Cais Mauá: consórcio apresenta ao governo suas primeiras ideias para revitalização

Armazéns tombados pelo Patrimônio Histórico estão em péssimas condições de conservação. Imagem feita por Jessé Sangalli (13/01/21)

Pela primeira vez, nesta quinta-feira, representantes do governo do Estado se reúnem com o consórcio “Revitaliza”, que vai definir as regras para a revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre.

O consórcio de oito empresas foi escolhido para fazer “a modelagem do projeto de desestatização e a preparação da licitação, a ser realizada pelo governo do Rio Grande do Sul até o fim do ano”.

O consórcio, selecionado pelo BNDES entre sete concorrentes, é formado por :

-:Patrinvest
-Machado Meyer Advogados
-Dal Pian Arquitetos
-ZEBL Arquitetura,
-Radar PPP,
-Caruso Engenharia
-Apsis Consultoria Empresarial
-380 Volts Comunicação.

O projeto vai custar R$ 4.537.200 e será pago pelo futuro administrador do cais.

O governo não divulgou a reunião.  É certa a participação do secretário Leonardo Busatto, das Parcerias. Prováveis as presenças do secretário Cláudio Gastal, do Planejamento e Gestão,  e do procurador-Geral do Estado, Eduardo  Cunha da Costa.

BNDES escolheu

Em contrato assinado em fevereiro, o governo do Estado delegou ao BNDES a “estruturação da modelagem de desestatização da área”, as regras para a ocupação do espaço público pelo investidor privado.

O projeto vai indicar o caminho: alienação, concessão ou parceria público-privada (PPP), entre outras modalidades, para desestatização do terreno que pertence ao Executivo estadual.

São 181 mil metros quadrados junto ao centro histórico de Porto Alegre à beira do Guaiba, entre a Usina do Gasômetro e a rodoviária de Porto Alegre, Está abandonado há dez anos, pelo menos.

Um laudo do laudo do Departamento de Patrimônio do Estado no ano passado, avaliou tudo em R$ 600 milhões

Além dos projetos de engenharia, a contratação contempla a realização de avaliação do imóvel, estudo econômico-financeiro, audiências públicas, roadshow com investidores, editais e demais documentos necessários à execução. Pelo menos duas audiências públicas terão que ser previstas.

Um movimento de entidades sociais quer acrescentar à agenda uma “consulta popular”.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Mais informações sobre o processo de seleção do BNDES podem ser obtidas aqui.

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