A Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE) apresentou o resultado do PIB gaúcho em 2011.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul cresceu 5,7% em 2011. O PIB alcançou o valor de R$ 273.879 milhões, e o PIB per capita, R$ 24.846, representando um crescimento de 5,2% em relação a 2010.
O Valor Adicionado (VAB) da agropecuária, que representava 9,40% do total do Estado em 2010, cresceu 18,8% em 2011. Compondo esse número, a agricultura teve um crescimento de 26,7%, e a pecuária, de 2,5%. Beneficiadas por aumentos na produtividade, as mais importantes culturas da lavoura gaúcha apresentaram crescimentos expressivos nas quantidades produzidas.
A de arroz cresceu 30,1%, a de fumo, 44,9% e a de soja, 10,9%. Também destacaram-se os crescimento das produções de milho (2,5%), trigo (8,8%), feijão (10,1%) e uva (19,7%). Apenas banana (-26,4%) e cana-de-açúcar (-7,9%) tiveram queda no ano. Na pecuária, pode-se destacar o crescimento estimado de 7,3% do valor da produção de leite.
A indústria, com 29,04% do total do VAB de 2010, cresceu 2,5% em 2011. A indústria de transformação apresentou crescimento de 1,7%.
Destacaram-se as expansões do fumo (11,5%), das máquinas e equipamentos (9,2%), dos alimentos (4,2%), dos produtos de metal (4,2%), dos veículos automotores (3,8%) e dos químicos (3,8%), e as taxas negativas do refino de petróleo e álcool (-6,8%), da borracha e plástico (6,6%) e da metalurgia básica (-5,3%).
As atividades de construção civil (5,9%), eletricidade, gás e água (3,6%) e extrativa mineral (4,8%) também apresentaram taxas positivas de crescimento.
O setor serviços, com 61,56% do VAB total de 2010, cresceu 5,2% em 2011, com destaque positivo para as atividades de comércio e serviços de manutenção e reparação (7,6%) e transportes (5,2%). A administração pública (3,3%) e o conjunto dos demais serviços (4,9%) também tiveram desempenhos positivos.
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CNBB divulga nota sobre o Código Florestal
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, uma Nota sobre o Código Florestal na qual expressa sua preocupação pela possível aprovação do projeto com a falta de algumas “correções necessárias”.
“O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção”, destaca a CNBB em um trecho da Nota.
Ainda no texto, a Conferência sublinha que o projeto “não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana”.
Leia a nota na íntegra:
Nota da CNBB sobre o Código Florestal
O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos bispos do Brasil – CNBB, reunido nos dias 29 e 30 de novembro de 2011, vem manifestar sua preocupação com a possível aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de reforma do Código Florestal brasileiro. Já aprovado nas devidas Comissões do Senado Federal, o novo Código Florestal, tão necessário ao Brasil, embora tenha obtido avanços pontuais na Comissão do Meio Ambiente, como um capítulo específico para a agricultura familiar, ainda carece de correções.
O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção. Sob o pretexto de defender os interesses dos pequenos agricultores, esta proposta define regras que estenderão a anistia a quase todos os proprietários do país que desmataram ilegalmente.
O projeto fragiliza a proteção das florestas hoje conservadas, permitindo o aumento do desmatamento. Os manguezais estarão abertos à criação de camarão em larga escala, prejudicando os pescadores artesanais e os pequenos extrativistas. Os morros perderão sua proteção, sujeitados a novas ocupações agropecuárias que já se mostraram equivocadas. A floresta amazônica terá sua proteção diminuída, com suas imensas várzeas abertas a qualquer tipo de ocupação, prejudicando quem hoje as utiliza de forma sustentável. Permanecendo assim, privilegiará interesses de grupos específicos contrários ao bem comum.
Diferentemente do que vem sendo divulgado, este projeto não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana.
A tão necessária proteção e a diferenciação mediante incentivos econômicos, que seriam direcionados a quem efetivamente protegeu as florestas, sobretudo aos agricultores familiares, entraram no texto como promessas vagas, sem indicativo concreto de que serão eficazes.
