Nico Bueno, Luiz Mauro Filho e Lucas Fê em nova formação instrumental, no Espaço 373

Nesta sexta-feira, 3, às 21h, o Espaço 373 apresenta o Café Trio, uma nova formação musical de Porto Alegre com três dos mais requisitados instrumentistas do Estado.

Nico Bueno- Foto Vitória Proença/ Divulgação

Nico Bueno é baixista da banda Delicatessen, ganhadora de dois prêmios da Música brasileira e com quatro discos que já ultrapassam mais de 20 milhões de plays nas plataformas digitais.

Luiz Mauro Filho – Foto Vitória Proença/ Divulgação

Luiz Mauro Filho, um pianista versátil e jazzístico que, recentemente, recebeu o Prêmio Açorianos de Música, como Melhor Instrumentista.

Lucas Fê- Foto Vitória Proença/ Divulgação

O baterista Lucas Fê é da nova geração de músicos, também premiado e requisitado para diversos shows e gravações.

No repertório, músicas autorais que estarão no primeiro disco do trio.

SERVIÇO
Café Trio – Nico Bueno, Luiz Mauro Filho e Lucas Fê
Quando: 03 de junho | Sexta-feira | 21h
Ingressos: https://www.eventbrite.com.br/e/cafe-trio-nico-bueno-luiz-mauro-filho-e-lucas-fe-tickets-347326301317?aff=ebdssbdestsearch

Ingresso Amigo: R$ 35
Ingresso Mui Amigo: R$ 45
Ingresso 373: R$ 55
Ingresso Apoiador da Arte: R$ 65
Ingresso Patrocinador da Arte: R$ 100 (tornar um novo espaço colaborativo do Distrito Criativo)

Informações: (51) 9 81423137 | (51) 9 98902810

 

Milton Gonçalves, aos 88 anos: morre uma época

Morreu nesta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, o ator Milton Gonçalves.

Aos 88 anos de idade, ele se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em 2020. Milton deu vida a inúmeros personagens e também se destacou em defesa da categoria artística e pelo movimento negro.

Nascido em 9 de janeiro de 1934, na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, filho de camponeses, mudou-se com a família ainda pequeno para São Paulo, onde foi aprendiz de sapateiro, de alfaiate e de gráfico. Fez teatro infantil e amador e estreou profissionalmente em 1957, no mítico Teatro de Arena, na peça Ratos e Homens. Depois de uma turnê nacional, decidiu morar no Rio.

“Sofri todos os percalços entendendo, mas não concordando, com o preconceito racial, que foi um trauma na minha vida. Assim, o teatro para mim foi a grande salvação”, revelou, em entrevista ao site Memória Globo.

Milton participou do primeiro elenco de atores da Globo. Ele chegou à emissora a convite do ator e diretor Otávio Graça Mello, de quem fora companheiro de set no filme Grande Sertão (1965), dos irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira. Dirigido por Graça Mello, participou das primeiras experiências dramatúrgicas da Globo: o seriado Rua da Matriz, de Lygia Nunes, Hélio Tys e Moysés Weltman, e a novela Rosinha do Sobrado, de Moysés Weltman.

Estreou como diretor de TV na novela Irmãos Coragem (1970), de Janete Clair. A partir daí, esteve em várias produções da emissora: foi o Professor Leão, do infantil Vila Sésamo (1972); o médico Percival, de Pecado Capital (1975); o Filé, de Gabriela (1975), de Walter George Durst; dirigiu os primeiros capítulos da novela Selva de Pedra (1972), de Janete Clair; e, em Roque Santeiro (1985), de Dias Gomes, interpretou o promotor público Lourival Prata.

Milton também participou de uma vasta produção cinematográfica. Foram mais de 50 títulos como Cinco Vezes Favela (1962), Gimba, presidente dos Valentes (1963), A Rainha Diaba (1974), O Beijo da Mulher Aranha (1985), O Que É isso, Companheiro? (1997), Carandiru (2003).

Em 2011, trabalhou na novela Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, como Gregório Gurgel. No ano seguinte, voltaria a atuar numa trama de época, ao interpretar o Afonso Nascimento, em Lado a Lado, novela de João Ximenes Braga e Claudia Lage, que ganhou o prêmio Emmy Internacional. Participou ainda de Pega Pega (2017), como Cristovão, e de O Tempo não Para (2018), como Eliseu.

Milton teve passagens pela política, sendo candidato ao governo do Rio, em 1994. Foi também superintendente da Rádio Nacional, nos anos 1980. “A Rádio Nacional é a rádio que estava na minha infância. Eu ouvia suas novelas, com minha mãe passando roupa, com aquele ferro quente à brasa. Era uma rádio que chegava no Brasil inteiro.”

Repercussão
A morte do ator repercutiu nas redes, com diversos artistas se despedindo dele e lembrando o seu legado para a cultura brasileira.

“Me sinto privilegiado por ter te assistido em cena, testemunhado toda sua inteligência cênica e por termos nos encontrado tantas vezes no trabalho. Obrigado por ser inspiração e pelo seu pioneirismo. Receba meu mais caloroso aplauso, seu Milton Gonçalves!”, escreveu Lázaro Ramos

“Quando alguém de tanta importância se despede de nós, sempre me faltam palavras, como agora. Milton Gonçalves era dos mais importantes atores que este país já teve. Milton faz parte da história da TV brasileira. Um gigante da nossa cultura. Um gênio, elegante, brilhante profissional. Foram muitos sets juntos, muitas histórias, muitas famílias. Descanse em paz meu querido colega. Obrigada por tanto, você é eterno”, disse Zezé Motta.

“Um gigante nos deixa! Que perda! Vá em paz e com muita luz, Milton Gonçalves. Um dos maiores atores da televisão brasileira! Milton nos deixou hoje, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, disse o dramaturgo e escritor Walcyr Carrasco.

