Seminário debate legado político e social de Getúlio Vargas

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realiza na segunda-feira, 25, a partir das 9 horas, o seminário “Getúlio Vargas: Pensamento, legado político e social do Estadista Brasileiro”. Paralelamente ao evento, será inaugurada a exposição sobre líder trabalhista, com fotos inéditas de autoria do fotógrafo Pedro Flores e projeto museográfico da arquiteta Juliana Erpen, contendo documentos também inéditos.
O seminário e a exposição são realizados no Memorial do Legislativo. A mostra permanecerá até o dia 12 de setembro. O Memorial do Legislativo fica na Duque de Caxias, 1029, ao lado do Palácio Piratini. Informações: (51) 3210-1674; 3210-1673.
Confira a programação
9h
Credenciamento
9h30min
Abertura: Presidente da ALERGS, Deputado Gilmar Sossella
10h
Painel 1: Origens e formação
André Lapolli (Arquiteto e Urbanista, Me. Planejamento Urbano e Regional / Memorial do Judiciário do RS/TJRS)
Cíntia Vieira Souto (Historiadora, Me. em Ciência Política, Profa. FAPA / Ministério Público do RS)
Mediador: Miguel F. Espírito Santo (Procurador de Justiça / Instituto Histórico e Geográfico do RS)
12h
Intervalo almoço
14h
Painel 2: A Organização do Estado na Era Vargas
Desa. Magda Barros Biavaschi (Me. em Direito UFSC, Dra. e Pós-Dra. Economia Aplicada IE-UNICAMP / Memorial da Justiça do Trabalho)
Pedro Fonseca (Economista / UFRGS)
Mediador: Fausto José Leitão Domingues (Historiador / Ministério Público do RS, IHGRGS)
16h
Intervalo
16h30min
Painel 3: Nacionalismo: A Herança Política de Vargas
Alcy Cheuiche (Historiador e Escritor)
Juremir Machado da Silva (Sociólogo, Historiador, Me. e Dr. em Sociologia da Cultura, prof. PUCRS)
Luiz Carlos Rodrigues Duarte (Procurador de Justiça)
Mediador: Luis Carlos Passos Martins (Prof. Adjunto e PPG História / PUC-RS)
19h
Fala do Presidente da ALERGS, Deputado Gilmar Sossella
Lançamento de livro: “Parlamentares Gaúchos – Getúlio Vargas: discursos (1903-1929)”, 3ª ed., ALERGS

Mariante recebe medalha Simões Lopes Neto


A governadora Yeda Crusius entrega hoje (18), às 17h30, no Palácio Piratini, a Medalha Simões Lopes Neto o João Gomes Mariante, autor do livro “Três no Divã” (JÁ Editores, 2010).
O psicanalista será agraciado pela obra na qual analisa a personalidade dos políticos gaúchos Getúlio Vargas, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha.
Mariante tem 92 anos, dos quais quase 60 dedicados à psicanálise. Especialista em profilaxia do suicídio, traz à bibliografia nacional uma abordagem inédita, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
O registro histórico inspirou Yeda Crusius a resgatar a memória de governantes gaúchos históricos. “Esse livro foi como uma luz e me fez ver a política e seus personagens de uma maneira diferente. Por causa dele, reabilitei o busto de Flores da Cunha, que foi um grande governador e cuja escultura estava num depósito”, afirmou a governadora. “Este homem é uma lição de vida”, complementou.
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires. Além de membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.

Tabajara Ruas filma a última revolução no pampa

O escritor e cineasta Tabajara Ruas está em Santa Maria, com sua equipe, escolhendo locações para as filmagens de seu próximo longa-metragem.
O roteiro baseia-se no livro “Senhores da Guerra”, de José Antônio Severo, e narra os surtos revolucionários de 1923/24, que encerraram quase um século de guerras civis no Rio Grande do Sul.
O personagem central é Julio Bozzano, jovem líder político, morto numa emboscada.
Aos 25 anos, prefeito de Santa Maria, Bozzano era a liderança mais carismática da época, apontado como um dos possíveis sucessores do governador Borges de Medeiros, que estava há mais de 20 anos no cargo.
Por isso sua morte chegou a levantar suspeitas em relação a Getúlio Vargas, então um jovem deputado, que acabou assumindo o governo, quando Borges não pode mais se candidatar.
Com grande elenco, inclusive algumas estrelas globais, as filmagens começam em janeiro.