Insistimos que, no novo Código Florestal, haja equilíbrio entre justiça social, economia e ecologia, como uma forma de garantir e proteger as comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas e de defender os grupos que sabem produzir em interação e respeito com a natureza. O cuidado com a natureza significa o cuidado com o ser humano. É a atenção e o respeito com tudo aquilo que Deus fez e viu que era muito bom (cf. Gn 1,30).
O novo Código Florestal, para ser ético, deve garantir o cuidado com os biomas e a sobrevivência dos diferentes povos, além de preservar o bom uso da água e permitir o futuro saudável à humanidade e ao ecossistema.
Que o Senhor da vida nos ilumine para que as decisões a serem tomadas se voltem ao bem comum. Brasília-DF, 30 de novembro de 2011
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/sala-de-imprensa/notas-e-declaracoes/8212-cnbb-divulga-nota-sobre-o-codigo-florestal
Taxa de desemprego marca 5,8% em outubro, menor índice para o mês desde 2002
A taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do país ficou em 5,8% em outubro. É a menor taxa para o mês desde 2002, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reformulou a Pesquisa Mensal de Emprego.
Os dados divulgados hoje (24) mostram que a taxa apresentou leve queda em relação ao resultado de setembro (6%) e de outubro do ano passado (6,1%).
Cerca de 1,4 milhões de pessoas estavam desocupadas no mês passado, enquanto 22,7 milhões de brasileiros trabalhavam. Na comparação com outubro de 2010, houve aumento de 1,5% no número de pessoas ocupadas (adicional de 336 mil trabalhadores) em 12 meses.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões) não teve variação significativa em relação ao total de setembro. Na comparação com o de outubro de 2010, houve aumento de 7,4%, o que representou um adicional de 765 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.
O rendimento médio real dos ocupados (R$ 1.612,70) também não variou na comparação com setembro e permaneceu estável ante outubro do ano passado.
As regiões metropolitanas analisadas – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre; não apresentaram variação significativa na taxa de desocupação na comparação com a de setembro.
Já em relação à de outubro de 2010, houve queda de dois pontos percentuais na região metropolitana de Recife e de 0,8 ponto percentual em Belo Horizonte e elevação de 0,7 ponto percentual em Porto Alegre. Nas demais, o índice ficou estável.
Na comparação com o de setembro, o rendimento médio aumentou em três das seis regiões em outubro: Recife (5,1%), Salvador (1,5%) e Belo Horizonte (0,8%).
No entanto, caiu no Rio de Janeiro (1,6%) e em Porto Alegre (0,6%) e não variou em São Paulo.
Em relação ao valor de outubro de 2010, houve declínio em Recife (6%) e no Rio de Janeiro (1,9%) e aumento em Salvador (3,7%) e Belo Horizonte (2,5%). Em São Paulo e Porto Alegre, o rendimento médio ficou estável.
“A crise dos países europeus comprova que o projeto do Euro era falso desde o início”
“A crise dos países europeus comprova que o projeto do Euro era falso desde o início”, foi o que disse o professor Orjan Appelqvist, doutor em economia da Universidade de Estocolmo, Suécia, durante palestra nesta segunda (21/11), na Federação de Economia e Estatística – FEE, em Porto Alegre.
O professor lembrou que a crise atual não é uma crise do euro, mas uma continuação da crise do sistema financeiro, que teve origem no mercado imobiliário dos Estados Unidos em 2008 e que contaminou as economias ao redor do planeta.
Para Orjan, a Zona do Euro não é uma área monetária apropriada. “Por entraves políticos, gerou-se uma zona inadequada deste o começo. Há na Europa muita divergência, e não se procurou pela convergência. O desequilíbrio entre as nações foi maior que a vontade de união. Na teoria, os 16 países que possuem uma moeda comum teriam vantagens como uma maior estabilidade no comércio. Só que a realidade tem se mostrado diferente, ficamos nas mãos de banqueiros e especuladores”.
O problema apontado é a enorme especulação em países europeus, onde bancos privados exigem cerca de 10% de margem de lucro em economias que não crescem. Essa máquina de lucros, porém, se tornou uma bomba-relógio.
