Galeano será candidato pela Frente Ampla

O escritor e jornalista Eduardo Galeano será candidato ao Parlamento do Uruguai nas próximas eleições de 26 de outubro, de acordo com a agência de notícias argentina Telam. Galeano deverá integrar uma das listas partidárias que apoiam a pré-candidatura da atual senadora Constanza Moreira à Presidência da República. Ainda não se sabe se ele será candidato a deputado ou senador.
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AMÉRICA DO SUL
21/02/2014 – 11h19 | Rafael Reis | Montevidéu
Eduardo Galeano será candidato ao Parlamento do Uruguai
O autor do célebre livro “As veias abertas da América Latina” se candidatará pela coalizão de esquerda Frente Ampla
O escritor e jornalista Eduardo Galeano será candidato ao Parlamento do uruguai nas próximas eleições de 26 de outubro, de acordo com a agência de notícias argentina Telam. Galeano deverá integrar uma das listas partidárias que apoiam a pré-candidatura da atual senadora Constanza Moreira à Presidência da República. Ainda não se sabe se ele será candidato a deputado ou senador.
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Ainda não se sabe se o escritor uruguaio Eduardo Galeano será candidato a deputado ou senador nas eleições locais
Galeano nasceu em 3 de setembro de 1940 na cidade de Montevidéu, Uruguai, e viveu exilado primeiro na Argentina e depois na Espanha durante a ditadura uruguaia. Foi procurado por várias ditaduras do Cone Sul, em países onde suas obras chegaram a ser censuradas. É autor de um dos livros que é referencia para a esquerda latino-americana, As veias abertas da América Latina.
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Além de publicar obras de alcance mundial como Memórias de Fogo, O livro dos abraços e História da Ressureição dos Papagaios (adquira exemplar na Livraria Opera Mundi), recebeu os prêmios José Maria Arguedas, outorgado pela Casa das Américas de Cuba, e o Stig Dagerman, um reconhecimento sueco aos escritores que se destacam por suas obras literárias
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Constanza Moreira, cientista política de 53 anos, com pós-graduação no Brasil pela Unicamp (Universidade de Campinas), competirá com o ex-presidente Tabaré Vazquez nas eleições internas da Frente Ampla, que no dia 1° de junho decidirá o candidato da coalizão de esquerda de cara às eleições de outubro.
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A pré-candidatura de Constanza Moreira busca uma renovação nos quadros políticos da Frente Ampla e possui forte apoio dos movimentos culturais. “Tanto ele (Galeano) como [o músico] Daniel Viglieti estão tendo um papel ativo na campanha e estarão nas listas que apresentaremos a partir deste espaço”, afirmou Moreira. “Eles estão atuando como porta-vozes culturais dessa candidatura e deste espaço. São referentes políticos muito queridos e que se animaram a vir para nosso lado”, destacou.
Pesquisa
Segundo a última pesquisa eleitoral, publicada essa semana pela Consultora CIFRA, a Frente Ampla tem o apoio de 45% do eleitorado, enquanto os partidos tradicionais Partido Nacional, 28% e o Partido Colorado 15%. O Partido Independente aparece com 2%.
Apesar da disputa interna entre os pré-candidatos da coalizão governista, Tabaré Vazquez e Constanza Moreira, a maioria dos analistas políticos confirmam que o candidato da Frenta Ampla deverá ser o ex-presidente Vazquez. Nestas eleições, o maior desafio para Frente Ampla será obter a maioria parlamentar que conquistou nos últimos dois pleitos eleitorais.

Ação que apura fraude na CEEE completa 18 anos em segredo de justiça e não saiu da primeira instância

Completa 18 anos nesta sexta-feira, 14, a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual para apurar o desvio de R$ 79 milhões de reais numa licitação para construir 11 subestações de transmissão da Companhia Estadual de Energia Elétrica.
A ação, que já reune 37 volumes e 80 anexos, está na 2a Vara da Fazenda Pública em Porto Alegre e corre em segredo de Justiça (Processo 10502694894)
Em valores atualizados o desvio chegaria hoje aos R$ 800 milhões. É, segundo o MPE, a maior fraude já cometida contra o patrimônio público no Rio Grande do Sul.
Os dois contratos fraudados foram assinados em 1987 no governo Pedro Simon. A ação foi ajuizada em 1996, depois de uma das mais longas e mais rumorosas Comissões Parlamentares de Inquéritos instaladas na Assembleia gaúcha.
Alstom e a Siemens
Na ação, são réus 11 empresas e 23 pessoas físicas. Entre as empresas estão a Alstom e a Siemens, as duas envolvidas nas fraudes do metrô de São Paulo, atualmente investigadas pela Justiça.
Entre as pessoas físicas, o principal acusado é Lindomar Rigotto, ex- assessor da diretoria financeira da CEEE, irmão do ex-governador Germano Rigotto. Lindomar, também investigado pela morte de uma dançarina que caiu de seu apartamento na rua Duque de Caxias, foi assassinado num assalto em fevereiro de 1999, no litoral gaúcho. O assunto nunca mais mereceu atenção da imprensa.
O jornal JÁ, que abordou o caso em uma reportagem de 2001, foi processado, condenado e submetido a uma perseguição que quase o levou à falência.
As pressões contra o Jornal JÁ resultaram num processo que corre na Corte Interamericana de Direitos Humanos desde outubro.

