Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (RFB), reunidos em Assembleia Geral Nacional Unificada (AGNU) ocorrida dos dias 3 a 7 de janeiro, aprovaram os indicativos de mobilização encaminhados pela Diretoria Executiva Nacional (DEN) do Sindireceita.
Em conformidade com os indicativos, a categoria deliberou pelo estado de assembléia permanente, pela a realização de Operações-Padrão nas áreas de tributos internos, gestão corporativa e aduana; pela entrega de cargos em comissão, funções de confiança ou encargos; e pela não participação dos servidores do cargo em treinamentos, convocações e metas. Veja aqui o relatório com os resultados das votações da AGNU: https://sindireceita.org.br//media/com_smartassembleias/images/resultados/196-Documento.pdf.
A partir desta terça-feira, dia 11, os Analistas-Tributários encontram-se em regime permanente de AGNU. A medida, aprovada por 93% dos participantes da assembleia, se justifica pela eventual necessidade de convocação de AGNU imediata, face à gravidade do caso do descumprimento, pelo Poder Executivo, do Termo de Acordo nº 03/2016.
Além desta iniciativa, os ATRFBs também aprovaram os indicativos que preveem a realização de Operações-Padrão nas atividades de fiscalização e controle aduaneiro nos portos, aeroportos e pontos de fronteira (aprovado por 87% dos votos), bem como nas atividades relacionadas às áreas de tributos internos e processos (aprovado por 89% dos votos). Durante a AGNU, os Analistas-Tributários também deliberaram pela suspensão da participação dos servidores do cargo em treinamentos, viagens e no incremento de metas (aprovado por 85% dos votos).
Cabe frisar que as Operações-Padrão não serão aplicadas no controle de bagagens. Além disso, a medida também não será adotada nas atividades de fiscalização e controle aduaneiro relacionadas a medicamentos e insumos médicos e hospitalares, cargas vivas e perecíveis.
Outro indicativo aprovado pela categoria durante a AGNU trata da entrega ostensiva de todos os cargos em comissão, funções de chefia e encargos em todos os níveis hierárquicos na Receita Federal (aprovado por 83% dos votos). Os Analistas-Tributários que aderirem a esta medida devem entrar em contato com os representantes locais de suas respectivas Delegacia Sindicais (DS), que fornecerão instruções sobre os procedimentos a serem adotados para o pedido de exoneração ou de dispensa. Por sua vez, os representantes locais encaminharão à DEN a relação de Analistas-Tributários demissionários para fins de tabulação nacional e acompanhamento.
Conforme deliberado na AGNU, os ATRFBs também assumiram o compromisso de não ocupar nenhum desses cargos em comissão, funções de confiança ou encargos, em decorrência dos pedidos de desligamento durante esta mobilização, até que seja publicado o decreto de regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade.
Além das medidas acima destacadas, que estão detalhadas no documento disponível na Área Restrita, os colegas Analistas-Tributários também podem encaminhar à DEN suas sugestões de atualização das orientações. As propostas devem ser enviadas para o e-mail atribuicoes@sindireceita.org.br.
Esses vagabundos não tem vergonha na cara. Brasil é esta desgraça social que não muda nunca. O argumento dessa gente só pode ser piada. Dizem que há cinco anos estão sem um “aumento geral”. E os 200 milhões de brasileiros, ou mais ou menos isso, que não são funcionários públicos – federais ou de qualquer outra espécie? Quando foi que tiveram o último “aumento”? Funcionalismo público saqueia uma parcela cada vez maior dos cofres públicos, numa espiral que nunca para de crescer. A concentração de renda do funcionalismo público em todos os poderes é um acinte aos contribuintes. Essa laia de servidores da receita recebem salários médio de R$ 30.000,00. O Brasil não tem dinheiro pra nada porque gasta a maior parte com sua folha de pagamento, suas aposentadorias, seus benefícios, suas despesas de funcionamento. Não se discute a competência profissional, sua dedicação, nem a importância do que fazem para a sociedade. O fato é que ganham R$ 30 mil por mês. Cabe aumento para esse nível de remuneração num país miserável como o Brasil, em que as crianças vão descalças para a escola e os hospitais públicos não têm dinheiro para comprar um rolo de esparadrapo? Essa gente ordinária deveria ser posta na rua para sentirem na carne a dificuldade do cidadão comum para sobreviver. Vão fazer “operação padrão” mas duvido que qualquer um deles peça demissão. Não tem vergonha na cara. São um câncer na sociedade.