“Milton. O seu legado é eterno. Tantas portas você abriu com seu talento, sua firmeza, suas veias saltando. Me sinto honrada de ter seu olhar pra me banhar. Foi meu pai em cena e fora dela. Seu pioneirismo será sempre celebrado. Muito amor a ti”, escreveu Camila Pitanga.

Velório
O velório será nesta terça-feira (31), aberto ao público, a partir das 9h30, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

(Com informações da Agência Brasil)

Yoyo e as Pinturas: a arte infantil em exposição, livro e conversas de especialistas sobre o tema

A Sala de Exposições do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/nº – Centro Histórico) recebe uma mostra especial:  INFÂNCIA – Yoyo e as Pinturas, de Yolanda Ianelli Fernandez,  artista de seis seis anos de idade.

A abertura acontece no dia 03 de junho, das 18h às 21h. Na data será lançado também o livro de arte “Infância” (Edições Ardotempo, 116 páginas, 4 cores), com pinturas de Yolanda, texto e poemas de Mariana Ianelli, além de prefácio de Paulo Rosa.

São 50 pinturas selecionadas num universo de cerca de 300 pinturas sobre telas e centenas de desenhos, realizados entre os dois anos e três anos de YOYO. A pequena artista já possui cinco livros publicados: Dia no Ateliê (INFANTIL) – Pinturas de YOYO – Texto de Mariana Ianelli; Canções Meninas (POESIA e ARTE) – Desenhos de YOYO – Poemas de Mariana Ianelli; Chansons Fillettes (França – POESIA e ARTE) – Desenhos de YOYO – Poemas de Mariana Ianelli; YOYO e os Museus  (ARTE)  Fotografias – Textos de Mariana Ianelli e Paulo Rosa; YOYO e os Desenhos (ARTE) Desenhos de YOYO – Textos de Mariana Ianelli e Paulo Rosa e YOYO e as Pinturas  (ARTE) Pinturas de YOYO – Textos de Mariana Ianelli e Paulo Rosa.

Grande Galeria YoYo. Foto: Mariana Ianelli/ Divulgação

No dia 03, às 20h, também acontece o debate com especialistas Conversas sobre o tema da INFÂNCIA, com Antônio Holhfeldt (Escritor, Diretor do Theatro São Pedro); Cleonice Bourscheid (Escritora de livros infantis; Poeta e Produtora Cultural) e Paulo Rosa (Escritor, Cronista, Medico Pediatra e Psiquiatra – Diretor do Hospital Psiquiátrico Espírita Alemão, de Pelotas). O tema Infância será abordado sobre o escopo da potencialidade infantil de forma generalizada, a partir do estímulo, do acesso ao conhecimento, da curiosidade, da cultura e do exercício das atividades de brincar e criar com liberdade.

O curador e editor Alfredo Aquino explica a proposta da mostra e do livro: “A partir da questão filosófica – ‘Um gato que atravessou uma viela medieval numa noite é o MESMO gato que atravessa uma rua de uma cidade contemporânea na noite de hoje’. Ou seja, todos os indivíduos são iguais; TODAS AS CRIANÇAS são iguais e potencialmente capazes de desenvolver idênticos processos de descoberta, de absorção de conhecimentos, de desenvolvimento de atividades de criatividade e invenção. Todas são capazes de brincar e de criar desde que estimuladas e incentivadas com apoio e liberdade“, observa.

Yolanda na biblioteca Foto: Mariana Ianelli/ Divulgação

Essa exposição, o livro e as palestras são atividades voltadas para a valorização dos estímulos ao conhecimento, à cultura, à criação e à liberdade criativa de todas as crianças, de todas as idades, sem exceções.

SERVIÇO:

Livro Infância (Edições Ardotempo, 116 páginas a 4 cores, Livro de Arte: de Pinturas de Yolanda Ianelli Fernandez, com texto e poemas de Mariana Ianelli; com texto de Paulo Rosa – Edição de Luxo, encadernada em Capa Dura). O livro não será comercializado, somente doado a bibliotecas e centros culturais.

De 3 de junho a 3 de julho de 2022

Espaço Expositivo do Theatro São Pedro – Hall de entrada do Teatro / Sala de Espetáculos

Gratuito.

Dose dupla de literatura: Cátia Simon e Dione Detanico autografam no Espaço Amelie

O lançamento dos livros “Rastros de Estrela” e “Pequenas Nebulosidades” será no dia 31 de maio, a partir das 17h.

A escritora Dione Detanico. Foto: Luis Ventura;/Divulgação

Dose dupla literária da Território das Artes. A editora está lançando as obras de contos “Rastros de Estrela”, da escritora Cátia Castilhos Simon, e “Pequenas Nebulosidades”, de Dione Detanico. A sessão de autógrafos será na terça-feira, 31 de maio, das 17h às 21h, no Espaço Amelie, localizado na Vieira de Castro, 439, em Porto Alegre.

 

Cátia Castilho Simon é mestre em literatura brasileira e doutora em estudos da literatura brasileira, portuguesa e luso-africana pela UFRGS. Recebeu o prêmio Vianna Mog, em 2014. Conquistou o 1º lugar na categoria ensaio – UBE/RJ pelo livro “Labirintos da Realidade – diálogo de Clarice Lispector com Machado de Assis”. Publicou contos, ensaios e poesias em diversas coletâneas e periódicos. É co-organizadora e co-apresentadora do Digressões Clariceanas, veiculado pela Território das Artes, desde 2021. Integra o Mulherio das Letras/RS.