“Problemas na Grécia, são os bancos franceses os grandes perdedores. Problemas na Irlanda, bancos ingleses perdem, problemas em Portugal, bancos espanhóis perdem. Estes bancos possuem os papeis de dívidas de governos que agora não conseguem mais pagar. Daí a necessidade dos países centrais salvarem estas economias, senão, suas instituições financeiras sofrerão, os governos estão amarrados aos bancos”, diz o professor.
Na visão predominante da comunidade europeia, do FMI e dos governos, o problema é o déficit publico, assim seria necessário controlá-lo. Mais isso pode trazer de volta um modelo neoliberal de privatizações, o que já se mostrou ineficaz no passado.
Para Orjan, os déficits púbicos são apenas sintomas de um capitalismo irresponsável, e atacá-los não resolverá a situação. Os países deveriam inclusive aumentar seu déficit, pois são necessários mais gastos públicos e não ao contrário.
Uma saída saudável seria a recuperação da autonomia dos estados. E há condições para isso, já que a Europa está melhor que os EUA. Ela tem trabalhadores capacitados, bom sistema educacional e capacidade de exportação.
Algumas medidas imediatas deveriam ser tomadas: proibir a especulação no governo; reinstalação da taxação sobre fortunas – com uma radical reforma do imposto de renda.
E o mais importante: um rápido crescimento do serviço público. “Um planejado, massivo e prolongado plano de investimentos públicos, 20% da população jovem está desempregada, é preciso dar trabalho a essas pessoas.”, coloca Orjan.
O economista defende ainda que a União Europeia sirva ao povo e aos governos, não aos bancos. Porém, isto não acontecerá em curto prazo, visto que 21 dos 23 membros da comissão de reforma europeia são banqueiros, alerta.
Há uma volta do cenário de divisão entre centro e periferia, só que agora a divisão ocorre dentro da própria Europa. Isso pode acarretar num sacrifício da democracia. O professor questiona seriamente países que desejam abrir mão da democracia frente aos pacotes de austeridade
”A única forma de salvar a democracia vem através do poder daqueles que pensam não ter poder”, finalizou Orjan.
A palestra do professor Orjan Appelqvist fez parte do painel “A Desordem Internacional”, Promovido pela FEE. O encontro foi prestigiado por cerca de 100 pessoas, no auditório da federação.
Porto Alegre tem a cesta básica mais cara entre capitais brasileiras
A cidade de Porto Alegre apresentou em agosto o maior valor total da cesta básica, R$ 271,25.
São Paulo, apesar da elevação de apenas 1,28% com relação ao mês anterior, ficou em segundo lugar, com um custo de R$ 266,75. Em seguida aparecem Florianópolis, com R$ 260, e o Rio de Janeiro, com R$ 253,10.
A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju (R$ 187,73).
O valor dos alimentos que compõem a cesta básica subiu em dez das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores altas foram verificadas no Rio de Janeiro (4,82%), em Porto Alegre (4,49%), e em Curitiba (2,19%). Entre as sete capitais que apresentaram retração, as mais significativas foram Fortaleza (-4,13%) e Natal (-1,70%).
No acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2011, em cinco capitais pesquisadas, houve redução de preços, sendo as maiores baixas em Goiânia (-3,15%), Manaus (-1,57%) e Natal (-0,13%).
Já os maiores aumentos ocorreram em Florianópolis (9,18%), em Porto Alegre (7,57%) e em Aracaju (6,74%).
Com base nos valores apurados para a cesta, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, deveria ser em agosto de R$ 2.278,77.
O que corresponde a 4,18 vezes o valor em vigor, de R$ 545. Atualmente, o conjunto de alimentos básicos compromete de 54,10% a 37,44% do salário mínimo líquido.
Porto Alegre promove eleições para fóruns de planejamento urbano
Em setembro e outubro deste ano, acontecem eleições para escolha de conselheiros, suplentes e delegados dos Oito Fóruns de Gestão do Planejamento.
