O 27º SET Universitário da PUC, de Porto Alegre, começa na segunda-feira, 22, terá uma série de palestras voltadas para as questões sociais do país. Alguns dos palestrantes vindos das periferias de RJ e SP, pelos seus trabalhos, se tornaram personalidades reconhecidas inclusive fora do país
A abertura, com início às 20horas no Centro de Eventos da Universidade, terá como tema Que Brasil é esse que construímos?
Na terça, às 9h30min, o evento recebe Luan Cordeiro, advogado que atuou diretamente nas manifestações de 2013 através do grupo Habeas Corpus (HC), o jornalista Luiz Cláudio Cunha (colaborador do jornal JÁ) e a publicitária Sônia Maria Haas, que debaterão O Brasil na rua: da Ditadura até as manifestações de 2013.
Confira programação das palestras:
Segunda, dia 22 de setembro, 20h
Abertura oficial do 27º SET Universitário
Centro de Eventos da PUCRS
Que Brasil é esse que construímos?
Celso Athayde (RJ)
Renato Meirelles (SP)
Eduardo Lyra (SP)
Terça, dia 23 de setembro, 9h30min
Centro de Eventos da PUCRS
O Brasil na rua: da Ditadura até as manifestações de 2013
Sônia Haas (Brasília)
Luiz Cláudio Cunha (Brasília)
Luan Cordeiro (RJ)
Terça, dia 23 de setembro, 16h
Auditório da Famecos
Cine Político: 50 anos do Golpe Militar no Brasil
“O dia que durou 21 anos” de Camilo Galli Tavares
Ayrton Centeno
Juremir Machado
Terça, dia 23 de setembro, 20h
Centro de Eventos da PUCRS
Sessão especial e comentada do filme “Mercado de Notícias”, de Jorge Furtado
Giba Assis Brasil (Porto Alegre)
Geneton Moraes Neto (RJ)
Quarta-feira, 24 de setembro, 9h30min
Centro de Eventos da PUCRS
A publicidade que o Brasil ama – João Livi (SP)
Quarta-feira, 24 de setembro, 9h30min
Centro de Eventos da PUCRS
Comunicação inovadora, a chave de um bom relacionamento – o caso Ipiranga
Vânia Paes Barreto Marcondes (RJ)
Carlos Kober (RS)
Quarta-feira, 24 de setembro, 19h
Centro de Eventos da PUCRS
Premiação da Mostra Competitiva e Cerimônia de Encerramento
Quarta-feira, 24 de setembro, 22h
Opinião – (R. José do Patrocínio, 834)
Festa de encerramento do 27º Set Universitário
Saiba mais no Portal Eu Sou Famecos e no site do Opinião
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Campanha tenta estancar crise dos jornais
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) lançou uma campanha de valorização do jornal como veículo de informações e anúncios.
A ideia em si, de uma campanha de marketing, para fazer frente à grave crise que atinge os jornais com a perda compulsiva de leitores e anunciantes, já revela o equívoco.
As primeiras peças que começaram a ser veiculadas nos jornais na quinta feira, 21, não deixam dúvida.
A ANJ acredita que o jornal ainda é o centro do universo informativo e que se souber valorizar isso pode ser beneficiado com as novas mídias. Como? Com uma campanha mostrando para as pessoas como o jornal é importante na vida delas.
Ou seja, a ANJ faz questão de continuar ignorando que jornal vem se tornando irrelevante para as pessoas desde muito antes da internet.
A crise, na base de tudo, é de um modelo de jornal sustentado pelos anunciantes que chegou ao seu esgotamento, com a crescente submissão do noticiário aos interesses do anunciante, em detrimento do leitor.
A necessidade de controles estritos levou a uma hierarquia rígida e a uma homogenização das redações. Jornalistas confiáveis, que não ficam furungando assuntos inconvenientes, têm ascensão garantida.
E o resultado é que os jornais cheiram mal nas bancas, de tão velhos. A profundidade de suas matérias e opiniões é tal que, como diria Nelson Rodrigues, “uma formiguinha atravessa com a água pela canela”.
A “imprensa nanica” já escancarou esse quadro na década de 1970, mas os jornalões contaram com a obsequiosa colaboração do regime militar para esmagar aquela semente de jornalismo independente, que se esgueirava pelas frinchas da ditadura e entre os dedos de uma imprensa acomodada.
