A orquestra, seu Coro Sinfônico, cantores, atores e bailarinos convidados se preparam para apresentar o espetáculo “Chimango”. Essa é a primeira vez que o poemeto homônimo de sátira política, lançado em 1915 por Ramiro Barcellos, é montado em forma operística. Com música de Arthur Barbosa e libreto de Alpheu Godinho, a obra será interpretada nos dias 17 e 18 de outubro, às 20h, e no dia 19 de outubro às 18h. Os ingressos custam entre R$10 e R$40 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro.
Às vésperas do seu centenário de lançamento, o poemeto “Antônio Chimango”, uma das joias da literatura regional, será apresentado em forma de musical pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Nos dias 17 e 18 de outubro, às 20h, e no dia 19 de outubro, às 18h, a orquestra, seu Coro Sinfônico, cantores, atores e bailarinos levam ao palco do Theatro São Pedro a adaptação da sátira política escrita pelo médico, jornalista e político Ramiro Barcellos (1851-1916) sob o pseudônimo de Amaro Juvenal. Com música de Arthur Barbosa e libreto de Alpheu Godinho, o Musical Chimango (baseado no poemeto) é a primeira montagem em forma operística do texto. Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 40 e já estão à venda na bilheteria do teatro.
O enredo de “Antônio Chimango”, lançado em 1915, gira em torno da ardilosa ascensão na política sul-rio-grandense de Antônio Augusto Borges de Medeiros, Presidente da Província do RS e adversário de Barcellos. O contexto histórico é a passagem do Império para a República. “No poema, Borges de Medeiros é transformado num personagem fracote, sem vontade, submisso e incompetente. Um anti-gaúcho, se formos considerar o mito criado em torno do homem rio-grandense”, afirma Alpheu Godinho. Arthur Barbosa completa: “é uma crítica incisiva sobre o governo da época, fala de inimizades políticas de Barcellos. O texto acaba sendo muito atual por satirizar quem briga pelo poder”.
Godinho assumiu liberdades poéticas ao adaptar a obra para os palcos, criando um libreto com humor e leveza comparável às operetas bufas. Barbosa inspirou-se em grandes orquestras de milongas e tangos do início do século XX para compor a música. “Apesar de o texto de Barcellos já ter sido apresentado em peças teatrais e musicais, nunca foi feita uma montagem em forma de opereta com tanta gente em cena. São quase cem pessoas”, reforça o músico, que será também o regente da orquestra na ocasião.
Quem encarna Chimango é o versátil ator e bailarino Raul Voges, que atuou nos musicais “O Apanhador”, “Godspell, a Esperança” e “Lupi, O Musical”. O pequeno Vinicius de Costa interpreta o papel-título na sua infância. No elenco figuram expoentes da cena artística regional, como Sirmar Antunes, Alvaro RosaCosta, Alexandre Borin, Ricardo Barpp, Cintia de los Santos, Eduardo Alves, Simone Rasslan, Pedro Coppeti, Analu Bastos e Elaine Fraga. Participam também os músicos Matheus Kleber, no acordeon, e Edison Silva, com suas boleadeiras.
A direção cênica é de Marcelo Restori; a assistência de direção cênica, de Fábio Cunha, a coreografia, de Aline Karpinski (que também é uma das bailarinas do espetáculo, ao lado de Gabriela Garcia Maia e Julia Ludke); o desenho e operação de luz, de Cláudia de Bem; e os figurinos, de Liane Venturella. Manfredo Schimiedt rege o Coro Sinfônico.
Os ingressos custam R$ 10 (galeria), R$ 20 (camarote lateral), R$ 30 (camarote central) e R$ 40 (plateia), com descontos para seniores, estudantes e titulares do cartão Clube do Assinante ZH. A bilheteria do teatro funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h (quando não há espetáculos noturnos, das 13h às 18h30); nos sábados, das 15h às 21h, e domingos, das 15h às 18h. Mais informações pelo site www.ospa.org.br ou pelo telefone 32275100.
Saiba mais:
Sinfonia para um poema centenário – Alcy Cheuiche, escritor
Chimango é gavião campeiro da planície americana. Ave nativa que irmana, no lenço branco altaneiro, um partido brasileiro que abriu picadas na História, dividindo sua glória com o lenço colorado, irmãos do mesmo passado, que vive em nossa memória.