ARTIGO 19 denuncia o caso do Jornal JÁ

A ARTIGO 19 denuncia o caso de Elmar Bones à Corte Interamericana de Direitos Humanos – CIDH. Através de uma denúncia formal, a ARTIGO 19 pretende demonstrar que em causa está uma clara violação aos princípios constitucionais de liberdade de expressão e, subsidiariamente, à liberdade de imprensa.
O jornalista Elmar Bones enfrentou duas ações judiciais, uma no âmbito civil e outra no âmbito criminal, decorrentes de uma reportagem publicada em 2001 na qual ele relata fatos públicos relacionados com a morte de Lindomar Rigotto.
A reportagem intitulada “Uma tragédia em três atos”, foi dividida em 3 publicações: a primeira, versava sobre o envolvimento de Lindomar como o principal responsável no esquema de corrupção e desvio de verbas públicas da Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS; o segundo ato, se dava no suposto envolvimento de Lindomar na morte de Andressa Catarina; e, o último, sobre as próprias circunstâncias obscuras em que se deu a morte de Lindomar.
Em causa estão três matérias cujo objetivo era o de informar a população, com base no processo judicial e nos inquéritos policiais, sobre questões de interesse público uma vez que envolviam suspeitas de desvio de dinheiro estatal na época em que Lindomar ocupava um cargo na diretoria financeira da CEEE e mortes ligadas a uma personalidade política. As três matérias ensejaram as ações criminal e civil, acionadas pela mãe de Lindomar – uma vez que este já tinha falecido -, contra Elmar por calúnia, difamação, injúria e danos morais.
Não obstante a absolvição do jornal no processo penal, o processo no âmbito civil, marcado por diversos obstáculos ao devido processo legal, resultou na condenação de aproximadamente R$ 130 mil (em valores atualizados), cobrança que recaiu na figura de ELMAR BONES e que provocou o fechamento do Jornal Já.
A aplicação de um alto valor desproporcional, falta de verificação se os conteúdos eram realmente difamatórios, proteção da honra de pessoas mortas, proteção excessiva para figuras públicas ensejaram a denúncia da ARTIGO 19.
Difamação vs. Liberdade de Expressão
As leis de difamação têm como objetivo proporcionar o equilíbrio entre o direito à liberdade de expressão, garantido nos instrumentos de direitos humanos das Nações Unidas e regionais bem como em quase todas as constituições nacionais, e a proteção de reputações individuais, amplamente reconhecidas por instrumentos internacionais de direitos humanos e pela lei nos países de todo o mundo.
A figura de Lindomar Rigotto se cobria de grande interesse público, não só por seu irmão ser um ativo político da região, tendo sido inclusive governador do RS, mas, principalmente por seu envolvimento em um dos maiores esquemas de desvio de verbas públicas do estado.
Segundo os padrões internacionais, pessoas públicas devem suportar maior tolerância às avaliações críticas, justamente porque atraem interesse público e assim deve-se permitir a participação da sociedade nestas questões.
Consideramos esta decisão judicial como uma grave violação à liberdade de expressão, além de que o caso fere gravemente os direitos à livre manifestação e ao acesso à informação.
Casos como este estabelecem um grave precedente pois podem dar origem a uma auto-censura na comunidade jornalística, intimidando estes profissionais para não publicarem e denunciarem determinadas histórias por receio de futura perseguição, principalmente tendo em conta o valor alto e desproporcional cobrado à publicação e ao jornalista, após decisão judicial.
A ARTIGO 19 considera assim que em causa estão graves violações à liberdade de expressão cometidas pelo Poder Judiciário, além do caso do Jornal Já e Elmar Bones representarem emblematicamente uma postura restritiva à liberdade de expressão cada vez mais presente na atuação da Justiça, por isso apresentamos na Comissão Interamericana de Direitos Humanos – CIDH – a denúncia deste caso, buscando a responsabilização internacional do Estado Brasileiro para que haja a reparação dos danos causados ao “Jornal Já” e ao Elmar Bones.
Para mais informações, consulte : http://artigo19.org/centro/casos/detail/14

JÁ, voltamos!