A docilidade foi bem recompensada e seguiu-se um longo e generoso ciclo de crescimento para os grupos escolhidos. Esse é o ciclo que chega ao fim.
Se há chance para os jornais, ela exige uma revolução de método, na maneira de apurar e transmitir a informação, na organização das redações, para chegar a um novo conteúdo.
Sem isso, que só seria possível dentro de outro “modelo de negócio”, as campanhas de marketing têm o efeito de um esparadrapo num talho infeccionado. (E.B)
Banrisul rompe com agências investigadas
O Tribunal de Justiça do Estado confirmou a suspensão dos contratos das agências DCS e SLM com o Banrisul. A decisão do desembargador Carlos Roberto Lofego Canibal, da 1ª Câmara Cível, atende à solicitação do próprio banco e ocorreu no último dia 13, sendo tornada pública nesta quarta-feira, 18. “Não quer o banco continuar vinculado a empresas envolvidas em escândalos”, considerou o magistrado.
A informação coincide com a notícia divulgada nesta quarta-feira, 18, de que pela primeira vez o Banrisul faz parte do ranking “As 50 marcas mais valiosas do Brasil”, sendo a quarta instituição financeira de maior valor no País. A pesquisa foi elaborada pela revista Dinheiro e a consultoria BrandAnalytics, a qual indica que a marca Banrisul atingiu o valor de US$ 344 milhões.
As duas agências são alvo de investigação por suposto desvio de cerca de R$ 10 milhões da área de marketing do Banrisul. O esquema foi revelado pela Operação Mercari, do Ministério Público Estadual e Polícia Federal, em setembro do ano passado. O Banrisul anunciou a decisão de romper com as empresas no último dia 27 de abril.
Agora, com o aval da Justiça ao cancelamento dos contratos com DCS e SLM, a assessoria de imprensa do banco afirma que ainda está em avaliação a situação da publicidade na instituição.
Em abril, ao manifestar a intenção de romper os contratos – depois de a Justiça aceitar o indiciamento de 25 pessoas investigadas na Mercari –, nota oficial do Banrisul também afirmava a abertura de processo licitatório para publicidade. A licitação, no entanto, permanece, até o momento, como uma intenção, sem data prevista para ter início. Assim, pelo menos duas questões estão sem respostas: O banco deixará de anunciar até a conclusão do processo? Ou fará contratação emergencial de agência no período? As indagações estão relacionadas ao destino de recursos que podem chegar a R$ 100 milhões por ano, o orçamento de marketing do banco.
Também no Ministério Público Estadual, autor das denúncias da Mercari, permanece indefinida a situação da SLM. Mesma empresa investigada em negócios irregulares com o Banrisul, a SLM é a agência contratada pelo MPE para a área de publicidade. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, o eventual cancelamento do contrato está sob avaliação jurídica.
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Jornal JÁ Bom Fim
Edição impressa. Informativo comunitário, mensal, 10 mil exemplares, distribuição gratuita em 150 pontos comerciais, em dez bairros de Porto Alegre.
Fundado em 1988.
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Formato: Tablóide ( 26 cm x 35 cm)
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Bom Fim, Farroupilha, Rio Branco, Moinhos de Vento, Independência, Santana, Cidade Baixa, Santa Cecília, Centro e Floresta.
Classe social do público leitor: A, B e C
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Razão Social: JÁ Porto Alegre Editores Ltda
CNPJ: 92.269.844/0001-50
Av Borges de Medeiros, 915 Conj 203 Centro Histórico 90020-025 Porto Alegre RS
Telefone: 3330 7272
Informações mercadológicas
Bom Fim e Moinhos de Vento, dois tradicionais bairros de Porto Alegre.
Bom Fim, bairro boêmio, tambor cultural da cidade, onde se concentrou a comunidade judaica de Porto Alegre, hoje abriga uma diversificada população de moradores, que inclui desde jovens do interior que estudam na capital a aposentados que buscam qualidade de vida.
Moinhos de Vento, área nobre, de alta renda, que ainda ostenta os casarões de uma época senhorial. Hoje as antigas moradias da elite gaúcha se mesclam aos edifícios modernos e cedem espaço a uma rede de comércio e serviços que fazem o bairro mais charmoso de Porto Alegre.
Os dois são as referências principais numa região que abrange dez bairros, no entorno do centro de Porto Alegre, que somam quase 300 mil habitantes, com altos níveis de renda, instrução e consumo.
