CCMQ traz discussão entre artistas, escritores e pesquisadores intitulada Contaminações.

Ecologias Negras - MUTIRÃO ROSE AFEFÉ © Renato Mangolin/ Divulgação

Durante o mês de novembro, a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), dá continuidade à programação do Cultura no Antropoceno. O projeto convida os participantes à reflexão sobre as práticas culturais no momento em que o ser humano e seus feitos são entendidos como força geológica capaz de provocar alterações no planeta.

Ao longo do mês, ocorrerão quatro momentos de discussão entre artistas, escritores e pesquisadores intitulados Contaminações. Os três primeiros acontecem nos dias 6, 13 e 21 de novembro no Auditório Luis Cosme (4° andar da CCMQ), às 19h. Já o último será realizado no dia 30 de novembro na sala Cecy Franck (4° andar) às 14h. Eles têm o objetivo de instigar o público a perceber a confusão de fronteiras entre humano e animal, organismos e máquinas e o físico e o não físico, bem como observar se o ser humano está realmente separado de seus objetos de desejo, do lixo que produz, da linguagem e dos espaços que habita.

O primeiro desses encontros, intitulado Contaminações 1: nos seres,  ocorreu na última quarta-feira (30/10) e recebeu a artista Carolina Marostica e os idealizadores do projeto Dilúvio Vivo, Tuane Eggers e Beto Mohr. Os próximos eventos discutem as contaminações no espaço, na cartografia, na escrita e nos corpos. Para os debates, estarão presentes pesquisadores e artistas de diversas áreas, como o geógrafo Rodrigo Fontana, a arquiteta e urbanista Patrícia Cruz, a escritora Julia Dantas e a artista Cristyelen Ambrósio. Confira a programação completa aqui.

Dilúvio Vivo -por Beto Mohr]/ Divulgação

Após a última Contaminação (30/11), às 16h, o pensador do corpo Danilo Patzdorf ministrará a oficina Como descansar o indescansável, uma proposta prático-teórica de yoga.

No dia 21 de novembro acontece a segunda mesa-redonda da programação, às 19h no Auditório Luis Cosme. Intitulado Uma proliferação de mundos, a atividade recebe as escritoras Ana Rusche, Micheliny Verunschk e Taiasmin Ohnmacht para uma reflexão sobre como um mundo em emergência climática ganha espessura quando se entrelaça à ação narrativa, articulando passado e futuro de diferentes perspectivas e pontos de vista.

Além disso, sessões do Curta o Jardim acontecem nos dias 7 e 14/11 às 19h30, com produções oferecidas pelo projeto Tela Indígena. A primeira apresenta os curtas de animação Ga vī: a voz do barro, Mãtãnãg, a Encantada, Konãgxeka: o Dilúvio Maxakali e A Festa dos Encantados. A segunda apresenta as dramaturgias KARAIW A’E WÀ, URU ‘ KU e A Indômita Revolta dos Morangos Assassinos.

Obra de Carolina Maróstica/ Divulgação

Toda a programação é gratuita e aberta ao público, sem inscrições prévias.

O plano anual da Casa de Cultura Mario Quintana é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o patrocínio direto do Banrisul; Patrocínio Master Nubank; Patrocínio Prata CEEE Equatorial; Patrocínio Statkraft; apoio Panvel, Banco Topázio, DLL, Navegação Aliança, Tintas Renner e iSend; e realização da Secretaria de Estado da Cultura e do Ministério da Cultura – Governo Federal.

Terra-Afefé-por Rose Afefé/Divulgação

SERVIÇO:

Cultura no Antropoceno
Quando: outubro, novembro e dezembro
Onde: Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre)
Programação completa disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1Ya2vSElGoX7JtVwPgcqkH6Nz_Z6lEmEc/view?usp=sharing