A FEE está viva

GERALDO HASSE
Ontem à tarde, como de costume nos últimos anos em Porto Alegre, fui ouvir quatro palestras de economistas da FEE, a fundação gaúcha “extinta” pelo governador Sartori com aval da Assembléia. “Extinta” e luminosamente ativa, isso sim.
Como resumiu orgulhosamente a economista Cecilia Hoff, estava na mesa do auditório lotado “o sangue novo” dando um show de bola sobre o RS no contexto da crise.
Impressionante o depoimento de Tomás Fiori, que falou sobre a crise do federalismo brasileiro. Liderau Marques Jr. defendeu a disciplina fiscal como a única saída. Jefferson Colombo mostrou que o fundo do poço foi alcançado, falta confirmar-se a retomada.
Na fila do gargarejo, destacavam-se alguns cidadãos grisalhos — a “prata da casa”, a velha guarda que fez da FEE uma trincheira da inteligência gaúcha. Eles se declararam orgulhosos dos seus “herdeiros” na Casa da Duque de Caxias 1691.
Falando por último, Claudio Accurso, o decano dos economistas do RS, resumiu o sentimento reinante com um depoimento que há de ressoar na História: “Perguntei ao Sartori por que ele extinguiu as fundações. Ele não soube explicar. Fiquei com pena dele. Com pena e com raiva. Pobre homem. O Palácio Piratini é um deserto”. (do Facebook)

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