Mariante recebe medalha Simões Lopes Neto


A governadora Yeda Crusius entrega hoje (18), às 17h30, no Palácio Piratini, a Medalha Simões Lopes Neto o João Gomes Mariante, autor do livro “Três no Divã” (JÁ Editores, 2010).
O psicanalista será agraciado pela obra na qual analisa a personalidade dos políticos gaúchos Getúlio Vargas, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha.
Mariante tem 92 anos, dos quais quase 60 dedicados à psicanálise. Especialista em profilaxia do suicídio, traz à bibliografia nacional uma abordagem inédita, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
O registro histórico inspirou Yeda Crusius a resgatar a memória de governantes gaúchos históricos. “Esse livro foi como uma luz e me fez ver a política e seus personagens de uma maneira diferente. Por causa dele, reabilitei o busto de Flores da Cunha, que foi um grande governador e cuja escultura estava num depósito”, afirmou a governadora. “Este homem é uma lição de vida”, complementou.
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires. Além de membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.

Mariante autografa hoje "Três no Divã", na Feira


João Gomes Mariante, psicanalista há mais de 60 anos, é um fiel seguidor de Sigmund Freud. Aos 92 anos de idade, permanece em intensa atividade intelectual.

Especialista em profilaxia do suicídio – que considera um autocrime –, é autor de mais de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior.
Era um garoto em 1930, quando Getúlio Vargas chegou à Presidência pela primeira vez. Serviu o Exército ao lado de Euclides Aranha Neto, filho de Oswaldo Aranha, ministro de Vargas. Foram amigos até o recente falecimento de Euclides, a quem dedicou o livro ainda em vida.
Trabalhou como jornalista na imprensa carioca. Em 1946, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, para então escolher a Psicanálise.
Tinha 36 anos quando Getúlio suicidou-se, em agosto de 1954.
Debruçou-se sobre o comportamento de Vargas com olhar profissional, procurando entender-lhe os processos mentais.
Identificou também em Oswaldo Aranha e em Flores da Cunha, outros dois líderes políticos da época, cada um a seu estilo, um certo destemor exacerbado, uma disposição a correr riscos desnecessários, um constante desafiar a morte.
Ao transformar o estudo psicanalítico destes personagens no livro “Três no Divã”, Mariante lança uma abordagem inédita na bibliografia nacional, uma obra literária e filosófica.

Nela, vai além da personalidade dos biografados, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
“O propósito fundamental de Três no Divã é de, através
da psicologia profunda, que a psicanálise condensa,
interpretar os segredos do inconsciente de cada um.”
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires, e membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.

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Três políticos no divã da psicanálise

tres_no_divaPsicanalista há 60 anos, João Gomes Mariante sonda o inconsciente de três grandes  líderes políticos: Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha. O autor conviveu com os três e identificou comportamentos suicidas. Vargas foi o único que chegou até o “gesto extremo”:  na madrugada de 24 de outubro de 1954, matou-se com um tiro no peito.
2010, 200 páginas 16 x 23 cm, 375 gr
ISBN: 978-85-87270-35-1 R$ 30,00
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As razões inconscientes da política

