Ras Vicente Quarteto fecha Chapéu Acústico de junho com ‘Jazz Prá Toda Obra’

A atração que fecha o projeto Chapéu Acústico de junho, no próximo dia 25 (terça-feira), às 19h, na Biblioteca Pública do Estado (BPE-RS) é o Ras Vicente Quarteto, formado por músicos com experiência na cena instrumental. Com Vicente no piano, Martin Estevez na bateria, Rodrigo Arnold no contrabaixo e Ronaldo Pereira no sax tenor, terá no repertório músicas autorais e homenagens – através de releituras de standards de jazz – a músicos como John Coltrane, Miles Davis e Thelonious Monk, entre outros. O show “Jazz Prá Toda Obra” tem entrada mediante contribuição espontânea.

Vicente Oliosi, também conhecido como Ras Vicente, é pianista e bacharelando em Música, pelo Instituto de Artres da UFRGS, que atua como instrumentista e professor. Já trabalhou com diversos artistas da cena do Jazz, Hip Hop e Reggae, muitas vezes fundindo estes estilos. Tem trabalho em duo com Jorginho do Trompete, apresentando-se semanalmente em diversos espaços culturais, realizou diversas apresentações com a cantora Melina Vaz, com o pai do samba-rock, Luis Vagner;  Kula Jazz;Ras Bernardo;  as bandas Sessão Viva;  Motivos Óbvios e Qse. Participa  também das  bandas GrooV.I  e Petit Poá .

Pianista Ras Vicente/ Marcos Monteiro/ Divulgação

Chapéu Acústico

Realizado conjuntamente pelo produtor Marcos Monteiro e Biblioteca Pública do Estado (BPE), instituição da Secretaria da Cultura do Estado do RS, o projeto vem, desde setembro de 2016, movimentando o Salão Mourisco, com performances de grandes nomes do cenário musical gaúcho, entre instrumentistas de formação jazzística e cantores (as). A ideia surgiu da vontade de desenvolver atividades musicais sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais, dispostos a movimentarem a cena artística. A ação se dá sem cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação, como ocorre nas performances de rua.

Serviço
Datas: 25 de junho de 2019 (terça-feira).
Hora: a partir das 19h.
Local: Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190).

Marcio Bolzan, no Recital de Meio de Curso em Contrabaixo Acústico na BPE

O Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado (Riachuelo, 1190) sedia no dia 21 de junho (sexta-feira), às 19h, Recital de Meio de Curso em Contrabaixo Acústico, pelo Instituto de Artes da UFRGS, de Márcio Bolzan e ao piano, Érico Bezerra. Com orientação do professor doutor Alexandre Ritter, o evento tem entrada franca.

O programa contempla “Suíte nº 3 para Violoncelo Solo – BWV 1900 em Dó Maior”, de Johann Sebastian Bach (1685-1750), transcrita por H. Samuel Sterling em Sol Maior; “Canção” de Radamés Gnatalli (1906-1988); “Elegia em Ré Maior” de Giovanni Bottesini (1821-1889) e “Concerto para contrabaixo e Orquestra (Redução para Piano) em Fá# Menor – Op. 3” de Serge Koussevitzky (1874-1951).

Márcio Bolzan estuda contrabaixo acústico com o professor Alexandre Ritter, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 2014. Participou de masterclasses com professores como Marcos Machado (EUA/Brasil), Michinori Bunya (Alemanha/Japão), Milton W. Masciadri (EUA) e Alberto Bocini (Itália). Apresentou-se nos Estados Unidos e Brasil. Atualmente cursa o Bacharelado na UFRGS e desenvolve trabalho pedagógico junto à Escola Tio Zequinha.

Serviço:

Dia: 21 de junho de 2019 (sexta-feira).

Hora: 19h

Local: Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado do RS (Riachuelo, 1190) – Porto Alegre/RS

Contato: Pelo e-mail mabolbass@gmail.com

Entrada franca.

