Sem orçamento, sem vacina, sem auxilio emergencial: país discute a prisão de Daniel Silveira

Deputado Daniel Silveira, estilo BBB. Foto: Agencia Brasil

O Congresso Brasileiro ainda não votou o orçamento da União para 2021, a máquina pública está semi-paralisada.

A vacinação contra o coronavirus – que já infectou 10 milhões e matou mais de 240 mil no país – começou a há um mês, não imunizou nem 3% da população e parou em vários Estados por falta de vacina.

O auxilio emergencial do qual dependem mais de 30 milhões de brasileiros que não têm emprego nem renda ainda não entrou na pauta de votações do Congresso.

Tudo isso ficou de lado. Até os aumentos, da gasolina, do gás de cozinha e da energia elétrica, ficaram em segundo plano. (Sem falar nos decretos das armas editados na calada da noite e que passaram batidos).

O assunto mais importante do Brasil desta quinta-feira, 18 de fevereiro, ( e que vai avançar pelo fim de semana) foi a prisão do deputado Daniel Silveira, um agente provocador que insultou o STF, numa “manobra diversionista” bem ao estilo do bolsonarismo.

Além de desviar a atenção do pais real que afunda numa crise social e econômica de dimensões e consequências imprevisíveis, o caso alimenta a narrativa da intervenção militar, como a  única saída para enfrentar o caos.

 

 

 

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