Chimango é também poesia, o livro de um trovador, versos de ódio e amor, gauchesca rebeldia; um poema que recria, cantado junto ao bandônio, a vida de um tal Antônio, Chimango por sobrenome, magro como o lobisomem, mesquinho como o demônio.
Antônio Chimango, o Poemeto campestre de Amaro Juvenal, pseudônimo do médico e senador Ramiro Barcelos, está no limiar do seu centenário de nascimento. Escrito para satirizar a ascensão política de Antônio Augusto Borges de Medeiros, foi publicado em 1915, quando o Chimango exercia um poder quase absoluto. E ninguém melhor que Ramiro para conhecer a intimidade de Borges de Medeiros, para ele usurpador da herança de Julio de Castilhos, uma vez que pertencia ao mesmo partido, o Republicano Riograndense.
O livro Antônio Chimango é irmão de outra obra famosa no extremo sul da América: o Martin Fierro, de José Hernandez. Ambos com cheiro de campo e destinados à crítica social e política, ambos escritos em sextilha e representativos da cultura gaúcha nos dois lados da fronteira. A diferença é que Martin Fierro mereceu estudos profundos de argentinos do porte de Jorge Luiz Borges, enquanto os intelectuais do Brasil, como um todo, pouco conhecem do nosso Antônio Chimango.
Assim sendo, nada mais justo do que iniciar as comemorações do centésimo aniversário de uma das obras mais preciosas da literatura brasileira, com um espetáculo musical orquestrado pela Ospa. A música é irmã da poesia. E ambas só sabem respirar o ar puro da liberdade.
Arthur Barbosa
Regente
Bacharel em violino pela Universidade Federal da Paraíba, Arthur Barbosa iniciou seus estudos de violino em 1977 com Alberto Jaffé. Em composição, teve aulas com alguns grandes mestres, entre eles Hans Koelheuter. Se especializou no Chile em 1990, quando tocou na Filarmonica de Santiago. Em seguida foi para a Argentina, onde foi spalla da Orquesta de San Luis.
Em 1996 voltou ao Brasil, onde atua como spalla de naipe da Orquestra de Camara da Ulbra e é co-criador do projeto Sinos a Corda, na Unisinos. É Primeiro Violino da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Entre 1997 e 2003 participou como co-fundador do projeto Orquesta Juvenil del Mercosur, e tornou-se membro fundador da Fundación de Acción Social por la Musica, com sede em Buenos Aires (RA). Em 1999, começou a estudar regência. Suas obras têm sido executadas por orquestras como Camerata Bern (Suíça), Klagenfurt Symphony Orchestra (Austria), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Brasil), Orquestra Sinfônica de Mendoza (Argentina), Southern Mississipi Symphony Orchestra (USA), Symphony of the Americas (Flórida-USA), Orquestra de Câmara da Ulbra (RS), Orquestra Sinfônica Nacional (Brasília), entre outras.
Também tem se destacado na criação de trilhas sonoras para espetáculos diversos pelas quais foi indicado a vários prêmios no estado. Ganhou o Açorianos em 2005 e em 2010 de melhor trilha sonora em dança e teatro. Teve seu CD autoral “Concerto Incidental” como um dos selecionados para o 23º Prêmio da Música Brasileira.
Em 2013 foi convidado pelo Ministério da Cultura brasileiro a fazer parte da comitiva de dez maestros que representaram o país tanto dando assessoria consultiva como ativamente visitando a Venezuela, país com o qual o Brasil firmou acordo a fim de introduzir no Brasil núcleos baseados no sistema de orquestras juvenis daquele país.
Atualmente, além de músico da Ospa, é Regente Titular da Orquestra Eleazar de Carvalho (Fortaleza) e da Ospa Jovem (Porto Alegre).
Alpheu Godinho
Libreto
Alpheu Ney Godinho nasceu em Porto Alegre, em 16 de dezembro de 1936. Bacharelou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, em 1979.
É cineasta amador desde 1954 e profissional a partir de 1970.
Foi Assessor Técnico na Secretaria de Estado da Cultura do Estado do RS, no período de 1999/2002.
Em 2003 e 2004 foi premiado nos Concursos: Histórias de Trabalho – 10ª Edição, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre – RS, com o conto “Sombras”; 13º Concurso de Contos Luiz Vilela – da Fundação Cultural de Ituiutaba – Ituiutaba – MG, com o conto “Batismo”; Nacional de Contos Newton Sampaio, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, com o conto “Um Maragato” (com o título de “Respingos de Sangue”).
