Vinho brasileiro ganha mercado em 35 paises

Recordes na exportação do vinho brasileiro engarrafado: 257% mais no primeiro semestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior. Até junho, o Brasil exportou US$ 7,16 milhões em vinhos engarrafados, num total de 1,78 milhão de litros.

Em todo o ano de 2013, as vendas para o exterior somaram US$ 5,3 milhões, com 1,5 milhão de litros (o mercado interno consumiu 8,71 milhões de litros).

O que as vinícolas mais comemoram é a valorização do preço médio por litro exportado, que passou de US$ 3,36 para US$ 4,01, um ganho próximo de 20%.
O Reino Unido, que no ano passado ocupava a sexta posição entre os destinos do vinho brasileiro, nos últimos três meses despontou como o maior importador. Gastou doze vezes mais, US$ 1,56 milhão, quase 20% do total exportado.

Para a, gerente do Wines of Brasil, um projeto do Instituto Brasileiro do Vinho, o setor está colhendo os resultados da aproximação com redes de varejo internacionais. Entre elas, estão a Waitrose, cadeia de supermercados de luxo no Reino Unido (312 lojas na Inglaterra, Escócia e Gales), e a Marks & Spencer, a maior rede de lojas de departamento do Reino Unido (840 lojas em 30 países). Ela acredita que a visibilidade que a Copa deu ao Brasil contribuiu para as marcas brasileiras no exterior.

A Bélgica foi a que mais aumentou suas compras: US$ 1,16 milhão, quase 60% mais do que importou no primeiro semestre de 2013.

O terceiro maior comprador foi a Alemanha (US$ 730 mil). A China, que começou a importar vinhos brasileiros há apenas três anos, hoje está entre os 10 principais compradores, e paga um dos valores mais altos na média de preço por litro, de US$ 7,47. “Isso se deve ao fato do vinho na China estar ligado a status e não necessariamente à cultura de consumo. Entretanto, o país é estratégico principalmente pelo tamanho de seu mercado potencial”, observa Roberta.

No total, nos primeiros seis meses do ano, os vinhos brasileiros engarrafados foram exportados para 35 países, três mais que no mesmo período de 2013.
Os cinco países-alvo do Wines of Brasil – projeto de promoção dos vinhos brasileiros no Exterior – estão entre os 10 principais destinos de exportação: Reino Unido, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e China/Hong Kong. Além da Bélgica, figuram entre os destinos de destaque Paraguai, Japão, Suíça e Colômbia.

Rio Grande embarca milho do Centro-Oeste

Neste sábado, o navio Maritime Unit termina de ser carregado com 55.310 toneladas de milho vindo do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Zarpará do terminal Termasa, no Porto de Rio Grande, rumo à Indonésia.
É o segundo navio que embarca milho de outros estados em Rio Grande. A expectativa da Termasa, do grupo CCGL, é embarcar um milhão de toneladas de milho do Centro-Oeste, aproveitando que esta não época tradicional de milho no Rio Grande do Sul.
O diretor-superintendente do Porto, Dirceu Lopes, destaca o posicionamento do porto gaúcho no ranking dos cem portos incluídos numa pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o Porto do Rio Grande aparece em 1º lugar no Brasil, e 7º lugar no mundo, em eficiência portuária para movimentação de grãos.
Os gargalos de operação nos portos do Sudeste estão fazendo-os perder também carga marítima em contêineres para os portos mais ao Sul. Em Santos (SP), o tempo médio de espera do navio para atracar saltou de 18,5 horas no segundo trimestre para 38,9 horas em julho (a média em 2012 foi 16 horas). Naturalmente, vão se agravando também os gargalos no Sul.
O vice-governador Beto Grill e o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, foram ao Rio de Janeiro esta semana atrás de mais investimentos para o Pólo Naval. Em reunião no BNDES, apresentaram uma proposta para a recuperação do Porto Velho de Rio Grande.
Outra notícia para o Estado veio na audiência com o Comandante Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, que falou da possibilidade da Marinha do Brasil construir um estaleiro para fabricação e reparos de navios de guerra.
Com informações da Secom/RS e do Valor

Agronegócio exportará mais de US$ 100 bilhões em 2012

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse hoje (10) que o agronegócio brasileiro deve exportar, em 2012, mais de US$ 100 bilhões em produtos.
“Para chegar a US$ 100 bilhões precisamos apenas de um crescimento de 5,7% das exportações, que é um número que temos como alcançar”, disse o ministro ao se referir aos US$ 94,6 bilhões vendidos para outros países no ano passado.
O resultado de 2011 é o melhor desde 1997 – quando iniciou o registro da série histórica – e supera em 24% o alcançado em 2010, quando foram vendidos US$ 76,4 bilhões em produtos agropecuários.
Os complexos soja, sucroalcooleiro e carnes fizeram as maiores contribuições para o crescimento das vendas. Os principais destinos foram a União Europeia, China, os Estados Unidos, a Rússia e o Japão.

Exportações gaúchas cresceram 28% em 2011

Apesar de ficarem abaixo da média nacional, as exportações do Rio Grande do Sul acumularam crescimento, entre janeiro e novembro, de 28%, segundo a Fundação de Economia e Estatística (FEE). O desempenho nacional foi de 29,2%. Mesmo assim, no ano, o Estado conseguiu se manter na quarta colocação em relação aos outros. O ranking é liderado por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Apenas no mês de novembro, as exportações totalizaram 1,4 bilhão de dólares, um aumento de 211,9 milhões de dólares na comparação do ano anterior, representando 18,4% a mais. Para o economista Bruno Breyer Caldas, o mês de novembro, tradicionalmente, não é bom para o Estado, principalmente em relação à queda do volume de soja comercializada. Por segmento, as exportações da indústria de transformação registraram crescimento de 2,4 bilhões de dólares; as de agropecuária a elevação foi de 1,5 bilhão de dólares.
Com esse resultado, no mês, o RS ocupou a sexta posição no ranking entre os estados, após perder a colocação com o Pará e Paraná, as três primeiras colocações são de SP, MG e RJ. Considerando os países de destino, os destaques ficam com o aumento para o Japão, em 32,3 milhões dólares; a Itália, em 31 milhões de dólares; e Reino Unido, com 26,4 milhões de dólares. Mesmo assim, as exportações do Estado, levando em consideração o acumulado do ano, foi maior para a China (37%), com 871,2 milhões de dólares; a Argentina (22,5%), com 333,7 milhões; e França (178,9%), com 253,1 milhões.
Para 2012, as projeções são pessimistas. Para o economista da FEE, a incerteza no mercado internacional deverá trazer prejuízos às exportações gaúchas. “A tendência é de que o consumo reduza na Europa e nos Estados Unidos, que são importantes destinos das exportações gaúchas, desacelerando o volume”, avaliou.