Mariante autografa hoje "Três no Divã", na Feira


João Gomes Mariante, psicanalista há mais de 60 anos, é um fiel seguidor de Sigmund Freud. Aos 92 anos de idade, permanece em intensa atividade intelectual.

Especialista em profilaxia do suicídio – que considera um autocrime –, é autor de mais de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior.
Era um garoto em 1930, quando Getúlio Vargas chegou à Presidência pela primeira vez. Serviu o Exército ao lado de Euclides Aranha Neto, filho de Oswaldo Aranha, ministro de Vargas. Foram amigos até o recente falecimento de Euclides, a quem dedicou o livro ainda em vida.
Trabalhou como jornalista na imprensa carioca. Em 1946, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, para então escolher a Psicanálise.
Tinha 36 anos quando Getúlio suicidou-se, em agosto de 1954.
Debruçou-se sobre o comportamento de Vargas com olhar profissional, procurando entender-lhe os processos mentais.
Identificou também em Oswaldo Aranha e em Flores da Cunha, outros dois líderes políticos da época, cada um a seu estilo, um certo destemor exacerbado, uma disposição a correr riscos desnecessários, um constante desafiar a morte.
Ao transformar o estudo psicanalítico destes personagens no livro “Três no Divã”, Mariante lança uma abordagem inédita na bibliografia nacional, uma obra literária e filosófica.

Nela, vai além da personalidade dos biografados, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
“O propósito fundamental de Três no Divã é de, através
da psicologia profunda, que a psicanálise condensa,
interpretar os segredos do inconsciente de cada um.”
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires, e membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.

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Psicanalista diz que suicídio não foi "golpe de mestre" de Vargas

Ao suicidar-se, na manhã do dia 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas deu um “golpe de mestre” nos inimigos que queriam tomar-lhe o poder, deixando-os desorientados.
Esta é a conclusão da maioria dos historiadores e analistas políticos a respeito do episódio que 56 anos depois permanece como o maior enigma da política brasileira.
Pois essa tese está sendo contestada pelo psicanalista João Gomes Mariante, no livro “Três no Divâ” lançado recentemente, em que o autor traça um perfil psicológico de Vargas e de seus dois companheiros da Revolução de 30, Osvaldo Aranha e Flores da Cunha.
Para Mariante, especialista em profilaxia do suicídio, que conheceu Getulio pessoalmente, o ex-presidente desde cedo revelara fortes tendências suicidas e ao recorrer ao “gesto extremo”, levado por impulsos doentios, cometeu um grande erro que macula a sua fama de mestre do xadrez político.
Aos 92 anos, em plena atividade, o dr. João Mariante diz que Vargas ao dar o tiro no coração fez exatamente o que seus inimigos queriam. “Se alguém tivesse dito isso a ele, provávelmente ele não teria se matado”. Perturbado, ele se deu o tiro pensando que estava matando em si mesmo seus inimigos.

Três políticos no divã da psicanálise

tres_no_divaPsicanalista há 60 anos, João Gomes Mariante sonda o inconsciente de três grandes  líderes políticos: Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha. O autor conviveu com os três e identificou comportamentos suicidas. Vargas foi o único que chegou até o “gesto extremo”:  na madrugada de 24 de outubro de 1954, matou-se com um tiro no peito.
2010, 200 páginas 16 x 23 cm, 375 gr
ISBN: 978-85-87270-35-1 R$ 30,00
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As razões inconscientes da política

