da Consciência Negra no Brasil desencadeia fúria.”

A agência de notícias Bloomberg deu ênfase aos protestos: “Brasileiros protestam após homem negro ser morto em loja do Carrefour”.

Na França, o jornal Le Monde também deu destaque ao nome da empresa, de origem francesa: “Indignação no Brasil após um negro ser morto por dois agentes de segurança em um Carrefour”.

A rede de TV BBC e o “Guardian”, do Reino Unido, além do “El País”, na Espanha, destacaram a morte  e os protestos, bem como a agência Deutsche Welle, da Alemanha.

Inevitável em todos os veículos a comparação com o caso George Floyd, também negro e também morto por dois policiais brancos em Minnieapolis, nos Estados Unidos., em maio deste ano.
A notícia também ganhou espaço em veículos da Ásia, como a rede de TV árabe Al Jazeera, baseada no Qatar, e o jornal South China Morning Post, de Hong Kong.

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