Estão abertas até 31 de julho, sábado, as inscrições para o Curso de Regulação dos Agrotóxicos – formação em agrotóxicos para fortalecimento da vigilância popular em saúde.
O objetivo do curso é dar a compreender o processo de regulação de agrotóxicos no Brasil e no mundo na perspectiva do contexto de mudanças normativas, discutindo estratégias de enfrentamento.
O curso é voltado para servidores do quadro permanente da Fiocruz, membros do ministério público (trabalho e ambiente), de movimentos sociais e de entidades de classe, e servidores do SUS, que atuam nesta área, para fortalecer a vigilância em saúde e demais ações desenvolvidas por cada segmento.
Será emitido certificado pela Fiocruz.
As atividades acontecerão online via plataforma Zoom, toda quinta-feira, no turno da tarde (14 às 17 horas), de agosto a outubro (05/08 a 07/10). Finaliza com um encontro em novembro (dia 4) para apresentação dos projetos de intervenção desenvolvidos pelos educandos.
O curso é uma realização da vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), a partir do Grupo de Trabalho de Agrotóxicos em parceria com a Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida.
Serviço
Curso livre de regulação dos agrotóxicos – 45 horas
Público alvo: servidores do quadro permanente da Fiocruz, membros do ministério público (trabalho e ambiente), movimentos sociais e entidades de classe, servidores do SUS.
Inscrições: Até 31 de julho, por meio de formulário eletrônico: https://forms.gle/rFiMZs9uAkvficYT6
Programação:
Eixo 1: Conhecendo os processos de regulação no Brasil e no mundo: agrotóxicos (definição e usos), transgênicos, edição genética, marco regulatório brasileiro, regulação internacional, fiscalização, vigilância, monitoramento nas áreas de Saúde, Trabalho e Ambiente.
Eixo 2: Desmonte do cenário brasileiro: retrocessos socioambientais e avanços conservadores no processo de desregulação normativa dos agrotóxicos e transgênicos.
Encontros – agrotóxicos e os efeitos na saúde humana e no ambiente; modelo de desenvolvimento econômico e sistema financeiro; perda da função reguladora do Estado; imposição dos agrotóxicos banidos no exterior e liberação acelerada de agrotóxico no Brasil; processo de reavaliação de agrotóxico na Anvisa.
Eixo 3: Estratégias de enfrentamento do Estado brasileiro – na pesquisa, nas políticas públicas e nos movimentos sociais. Neste eixo serão discutidos: toxicologia crítica na identificação dos riscos e para proteção ambiental e humana; estratégias de resistência e enfrentamento no âmbito das políticas públicas; vigilância popular em saúde; comunicação, formação e mobilização social para o enfrentamento da problemática dos agrotóxicos; controle social e sua atuação junto à regulação de agrotóxicos e transgênicos no Brasil.