Capa Rastros de Estrela – Catia Simon – Território das Artes

No livro “Rastros de Estrela”, Cátia reúne 22 narrativas curtas que tratam das relações humanas com versátil habilidade. “As várias situações da vida são a matéria-prima da escritora cuja visão de mundo se descortina ao longo do texto. A leitura chama a reflexões e a questionamentos a partir dos personagens que sofrem de solidão, de amor e de estranhamento diante da finitude da vida. É uma obra impregnada de estilo singular”, analisa Liana Timm, artista multimídia e editora da Território das Artes.

Dione Detanico é professora de Língua Portuguesa, de Literatura Portuguesa e Brasileira, licenciada em Língua Francesa, revisora de textos em língua portuguesa. Autora de “As Opacidades do Mundo” (2010), “Reflexões Filosóficas Infantis” (2011), coautora dos livros “Arca de Impurezas” (2008), “Arca Profana” (2010), “Arca de Viagens” (2019), “Arca de Desconstrução” (2020), “Olhar Estrangeiro – França” (2019) e “Psicografadas” (2020). Todas as publicações foram editadas pela Território das Artes.

Capa Pequenas Nebulosidades – Dione Detanico – Território das Artes

A obra “Pequenas Nebulosidades”, escrita por Dione, tem como foco as memórias recriadas em uma ficção ao mesmo tempo ingênua e atrevida. “Dione passeia pelo tempo da existência de todos nós com reflexão e poesia. O cotidiano da vida é chamado ao texto com linguagem despretensiosa. Entretanto, esse é um recurso que a escritora utiliza para configurar seu sofisticado convite ao leitor que, certamente, sucumbirá aos encantos das narrativas. O livro traz os pontos fortes da vida ficcionados com singular originalidade”, observa Liana Timm.


Lançamento em dose dupla:

“Rastros de Estrela” – Cátia Castilho Simon – 136 páginas – R$ 50.

“Pequenas Nebulosidades” – Dione Detanico – 104 páginas – R$ 50.

Data: 31 de maio, das 17 às 21h

Local: Espaço Amelie – Rua Vieira de Castro, 439

 

Soprano Tati Helene canta com a OSPA, sob regência do maestro japonês Kiyotaka Teraoka

Programa inclui a grandiosa “Uma Vida de Herói”, de Richard Strauss

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), apresenta uma das grandes obras do genial compositor Richard Strauss, “Uma Vida de Herói”, no concerto homônimo marcado para sábado, 28 de maio, às 17h. A apresentação ocorre na Casa da OSPA, em Porto Alegre, e conta com transmissão ao vivo pelo YouTube. Como regente convidado, a OSPA recebe um parceiro de longa data, o maestro japonês Kiyotaka Teraoka. Nesta semana, a solista é a cantora brasileira Tati Helene, que interpreta “La Mort de Cléopâtre”, de Hector Berlioz. Anunciada no início da temporada, a cantora espanhola Nancy Fabiola Herrera teve de cancelar a sua vinda por motivos de saúde. Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 40 em sympla.com.br.

Ensaio Uma Vida de Herói. Foto: Vitória Proença/ Divulgação

No sábado, o programa do concerto será apresentado ao público pela pianista, compositora e pesquisadora Catarina Domenici. Dentro do projeto Notas de Concerto, às 16h, a musicista explica, contextualiza e comenta as peças que serão executadas pela OSPA logo depois, às 17h.

Soprano de destaque no cenário lírico brasileiro, Tati Helene fará sua primeira apresentação com a OSPA. Caberá à cantora interpretar “La Mort de Cléopâtre”, peça escrita em 1929 pelo compositor francês Hector Berlioz (1803 – 1869). Sobre a composição, Tati comenta que “explora de maneira muito interessante a combinação do colorido da orquestra com a de uma voz de soprano dramático”.

OSPA – Ensaio Uma Vida de Herói Foto: Vitória Proença/ Divulgação

O maestro japonês Kiyotaka Teraoka já regeu a OSPA duas dezenas de vezes desde 2003 e cultiva uma relação próxima com a capital gaúcha. “Prometo que este concerto será uma experiência extraordinária para o público de Porto Alegre, de quem eu já estava com muitas saudades!”, antecipa o regente.

OSPA – Ensaio Uma Vida de Herói . Foto:Vitória Proença/ Divulgação

O compositor, pianista e maestro alemão Richard Strauss (1864 – 1949) talvez seja mais conhecido hoje pela introdução de “Assim falou Zarathustra”, usada como trilha do filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick. Mas seu legado é vasto, compreendendo óperas e poemas sinfônicos, entre eles “Uma Vida de Herói”, no qual o compositor traduz em música a sua própria trajetória. Ele mesmo regeu a estreia em Frankfurt, em 1899. Ao longo da obra, a história de sua vida é contada em seis partes, começando por uma apresentação do herói (considerado o próprio Strauss), seguida por seus adversários (possivelmente os críticos de sua obra), sua companheira (um solo de violino representaria a esposa, Pauline Strauss), o campo de batalha (dificuldades da vida como artista), suas obras (com citações a diversas composições de Strauss) e, por fim, a conclusão. Bastante exigente para a orquestra, “Uma Vida de Herói” é considerada um exercício de virtuosismo.

OSPA Kiyotaka Teraoka .Foto: Giovanna Pozzer/ Divulgação

Sobre Kiyotaka Teraoka (regente)

Depois de estudar contrabaixo em Tóquio, Kiyotaka Teraoka foi aluno de regência de Uros Lajovic no Conservatório de Viena e aprofundou seu aprendizado em masterclasses ministradas pelos maestros Chung, Temirkanov, Karabtchevsky, N. Järvi e Giulini. Em 2000, venceu o primeiro prêmio do Concurso Internacional de Regência Dimitri Mitropoulos, em Atenas. Desde então, regeu muitas orquestras, incluindo a Filarmônica de São Petersburgo, a Orquestra da Câmara de Viena, a Netherlands Radio Symphony Orchestra e a English Chamber Orchestra. Na Orquestra Sinfônica de Osaka, atuou como maestro residente entre 2004 e 2011, e maestro permanente entre 2011 e 2019. Atualmente é conselheiro e regente da Orquestra Sinfônica de Waseda, em Tóquio.