Participou das seguintes antologias literárias: “101 que Contam” (2004), “Brevíssimos” (2005), “Histórias de Quinta” (2005 e “30 Contos Imperdíveis” (2006), organizadas por Charles Kiefer.
Em 2007, teve publicada sua antologia pessoal de contos “Eros em Decúbito e Outras Histórias”, editada pela editora Palmarinca de Porto Alegre – RS. Prêmio Açorianos 2008, para o autor da capa: Rudiran Messias.
Em 2008, adaptou o libreto do espetáculo musical francês “Notre Dame de Paris”, registrado na Biblioteca Nacional (nº do registro 418.252) sob o título de “O Corcunda de Notre Dame”; no mesmo ano adaptou para ópera o poema “Antônio Chimango”, registrou-o na Biblioteca Nacional (sob nº419.541), tendo o projeto cultural aprovado pela Lei Rouanet (Pronac nº 08 0189). Reapresentado e aprovado em 29/04/2011 – PRONAC N° 110750.
Em 2011 adaptou para libreto de ópera o romance “Frankenstein, ou o Moderno Prometeu” de Mary Shelley, com o título de “Frankenstein, a Ópera” – Conforme Registro n° 534.604 da Fundação Biblioteca Nacional.
Desde (2012) trabalha na adaptação para espetáculo musical (Ópera), do romance clássico, anônimo “As Mil e Uma Noites”.
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Cultura: Grupo relembra clássicos da “rainha do choro” na Santa Casa
Na quarta-feira (15/10), o Centro-Histórico Cultural da Santa Casa receberá o grupo Choro em Flor para um show em homenagem a cantora potiguar Ademilde Fonseca, conhecida como a “rainha do choro”. O espetáculo trará ao palco alguns clássicos do repertório da cantora, reunindo temas de Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Waldir Azevedo, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, entre outros compositores do gênero. Os arranjos das canções foram concebidos por Luiz Machado, fundador do Grupo Reminiscências e orientador de instrumentistas de destaque na cena nacional.
Choro em Flor é formado pelas cantoras Bhia Tabert e Paula Dellazzana,, acompanhadas por um regional similar ao período áureo do rádio – Guilherme Falcão (violão 7 cordas), Daniela Eloy (bandolim), Daniel Haddad (cavaquinho) e Maicon Ouriques (percussão).
O projeto surgiu em 2013, a partir de pesquisa realizada dentro das oficinas de choro e samba, então ministradas pelo Professor Luiz Machado, no Santander Cultural. O espetáculo já foi apresentado em importantes espaços culturais da cidade, tais como Teatro Renascença, Foyer do Teatro São Pedro, Santander Cultural e Casa de Cultura Mário Quintana. O grupo faz um resgate da obra da cantora, que ganhou popularidade no início dos anos 40 e inovou a música brasileira ao introduzir voz ao chorinho, gênero que até então era estritamente instrumental.
Integrantes do Grupo
Bhia Tabert (voz), cantora e compositora, participou do Movimento Coral Unisinos e integrou o grupo Expresso 25 (Prêmio Açorianos de Música 2005), com direção de Pablo Trindade. A cantora participou também do 12º Festival de Música de Porto Alegre com a canção de sua autoria “Menininha”. Desde 2008 participa da oficina de samba e choro do Santander Cultural, ministrada pelo professor Luiz Machado. Atualmente está trabalhando também na produção do seu primeiro EP autoral, que será lançado em Novembro de 2014.
Paula Dellazzana (voz), cantora, iniciou seus estudos no Conservatório Leo Schneider do Colégio Americano. Integrou o Grupo Coro dos Contrários, com direção de Ernani Poeta, participando de montagens como a Ópera do Malandro (2006-2010), e apresentando-se em diversos espaços culturais da cidade de Porto Alegre. Participou das Oficinas de Samba e Choro do Santander Cultural, coordenadas por Luiz Machado entre 2009-2013. Estudou canto com a professora Lúcia Passos (São Leopoldo/RS) e violão com o professor Luiz Machado. Em 2014 mudou-se para Campinas/SP, onde cursa Canto Popular na UNICAMP, sob a orientação da professora Regina Machado.