População nos dez bairros onde circula o Já Bom Fim/Moinhos: 261.718 habitantes.
* 70,49% pertencem às classes A e B;
* 40,2% moram no mesmo endereço há mais de oito anos;
* 83,2% preferem utilizar as empresas comerciais e de serviços próximas às suas casas;
* 70,6% encontram-se na faixa dos 12 aos 50 anos;
* 52,13% são homens e 47,87% são mulheres.
Obs.: Dados do IBGE, censo do ano 2.000
Pesquisa definiu o perfil do leitor e mudanças no jornal
Entre abril e maio de 2003 uma pesquisa entrevistou 805 leitores do Jornal JÁ.
Três grupos de questões, num total de 22 perguntas, foram aplicadas visando obter informações relativas ao/a:
1) Perfil de renda e consumo
2) Avaliação dos serviços dos bairros
3) Avaliação dos jornais e sugestões de mudança
O dado mais expressivo registrou que 93% dos leitores consideram importante a existência de um veículo comunitário circulando no seu bairro. Outros dados:
* 60,4% lêem todo o jornal,
* 64,2% apanha-o em pontos comerciais
* 43,3% lê o jornal há mais de um ano.
* No Bairro Moinhos 21% dos domicílios são habitados só por mulheres, enquanto no Bom Fim este índice é de apenas 8,7%.
* Nos dois bairros, porém, o índice de casais sem filhos (porque não tem ou porque os filhos já saíram de casa) fica em torno dos 40%.
Perfil do leitor
IDADE
Bom Fim
Moinhos
Centro
19 a 45 anos 52,87% 60,1% 66,3%
acima de 45 34,95% 33,3% 27,6%
Sexo Masculino 43% 65% 47,6%
Sexo Feminino 57% 35% 52,4%
Casado 42,7% 49,3% 45,8%
Solteiro 38,9% 30,3% 39,6%
Acima de 3.000 20,5% 39,9% 22%
Entre 1.000 e 3.000 40,6% 36,7% 33,5%
Abaixo de 1.000 36,2% 21% 42,6%
A pesquisa revelou uma população estável no Bom Fim e no Moinhos, onde quase um terço (28,7%) dos moradores residem no bairro há mais de 15 anos. No centro não foi possível aferir este dado.
Menos de um ano 10,6% 3,7% –
Entre 4 e 15 anos 35,2% 18,3% –
Mais de 15 anos 28,7% 28,7% –
MORA EM CASA PRÓPRIA 68,3% 79,3% 72,2%
BENS DE CONSUMO
Tem 50,9% 69,8% 60,4%
Não tem 49,1% 36,% 30,2%
COMPUTADOR (em casa)
Tem 34,5% 42,7% 27,8%
Não tem 62,1% 57,3% 72,2%
VIAGENS
Para o RS (praias ou interior) 43,7% 22,0% 17,9%
S. Catarina 12,6% 12,8% 20,7%
Outros Estados 16,7% 20,4% 13,5%
Exterior 8,9% 23,5% 1,9%
Não Viaja 18,1% 22,0% 17,9%
TV PAGA
Tem 42,7% 55,3% 31,2%
Não tem 62,1% 57,3% 72,2%
Observação: A NET tem o maior índice de tevês por assinatura no Bom Fim (38,6%), Moinhos (51,3%) e 28,8%.
SERVIÇOS que mais utiliza no bairro
Banco 80,9% 93,3% 83,5%
Correios 73,4% 75,7% 74,1%
Farmácia 90,4% 87,3% 88,2%
Lancheria 52,2% 72,3% 92,3%
Livraria 61,1% 66,7% 86,8%
Padaria 78,2% 72,0% –
Restaurante 66,2% 70,3% 74,5%
Supermercado 89,45% 82% –
Número de leitores Pesquisados 293 300 212
TOTAL 805
Verba de propaganda: oposição quer convocar Carlos Crusius
Elmar Bones
A licitação das agências que vão cuidar da propaganda do governo do Estado é o novo abacaxi que a governadora Yeda Crusius terá para descascar nas próximas semanas.
Depois de sete meses, o processo estava quase concluído com a escolha de seis agências. Mas, mal começou a contar o prazo de 30 dias para manifestações, cinco recursos administrativos já estão pedindo a anulação do julgamento.