OSPA – Ensaio Uma Vida de Herói. Fotos: Vitória Proença/ Divulgação

Sobre Tati Helene (soprano)

Eleita a melhor cantora de 2019 pelo site movimento.com, Helene já trabalhou com importantes nomes da cena lírica europeia, como os diretores de cena Peter Konwitschny, Bepi Morassi e Stefano Vizioli, e os maestros Michael Radulescu da Áustria e Alessandro Sangiorgi. Na Itália, foi bolsista do governo italiano e do Conservatório Antonio Buzzolla em função do seu mestrado em performance. Atuou em alguns dos principais palcos do país, como o Teatro Malibran de Veneza, o Teatro Comunale de Rovigo e o Teatro Olímpico de Vicenza. No Brasil, participou do projeto Grandes Vozes ao lado de Renato Bruson e Graciela Araya, artistas consagrados do meio lírico. Foi a protagonista das estreias brasileiras da ópera ‘‘Monteverdi L’incoronazione di Poppea’’ (Planetário do Rio de Janeiro, 2014), da ópera ‘‘Vanessa de Barber’’ (Teatro Adamastor, Guarulhos) e da estreia mundial de ‘‘O Peru de Natal’’ de Martinelli (Theatro São Pedro), ambas em 2019.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE (OSPA)

Concerto da Série Casa da OSPA – “Uma Vida de Herói”

Concerto: Sábado, 28 de maio de 2022, às 17h. Notas de Concerto: às 16h.

Onde: Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).

Ingresso solidário (mediante doação de 1kg de alimento): R$ 10 (estudante, qualquer seção), R$ 15 (mezaninos e balcões) e R$ 20 (camarotes e plateia). Ingresso inteiro: R$ 30 (mezaninos e balcões) e R$ 40 (camarotes e plateia). Desconto de 50% para Amigo OSPA, sócios do Clube do Assinante ZH, idosos, doadores de sangue, pessoas com deficiência, estudantes, jovens até 15 anos e ID Jovem. Desconto de 20% para titulares do cartão Zaffari e Bourbon e para clientes do Banrisul.

Bilheteria on-line: via Sympla em bit.ly/ospa2022_ingresso (com taxa de conveniência).

Bilheteria na Casa da OSPA: sextas e sábados, das 12h às 17h. Formas de pagamento: Dinheiro, Banricompras, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket e American.

Estacionamento: gratuito, no local.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.

Acessibilidade: pessoas com mobilidade reduzida e com deficiência visual.

Informações para o público: (51) 3288-1507 e 98608-0141, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Programa:

Berlioz, Hector | La Mort de Cléopâtre

I. Allegro vivace con impeto – Récit. C’en est donc fait!

II. Lento cantabile. Ah! qu’ils sont loin ces jours, tourment de ma mémoire

III. Méditation. Largo misterioso. Grands Pharaons, nobles Lagides

IV. Allegro assai agitato. Non!… non, de vos demeures funèbres

Intervalo

Strauss, Richard | Ein Heldenleben, op. 40, “Uma Vida de Herói”

Regência:

Kiyotaka Teraoka (JAP)

Solista:

Tati Helene (soprano – BRA)

Apresentação:

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA)

Direção Artística:

Evandro Matté

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio da Temporada Artística: Gerdau, Alibem e Banrisul.

Patrocinadores da Casa da Ospa: Banrisul, Vero, Panvel, Grupo Zaffari e Gerdau.

Apoio da Temporada Artística: Dufrio e Sulgás.

Realização: Fundação Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós, Secretaria da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal – Pátria Amada Brasil. PRONAC: 192458.

 

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Patrimônio histórico gaúcho, em Feliz, é tema de documentário de Boca Migotto

Restauro de prédio que abrigou antigo cinema do interior é a base do curta-metragem “Isto aqui vai ser muito valorizado”

 

O processo de restauro do prédio que abrigou o antigo cinema da cidade da Feliz, em uma região colonizada por imigrantes de origem germânica, é o ponto de partida para uma discussão sobre as inúmeras nuances que envolvem a preservação do patrimônio arquitetônico no Brasil e na Europa. A reflexão deu origem ao curta-metragem “Isto aqui vai ser muito valorizado”, realizado pela Escaiola Arquitetura Rara e dirigido por Boca Migotto. O filme será lançado na segunda-feira (30), às 16h, nas redes sociais da Escaiola (facebook.com/escaiolaarquiteturarara) e também ficará disponível gratuitamente no Youtube.

O filme integra o projeto Arquitetura Rara – Intercâmbio cultural, que levou a equipe de especialistas a apresentarem o patrimônio gaúcho a profissionais na Espanha e em Portugal. Ao todo, foram mais de dois anos de produção, 10 cidades filmadas e milhares de quilômetros percorridos para a realização do curta.

Abordando o cotidiano de trabalho de especialistas na área, a iniciativa tem como objetivo democratizar o conhecimento sobre a preservação do patrimônio histórico no estado, como explica a arquiteta e urbanista Juliana Betemps: “O filme tem a pretensão de trazer à tona as diversas variantes que envolvem o patrimônio arquitetônico, e discutir, aqui e lá fora, esse tema tão similar nas mais diferentes culturas.”

O curta mostra também que é conservando os prédios históricos que são valorizadas as culturas locais que envolvem cada comunidade, como observa a arquiteta e urbanista Cristiane Rauber:  “Compartilhamos da concepção de que patrimônio cultural é a união dos bens materiais e imateriais, ambos se complementam. Tamanha riqueza que possuímos aqui no nosso Brasil, que durante o intercâmbio cultural foi possível afirmar que, por sermos um país demasiadamente jovem, temos muitas peças a serem encaixadas para que não percamos nenhuma história”, diz.