Os conselheiros representam as oito Regiões de Gestão do Planejamento (RGPs) – em que é dividido o território de Porto Alegre – no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA).
Os Fóruns de Gestão do Planejamento são o canal para a população opinar sobre o planejamento urbano, fazer propostas para o desenvolvimento da região e debater projetos de empreendimentos ou atividades que provocam mudanças onde serão instalados e no dia a dia das pessoas.
Por exemplo, a construção de um shopping center que vai aumentar o número de veículos na área onde será construído.
Porto Alegre possui oito Fóruns Regionais de Planejamento. Cada um com delegados e conselheiros eleitos a cada dois anos. Os Oito conselheiros levam as decisões dos fóruns ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA).
No CMDUA são decididas as políticas de crescimento da cidade e projetos de construções que provocam mudanças na vida da população.
O Conselho Municipal tem 28 integrantes, incluindo o presidente que é o Secretário do Planejamento Municipal Márcio Bins Ely.
– Nove representam a comunidade (oito são escolhidos pelos Fóruns Regionais de Planejamento e um, pelo Orçamento Participativo).
– Nove representam entidades de classe, ambientais e afins do planejamento urbano, além de instituições científicas.
– Nove representam Município, Estado e União.
Organizadas pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria do Planejamento Municipal. O processo eleitoral nos Fóruns Regionais vai ter duas etapas:
No período de 12 a 27 de setembro, acontece o credenciamento dos interessados em participar como candidato ou como eleitor, nas oito RGPs.
O credenciamento é realizado, das 10 às 20 horas, durante dois dias, em dois locais de cada região. Para se credenciar é necessário ter mais de 16 anos e comprovar residência na Região de Gestão do Planejamento.
Os candidatos a conselheiros e suplentes devem ter idade mínima de 18 anos, comprovar residência na região que desejam representar e apresentar declaração que não exercem cargo em comissão na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, cargo eletivo municipal ou de representação em outro Conselho Municipal.
Os candidatos a delegado precisam ter no mínimo 18 anos e provar que moram na região que pretendem representar.
A segunda fase, quando serão realizadas as eleições propriamente ditas, acontece de 13 a 31 de outubro.
O colégio eleitoral – formado pelas pessoas cadastradas na primeira etapa – escolhe os conselheiros e delegados.
Confira abaixo as datas, locais e horários de cadastramento:
Região 1 – (Centro) – 14 e 15 setembro das 9h às 19h (4° e 5° feira).
a) CAR Centro – Siqueira Campo, 1180 – Centro Histórico.
b) Secretaria do Planejamento Municipal – Av. Borges de Medeiros, 2244 – Térreo/ Fundos.
Região 2 – (Humaitá/Navegantes/Ilhas e Noroeste) – 21 e 22 setembro das 10h às 20h (4° e 5° feira).
a) CAR Noroeste/Humaitá/Navegantes – Av. Cairú, 721, Navegantes (terminal de ônibus).
b) CAR Arquipélago – Rua Capitão Coelho, s/nº, Praça Salomão Pires de Abraão – Ilha da Pintada.
Região 3 – (Norte e Eixo Baltazar) – 21 e 22 setembro das 10h às 20h (4° e 5° feira).
a) CAR Eixo Baltazar – Av. Baltazar de Oliveira Garcia, 2132 (Centro Vida) – Sarandi.
b) CAR Norte – Av. Bernardino Silveira Amorim, 1358 – Vila Santo Agostinho – Rubem Berta.
Região 4 – (Leste e Nordeste) – 14 e 15 setembro das 10h às 20h (4° e 5° feira).
a) CAR Leste – Rua São Felipe, 144 / Fundos – Bom Jesus.
b) CAR Nordeste – Estrada Martim Felix Berta nº 2355 – Mário Quintana – Parque Chico Mendes.
Região 5 – (Glória/Cruzeiro/Cristal) – 12 e 13 setembro das 10h às 20h (2° e 3° feira).
a) CAR Glória – Av. Moab Caldas, 125 – Santa Tereza.
b) Clube de Mães do Cristal / Biblioteca Comunitária – Rua Curupaiti, 915 – Cristal.