Festival Internacional de Dança de Porto Alegre concede mais de cem bolsas nacionais e internacionais

Festival Internacional de Dança de Porto Alegre se consolida como um dos principais eventos do gênero na América Latina. Nesta segunda edição, que ocorreu entre 7 e 15 de junho, foram concedidas mais de 100 bolsas de estudo para importantes escolas de dança e balés do mundo e do Brasil.

O evento atraiu mais de 1,5 mil bailarinos para a capital gaúcha, que foram selecionados por 12 jurados internacionais, de países como Estados Unidos, Rússia, Franca, Alemanha, Itália, Portugal, China, Uruguai, Paraguai e Cuba. Entre eles, destaque para Cynthia Harvey, a célebre partner de Barishnikov, do American Ballet Theatre, de Nova York, e para o bailarino russo Stanislav Belyaevsky, que foi primeiro bailarino do Kiirov Ballet, da Russia, e veio ao Brasil representando um curso intensivo de dança na Bulgária e um festival de dança na Romênia.

Prêmios especiais

No último dia do evento, 15 de junho, foram concedidos os prêmios especiais do FIDPOA 2019 e as bolsas de estudo. Na premiação, entre os destaques, está Rui Cesar, que veio de um projeto social do Rio de Janeiro, e conquistou o título de melhor bailarino do FIDPOA pela segunda vez. Outro destaque é o Balé do Teatro Escola Basileu França Gustav Ritter, de Goiânia (GO), que apresentou a tocante coreografia Labirinto, na abertura e garantiu o prêmio de melhor grupo pelo segundo ano consecutivo e também de melhor bailarina para Mara Janaína Barros.

No encerramento, à noite, foi apresentado um trecho do musical Os Miseráveis, dirigido por Patrick Taranger, seguido da Gala com os primeiros colocados da Mostra Competitiva. No final, uma montagem com os trechos de Carmina Burana, por Carlla Bublitz, encantou o público com os bailarinos do Ballet Vera Bublitz.

Mara Janaína Barros (Balé do Teatro Escola Basileu França- GO) – Melhor Bailarina . Foto: Daniel Martins

A segunda edição do FIDPOA – Festival Internacional de Dança de Porto Alegre, contou com o financiamento da Lei de Incentivo à Cultura, com realização do Ballet Vera Bublitz e da Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania. Conta com o patrocínio da Porto Seguro, Agibank e Dufrio, apoio institucional da Associação Amigos do Theatro São Pedro, Theatro São Pedro, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Conselho Brasileiro de Dança. Também teve como parceiros a Aliança Francesa, Ballare, Bublitz Galeria de Arte, Casa do Marquês, Convention & Visitors Bureau de Porto Alegre e Região Metropolitana, Instituto Estadual de Artes Cênicas, Oti Transportes, Physique, Safira, Só Dança, Teatro de Arena e Rua da Praia Shopping. O transporte oficial foi 99. A hospedagem oficial foi Master Hotéis. E a produção foi da Cardápio Cultural.

Rui Cesar, melhor bailarino em 2019 e em 2018 pelo FIDPOA – Foto: Karine Viana

Prêmio Especiais FIDPOA apresentados por DUFRIO:

Prêmio Colaborador FIDPOA 2019: Thaís Gombieski – Logística

Prêmio Incentivo FIDPOA 2019: Deivison Martins (Ballet Vera Bublitz, RS)

Bailarino Revelação FIDPOA 2019: Leona Bimbato (Núcleo de Dança AlphaVille, MG)

Melhor Grupo FIDPOA 2019: Balé do Teatro Escola Basileu França Gustav Ritter (GO)

Melhor Bailarino FIDPOA 2019: Rui César Cruz (Grupo Cultural de Dança – Ilha – RJ)

Melhor Bailarina FIDPOA 2019: Mara Janaína Barros (Balé do Teatro Escola Basileu França- GO)

Piano e violino em recital de "Clássicos na Pinacoteca Ruben Berta"

Pinacoteca Ruben Berta (rua Duque de Caxias, 973 – Centro Histórico) promove na terça-feira, 18, às 18h30, mais uma edição do projeto Clássicos na Pinacoteca. A apresentação será do violinista Ricardo Chacon e do pianista Ricardo Bahamondez. Serão interpretadas composições de BeethovenViotti, Brahms e Kreisler. O ingresso é uma contribuição espontânea. A lotação da sala é para  50 lugares.