Construído no século XIX, o cinema do Casarão Amália Noll, em Feliz, é um exemplo dessa necessidade. Amália Noll passou para o imaginário popular da cidade de Feliz como uma pioneira do empreendedorismo cultural na região no início do século 20. Sua casa era cheia de cultura, com salão de baile, cinema e fotografia, expressão pela qual era apaixonada, o que fez com que o casarão fosse o primeiro equipamento cultural da cidade. Após passar décadas vazio, o prédio foi tombado como patrimônio do município e agora será restaurado.

Nesse sentido, o cineasta Boca Migotto alerta para a necessidade de “uma política que proteja nosso patrimônio, mas também se preocupe em educar as pessoas sobre a importância de preservarmos nossa história que, no caso, vai muito além de apenas casas antigas”.

 

O projeto Arquitetura Rara – Intercâmbio Cultural é financiado via Lei de Incentivo à Cultura Estadual (LIC-RS) e conta com o apoio das seguintes empresas: Vinícola Don Guerino, Transportadora Mobile e Vassouras Odim.

Serviço:

“Isto aqui vai ser muito valorizado”

Lançamento: 30 de maio, às 16h

facebook.com/escaiolaarquiteturarara

https://www.youtube.com/channel/UC1AaxDci0LPoEYHrAcHQXSA

Gratuito

Duas noites do saxofonista Derico e Trio Brasa Gente, no Espaço 373

O Espaço 373 recebe o flautista e saxofonista Derico Sciotti com seu trio Brasa Gente, formado por Fabio Hess (baixo), Jeff Sabbag (piano) e Luiz Gustavo (bateria), nessa quinta-feira e sábado, dias 26 e 28 de maio. No repertório, jazz, a verdadeira música brasileira instrumental e boas histórias que vivenciou ao longo da carreira. Sua verve humorística, que ele tornou pública por quase três décadas ao lado de Jô Soares, em diferentes emissoras, é requisitada até hoje nas apresentações musicais. Não à toa, ganhou o título de “Assessor para Assuntos Aleatórios”.

Profissional desde os 11 anos, Derico começou seus estudos de flauta aos 5, com mestres renomados, entre eles: João Dias Carrasqueira, Antônio Carlos Carrasqueira, Jean-Noel Saghaard, Lídia Alimonda, Héctor Costita e Amilson Godoy. Com 14 anos, foi “spala” (primeiro flautista) da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo e participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão, regido pelo maestro Eleazar de Carvalho.

Derico – Foto Werner Heilig /Divulgação

Em 1979, paralelo a carreira erudita, mergulhou no jazz, no blues, na música instrumental (fusion) e na música experimental (dodecafonismo e minimalismo) e aprendeu a tocar saxofone, piano, guitarra, contrabaixo, violão e bateria. Como multi-instrumentista, partiu para uma carreira mais popular, conheceu e trabalhou com Dominguinhos, Diana Pequeno, Marlui Miranda, Jean & Paulo Garfunkel, Amelinha, Trovadores Urbanos, Ana de Hollanda, Celso Viáfora, Márcia Salomon, Chico César e Eliete Negreiros, além de participar com o Grupo Ânima de shows com artistas, como Hermeto Paschoal, Egberto Gismonti, Itamar Assumpção, Arrigo Barnabé, Grupo Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo.

Derico – Foto Werner Heilig /Divulgação

Com o Quinteto Onze e Meia, tocou com Chick Corea, George Benson, Billy Cobham, Stacey Kent, Ian Anderson, Ray Coniff, Randy Crawford, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Pepeu Gomes, Ed Motta, Pedrinho Máttar, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e Lenine.

SERVIÇO
Derico & Trio Brasa Gente
Quando: 26 e 28 de maio | Quinta e sábado | 21h
Ingressos na quinta: R$ 50 a 100
Ingressos no sábado: R$ 70 a R$ 120

Ingressos antecipados para quinta: https://www.eventbrite.com.br/e/derico-tickets-325914387707?aff=ebdssbdestsearch

Ingressos antecipados para sábado: https://www.eventbrite.com.br/e/derico-tickets-325923645397?aff=ebdssbdestsearch

Com “trauma, sonho e fuga”, 13ª edição de Bienal do Mercosul espera atrair 800 mil visitantes

Foi lançada na manhã dessa terça-feira, dia 24 de maio, a 13ª Bienal de Arte do Mercosul. Depois de edição virtual, em 20020, agora ela volta de forma presencial, com grandes ambições, entre elas atrair um público de 800 mil pessoas, em seus 65 dias de exibição. O evento acontece de 15 de setembro a 20 de novembro, em tradicionais, conhecidos e novos equipamentos culturais de Porto Alegre e terá a participação de 90 artistas, de 20 países diferentes.

Instalação de Túlio Pinto será exibida pelas ruas da capital gaúcha. Fotos: Divulgação
O artista Túlio Pinto

 

O texto do lançamento da Bienal do Mercosul, distribuído pela Fundação Bienal do Mercosul é esse abaixo, entre parênteses:

“A 13ª Bienal do Mercosul reflete sobre experiências coletivas nesta edição, que retoma formato presencial em 2022. O evento é assinado pelo curador-geral, Marcello Dantas, e os curadores adjuntos Tarsila Riso, Laura Cattani, Munir Klamt e Carollina Lauriano. Com acesso gratuito, as exposições, que incidem sobre o tema Trauma, Sonho e Fuga, pretendem proporcionar ensaios de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes. A mostra, presidida pela empresária Carmem Ferrão, acontece de 15 de setembro a 20 de novembro em diferentes espaços de Porto Alegre.

