Está adiado, sem nova data por enquanto, o leilão para a concessão do Jardim Botânico de Porto Alegre, marcado para esta quinta-feira (22/12), na capital.
O prazo para entrega das propostas se encerrou às 12h de segunda-feira (19/12), sem nenhum inscrito.
As mudanças previstas no BNDES com o novo governo eleito, certamente influiram na falta de interessados.
O banco, que é o agente planejador e financiador dos projetos de concessão de serviços públicos em andamento no país, terá uma nova orientação a partir de primeiro de janeiro de 2023, com a presidência de Aloísio Mercadante.
A licitação tinha como objeto a concessão de uso de áreas, atrativos e instalações do Jardim Botânico, inaugurado em setembro de 1958.
Pelo edital, o uso do espaço deve ser precedido da realização de investimentos destinados à sua “requalificação, modernização, operação e manutenção”.
A modelagem da concessão do parque foi elaborada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com apoio do consórcio Araucárias e do Instituto Semeia, sob coordenação da Secretaria Extraordinária de Parcerias (Separ), Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Outros projetos de concessão em andamento, como o do parque da Redenção, devem ser todos revistos.