Em mais uma ação de divulgação, a equipe do Jornal JÁ esteve presente na manifestação dos professores que ocorreu sexta feira (16/03), na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini e da Assembleia Legislativa.
Além de divulgar e vender o Jornal JÁ. A ideia é aproximar a redação do leitor, dialogar diretamente com o consumidor.
O JÁ, tradicional caderno de reportagens com mais de 25 anos de história, voltou a circular após um ano e meio e pode ser adquirido através de assinaturas, ou nos locais relacionados abaixo:
 
Banca do Julio – dentro do Mercado Público;
Banca Glênio Peres – no Largo do Mercado;
Banca Borges – em frente ao Paço Municipal e à Banca Glênio Peres;
Banca do Julio La porta – Alfândega, em frente ao McDonalds;
Banca da Sete – Sete de Setembro, quase Caldas Junior;
Banca do Clovis – Borges 915, em frente à ARI;
Banca da CRT – Salgado Filho, 49
Banca Folhetim – Jacinto Gomes, 11, esquina com a Venâncio Aires
Palavraria Livraria & Café – Vasco da Gama, 165, Bom Fim.

JÁ na esquina democrática

Em uma ação de marketing direto, parte da equipe do nosso jornal – incluindo o editor, Elmar Bones, esteve no final da tarde de terça-feira (13/03), divulgando e vendendo o Jornal JÁ na Esquina Democrática (Borges de Medeiros com Rua dos Andradas) no Centro da Capital.

O JÁ, tradicional caderno de reportagens com mais de 25 anos de história, voltou a circular após um ano e meio de circulação suspensa, e pode ser adquirido através da assinaturas, ou nas seguintes bancas da Capital:
Banca do Julio – dentro do Mercado Público;
Banca Glênio Peres – no Largo do Mercado;
Banca Borges – em frente ao Paço Municipal e à Banca Glênio Peres;
Banca do Julio La porta – Alfândega, em frente ao McDonalds;
Banca da Sete – Sete de Setembro, quase Caldas Junior;
Banca do Clovis – Borges 915, em frente à ARI;
Banca da CRT – Salgado Filho, 49
Banca Folhetim – Jacinto Gomes, 11, esquina com a Venâncio Aires
Palavraria Livraria & Café – Vasco da Gama, 165, Bom Fim.

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Uma assinatura das seis próximas edições, até dezembro de 2014,  custa R$ 50,oo.
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]Outras informações, ligue para (51) 3330 7272.
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Voltamos!

Após um ano e seis meses nosso tradicional e consagrado caderno de reportagens volta a circular.
Esta edição extra do JÁ é o primeiro passo concreto do seu mais novo projeto – uma cooperativa de leitores, com o objetivo de criar uma nova fase de relações entre jornalistas e o público leitor.
A cooperativa pretende resgatar a edição periódica do Jornal.
O público poderá adquirir o JÁ * pelo preço de R$ 5,00 (cinco reais).
Por que voltamos?
Esta edição que agora chega às bancas foi feita com trabalho voluntário de jornalistas dispostos a dar continuidade ao jornal JÁ.
O jornal estava fora de circulação desde que foi abalroado por uma decisão judicial** que bloqueou as suas contas e tornou praticamente inviável sua sobrevivência.
O lado bom desse processo deprimente é que um grande grupo de profissionais solidários com o JÁ se mobilizou e começou a discutir como retomar o projeto do jornal, que tem 26 anos.
Esta edição é o primeiro “resultado editorial”, digamos assim, dessa mobilização. Com ela começamos a preparar o passo seguinte que é a formação de uma nova organização para dar sustentação ao jornal.
É consenso no grupo que a estrutura convencional de uma empresa comercial não é o melhor ambiente para um jornalismo independente.
Já discutimos a experiência da Coojornal, a cooperativa dos jornalistas de Porto Alegre, bem sucedida e que poderia estar aí até hoje se não fosse morta a pauladas pela ditadura militar.
Mas na complexidade dos dias de hoje, os jornalistas não dão mais conta do recado da comunicação sozinhos. Daí, a ideia de uma cooperativa de leitores, para incorporar a variável decisiva, que sempre esteve fora do processo – o cidadão que precisa e tem direito à informação, mas tem influência mínima sobre a produção e a difusão dela. (Na situação que temos hoje, o próprio jornalista influi muito pouco naquilo que resulta de seu trabalho).
As condições materiais para a participação mais efetiva do leitor estão viabilizadas, com as novas tecnologias. As condições políticas, com o avanço da democracia e da participação cidadã, também estão dadas.
O mercado é favorável. A mídia corporativa já não dá conta das demandas de uma sociedade em rápida mudança como a brasileira.
É preciso trabalhar na construção de alternativas e desenvolver projetos inovadores que consigam conciliar a sustentabilidade financeira com a independência editorial.
É nessa direção que pretendemos caminhar. Estamos na fase das definições, colhendo sugestões, buscando apoios e vendo os meios legais e formais para criação da cooperativa. Em março, retomamos os encontros na sede da Associação Riograndense de Imprensa, abertos ao público em geral.
Para não ficar só na conversa, decidimos retomar as edições do jornal, para ser o porta-voz desse projeto.
Num segundo momento será também incorporado ao projeto da cooperativa o site do jornal JÁ (jornalja.com.br, com um novo layout e nova estrutura) e o jornal comunitário Já Bom Fim, que circula há mais de 20 anos em dez bairros de Porto Alegre.
Feliz 2012! Elmar Bones
 