Esta edição reconhece nos traumas – individuais ou coletivos – o maior combustível da arte de todos os tempos e entende os sonhos como um estratagema para a fuga. Assim, a vivência traumática coletiva, como é o caso da pandemia de Covid-19, impulsiona a criação artística para um novo território. O impacto no imaginário comum, por meio da ativação do onírico, dos sonhos e dos delírios, abre portas para o escape de uma condição imposta a todos nós.

Marcello Dantas, o curador da 13ª Bienal do Mercosul.

Trabalhando na fronteira entre a arte e a tecnologia, o curador-geral desta edição, Marcello Dantas, é um criador interdisciplinar. Por trás da concepção de diversos museus, como o Museu da Língua Portuguesa, a Japan House e o Museu do Caribe, na Colômbia, Dantas produz exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção. “A mostra acontecerá em cinco plataformas distintas, cada uma objetivando atingir uma combinação de públicos diferentes e conteúdos originais, provocando de forma disruptiva, sensorial e reflexiva”, esclarece Dantas.

A presidente da Bienal do Mercosul, Carmen Ferrão.

Na presidência da Fundação Bienal do Mercosul, Carmen Ferrão enxerga nesta uma edição global, que terá mais de 90 artistas de 20 países diferentes. “Mais do que democrática e inclusiva, esta Bienal trará inovação e tecnologia, além de apresentar novos talentos e espaços da cidade a quem nos visitar. Meu desejo é levar a arte contemporânea para todos”, afirma a presidente.

Além de obras no Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, no Memorial do Rio Grande do Sul, no Farol Santander Porto Alegre, na Fundação Iberê Camargo, na Usina do Gasômetro – interligada aos Armazéns do Cais do Porto, na Casa de Cultura Mario Quintana, no Instituto Ling e no Instituto Caldeira, a edição criará um percurso de Arte Urbana na região central da cidade. A Bienal também contará com um núcleo histórico de obras de outras edições no Memorial do Rio Grande do Sul. Artistas como o catalão Jaume Plensa, o mexicano-canadense Rafael Lozano-Hemmer, o britânico radicado em Berlim Tino Sehgal, a pioneira da arte performática Marina Abramovic e a artista e arte-terapeuta Lygia Clark compõem a lista formada por mais de 90 artistas selecionados para a Bienal.

Chamada aberta/Transe

“Com o objetivo de oferecer uma vivência em arte e novas tecnologias, a 13ª Bienal do Mercosul lançou, em 2021, o Chamada Aberta, que recebeu mais de 880 propostas de 22 países, entre eles Argentina, Uruguai, Colômbia, México, Estados Unidos, Eslovênia e Alemanha. Inédito na mostra, o edital selecionou 19 artistas e coletivos para compor a exposição Transe, no mais novo espaço cultural da cidade, o Instituto Caldeira. Os projetos escolhidos exploram e investigam novas tecnologias, linguagens e materiais, assim como revisam saberes e técnicas tradicionais. Dos projetos selecionados pelos curadores Marcello Dantas, Tarsila Riso, Laura Cattani, Munir Klamt e Carollina Lauriano, 15 são brasileiros e outros quatro são de artistas ou coletivos da Argentina, do Uruguai, do Peru, da Bolívia e dos Estados Unidos. Para Dantas, “além da alta qualidade das propostas apresentadas, a surpresa foi encontrar também pesquisas que relacionam arte, biologia e elementos orgânicos que se mostraram consistentes e bastante inovadoras”. Até o início da 13ª Bienal do Mercosul os artistas têm mentorias com os curadores e suporte técnico em laboratórios de entidades parceiras com acesso a materiais e equipamentos.

 

Hypnopedia – enciclopédia audiovisual de sonhos

Projeto colaborativo do artista mexicano Pedro Reyes, o Hypnopedia – enciclopédia de sonhos convida o público a produzir filmes registrando suas memórias oníricas a partir de linguagens diversas. Os materiais serão selecionados e compilados para apresentação no MARGS e nas redes sociais da Bienal. Interessados em orientações, podem participar de encontros online e oficinas práticas e presenciais a partir de maio na Casa de Cultura Mario Quintana e no Instituto Ling.

Arte Urbana Obras de reconhecidos artistas brasileiros que atuam no espaço público das cidades ativarão uma circulação cultural e de pedestres na região central de Porto Alegre. A parte externa da Usina do Gasômetro, os Armazéns do Cais do Porto, as ruas do Centro Histórico e a Casa de Cultura Mário Quintana farão parte do circuito. A Usina do Gasômetro também será ocupada por instalações de artistas latino-americanos que, por meio de ocupações simbólicas, atuando em zonas limítrofes e com atrito entre elas, a mostra será formada por criações que revelam a tensão deste momento.

Projeto Educativo O Projeto Educativo é uma das ações da programação da Bienal do Mercosul, realizada em Porto Alegre desde 1997. Em 2007, na 6ª edição, alcançou um novo patamar, permitindo maior integração com a comunidade e os diferentes públicos. A partir desse momento, a ação educativa se tornou permanente na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, cumprindo assim seu papel institucional de formação ao promover a qualificação do ensino da arte e a construção de um pensamento crítico e criativo por meio de formações e oficinas, por exemplo. Para a 13ª edição, a equipe educativa organizou ações voltadas para públicos diferenciados.