Um é chileno e o outro, venezuelano, mas trazem em comum o prenome e o amor incondicional pela música. O violinista Ricardo Chacon e o pianista Ricardo Bahamondez se conheceram na Casa da Música, escola que possui entre os professores muitos latino-americanos que vêm a Porto Alegre para realizar pós-graduações.
O violinista venezuelano Ricardo Chacon é doutorando em performance instrumental na Ufrgs, recebendo aulas com o maestro Fredi Gerling. Iniciou seus estudos musicais na Fundação Musical “Simón Bolívar” (El Sistema). Em 2000, conquistou através da competição o posto de violinista da Orquestra Sinfônica “Simón Bolívar” de Táchira. Participou de master classes com os maestros Simón Gollo, José Francisco del Castillo, Domingo Garcia e Luis Miguel Gonzales. Também atuou com orquestras e grupos de câmara na Venezuela, Colômbia, Panamá, Moçambique e Aruba.
Ricardo Bahamondez cursa mestrado na Ufrgs, sob orientação do pianista Ney Fialkow. Formou-se na Universidade Austral do Chile. Estudou em Santiago com a pianista Alexandra Aubert, em Viña del Mar, com o cravista e pianista Aníbal Correa e em Coyhaique com Felipe Nahuelpan e Aldo Gomez. Participou de master classes no Chile, Argentina, Brasil, Alemanha e Áustria, nos quais se aperfeiçoou com grandes intérpretes e professores. Atuou como solista em grupos de câmara no Chile, Argentina, Áustria e Brasil.

SERVIÇO
Ricardo Chacon (violino) e Ricardo Bahamondez (piano)
Pinacoteca Ruben Berta (Rua Duque de Caxias, 973 – Centro Histórico)
Terça-feira, 18, às 18h30

A artista Lia Menna Barreto é a convidada especial do “Conversas no Museu”, do Margs

O “Conversas no Museu” desta terça, dia 18 de junho, às 16h, tem como convidada
especial a artista visual Lia Menna Barreto, que fará a palestra intitulada Sobre
“organizar, desmanchar, montar, destruir e insistir”, no auditório do MARGS, e falará
sobre sua trajetória pessoal.
O evento, organizado pela Associação de Amigos do Museu de Arte do Rio Grande do
Sul (AAMARGS), possui entrada gratuita. As vagas são limitadas a 60 lugares, por
ordem de chegada, e não há necessidade de inscrição.
O MARGS funciona de terças a domingos, das 10h às 19h, sempre com entrada franca. Visitas mediadas podem ser agendadas no e-mail educativo@margs.rs.gov.br.
Trajetória da artista
É artista plástica, natural do Rio de Janeiro/RS (1959). Estudou artes e desenho no
Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre, entre os anos de 1975 e 1978, e se formou
em desenho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou várias exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. No MARGS, teve sua individual em 1985 e participou de mostra coletiva em 1998. Participou do 10o Salão Nacional de Artes Plásticas, em 1988, na Fundação Nacional de Arte (Funarte), no Rio de Janeiro, sendo contemplada com o prêmio aquisição. Entre 1993 e 1994, viveu em São Francisco (EUA) e estudou na Stanford University com bolsa concedida pelo programa International Fellowship in the Visual Arts, da America Arts Alliance. Em 1997, expôs trabalhos na 6a Bienal de Havana, na Bienal de Los Angeles e na 1a Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre, da qual voltou a participar, em 2003, em sua 4a edição. Atualmente a artista vive e trabalha em Eldorado do Sul/RS.