Região 6 – (Centro Sul e Sul) – 26 e 27 setembro das 10h às 20h (2° e 3° feira).
a) CAR Sul / Centro Sul – Av. Otto Niemeyer, 3261 – Cavalhada.
b) Paróquia da Igreja Nossa Senhora das Graças – Av. Wenceslau Escobar, 2.380 esquina com a Av. Otto Niemeyer.
Região 7 – (Lomba do Pinheiro/Partenon) – 12 e 13 setembro das 10h às 20h (2° e 3° feira).
a) CAR Partenon – Av. Bento Gonçalves, 6670 – Agronomia.
b) CAR Lomba do Pinheiro – João de Oliveira Remião, 5450.
Região 8 – (Restinga e Extremo Sul) – 26 e 27 setembro das 10h às 20h (2° e 3° feira).
a) CAR Restinga e Extremo Sul – Rua Antônio Rocha Meireles Leite, 50 – Restinga.
b) Posto Avançado Extremo Sul – Av. Juca Batista, 10.400 (Capatazia Belém Novo do DMLU) – Belém Novo.
Confira abaixo a lista das regiões e os respectivos bairros:
Região 01 (Centro): Marcílio Dias, Floresta, Centro Histórico, Auxiliadora, Moinhos de Vento, Independência, Bom Fim, Rio Branco, Mont’ Serrat, Bela Vista, Farroupilha, Santana, Petrópolis, Santa Cecília, Jardim Botânico, Praia de Belas, Cidade Baixa, Menino Deus, Azenha.
Região 02 (Humaitá/ Navegantes/ Ilhas e Noroeste): Farrapos, Humaitá, Navegantes, São Geraldo, Anchieta, São João, Santa Maria Goretti, Higienópolis, Boa Vista, Passo D’Areia, Jardim São Pedro, Vila Floresta, Cristo Redentor, Jardim Lindóia, São Sebastião, Vila Ipiranga, Jardim Itú, Arquipélago.
Região 03 (Norte e Eixo Baltazar): Sarandi, Rubem Berta, Passo das Pedras.
Região 04 (Leste/ Nordeste): Três Figueiras, Chácara das Pedras, Vila Jardim, Bom Jesus, Jardim do Salso, Jardim Carvalho, Mário Quintana, Jardim Sabará, Morro Santana.
Região 05 (Glória/ Cruzeiro e Cristal): Cristal, Santa Tereza, Medianeira, Glória, Cascata, Belém Velho.
Região 06 (Centro Sul e Sul): Camaquã, Cavalhada, Nonoai, Teresópolis, Vila Nova, Vila Assunção, Tristeza, Vila Conceição, Pedra Redonda, Ipanema, Espírito Santo, Guarujá, Serraria, Hípica, Campo Novo, Jardim Isabel.
Região 07 (Lomba do Pinheiro/ Partenon): Santo Antonio, Partenon, Cel. Aparício Borges, Vila João Pessoa, São José, Lomba do Pinheiro, Agronomia.
Região 08 (Restinga/ Extremo Sul): Restinga, Ponta Grossa, Belém Novo, Lageado, Lami, Chapéu do Sol.
Cassino a um passo dos brasileiros
Roletas, pôquer, Black Jack e os principais caça-níqueis de Las Vegas, além de um hotel de alto padrão, a partir de setembro, em Rivera, a famosa cidade dos free shops uruguaios.
A partir de setembro os brasileiros amantes das mesas de apostas terão a oportunidade de desfrutar da mais nova atração turística de Rivera, no Uruguai, na fronteira com Santana do Livramento. É o Rivera Cassino e Resort, que promete disputar os frequentadores das melhores casas de Punta del Este.
O empreendimento está localizado no centro da cidade, próximo aos free shops, na Avenida 33 Orientales, que faz divisa com o município gaúcho. Chama a atenção a facilidade de acesso dos apostadores brasileiros, que não terão de passar por nenhum posto alfandegário ao cruzar o país, ou melhor, a avenida.