O Jornal JÁ pode ser encontrado nos seguintes endereços:
Banca do Julio – dentro do Mercado Público;
Banca Glênio Peres – no Largo do Mercado;
Banca Borges – em frente ao Paço Municipal e à Banca Glênio Peres;
Banca do Julio La porta – Alfândega, em frente ao McDonalds;
Banca da Sete – Sete de Setembro, quase Caldas Junior;
Banca do Clovis – Borges 915, em frente à ARI;
Banca da CRT – Salgado Filho, 49
Banca Folhetim – Jacinto Gomes, 11, esquina com a Venâncio Aires
Palavraria Livraria & Café – Vasco da Gama, 165, Bom Fim

** Para saber mais sobre o processo judicial contra o jornal acesse o youtube e na busca digite: jornalJÁ o caso Rigotto. Os interessados em participar da cooperativa poderão entrar em contato pelo e-mail jaeditores@gmail.com – ou pelo telefone 3330 7272. A sede do JÁ fica na Av. Borges de Medeiros, 915, sala 203.

Dirigentes da Agergs processados por retaliação à testemunha

O presidente e cinco conselheiros da Agência Reguladora do Rio Grande do Sul (Agergs) estão sendo processados pelo ministério público por “retaliação à testemunha”, por terem tentado demitir a então diretora de qualidade da agência, Denise Zaions, depois de seu depoimento na CPI dos Pedágios, em 2007.

Depoimento de Denise Zaions, em 2007. Por ter falado ela perdeu cargo na Agergs.

A ação corre em segredo de Justiça sob o número 11000978444 e no site do tribunal só aparecem as iniciais dos envolvidos. O JÁ apurou que são Manoel Maria dos Santos (M.M.S.), presidente da Agergs e os conselheiros Guilherme Socias Vilella (GSV), Pedro Bisch Neto (P.S.B.N), Ricardo Pereira da Silva (R.P.S) e Rosa Maria de Campos Anovich (RMCA).  O autor da ação é o promotor de justiça da defesa do Patrimônio Público Eduardo Bernstein Iriart.
A economista Denise Zaions confirmou ao JÁ a existência do processo, mas em virtude do segredo de Justiça, não quis entrar em detalhes. E fez questão de dizer que o processo foi iniciativa do Ministério Público.
Em seu depoimento à CPI, em outubro de 2007, Denise apresentou a gravação de duas conversas em que era aconselhada a omitir informações. Disse também que a Agergs defendia o interesse das empresas e que vários itens das normas de fiscalização foram retirados, como a avaliação dos preços do mercado e a contagem dos veículos, porque não eram do interesse das concessionárias. Citou uma pesquisa feita em 2005/2006 em que foi constatado que mais de 500 quilômetros examinados não atendiam ao padrão de qualidade estabelecido nos contratos. “Estavam descumprindo os contratos e mantendo as tarifas. E a Agergs nada fez”.
Após o depoimento, a economista foi afastada do cargo que exercia desde 2004 e foi submetida a uma sindicância, depois um processo por improbidade administrativa visando sua demissão “a bem do serviço público”. Na Procuradoria Geral do Estado as acusações foram julgadas improcedentes e a funcionária reintegrada. Em seguida, o Ministério Público deu início à civil pública contra os cinco conselheiros envolvidos no processo para demitir Denise Zaions, por “retaliação à testemunha”. Hoje, Zaions está lotada na secretaria da Administração.
Matéria completa na edição impressa do Jornal Já.
Confira as principais reportagens:
Pedágios: Concessionárias vão pedir R$ 3 bilhões de indenização.
Governo: Déficit público é o grande desafio de Tarso Genro no segundo ano de mandato.
Internet: a misteriosa morte de “Mosquito”, o blogueiro que desafiava poderosos em Florianópolis.
O jornal pode ser encontrado nas seguintes bancas:
Banca do Julio – dentro do Mercado Público;
Banca Glênio Peres – no Largo do Mercado;
Banca Borges – em frente ao Paço Municipal e à Banca Glênio Peres;
Banca do Julio La porta – Alfândega, em frente ao McDonalds;
Banca da Sete – Sete de Setembro, quase Caldas Junior;
Banca do Clovis – Borges 915, em frente à ARI;
Banca da CRT – Salgado Filho, 49.

