Atentado terrorista em Brasilia: zelo do motorista impediu a bomba

Wellingtom de Oliveira, preso em Brasilia, armou a bomba do atentado terrorista.

O atentado terrorista frustrado em Brasilia não está merecendo a devida cobertura jornalística, até nisso comparável ao Riocentro.

As grandes corporações, com suas redes e suas afiliadas, ainda estão tratando burocraticamente o caso.

Setenta e duas horas depois da prisão do homem que confessou ter armado a bomba, não apresentaram um perfil consistente dele e suas circunstâncias.

O que circula sobre George Washington de Oliveira, o homem preso por armar a bomba, é revelador de toda a gravidade do episódio,  mas incompleto, e foi levantado por jornalistas independentes e sites alternativos.

Além disso, há toda uma trama a desvendar e que requer o olho atento da opinião pública, representada pela imprensa, principalmente a que tem meios de apurar os fatos.

A entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira,  do ministro da Justiça nomeado e do governador do Distrito Federal rendeu notícia secundária nos jornalões, que se auto proclamam panteões do jornalismo profissional.

Flávio Dino e Ibaneis Rocha disseram que o plano de explodir o aeroporto de Brasilia foi tramado por “apoiadores de Jair Bolsonaro  acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, que executaram os atos terroristas no dia 12 de dezembro”.

Mais: os conspiradores procuraram um sniper – atirador de elite – para pedir aulas antes da posse de Lula (PT).

Outro personagem que passou batido:  o dono do caminhão onde foi alojada a bomba, um caminhão tanque lotado de querosene para avião.

Segundo declarou a polícia, o motorista mineiro Jeferson Henrique Silveira, de 33 anos, achou a bomba numa vistoria de rotina, antes de partir com o caminhão rumo ao aeroporto. Era um pacote de papelão, alojado entre um dos eixos.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o suspeito de armar a bomba próximo ao Aeroporto de Brasília no mesmo dia.

Se essa versão é correta, não foi a diligência policial como diz  o grosso do noticiário, que evitou o atentado terrorista que pretendia mergulhar o Brasil no caos. Foi o zelo deste motorista.  Até agora, zero hora de 28/12/2022, não há uma foto dele publicada.

Um comentário em “Atentado terrorista em Brasilia: zelo do motorista impediu a bomba”

  1. A reação de Flavio Dino é estarrecedora! O futuro ministro da Justiça parte da premissa de que todos nos acampamentos são cúmplices, que essas manifestações são “incubadoras de terroristas”, e que ter armas já é basicamente um crime hoje, a menos que seja um caçador de longa data. Isso tudo é temerário demais!
    O comunista criou a “culpa coletiva”. Na prática, sabemos muito bem qual o propósito disso: criminalizar quem quer que esteja indignado com a eleição do ladrão que não pode ser chamado de ladrão, outro crime inventado. Se algum empresário doou para as manifestações algum recurso, se a dona de casa levou comida para os patriotas revoltados, então são todos cúmplices de terrorismo!
    O jogo é tão sujo quanto manjado. Não é de hoje que Alexandre de Moraes tenta criminalizar quem desconfia do processo eleitoral suspeito e opaco. Agora o sistema lulista está dobrando a aposta: quer rotular – e tratar de acordo – como terrorista todo aquele que não aceita a ideia nefasta de Lula subir a rampa e, com isso, desmoralizar de vez a democracia brasileira.
    Devemos sempre responsabilizar indivíduos por suas ações. Se estou numa manifestação legítima e alguém ao meu lado puxa uma arma e atira, eu não tenho culpa de sua ação. Fosse esse o caso, nenhuma manifestação esquerdista poderia ser permitida, já que sempre terminam em quebra-quebra e vandalismo. Mas a mídia mesmo insistia na narrativa de que atos pacíficos terminavam em violência por conta de uma minoria…
    A polícia não conseguiu pegar os vândalos de Brasília, que partiram para as táticas dos black blocs após 40 dias de manifestações pacíficas dos patriotas. Mas rapidamente já prendeu esse potencial terrorista, réu confesso com muita rapidez, que a imprensa chama de “bolsonarista”. E logo em seguida vem esse papo de tratar como terrorista qualquer um que estava nas ruas, em frente aos quartéis, ou tenha dado algum apoio a esses manifestantes. É bizarro!

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