“É o único no setor num raio de quinhentos quilômetros que oferecerá um sistema de apostas ágeis e simples, aliado a um serviço de hotelaria de nível quatro estrelas superior”, afirma o diretor de Marketing do empreendimento, o publicitário Raúl Sarasola.
Sarasola explica que a tecnologia de ponta usada nos cassinos de Las Vegas estará a serviço da diversão, através de dez roletas americanas, duas mesas de Midi Baccarat, três de Black Jack, uma de Pôquer Caribenho, duas mesas de Pôquer Texas, apostas hípicas e os principais 130 slots do mercado. As salas terão um setor vip exclusivo, caixa eletrônico e casa de câmbio.
Para o gerente geral do centro turístico, Gerardo Benedetto, a chegada do empreendimento vai mudar o turismo na região. “O Rivera Cassino e Resort será um divisor de águas dentre as atrações turísticas e de entretenimento nas regiões Norte do Uruguai e Sul do Brasil”, garante.
O Rivera Cassino & Resort pertence ao grupo argentino Boldt, um dos líderes de cassinos na Argentina, e ao grupo uruguaio ICM que, juntos, formam o consórcio Manteo S.A. O consórcio irá administrar o complexo em parceria com o Casinos del Estado, a empresa do governo uruguaio que abocanha uma boa parte dos lucros de todos os cassinos instalados no país.
Os investimentos somam 32 milhões de dólares em Rivera. Cerca de 200 operários correm contra o tempo para inaugurar em setembro o complexo, que vai gerar 250 empregos diretos. A expectativa de público diariamente é de 1.500 pessoas. O mesmo grupo está construindo um empreendimento semelhante na cidade uruguaia de Salto, que deve ser inaugurado em fevereiro.
Lazer e culinária com foco no Brasil
O primeiro complexo hoteleiro quatro estrelas da região fronteiriça com o Brasil promete revitalizar os serviços turísticos da região norte do país vizinho. Com a economia fortalecida pelo movimento intenso nos free shops, Rivera pode se tornar a segunda cidade turística mais importante do país, depois de Punta del Este.
“E tudo se deve à pujante economia do Brasil. Este hotel cassino e o outro projeto semelhante que está sendo construído em Salto foram planejados pensando nos brasileiros, que representam cerca de 90% da nossa clientela”, afirma Raúl Sarasola. Desde os espaços de lazer e diversão, passando pelas atracões culturais, até a gastronomia, ganharam nomes em português.
O prédio do hotel terá seis andares e estará conectado, através de uma ponte elevada, ao cassino de três níveis. Contará com 66 quartos, sendo seis Vips, SPA, piscina externa, área de lazer e brinquedos para as crianças, com serviço de animadores e babás especializados, teatro, free shop, salas de reuniões e de eventos, restaurantes e estacionamento com serviço de manobrista.
Os quartos estarão equipados com tevês plasma, internet wifi, cofre de segurança e um sistema de regulação individual de temperatura.
Ao conforto das instalações, se somará o espaço Bacana Spa & Solarium, onde os hóspedes poderão desfrutar de uma piscina de 200 metros quadrados no terraço e contemplar uma vista panorâmica privilegiada que abrange ambas as cidades.
Já o fitness center terá sala de musculação, massagem, sauna, e piscina térmica com sistema de nado contracorrente e hidromassagem. Especialistas estarão á disposição dos hóspedes que desejarem acompanhamento nas atividades físicas.
Outro destaque é a gastronomia. No restaurante Gaúcho, será oferecido uma variada proposta de comida uruguaia, brasileira, libanesa, italiana, alemã e portuguesa, etnias presentes na formação cultural da região. O bufê Aurora completará a ampla oferta gastronômica do complexo. Ambos restaurantes também estarão abertos ao público em geral.
O teatro municipal, que está ao lado do Cassino, foi totalmente renovado para exploração comercial em parceria com a prefeitura de Rivera. Terá capacidade para 500 pessoas e promete oferecer uma grande variedade de espetáculos artísticos ao longo de toda semana.