Guilherme Falcão (violão 7 cordas), instrumentista, toca violão de 6 e 7 cordas, bandolim e cavaquinho. Atua em diversos grupos de samba e choro na cidade de Porto Alegre. Participa das oficinas de choro do Santander Cultural desde 2006. Atualmente está cursando Licenciatura em Música na UFRGS e é professor na Escola de Música Sol Maior.
Daniel Haddad (cavaquinho), instrumentista, participa das Oficinas de Samba e Choro do Santander Cultural coordenadas pelo Professor Luiz Machado há 04 anos. Participou do Festival de Choro em 2010 ministrado pelos professores da Escola Portátil do Rio de Janeiro e do Festival de Música de Pelotas em 2012 com ênfase em bandolim solo e cavaquinho centro. Atualmente atua como cavaco centro em grupos musicais de samba e choro.
Daniela Eloy (bandolim), instrumentista, começou sua formação no Projeto Prelúdio/UFRGS. Participou de grupos da nova geração do choro em Porto Alegre. Participou do Festival Nacional do Choro tendo aulas de bandolim com Pedro Amorim e com os demais professores da Escola Portátil do RJ. Participou das oficinas de choro e samba coordenadas por Luiz Machado desde 2006. Em 2013 cursou Songwriting da Berklee College of Music.
Maicon Ouriques (percussão), percussionista, participou das oficinas de cavaquinho da escola Imperadores do Samba e participa das Oficinas de Samba e Choro do Santander Cultural coordenadas pelo Professor Luiz Machado desde 2011. Atualmente estuda percussão com Luiz Machado e atua como percussionista de diversos grupos de samba e choro da região.
GRUPO CHORO EM FLOR – HOMENAGEM A ADEMILDE FONSECA
Quando: Quarta-feira (15/10), às 20h
Onde: Centro Histórico Cultural da Santa Casa (Independência, 75 – Porto Alegre)
Ingressos no local: R$ 40 (Estudantes, idosos e classe artística pagam R$ 20)
Começa venda de ingressos para festival de Pub Rock no Opinião
Primeira edição do festival terá ainda Isidoro Pilsen e os canadenses do The Real Mckenzies
Punch Produções apresenta o Pub Rock Fest – festival com shows de bandas de rock autorais da cena nacional e internacional. A primeira edição do evento acontece no dia 23 de outubro, no Opinião, em Porto Alegre. Entre as atrações estão Os Replicantes, Isidoro Pilsen e os canadenses The Real Mckenzies – que aterrissam pela primeira vez no Brasil. Os ingressos já estão à venda.
A ideia do Pub Rock Fest é resgatar a essência do rock tocado nos pubs do Hemisfério Norte, nos bares de estrada – identificados em filmes americanos – e nas pequenas casas de show, onde aconteceram as melhores e mais intimistas apresentações do verdadeiro Rock’n’Roll de raíz.
A emoção de poder assistir bandas autorais ao vivo é singular. Sentir a vibração dos instrumentos, se jogar nas letras e principalmente entender a atitude que uma banda autoral manifesta em seu trabalho é uma experiência única. Diferente de outros eventos de música do país, o Pub Rock Fest foi criado com a temática “rock de pub” para um público especial – fãs do movimento musical mais duradouro da história, que costumam frequentar bares – afirma Giba Andrade, da Punch Produções.
Com 30 anos de estrada, Os Replicantes é considerado um dos grupos mais importantes do cenário alternativo brasileiro. A banda fez hinos punk, chamou os playboys de calhordas, viciou-se em nicotina, flertou com as ideias rajneesh e escreveu sobre guerrilheiros sandinistas. Essas histórias, mesmo após três décadas, continuam a ser contadas, hoje pela voz rasgada de Júlia Barth. A vocalista acompanha os irmãos Heinz e Cléber Andrade na atual formação da banda, que atravessou gerações detonando punk-rock, com doses generosas de bom humor, ficção científica, irreverência e sotaque porto-alegrense.
Em sua estreia nos palcos brasileiros, a banda The Real McKenzies vem para trazer a essência do tradicional PubRock. Nos últimos 20 anos, o grupo cativa plateias de todo o mundo com uma música viciante, intransigente e inegavelmente sincera. Formado em 1992, em Vancouver/Canadá, a banda com músicos diversificados e talentosos, mescla instrumentos acústicos e elétricos para formar uma potente mistura de punk clássico, rock n ‘roll, hard folk e influências do Celta tradicional – utilizando arranjos de “Bagpipes” e gaitas de fole.