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Neste instigante ensaio “literário e filosófico”, o dr. João Gomes Mariante usa o bisturi da psicanálise para dissecar a política.
Serve-se de três dos maiores personagens da política brasileira, para identificar – por trás das atitudes destemidas, do discurso altissonante e, até, dos recuos e negaças – as motivações inconscientes da ação política.
Os líderes de uma situação revolucionária, que se resolve pelo recurso às armas, sempre carregam a culpa de um crime, diz o autor.
Podem mascarar a culpa dizendo que foi necessário matar em nome de algo maior. No seu íntimo, nada pode apagar que foi um crime. Mesmo o mais frio dos ditadores sente-se culpado.
Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha foram os vitoriosos de 1930. Tomaram o poder pelas armas, jogaram a vida para alcançar o poder.
Desafiaram a morte e não hesitaram quando foi necessário matar.
Tudo em nome do povo. Para melhorar a vida do povo – libertá-lo dos grilhões da pobreza, resgatá-lo para a vida republicana, dos direitos e oportunidades iguais.
Por trás dos bons propósitos, os ressentimentos, o medo, a frustração, a ambição desmedida . Tanto que para manter o poder (hoje se diria governabilidade) tiveram que implantar um regime de arbítrio, com mais crimes, mais culpa.
Em 1954, depois de ter caído e ter voltado “nos braços do povo”, Getúlio Vargas deu um tiro no coração. Quis matar os inimigos dentro de si mesmo.
Mas, ao contrário do que diz o senso comum, não foram os inimigos externos que o levaram à morte.
Foram os inimigos internos – os componentes que fizeram dele um homem retraído, melancólico, de tendências suicidas.
As circunstâncias dramáticas que se armaram em torno dele criaram as condições externas para o ato, que já estava gravado internamente.
Aranha e Flores de certa forma tentaram o mesmo ao se expor insanamente ao perigo, muitas vezes sem necessidade.
Eram temperamentos diferentes, extravasavam as pressões internas por outros mecanismos. Faltaram-lhes as circunstâncias para o gesto último.
Esses são os caminhos que o autor percorre na sua intenção de identificar os elementos inconscientes sempre presentes nas motivações dos homens que se entregam a política.
“Três no Divã”, de João Gomes Mariante, lançamento Já Editores dia 15 de abril na Assembléia Legisltativa do Rio Grande do Sul.

Getulio, Flores e Oswaldo Aranha no divã da psicanálise

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A JÁ Editores lança nesta quinta-feira às 19 horas na Assembléia Legislativa o livro “Três no Divã”, do psicanalista João Gomes Mariante.
A obra, segundo o autor, é um ensaio literário e filosófico que utiliza instrumentos da psicanálise para observar o mundo da política.
Mariante parte de três dos maiores nomes da política brasileira do século XX: Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha.
“Eles surgiram na cena política nacional com a Revolução de 1930. Sua influência foi decisiva até, pelo menos, o golpe de 1964. Hoje ainda percebe-se a sua sombra no espectro político do país. Por isso ainda é importante entendê-los”, diz o autor.
Ele explica que procurou descobrir as motivações inconscientes nas ações política em que se envolveram os três líderes – “desde os embates armados nas escaramuças sulinas até os recuos e negaças inerentes à política palaciana”.
Não fica fora tampouco a questão do suicídio, ao qual Getúlio Vargas recorreu quando os inimigos o encurralaram e ao qual Aranha e Flores não eram insensíveis.
Quando enfrentaram de peito aberto o perigo, muitas vezes desnecessário, eles também manifestaram tendências suicidas.
O livro, da JÁ Editorees, tem 200 páginas e estará sendo autografado pelo autor na sessão de lançamento.
Imprensa e Psicanálise
João Gomes Mariante, psicanalista há mais de 60 anos, é um fiel seguidor de Sigmund Freud. Aos 92 anos de idade, permanece em intensa atividade intelectual.
Especialista em profilaxia do suicídio – que considera um autocrime –, é autor de mais de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior.
Era um garoto em 1930, quando Getúlio Vargas chegou à Presidência pela primeira vez. Serviu o Exército ao lado de Euclides Aranha Neto, filho de Oswaldo Aranha, ministro de Vargas. São amigos até hoje.
Trabalhou como jornalista na imprensa carioca. Em 1946, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, para então escolher a Psicanálise.
Tinha 36 anos quando Getúlio suicidou-se, em agosto de 1954.
Debruçou-se sobre o comportamento de Vargas com olhar profissional, procurando entender-lhe os processos mentais.
Identificou também em Oswaldo Aranha e em Flores da Cunha, outros dois líderes políticos da época, cada um a seu estilo, um certo destemor exacerbado, uma disposição a correr riscos desnecessários, um constante desafiar a morte.
Ao transformar o estudo psicanalítico destes personagens no livro “Três no Divã”, Mariante lança uma abordagem inédita na bibliografia nacional, uma obra literária e filosófica.
Nela, vai além da personalidade dos biografados, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
“O propósito fundamental de Três no Divã é de, através
da psicologia profunda, que a psicanálise condensa,
interpretar os segredos do inconsciente de cada um.”
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires, e membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.