SERVIÇO:
Título: Sobre “organizar, desmanchar, montar, destruir e insistir”
Palestrante: Lia Menna Barreto
Data: 18 de junho de 2019 (terça-feira)
Horário: 16h
Local: Auditório do MARGS
Entrada Franca
 

Beatles voltam ao São Pedro com a orquestra da Ulbra

A Orquestra da Ulbra volta a apresentar o premiado espetáculo dedicado aos maiores sucessos dos Beatles: “Beatles Magical Classical Tour” – vencedor do Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo em 2008 e um grande sucesso de público e crítica.
É dia 20/06 no Theatro São Pedro.
A montagem reúne os cantores Adriana Deffenti, Cintia de los Santos, Paulo Mestre, Pedro Verissimo e Thedy Correa ao lado da Orquestra, que estará em formação ampliada.
Serão 28 músicos no palco, incluindo cordas, sopros e percussão, além das participações de Lucia Carpena na flauta doce; Fernando Cordella ao cravo; Veco Marques na guitarra; e João Vicenti no acordeon e teclado.
O concerto conta a participação do Vocal Takt. A regência é do maestro Tiago Flores. O espetáculo foi apresentado pela última vez em 2014 e agora retorna no mesmo formato, desta vez no Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n).
O espetáculo apresentará composições dos Beatles em diferentes estilos, perpassando um pouco da história da música. Arranjos nos estilos Renascentista, Barroco, Clássico, Romântico, impressionista, século XX e XXI caracterizam cada uma das canções que serão executadas no concerto.
No repertório, músicas como I`ll Be Back, Because – I´ve Just Seen a Face, Girl, Something, Across The Universe, Come Together, Penny Lane, All You Need Is Love e Blackbird, entre outras. Todas elas ganham arranjos exclusivos, criados por Fernando Matos, Fernando Cordella, Rodrigo Bustamante, Daniel Wolff, Iuri Correa, Arthur Barbosa e Pedrinho Figueiredo.
 
Beatles Magical Classical Tour
Data:Quinta-feira (20/6)
Horário:21h
Duração:1h40
Local:Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n)
Ingressos à venda na bilheteria do Theatro São Pedro(De segunda a sexta, das 13h às 18h30 ou até o horário de início do espetáculo. Sábados e domingos, das 15h até o horário de início do espetáculo)
 
Vendas online:
http://vendas.teatrosaopedro.com.br/beatles-magical-classical-tour-20
 
Plateia: R$ 90,00 – esgotado
Cadeira Extra: R$ 90,00 – esgotado
Camarote Central: R$ 80,00 – esgotado
Camarote Lateral: R$ 70,00 – esgotado
Galeria: R$ 30,00
 
Descontos:
50% para associados da AATSP (ingressos limitados)
50% para estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência (40% da lotação)
50% para idosos
 
 
 

Raphaela Donaduce Flores
Jornalista
Dona Flor Comunicação
(51) 3208 1600| (51) 9 9975 7282
www.donaflorcomunicacao.com.br
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Repassando.
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Raul Ellwanger mostra "Novas Parcerias", no palco do Café Fon Fon

Nome seminal na MPG, Raul Ellwanger apresenta o show “Novas Parcerias” neste sábado, dia 08 de junho, às 21h30min, no Café Fon Fon, em Porto Alegre. O cantor e compositor anuncia uma nova safra de canções surgidas em 2019, fruto de parcerias com Bethy Krieger, Pablo Lanzoni, Camila Lopes, Marco Araújo, Luiz Heron, Daniel Wolff. Temas em memória de Elis Regina, Dorothy Stang, Belchior, se mesclam a assuntos atuais, como o inconformismo ou o desalento do artista com os rumos do Brasil. Também a faceta lírica do compositor se renova, ao lado de seus temas clássicos como “Pealo de Sangue”, “Cigana Tirana”, “Te procuro lá” e “Eu só peço a Deus”.