Das cinco reclamantes, três estão entre as 15 que apresentaram pontuação acima do mínimo e, portanto, estão habilitadas. Uma delas, a Matriz, inclusive teve boa colocação entre as seis selecionadas para contratação. Ainda não houve manifestação do governo quanto a estes questionamentos.
Além dos recursos administrativos, cujo alvo é o julgamento das propostas apresentadas por 28 concorrentes, há uma ação civil pública do Ministério Público Estadual que pede anulação de todo o processo por conta de irregularidades no edital.
Oito pontos do edital são questionados pelo MP. A Procuradoria Geral do Estado teria prazo até esta quarta-feira para se manifestar, mas certamente pedirá prorrogação, porque ainda não recebeu a contestação do governo, que considera o edital correto e não vê razões para anular ou suspender a licitação..
O edital foi questionado pela PGE no início do processo, em janeiro de 2008, e foi corrigido. Está, segundo o governo, de acordo com o modelo de licitações anteriores.
No campo político, a oposição quer levar o secretário geral do governo Erik Camarano e o coordenador de comunicação Carlos Crusius para falar na Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa sobre a licitação. O requerimento foi apresentado ontem pela bancada do PT e deverá ser analisado na próxima reunião da Comissão, nesta quinta feira.
Correção: O jornalista José Antônio Vieira da Cunha, diretor da Publica Comunicação, faz reparos à nossa nota anterior. Diz que a Pública não questiona os critérios adotados no julgamento, mas a fundamentação das notas atribuídas a cada concorrente. “Esse é o grande buraco negro dessa licitação”, disse ele.
Verba de propaganda vai parar na Justiça
Elmar Bones
O novo tema da semana é a licitação das agências que vão gerir a verba de propaganda do governo do Estado, o maior e mais cobiçado naco do bolo da receita publicitária no Rio Grande do Sul. O caso parece ter combustível para alimentar um escândalo.
“No mínimo fizeram mal feito”, disse ao jornalja um diretor de agência, pedindo reserva. Nas conversas informais no meio são alinhados muitos indícios de influências e pressões que deturparam o resultado da escolha. As chamadas “agências operadoras” teriam sido beneficiadas.
No recurso que encaminhou dia 4/08 pedindo anulação da licitação, a Publica Comunicação diz ter comprovado a inexistência de registro das notas atribuídas a cada proposta. A agência foi desclassificada com uma nota muito baixa e a direção decidiu analisar o que havia acontecido. Pediu à comissão de licitação as notas dadas à agência em cada quesito, com as respectivas justificativas e descobriu que não há registro das notas.
São 92,9 milhoes consignados no orçamento de 2008, para gastos com o publicidade do Executivo, e das estatais – Detran, Daer, CEEE, Corsan e Banrisul. O Banrisul, que são duas “contas” é o filé, representando mais de 60% do total da verba. Se valer a atual escolha, ele fica com as duas primeiras colocadas, a DCS e a SLM.
Caso Detran atrapalhou divulgação
No primeiro ano, quando estava pleiteando aumento de impostos, o governo Yeda não quis demonstrar preocupação com propaganda e manteve as agências licitadas no governo anterior, que continuam até hoje.
Em dezembro de 2007, depois de ter rejeitada a segunda tentativa de aprovar um pacote de aumento de imposto, o governo lançou o edital para licitar as agências que cuidariam da sua imagem em 2008.
No dia 30 de janeiro, quando se encerrava o prazo para apresentação das propostas, o edital foi anulado porque continha “erros insanáveis”
Novo edital foi lançado em março e as propostas entregues em abril. Em maio a licitação estava decidida, mas não foi anunciada.
Provavelmente por causa do momento político, dominado pela crise do Detran, o governo achou impróprio anunciar que tinha 92,9 milhões para gastar em propaganda.
A presidente da Comissão de Licitação, Mariana Bacaltchuk, chegou a tirar férias antes que o resultado fosse publicado no Diário Oficial no final de julho. Foram escolhidas seis agências: DCS, SLM, Nova Centro, Martins&Andrade, Matriz e Escala.
No dia 1º de agosto, uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual pediu a anulação da licitação por falhas no edital.
Ao mesmo tempo, cinco concorrentes desclassificadas entraram com recursos questionando critérios e a forma do julgamento. O Palácio Piratini, através da assessoria de imprensa, informou que o processo segue em andamento normal.