Quem também participa do festival é a independente e inrotulável Isidoro Pilsen. A banda acredita nas canções, na combinação entre melodia e letra, na sutileza das palavras e na força da execução ao vivo. Com dois EPs gravados, é formada por dois publicitários e um jornalista – Josué Orsolin faz guitarra e voz, Adelino Bilhalva engrossa o caldo no baixo e Luis Bissigo é o baterista. Em 2014, o trio participou do festival El Carpazo, em Quito (Equador) e também realizou apresentações no Peru, Bolívia e Chile.
Depois de passar por Porto Alegre, o Pub Rock Fest acontecerá no dia 24 de outubro, em Curitiba, no Paraná. Para saber mais informações sobre o festival, acesse o site: www.pubrockfestival.com.br
INGRESSOS
Lote Promocional: R$ 45,00
VENDA ONLINE
www.minhaentrada.com.br/evento/pub-rock-fest-1903
www.opiniao.com.br/eventos/pub-rock-fest/
PONTOS DE VENDA
Multisom Andradas (Rua das Andradas, 1001)
Multisom Bourbon Ipiranga (Avenida Ipiranga, 5200, Jardim Botânico)
Multisom Moinhos (Rua Olavo Barreto Viana, 36 Loja 110)
Multisom Praia de Belas (Avenida Praia de Belas, 1181, Praia de Belas)
Multisom Shopping Total (Av. Cristóvão Colombo, 545 – Floresta – Loja 10320
Multisom Barra Shopping Sul (Avenida Diário de Notícias, 300 – Lojas 1040 a 1042)
Multisom Bourbon Wallig (Rua João Wallig, 1800 Loja 109)
Multisom Iguatemi (Avenida João Wallig, 1800 – Loja 109)
Multisom Shopping Canoas (Avenida Guilherme Schell, 6750 – Centro)
Multisom Novo Hamburgo
Multisom São Leopoldo
Orquestra de Câmara da Ulbra e convidados tocam Beatles
Os maiores sucessos do quarteto de Liverpool serão apresentados no domingo, 28/9, no Salão de Atos da Ufrgs, sob a regência de Tiago Flores. Espetáculo integra o projeto Concertos Populares com Orquestra, que há 13 anos conta com patrocínio da Dana, por meio do financiamento do Pró-Cultura RS. Ingressos à venda.
No dia 28 de setembro, a Orquestra de Câmara da Ulbra volta a apresentar o premiado espetáculo dedicado aos maiores sucessos dos Beatles. Vencedora do Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo em 2008, a montagem reúne os cantores Cintia de los Santos, Paulo Mestre, Adriana Deffenti, Pedro Verissimo, Hique Gomez e Daniel Germano, ao lado de uma orquestra completa, composta por 30 músicos, incluindo cordas, sopros, percussão, cravo, acordeon e guitarra, além do reforço do Vocal Takt, formado por 12 cantores profissionais, sob regência do maestro Tiago Flores.
O espetáculo apresentará composições dos Beatles em diferentes estilos, desde a música renascentista, passando pelo barroco, clássico, romântico até o modelo atual. No repertório, músicas como I`Ll Be Back, Because – I´Ve Just Seen A Face, Girl, Something, Across The Universe, Come Together, Penny Lane, All You Need Is Love e Blackbird, entre outras. Todas elas ganham arranjos exclusivos, criados por Fernando Matos, Fernando Cordella, Rodrigo Bustamante, Daniel Wolff, Iuri Correa, Arthur Barbosa, Hique Gomes e Pedrinho Figueiredo.
O projeto Concertos Populares com Orquestra 2014 – financiado pelo Pró-Cultura RS, com patrocínio de Dana – já apresentou, em agosto, um espetáculo com Lenine, no Araújo Vianna. Ainda serão realizados outros dois concertos neste ano em Porto Alegre, todos no Salão de Atos da Ufrgs: no dia 11 de outubro a Orquestra de Câmara da Ulbra apresenta Concerto Regionalista, com participação de César Oliveira, Rogério Melo, Daniel Torres e Guri de Uruguaiana; e no dia 22 de novembro, a Orquestra de Câmara da Ulbra divide o palco com a banda Cachorro Grande.