Jornal JÁ propõe cooperativa de leitores

O jornal já apresenta o seu mais novo projeto – uma cooperativa de leitores, com o objetivo de criar uma nova fase de relações entre jornalistas e o público leitor.
Nesta sexta-feira (06/01) será realizada uma assembleia no auditório da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), às 17h. O prédio fica na Avenida Borges de Medeiros, 915. O encontro é aberto ao público em geral.
Ainda em fase preparatória, a reunião servirá para apresentar o novo conceito e discutir como colocá-lo em ação e de que forma os interessados poderão ingressar; tendo em vista que o objetivo é uma nova forma de organização.
A ideia é fugir do tradicional, onde jornalistas produzem e os leitores apenas consomem a notícia, promovendo uma integração entre os dois grupos. Criar uma reflexão sobre o que pode ser feito e a partir disso produzir conteúdos com um olhar próprio, uma abordagem inovadora, que agregue os anseios de leitores e jornalistas.
O projeto partiu do editor do JÁ Elmar Bones, e conta com o apoio de vários jornalistas que previamente manifestaram interesse em ingressar no grupo.
Outra novidade do jornal é a alteração do site. Até o final do mês a nova plataforma, desenvolvida pela equipe da empresa Pop3 estará funcionando.
A nova página será lançada com uma ampla cobertura do Fórum Social Temático, que ocorrerá em Porto Alegre e região metropolitana a partir de 23 de janeiro.
Com um visual renovado e potencialidades acrescidas o novo site permitirá uma consulta mais rápida e eficaz.
Além da reunião desta sexta-feira, os interessados em participar da cooperativa poderão entrar em contato com o JÁ pelo e-mail jaeditores@gmail.com.

RBS disputa marca “JÁ” no INPI

A RBS Participações está questionando junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro da marca “JÁ”, pedido pela empresa Já Porto Alegre Editores, que edita os jornais “JÁ” e “JÁ Bom Fim”, além de ter publicados mais de quarenta títulos de livros com o selo “JÁ Editores”.
Segundo a representação, o registro da Já Editores “conflita com os direitos da RBS sobre o sinal JA”, pois ambas atuam no “segmento mercadológico afim”, caracterizando “concorrência desleal”, com “sério prejuízo ao público consumidor”.
A RBS usa as letras JÁ, identificadas foneticamente como “jota-a”, como sigla do Jornal do Almoço, e tem seu registro no INPI desde 2009, na categoria 41 (“serviços de produção de rádio ou televisão”).
O jornal JÁ circula em Porto Alegre desde 1985 e tem uma edição on-line desde 2003 mas o pedido de registro da marca só foi depositado no início de 2010 e, no início desde ano, publicado na Revista de Propriedade Industrial, na categoria 16 (“jornais, livros, revistas ou periódicos”).
Segundo o editor do JÁ, Elmar Bones, a marca estava registrada pelo Diário Popular de São Paulo, mas ficou livre no final de 2009. “O jornal pelo que sei foi vendido e os novos proprietários se desinteressaram pela marca. No inicio de 2010 fiquei sabendo que estava livre e encaminhei o pedido de registro, que foi acolhido e publicado na revista do INPI com 60 dias para oposições. Aí surgiu a dona RBS dizendo que o JÁ tem (novo) dono”.
A Já Editores encaminhou sua defesa ao INPI, alegando anterioridade de uso da marca e inexistência de conflito, uma vez que os registros estão em categorias distintas e não há relação entre elas.