Um diálogo sincero – Curso para Formação de Mediadores, que acontece entre 12 de julho e 14 de setembro, no Centro Cultural da UFRGS, é voltado para estudantes e profissionais interessados. Gratuito e dividido em dois módulos, o curso abordará conteúdos práticos e teóricos sobre mediação em artes visuais, educação, arte contemporânea, acessibilidade cultural e cidadania. Além de reflexões envolvendo os temas desta edição da Bienal – Trauma, Sonho e Fuga, ações do Projeto Educativo e atividades práticas preparatórias para o dia a dia da equipe de Mediação na mostra integram o currículo. O segundo módulo, composto por 14 encontros, apresentará conteúdos teóricos direcionados às discussões artístico-pedagógicas específicas do evento, além de práticas coletivas de pesquisa e visitas mediadas experimentais, realizadas junto aos Educativos de instituições locais de artes visuais. Interessados podem se inscrever pelo link.

 

 

Zonas de contato – Seminário da 13ª Bienal do Mercosul abordará o tema Trauma, Sonho e Fuga a partir de diferentes experiências, formações e áreas de conhecimento. Serão seis encontros presenciais, entre junho e novembro, realizados no Salão multiuso do Instituto Ling. Em breve serão divulgadas as datas, os convidados confirmados e as inscrições para o seminário. Com encontros presenciais entre junho e novembro no Instituto Ling, o Conversas de cozinha – Bastidores da 13ª Bienal do Mercosul irá desmistificar os processos artísticos e aproximá-los da comunidade, a partir do dia a dia das equipes de produção, educativo e arquitetura desta Bienal. Outras ações como oficinas para públicos espontâneos e agendados, workshops para professores, participação em projetos artísticos específicos comissionados para esta Bienal, ocupações educativas por meio da articulação de atividades do educativo em outras instituições, estão na programação do Educativo. Ao longo de 12 edições, o Projeto Educativo já realizou um milhão e 200 mil agendamentos escolares, produziu 298 mil materiais didáticos para alunos, professores e instituições de ensino e já formou mais de 2 mil mediadores”.

 

Lista de artistas:

“Adrianna Eu, Alejandra Dorado, Antonio Henrique Amaral Antonio Tarsis Bruno Borne, Camila Sposati, Carlos Nader, Carlos Zerpa, Cesar & Lois, Craca, Daniel Lie, Daniel Monroy Cuevas, Daniel Senise, Daniel Steegmann Mangrané, David Manzur, Denise Milan, Dora Smék, Elias Maroso, Ênio Pinalli, Esfincter, Estela Sokol, Evgen Bavcar. Fayga Ostrower, Felippe Moraes. Fernando Baril, Fernando Sicco, Francisco Stockinger, Franco Callegari. Gabriel de la Mora, Gabriela Mureb, Garrett Bradley, Gastão Hofstetter, Gisela Waetge, Gustavo Prado, Guto Nóbrega, Héctor Zamora, Iole de Freitas Ivan Caceres Janaína de Barros, Janaina de Mello, Jaume Plensa, Juliana Góngora, Julius Von Bismarck, Karin Lambrecht, Karola Braga, Leandra E. Santo, Leandro Lima, Leonardo Drew, Leticia Monte, Ana Vitória e Carolyna Aguiar, Lia Menna Barreto, Lídia Lisbôa, Liuska Astete, Lucas de Sordi, Lucas Dupin, Luísa Mota, Luiz Roque, Luzia Simons, Lygia Clark, Mara Weinreb, Marilá Dardot, Marina Abramovic, Martin Soto Climent,  Mazenett Quiroga, Milton Kurtz, Nati Canto, Nico Vascellari, Nídia Aranha, Noélia de Paula, Panmela Castro, Pedro Carneiro, Pedro Reyes,  Pierre Fonseca, Poema Mühlenberg, Rabih Mroué, Rafael Lozano-Hemmer,  Raphael Escobar, Sebástian Calfuqueo, Silêncio Coletivo – Jaime Lauriano e Igor Vidor, Tino Sehgal, Túlio Pinto, Tunga, Vera Chaves Barcello, Vitor Mizael, Vivian Cacuri,  Walid Raad, Yeddo Titze e Zé Bento.

Natália Santos canta o repertório de Lecy Brandão, no teatro Sinduscon-RS.

Uma homenagem àquelas que vieram antes, abrindo caminho e conquistando espaços com muita luta e determinação. Assim é definido o show de Natália Santos que resgata com afeto e agradecimento a história escrita por mulheres negras e dá sequência ao seu legado. Bate na palma da mão que chegou Leci Brandão! integra o projeto O samba é meu dom – Temporada 2022 do Teatro Sinduscon-RS. O projeto tem curadoria de Mathias Pinto e apresenta artistas e grupos brasileiros sempre na última quinta-feira de cada mês. Natália Santos se apresenta quinta-feira dia 26, às 20h.

O show em homenagem à Leci Brandão nasce em um momento de reflexão sobre o lugar da mulher negra no samba. “Mesmo com grandes mulheres na história do samba, ainda existe uma resistência à nossa participação. Temos a necessidade de provar o nosso talento ou a nossa capacidade para sermos respeitadas em uma roda de samba”, diz Natália Santos. E a sambista questiona: “O que quero expressar com a minha arte? Qual o posicionamento da mulher negra nas rodas?”. A partir destas ideias, ela vai a fundo buscar embasamentos nas biografias de grandes sambistas brasileiras. Passando por Tia Ciata, Chiquinha Gonzaga, Aracy de Almeida, Clementina e chegando na homenageada.

Leci Brandão, além de grande cantora, é compositora, percussionista, primeira mulher a integrar a ala de compositores da Mangueira e, acima de tudo, uma cidadã que defende os direitos e a cultura de seu povo. A identificação com Leci foi instantânea! Mulheres negras e sambistas, representantes do grupo LGBTQIAP+ e filhas de Ogum! Essa homenagem só poderia ser para Leci. O show percorre diversos momentos de sua carreira com composições que marcaram época, além de músicas de outros artistas que fizeram sucesso em sua voz.