Raul Ellwanger conta com a presença, no palco, destes “novos parceiros” e tendo como convidados Luizinho Santos e Joca Przyczinski. O artista faz rebrotar seus buquês de canções, ao som de violão, sopros, piano e do tradicional “coro” da plateia. Haverá venda de seus seis diferentes discos e do livro, “Nas Velas do Violão”.

Semana passada Raul Ellwanger distribuiu o seguinte texto:

“Estranhezas, parcerias, filosofamentos, cantorias!” 

“Caetano fala de uma “força estranha’  que o “leva a cantar”  e o leva a  outras coisas mais.   Algo como o prisioneiro Papillón observando as sete ondulações do mar e jurando para si : “ -vou me libertar!”.  Talvez seja esta coisa profunda, esta comichão saudável de botar a voz na estrada, de já não poder calar, de dizer com Zé Keti       “ –podem até deixar-me sem comer”.  Semana passada cantei na Universidade Federal de Pelotas, para professores e graduandos de vários países e estados, e senti essa alegría de abrir o peito, essa derrama de poesia que vem do íntimo, esse coral sinfônico de poesia que cada um de nós tem em sua alma. Foi maravilhoso, como h& aacute; tempos não fora.  Qual o motivo, pergunto?    Responderão: “É a política, seu tonto”.  Sim, bem, quer dizer, pode ser, bueno, quizás…

O fato é que preparando as canções com novos parceiros que cantarei semana que vem, me veio um carinho, um cuidado, uma fineza de trato com as páginas em branco, com as letras que a impressora ia deixando antever, como se fossem os brotos novos  que uma criança coloca na terra fofa da horta da escola. Passei o lápis macio em cada rima, risquei com cinzel cada relevo do tempo, interroguei alguma harmonia meio sonsa, e por fim sorri das belas bobagens baquianas que escrevo desde 1966. Gostei do que ouvi, senti o samba e a chacarera, agradeci a parceiros como Jeronimo Jardim, Vicente Barreto, Pablo Lanzoni, Sergio Jacaré Metz o punhado de luz que derramaram em meu caminho e andar, para que eu pudesse ler a beleza escondida. Tomei confiança, tomei tenência. “ –Vou me libertar”!!!   Sim, confesso, eu sei e sinto, é horrível a decadência a que nosso país está sendo levado, por isso mesmo quero cantar. Mercedes ditou: Liberta tua esperança com um grito na voz.”

SERVIÇO

O Quê: Raul Ellwanger eno show “Novas Parcerias”. Participações especiais de Luizinho Santos e Joca Przyczinski.

Quando: Dia 08 de Junho de 2019, sábado, 21 horas.

Onde: Café Fon Fon (Rua Vieira de Castro, 22, bairro Farroupilha) Porto Alegre/RSQuanto: Couvert a R$ 30,00.

Reservas pelo número 51 998807689.

I

Aberto Caminho das Artes está de mudança para a zona Sul de Porto Alegre

Higino Barros
O Espaço Cultural Aberto Caminho de Artes deixará o Centro Histórico de Porto Alegre/RS para o novo endereço na Zona Sul da cidade, e passará a fazer parte do bairro Tristeza, na rua Dr. Armando Barbedo, 356. A inauguração acontece no sábado dia 01, das 11h às 15h, com a exposição “O Voo da Pedra” do artista visual e fotógrafo Bebeto Alves, com curadoria de Antônio Augusto Bueno.
Para esta mostra Bebeto Alves, conhecido também por sua trajetória musical, tendo como ponto de partida a fotografia, apresenta um ensaio visual em diferentes suportes e linguagens, como objetos, vídeo, sobreposições de imagens em diferentes materiais utilizando distintas técnicas de impressão. Inclusive a transferência de uma fotografia de uma gravura rupestre do litoral Catarinense para uma pedra litográfica.
O JÁ Porto Alegre fez uma série de perguntas aos responsáveis pelo o espaço cultural. As respostas são de Marla Trevisan, Gestora Cultural Aberto Caminho de Artes, ao lado de Ricardo Giuliani.