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Neste instigante ensaio “literário e filosófico”, o dr. João Gomes Mariante usa o bisturi da psicanálise para dissecar a política.
Serve-se de três dos maiores personagens da política brasileira, para identificar – por trás das atitudes destemidas, do discurso altissonante e, até, dos recuos e negaças – as motivações inconscientes da ação política.
Os líderes de uma situação revolucionária, que se resolve pelo recurso às armas, sempre carregam a culpa de um crime, diz o autor.
Podem mascarar a culpa dizendo que foi necessário matar em nome de algo maior. No seu íntimo, nada pode apagar que foi um crime. Mesmo o mais frio dos ditadores sente-se culpado.
Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha foram os vitoriosos de 1930. Tomaram o poder pelas armas, jogaram a vida para alcançar o poder.
Desafiaram a morte e não hesitaram quando foi necessário matar.
Tudo em nome do povo. Para melhorar a vida do povo – libertá-lo dos grilhões da pobreza, resgatá-lo para a vida republicana, dos direitos e oportunidades iguais.
Por trás dos bons propósitos, os ressentimentos, o medo, a frustração, a ambição desmedida . Tanto que para manter o poder (hoje se diria governabilidade) tiveram que implantar um regime de arbítrio, com mais crimes, mais culpa.
Em 1954, depois de ter caído e ter voltado “nos braços do povo”, Getúlio Vargas deu um tiro no coração. Quis matar os inimigos dentro de si mesmo.
Mas, ao contrário do que diz o senso comum, não foram os inimigos externos que o levaram à morte.
Foram os inimigos internos – os componentes que fizeram dele um homem retraído, melancólico, de tendências suicidas.
As circunstâncias dramáticas que se armaram em torno dele criaram as condições externas para o ato, que já estava gravado internamente.
Aranha e Flores de certa forma tentaram o mesmo ao se expor insanamente ao perigo, muitas vezes sem necessidade.
Eram temperamentos diferentes, extravasavam as pressões internas por outros mecanismos. Faltaram-lhes as circunstâncias para o gesto último.
Esses são os caminhos que o autor percorre na sua intenção de identificar os elementos inconscientes sempre presentes nas motivações dos homens que se entregam a política.
“Três no Divã”, de João Gomes Mariante, lançamento Já Editores dia 15 de abril na Assembléia Legisltativa do Rio Grande do Sul.

Getulio, Flores e Oswaldo Aranha no divã da psicanálise

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A JÁ Editores lança nesta quinta-feira às 19 horas na Assembléia Legislativa o livro “Três no Divã”, do psicanalista João Gomes Mariante.
A obra, segundo o autor, é um ensaio literário e filosófico que utiliza instrumentos da psicanálise para observar o mundo da política.
Mariante parte de três dos maiores nomes da política brasileira do século XX: Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha.
“Eles surgiram na cena política nacional com a Revolução de 1930. Sua influência foi decisiva até, pelo menos, o golpe de 1964. Hoje ainda percebe-se a sua sombra no espectro político do país. Por isso ainda é importante entendê-los”, diz o autor.
Ele explica que procurou descobrir as motivações inconscientes nas ações política em que se envolveram os três líderes – “desde os embates armados nas escaramuças sulinas até os recuos e negaças inerentes à política palaciana”.
Não fica fora tampouco a questão do suicídio, ao qual Getúlio Vargas recorreu quando os inimigos o encurralaram e ao qual Aranha e Flores não eram insensíveis.
Quando enfrentaram de peito aberto o perigo, muitas vezes desnecessário, eles também manifestaram tendências suicidas.
O livro, da JÁ Editorees, tem 200 páginas e estará sendo autografado pelo autor na sessão de lançamento.
Imprensa e Psicanálise
João Gomes Mariante, psicanalista há mais de 60 anos, é um fiel seguidor de Sigmund Freud. Aos 92 anos de idade, permanece em intensa atividade intelectual.
Especialista em profilaxia do suicídio – que considera um autocrime –, é autor de mais de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior.
Era um garoto em 1930, quando Getúlio Vargas chegou à Presidência pela primeira vez. Serviu o Exército ao lado de Euclides Aranha Neto, filho de Oswaldo Aranha, ministro de Vargas. São amigos até hoje.
Trabalhou como jornalista na imprensa carioca. Em 1946, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, para então escolher a Psicanálise.
Tinha 36 anos quando Getúlio suicidou-se, em agosto de 1954.
Debruçou-se sobre o comportamento de Vargas com olhar profissional, procurando entender-lhe os processos mentais.
Identificou também em Oswaldo Aranha e em Flores da Cunha, outros dois líderes políticos da época, cada um a seu estilo, um certo destemor exacerbado, uma disposição a correr riscos desnecessários, um constante desafiar a morte.
Ao transformar o estudo psicanalítico destes personagens no livro “Três no Divã”, Mariante lança uma abordagem inédita na bibliografia nacional, uma obra literária e filosófica.
Nela, vai além da personalidade dos biografados, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
“O propósito fundamental de Três no Divã é de, através
da psicologia profunda, que a psicanálise condensa,
interpretar os segredos do inconsciente de cada um.”
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires, e membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.