“O maior movimento se registra nos fins de semana e durante feriados. Nós queremos oferecer atividades também de segunda a sexta-feira porque há demanda por esse tipo de alternativas”, assinalou Benedetto.
Eventos
Para completar o leque de serviços, o Rivera Casino & Resort vai disponibilizar o Salão Ibicuy, com infraestrutura de última geração para eventos empresariais, sociais e artísticos.
A sala, com isolamento acústico, e equipada com cabines de comando de luzes e som, e cabines para tradução simultânea, terá capacidade para 300 pessoas no auditório e 240 no caso de banquetes. Terá acesso semi independente, estacionamento próprio, serviço de aperitivos (salas laterais acondicionadas para manter a temperatura requerida para os serviços gastronômicos a serem oferecidos aos participantes).
Slots da Sarandi
Além do Cassino, será inaugurado ainda uma sala de slots na famosa Avenida Sarandi, número 533, o Sarandi Slots, que contará com equipamentos trazidos diretamente de Las Vegas.
Serviço
Reservas e informações sobre o Rivera Cassino & Resort pelo telefone (+598) 4624.1111 ou pelo celular brasileiro (55) 9695.6243 ou ainda pelo email contato@riveracasinoresort.com
Petrobras novamente dona da Refap
A Petrobras anunciou esta manhã que fechou acordo com a Repsol para compra da participação de 30% que a petroleira espanhola detém na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). O negócio foi fechado em US$ 850 milhões, dos quais US$ 350 milhões em dinheiro e US$ 500 milhões em dívidas já consolidadas dentro da estatal brasileira.
O acordo significa a retomada de 100% do controle da refinaria pela Petrobras. Uma troca de ativos entre Repsol e Petrobras dera à companhia hispano-argentina uma fatia no controle da refinaria gaúcha, que se transformou em Refap AS em 2001.
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em café da manhã com jornalistas na sede da Petrobrás, comentou que um dos problemas recentes enfrentados na Refap foi que a Repsol discodava da necessidade de instalar um novo equipamento para produção de diesel com 50 partes por milhão de enxofre, atendendo a acordos fechados com o governo brasileiro para produção de óleo diesel menos poluente. “A licitação já foi feita e agora poderemos implantar os contratos”, disse Costa.
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Empresário defende aeroportos públicos
Numa linha um tanto diferenciada de tudo o que foi dito no Forum da Liberdade, falou o empresário brasileiro-norteamericano David Neeleman, proprietário de quatro empresas de aviação, Jet Blue Airways e Morris Air (norteamericanas), e Westjet (canadense).
Agora ele investe no Brasil com a empresa Tudo Azul, que pretende inovar em matéria de qualidade de aviões e serviços. Neeleman mostrou posicionamentos diferenciados quanto a dois assuntos: sua surpresa ao saber que as empresas de aviação brasileiras compram aviões lá fora, quando “os aviões da Embraer, afirmou ele, são os melhores do mundo em matéria de egurança, conforto e operação. Comprei 15 e pretendo ir até a 90 aeronaves, se tiver condições de alargar o mercado”.
Outro tema que o distinguiu dos demais, foi sua afirmação de que os aeroportos comerciais devem ser sempre públicos. “Aeroportos não devem ter lucros, mas servirem às necessidades de transporte das pessoas. Aeroportos privados tendem a encarecer todos os serviços, os custeios das empresas e os preços das passagens.
Há mais segurança para todos, empresas e passageiros, se o aeroporto for público”. Informou também que, nos Estados Unidos, a generalidade dos aeroportos é público, seja a nível federal, estadual ou municipal.
Neeleman ainda não teve, certamente, a oportunidade de ser informado a respeito de alguns objetivos do ministro da Defesa, Nelson Jobim, com relação ao assunto. Nem com respeito às pressões de algumas empreiteiras em ação em Porto Alegre[2], para semear espigões na zona Norte, interferindo com a segurança de vôo.
A opinião desse empresário, de tipo bastante jovial, é de que os aeroportos precisam ter grandes áreas de reserva para expansões futuras. Cercar fisicamente um aeroporto, diz ele, compromete o desenvolvimento econômico da região.