Pergunta: Quanto tempo a Aberto Caminho das Artes ficou no Centro Histórico?Resposta: Ficamos 4 anos no caminho dos antiquários;
Pergunta: O que caracteriza a galeria?
Resposta: Em verdade não é uma galeria, é um simples espaço cultural, e isso porque não temos a “qualificação” para ostentarmos esse “título” de galeria. A característica básica do espaço é a abertura de oportunidades de integração e alternativas para novos artistas. A PLURALIDADE e a arte aberta é o nosso foco fundamental.

Pergunta: Qual o balanço que pode ser feito desse período?
Resposta: O principal “feito” do período, além da qualidade dos artistas e curadores que estiveram conosco, foi a fixação da pluralidade e do convívio democrático entre todas as “tribos” que formam o mundo cultural porto-alegrense e gaúcho.  A participação de artistas de fora do Estado e do País também representaram o reconhecimento do espaço como ambiente de referência na cidade.
Outro ponto relevante é o financiamento totalmente privado do ambiente de arte e uma prática comercial sustentada no interesse do artista e nos seus ganhos com seus trabalhos;

Pergunta: O que representa a nova fase?
Resposta: A ideia é continuar com o mesmo conceito. É fato que o lugar, a Zona Sul de Porto Alegre, apresenta características especiais para o “mercado” de arte. Além do mais, permite-nos abrir um diálogo mais efetivo com um público “consumidor de arte” mais expressivo. Ainda, haverá no espaço um ambiente dedicado ao trabalho do Ricardo, que ainda é pouco mostrado no nosso espaço.

Pergunta: A exposição do Bebeto Alves, que encerra um ciclo e abre outro, tem qual significado?
Resposta: A experimentalidade do trabalho do Bebeto e a sua capacidade criativa terminam por concentrar, em certa medida, as características do próprio espaço. Então, o “encerramento”, que não encerra, e a “abertura”, que é continuidade, pode ser expressa pela trajetória do Bebeto que, vindo da música, se abre para o mundo com novos voos criativos. A curadoria de Antônio Augusto Bueno, artista consagrado e diferenciado, confere a “certificação” da qualidade que o ABERTO sempre pede e procura entregar aos seus parceiros de caminhada.
 Pergunta: O que mais dá para se dizer do espaço?
Resposta:Outra característica do espaço é ter consigo o nosso escritório de advocacia (na verdade, o mecenas do ABERTO). Ali, no segundo andar, seguiremos com nossas atividades profissionais, o único meio que temos para financiar e sustentar o espaço cultural sem qualquer interferência de “dinheiros” públicos ou interferências oficiais. O “consumo” dos bens culturais deve, em primeiro lugar, dar satisfações ao artista e ao público que o quer consigo. Nossa contribuição para a construção de um público “consumidor” de arte, parte das nossas possibilidades reais de, com o escritório, assegurar os meios objetivos para a manutenção e financiamento do espaço.
 
 
 

Maestrina Simone Menezes rege a Ospa em concerto da Série Pablo Komlós

Simone Menezes é referência internacional em música de concerto. Fundadora da Camerata Latino Americana, que promove a música nacional e latino-americana pelo mundo, tem vasta atuação pelas principais orquestras da Europa. No próximo sábado, 01 de junho, às 17h, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) recebe-a para conduzir um programa com peças de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – compositor ao qual busca promover a música através de um projeto -,  Erik Satie (1866-1925) e Henryk Wieniawski (1835-1880). Os solos são interpretados pelo violinista e spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Davi GratonIngressos à venda por valores entre R$ 30 e 80 através do site da Uhuu ou no local, no dia do evento, das 14h às 17h.

