A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) está sugerindo à equipe de transição de governo um corte incentivos tributários a fim de gerar, no médio prazo, cerca de R$ 200 bilhões extras.
Nesta quarta (16), o governo eleito apresentou ao Congresso uma proposta que, entre outros pontos, retira as despesas do Auxílio Brasil (que voltará a chamar Bolsa Família) do teto de gastos.
O presidente eleito Lula tem dito que não se pode falar em responsabilidade fiscal sem antes pensar em responsabilidade social.
O vice-presidente eleito Geraldo Alkmin já afirmou que o governo “não vai ser gastador”, mas que é preciso garantir a rede de proteção social das famílias mais pobres.
O tribunal entregou nesta quarta a Alckmin um relatório com a análise de como está a máquina federal.]
Segundo Dantas, a renúncia fiscal no próximo ano está em cerca de R$ 400 bilhões, e o novo governo poderia reavaliar todos os programas que recebem algum tipo de isenção fiscal e cortar aqueles que não dão retorno ao país.
“O governo deveria avaliar cada programa e eliminar aqueles que não são eficientes”, afirmou Bruno Dantas, segundo o g1.
A sugestão do TCU será analisada pela equipe designada para estudar a área econômica, para o novo governo.