Porto Alegre pós-enchente: em vez de cidade-esponja, uma cidade-lajota

Rua da Praia: lajotas de ponta a ponta

Retomada a todo vapor, a revitalização do quadrilátero central do centro histórico de Porto Alegre, principal obra da administração Melo, a cada dia vai revelando um projeto na contramão do que se poderia esperar em uma cidade que foi arrasada por uma enchente.

A solução que o urbanismo vem encontrando mundialmente para as mudanças climáticas é a das cidades-esponjas, com largos espaços de terreno não impermeabilizado, para absorção das águas.

O projeto que se implanta no centro de Porto Alegre vai em outro rumo.  Todas as ruas do quadrilátero central estão sendo recobertas com lajotas de cimento, de vários formatos, que impermeabilizam completamente a superfície das vias.

Rua Uruguai: problemas de escoamento

 

 

 

 

 

A revitalização alcança toda a porção central do centro histórico, tendo como eixo a rua da Praia e a avenida Borges de Medeiros.

Avenida Borges de Medeiros

 

 

 

 

 

 

As obras foram iniciadas em junho de 2022, com previsão de término em fevereiro de 2025. As reformas abrangem trechos da Avenida Borges de Medeiros, das ruas Vigário José Inácio, Doutor Flores, General Vitorino, Marechal Floriano Peixoto, Uruguai e Voluntários da Pátria.