É das primeiras horas deste sábado, no G1, a nova bomba ambiental do governo bolsonaro.
“Estimativa do Ministério das Minas e Energia indica que as terras indígenas brasileiras têm potencial para receber cerca de 40 hidrelétricas com capacidade de gerar, ao todo, 28 mil megawatts (MW)”.
Representaria 1/4 da capacidade instalada das 217 hidrelétricas em operação atualmente no país (102.998 MW).
Essa “estimativa” divulgada vem na sequência do projeto que o governo encaminhou no início de fevereiro, para permitir a construção de hidrelétricas, a extração de óleos e gás, garimpo e mineração em terras indígenas.
Especialistas ouvidos na reportagem a criticaram “o projeto do governo” (sic). Para eles, obras como as de hidrelétricas “podem gerar reflexos negativos permanentes na vida das comunidades atingidas nessas áreas”.
Nova bomba do governo Bolsonaro: 40 hidrelétricas em terras indígenas

Gostem ou não, é fundamental que o governo equacione os problemas de energia que o país irá enfrentar nos próximos anos. As reclamações são normais. Sempre que houveram construções, houve “especialistas” berrando, mas o que nunca houve até agora, foi um só “especialista” demonstrando como produzir energia elétrica em larga escala, sem hidrelétricas. Construir hidrelétricas tem impactos ambientais, é evidente, mas os benefícios decorrentes são imensos, principalmente para a população de baixa renda com energia barata em suas casas. Então, se não tiverem alguma alternativa VIÁVEL, deixem de blá blá bla porque energia eólica, solar e outras, não são suficientes para a produção em alta escala como as hidrelétricas e nucleares.