O concerto inicia com o excêntrico francês Erik Satie. Aliado dos movimentos de vanguarda do século XX, sua composição se dispõe como precursora da música ambiente, moldada no minimalismo. Seu estilo, voltado a dissonâncias e harmonias amenas, pode ser observado no 1º e 3º movimento de ‘Gymnopédies’’, que serão interpretados pela sinfônica.  A apresentação ganha sequência com ‘‘Concerto Para Violino nº 2, Op. 22’’, do polonês Henryk Wieniawski. Considerado um dos maiores violinistas do século XIX, tinha apreço pela vida nos palcos. Sua peça superou tecnicamente outros renomados compositores ao aliar a instrumentação ao imaginário romântico da época.

A segunda parte do programa reúne duas peças de um dos maiores nomes da música de concerto brasileira, reunindo toda musicalidade tupiniquim. A estética de caráter nacionalista de Heitor Villa-Lobos, moldada nos ambientes populares do Brasil, despertou o interesse da regente Simone ao iniciar o Projeto Villa-Lobos, que amplia a obra do compositor para o mundo todo. A maestrina leva à Casa da Ospa a ‘‘Sinfonietta nº1’’, que se projeta na articulação derivada de Wolfgang Amadeus Mozart. Para encerrar o concerto, a sinfônica executa ‘‘Bachianas Brasileiras nº 7’’, peça que reúne diversos instrumentos de percussão e tematiza um grande compilado de objetos nacionais.

Simone Menezes (regente – Brasil)

Brasileira com intensa atuação internacional, é fundadora da Camerata Latino Americana, orquestra de câmara que busca promover a música nacional e latina por todo o mundo. A maestrina deu início à carreira em 2004, quando assumiu o posto de regente assistente da Orquestra Sinfônica da USP. Em 2007, ganhou uma bolsa para estudar no exterior, onde construiu boa parte da carreira, gravando mais de três discos e estreado mais de 20 obras. À frente do palco, tem dirigido orquestras em Portugal, Estados Unidos, no Leste Europeu e na França, país que reside desde 2016. Em parceria conjunta, elaborou no mesmo ano o Villa-Lobos Project, iniciativa que busca projetar a música do renomado compositor brasileiro, agregando outros nomes da música nacional, para o mundo todo.

Davi Graton (violino – Brasil)

Natural de São Paulo, Davi Graton iniciou seus estudos de violino aos seis anos. Em 1985 tornou-se aluno do Prof. Yoshitame Fukuda e, dois anos depois, de sua filha Elisa Fukuda. Desde o início de sua carreira vem se apresentando como solista à frente das mais importantes orquestras do país, sempre com grande sucesso de público e de crítica, como no concerto de encerramento da Etapa Sul-Americana do Maazel/Vilar Conductors’ Competition, onde teve o imenso prazer e orgulho de tocar o solo de Tzigane – Ravel, sob a batuta de Lorin Maazel. Em 2016 tornou-se spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. É professor da Academia da OSESP, integrante do Quarteto OSESP e fundador do Trio São Paulo. Foi premiado com o concurso Jovens Solistas da Osesp e o IX Prêmio Eldorado de Música.

Foto Ana Eidam/Divulgação

Concerto da Série Pablo Komlós | Porto Alegre

Quando: 01 de junho de 2019, sábado, às 17h
Onde: Casa da Ospa (Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) – Av. Borges de Medeiros, 1501 – Cidade Baixa)

 Ingressos:

ValoresR$ 80 (camarote), R$ 40 (plateia) e R$ 30 (mezaninos e balcões) mais taxa de conveniência, com desconto de 50% para estudantes, seniores, titulares da Identidade Jovem e sócios do Clube do Assinante ZH e 20% de desconto para titulares do cartão Zaffari Bourbon, da Panvel e para clientes do Banrisul.

Venda online: no site da Uhuu em http://bit.ly/pablokomlos6 (Inclui taxa de conveniência).
Formas de Pagamento: Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket, American.

