Pegou mal nos meios jurídicos a defesa que o desembargador Gebran Neto fez do juiz Sergio Moro e da Operação Lava Jato no final da sentença em que condenou o ex-presidente Lula a 12 anos de prisão.
Não foi bem visto em círculos internacionais do Direito a estranha articulação dos pronunciamentos do trio de juízes de segunda instância do TRF-4 de Porto Alegre, que atuaram com discursos prontos, sem levar em conta a manifestação da defesa do réu Lula da Silva.
Pegou mal o jogo de cena da ministra Carmen Lúcia em defesa do Judiciário no dia 1/2/2018, findas as longas férias do Judiciário.
Pega muitíssimo mal a generalização do auxílio-moradia a todos os juízes e não apenas aos que moram temporariamente num domicílio transitório.
Não cai bem no mundo da advocacia trabalhista e do sindicalismo de base o esforço do ministro Ives Gandra Martins para depreciar a Justiça do Trabalho.
Este artigo poderia alongar-se em exemplos de desmandos, despautérios e despropósitos praticados no âmbito do Judiciário, ramo da administração pública cuja propensão para a arrogância parece nutrir-se da trinca de prerrogativas constitucionais dos magistrados: a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade dos salários.
Sem dúvida, há muitos juízes dignos e honrados no exercício de seus cargos, mas o corporativismo de membros do Judiciário tornou-se uma das doenças que estão a minar a saúde da frágil democracia brasileira.
Não é por acaso que a opinião pública começa a manifestar inconformismo e revolta diante dos privilégios do Judiciário, um dos segmentos do Poder que mais contribuem, atualmente, para o descrédito das instituições públicas do Brasil.
Não foi bem visto em círculos internacionais do Direito a estranha articulação dos pronunciamentos do trio de juízes de segunda instância do TRF-4 de Porto Alegre, que atuaram com discursos prontos, sem levar em conta a manifestação da defesa do réu Lula da Silva.
Pegou mal o jogo de cena da ministra Carmen Lúcia em defesa do Judiciário no dia 1/2/2018, findas as longas férias do Judiciário.
Pega muitíssimo mal a generalização do auxílio-moradia a todos os juízes e não apenas aos que moram temporariamente num domicílio transitório.
Não cai bem no mundo da advocacia trabalhista e do sindicalismo de base o esforço do ministro Ives Gandra Martins para depreciar a Justiça do Trabalho.
Este artigo poderia alongar-se em exemplos de desmandos, despautérios e despropósitos praticados no âmbito do Judiciário, ramo da administração pública cuja propensão para a arrogância parece nutrir-se da trinca de prerrogativas constitucionais dos magistrados: a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade dos salários.
Sem dúvida, há muitos juízes dignos e honrados no exercício de seus cargos, mas o corporativismo de membros do Judiciário tornou-se uma das doenças que estão a minar a saúde da frágil democracia brasileira.
Não é por acaso que a opinião pública começa a manifestar inconformismo e revolta diante dos privilégios do Judiciário, um dos segmentos do Poder que mais contribuem, atualmente, para o descrédito das instituições públicas do Brasil.
Não é de hoje que pega mal na opinião pública a prática do nepotismo em muitos tribunais superiores, intermediários e de base.
Excede os limites do razoável a efervescente ineficácia dos tribunais de contas, que só operam a posteriori e se mostram incapazes de fiscalizar e/ou auditar — antes que as falcatruas sejam colocadas em andamento — as licitações de obras públicas.
É inexplicável o faz-de-conta do Conselho Nacional de Justiça, que não pune ninguém.
Excede os limites do razoável a efervescente ineficácia dos tribunais de contas, que só operam a posteriori e se mostram incapazes de fiscalizar e/ou auditar — antes que as falcatruas sejam colocadas em andamento — as licitações de obras públicas.
É inexplicável o faz-de-conta do Conselho Nacional de Justiça, que não pune ninguém.
Ofende os direitos civis e humanos a falência moral e material do sistema penitenciário brasileiro – escola de crime patrocinada pela Dama de Olhos Vendados, que pouco faz para coibir outras iniquidades revoltantes:
Egos inflados, superegos inflamados: quem vai cutucar a casa dos marimbondos togados?
Excelente, Geraldo! Curto e direto. Desmandos tão revoltantes que acho que vou praticar box com a cara dos togados no saco de pancadas. Não dá pra aguentar!