Natália Santos sobe ao palco dia 26 com um time de peso: Rafa 16 (violão), Cabelinho (cavaquinho), Cleômenes Jr. (sax e flautas), Marcelo Moyses (clarinete), Zalmir Chartzman (percussão) e Alexsandra Amaral (percussão).

O Sindusom é uma das plataformas do Projeto Construção Cultural, uma iniciativa do Sinduscon-RS com o objetivo de intensificar a comunicação e o relacionamento do setor da construção civil junto à comunidade, às lideranças públicas/privadas e multiplicadores de opinião. A ideia é fortalecer a atuação do Sinduscon-RS, que vai além de atender aos interesses do setor que representa. A cada ano, uma série de shows com curadoria de Mathias Pinto é apresentada de forma gratuita sempre na última quinta-feira de cada mês. Esta temporada recebeu o nome de O samba é meu dom e trará na programação de 2022 artistas como Chico Cordeiro e Izolino, reforçando a identidade pensada para esta edição. Desde o ano de sua criação, em 2015, o Teatro Sinduscon-RS já apresentou mais de 60 shows, entre eles, Valéria, Pâmela Amaro, Hique Gomes, Nina Wirtti e Luís Barcelos, entre muitos outros.

SERVIÇO

O Samba é meu dom – temporada 2022 do Teatro Sinduscon-RS

Dia 26 de maio, às 20h

Teatro Sinduscon-RS – Av. Augusto Meyer, 146

Entrada franca

Redes do projeto:

https://www.instagram.com/teatrosindusconrs/

https://www.facebook.com/teatrosindusconrs

https://construcaocultural.sinduscon-rs.com.br/

A arte indígena de Wanessa Ribeiro na moda da coleção “Terra Original”

 

A Monjuá, rede de varejo gaúcha, reforça seu propósito de resgatar culturas ancestrais. A coleção “Terra Original – Monjuá + Dewaneios,” desenvolvida em colaboração com a artista indígena descendente guarani Wanessa Ribeiro, será lançada nesta segunda-feira, 23 de maio, em todas as lojas da rede espalhadas no Estado e com transmissão do vídeo da coleção às 20 horas, no Youtube e no Facebook da marca Monjuá @monjuaoficial.

 

Wanessa Ribeiro – Luneta Content /Divulgação

É a segunda coleção realizada com a cultura indígena. No final do ano passado, a empresa lançou a Vy’apa, que significa Felicidade, com ilustrações desenvolvidas por moradores de aldeias do povo Mbyá Guarani, de Barra do Ribeiro, no interior do Rio Grande do Sul.

 

Foto Luneta Content/ Divulgação

A ilustradora Wanessa Ribeiro cria composições que demonstram que nosso corpo é natureza. “As estampas contam histórias. Eu costumo trazer referências ancestrais na minha arte e me inspiro muito na minha avó e em mulheres mais velhas, nas árvores, que nos dão sombra e que nos fazem virar semente. Eu quero trazer símbolos que são nossos, da nossa terra, para valorizar o que é nosso e não ficarmos em uma outra narrativa, de outra cultura. A ideia é valorizar nossa força, nossa beleza, o que a gente tem”, afirma a artista.

 

Leocir Ribeiro Kaingang Wanessa Ribeiro e Luana Kaingang – Luneta Content / Divulgação

“A Wanessa mostra toda a sensibilidade dos povos ancestrais e a noção de que nós somos um só com a Natureza”, observa Felipe Bender, CEO da Monjuá. “A importância desse lançamento é que ele marca mais um passo na direção do objetivo de nos tornamos referência em valorizar essas culturas ancestrais a partir da beleza. Então, a cada passo que nós damos, avançamos em nosso programa e ficamos mais próximos da nossa origem. Estamos muito felizes de estarmos servindo de plataforma para que tudo isso floresça e aconteça no mercado da moda”, destaca o executivo.

 

Wanessa Ribeiro – Luneta Content / Divulgação

A coleção “Terra Original” é composta por quatro peças: blusa, calça, vestido e jaqueta jeans, uma peça agênero – que pode ser usada por todos, com opções disponíveis nos tamanhos de PP a G e de 34 a 42 para a calça jeans. Cada item recebeu uma estampa diferente desenvolvida por Wanessa Ribeiro. “A ilustração ‘Somos Muitas’ aplicada na jaqueta fala de coletividade, de trazer corpos e plantas juntos em equilíbrio. Para a blusa, criei a estampa ‘Erva-Mate’, um símbolo regional que valoriza o que é da nossa terra, o que é nosso. Na calça jeans está a estampa “Tatu”, inspirada no corpo do animal, com seus padrões lineares que compõem uma estética moderna. Para o vestido, há uma diversidade de estampas – o ‘Milho’, a folha de abóbora e o bordado que representam símbolos da ancestralidade e de cultivos milenares”, detalha Wanessa. As peças custam de R$ 139,90 (blusa) a R$ 219,90 (jaqueta jeans).

Luana Kaingang Wanessa Ribeiro e Leocir Ribeiro Kaingang – Luneta Content/ Divulgação

A preocupação em valorizar a natureza esteve também presente nos materiais utilizados. Os itens foram produzidos com fibras de madeira de reflorestamento, fios de garrafa PET descartadas e algodão certificado (BCI). Houve cuidado com a redução de consumo e reuso da água, utilização de fontes renováveis de energia e lenha ecológica, além do manejo adequado de resíduos líquidos e sólidos. A produção das peças usou ainda produtos químicos livres de metais pesados e outros elementos que pudessem ser nocivos à saúde.

As peças da coleção já estão disponíveis nas lojas da rede Monjuá no Rio Grande do Sul.  São 78 em todo Estado. Em Porto Alegre, a unidade, inaugurada no final de 2021, está localizada na Avenida Azenha, 1008.