Venda física: no sábado, dia do evento, na Casa da Ospa das 14h às 17h. Sujeita à disponibilidade de ingressos.

Bilheteria: Dinheiro, Banricompras, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket e American.

PROGRAMA

Erik Satie: Gympnopédies 1 e 3

Henryk Wieniawski: Concerto Para Violino nº 2, Op. 22

Heitor Villa-Lobos: Sinfonietta nº1

Heitor Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras nº 7

Maestro:Simone Menezes (Brasil)

Solista: Davi Graton (violino – Brasil)

Classificação: 6 anos

Quatro novas exposições abrem ciclo de artes visuais, na galeria Espaço IAB

Na próxima quinta-feira, dia 30, o Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB RS abre quatro exposições selecionadas em edital, que integram o primeiro ciclo de artes visuais da Galeria Espaço IAB em 2019. O coquetel de abertura começa a partir das 19 horas. A visitação é gratuita e permanece até o dia 1 de julho de 2019, das 13h30 às 18h00, de segunda à sexta-feira.
O QUE NOS LEVA A ALGUM LUGAR
SANTIAGO POOTER
A exposição do artista Santiago Pooter, com curadoria de Anelise Valls, apresenta uma série que aborda a memória urbana-social e o estético-político da fachada de edificações. Os trabalhos, em sua maioria, feitos a partir da extração de cartazes das ruas de Porto Alegre, revelam rostos e corpos humanos rasgados, fragmentados e deturpados, ao mesmo tempo em que escondem e esquecem identidades. Fotografias também estão presentes, e trazem para diante aquilo que não se mostra, mistério insondável, captura de silêncios e desgastes, sobras de qualquer cidade contemporânea. O jogo que acontece neste descame urbano permite perguntar. O que está em obra na obra de arte? Santiago Pooter produz saídas do estado encoberto para o estado do desvelamento. Trata-se de pensar a obra como um acontecer: o que nos leva a algum lugar; é o próprio desvelamento da obra que instaura um lugar outro, que possibilita uma verdade, um acontecimento. O lugar está posto em obra, que se mantém em vigente permanência e transfiguração. Este lugar é possível na desocultação, no instalar de um sítio que perpassa o encobrimento do habitual sobre o inabitual originário. O convite está feito: distinguir e confrontar um lugar onde nunca se esteve antes.
CORPO OCULTO
ELISA ZATTERA
A exposição Corpo Oculto de Elisa Zattera, com curadoria de Mario Cladera, trás obras que, apesar do caráter abstrato, carregam em seu dinamismo a lembrança do corpo. Deixar envolver-se pela harmonia das formas, que incorporam ares de mistério, com nosso olhar instigado a percorrer movimentos da linha, que ora é parte de dentro, ora é parte de fora. Nesse conjunto os vazios preenchem o espaço mais do que a matéria.
SACADA CULTURAL
CRIS EIFLER E DANI CEZAR
Como podemos reinserir a pluralidade em um contexto de censura e intolerância? Romantizar o ódio como forma de argumento, sucatear o que é público, retirar direitos. O que isso revela sobre nós? É isso que viemos reivindicar. Uma exposição de arte, uma exposição de corpos. Sacada cultural é um exercício de reflexão sobre arte e sociedade.
COOPERAÇÃO
TOMAS BARTH
A exposição COOPERAÇÃO parte de uma reflexão do artista Tomas Barth sobre nossa sociedade, atenta e em largo desenvolvimento na área da comunicação, mas com um longo caminho a percorrer em relação à preservação do planeta como uma cultura coletiva. Para Barth a sociedade em geral ainda é muito individualista e pouco cooperativa, apesar de várias iniciativas neste sentido.
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Galeria Espaço IAB
Galeria de Arte do Instituto de Arquitetos do Brasil
Solar do IAB. Rua Gal. Canabarro, 363
Centro Histórico. Porto Alegre, RS. Brasil
(51) 3212 2552. www.iabrs.org.br