CONCERTOS POPULARES COM ORQUESTRA
Realizado desde 2001 com patrocínio da Dana, o projeto já se tornou parte fundamental do calendário cultural do Rio Grande do Sul, sempre promovendo o encontro de diversos ritmos com a excelência musical da Orquestra de Câmara da Ulbra, sob a batuta do maestro Tiago Flores. Superando 60 apresentações e público de mais de 63 mil pessoas nestes 13 anos, o projeto proporcionou espetáculos memoráveis e de estilos diversos, como MPB, regional, pop, rock, soul, chorinho e instrumental, com a participação de mais de 60 artistas de visibilidade nacional.
ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA
A Orquestra de Câmara da ULBRA foi criada em julho de 1996 pelo maestro Tiago Flores, com o intuito de somar-se às iniciativas da universidade nas áreas da cultura e dos programas comunitários.
Tem como principal objetivo manter a excelência da execução e o alto nível de acabamento musical. Como reconhecimento deste trabalho, o grupo tem sido considerado, pela crítica especializada, uma das melhores orquestras de câmara do Brasil.
No repertório constam as principais obras de música erudita compostas para instrumentos de cordas, abrangendo o período barroco até o contemporâneo. Outras vertentes importantes do trabalho deste conjunto são a música latino-americana e a música brasileira, sendo motivo de frequente pesquisa e inclusão de novas obras ou lançamento de novos compositores na sua programação.
O grupo é responsável pela estreia de diversas peças originais e arranjos especialmente compostas para o mesmo, além de ser reconhecido por diversos projetos que unem a música orquestral e popular.
CONCERTOS POPULARES COM ORQUESTRA – 2014
ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA E CONVIDADOS TOCAM BEATLES
Quando: Domingo, dia 28 de agosto, às 19h.
Onde: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110 – Porto Alegre)
Quanto: R$ 30
Onde e quando comprar:
Bilheteria do Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)
De 22 a 28 de setembro – das 13 às 19h
ULBRA Campus Canoas, Prédio 14, sala 321 (Av. Farroupilha, 8001 – Canoas/RS)
De 22 a 25 de setembro – das 10h às 20h
Mais informações: Coordenadoria de Cultura ULBRA – (51) 34779266
Programação especial na Casa de Cultura Mario Quintana
A Casa de Cultura Mario Quintana terá uma programação especial gratuita para festejar os 24 anos, de 21 a 28 de setembro (domingo).
As comemorações da mostra Pratas da Casa incluem oficinas, intervenções artísticas, apresentações e ensaios abertos de teatro e dança, espetáculos de música e mostras de cinema na Sala Norberto Lubisco.
Como destaque, a premiação aos vencedores do IV Festival de Esquetes da CCMQ e o show Pérola no veludo – Especialmente Lupi, de Mônica Tomasi e Nelson Coelho de Castro– na data do aniversário da Casa, 25 de setembro.
O nome Pratas da Casa se deve ao fato de reunir no evento vários artistas que ensaiam e fazem oficinas na CCMQ, escolhidos em seleções públicas ao longo desse ano.
Domingo, 21/9
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem
20h – Espetáculo Anjo da guarda – Sala A2B2
Segunda-feira, 22/9
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem
14h às 17h – Oficina Serdedentro – prática de teatro para atores e não atores – Sala Marcos Barreto
17h – Intervenção dos alunos da Oficina de Iniciação, Pesquisa e Criação em Malabares – 4º andar
19h – Oficinão aberto de Teatro em Ação Direta Levanta Favela – Sala Marcos Barreto
19h às 22h – Oficina 100 formas de amor – Sala Cecy Frank
Terça-feira, 23/9
9h30 às 20h30 – Mostra de Cinema CineHibisco-sessão Bodoqe especial 10 anos do Coletivo Catarse – Sala Norberto Lubisco
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem
16h – Pocket show do Feelings Group – coreografias criadas sobre trilhas de novelas – Teatro Carlos Carvalho
18h e 20h – Sarau no bar do Lupi – Teatro Bruno Kiefer – EXCEPCIONALMENTE R$ 10
19h às 22h – Oficina 100 formas de amor – Sala Cecy Frank
20h – Apresentação do Grupo Experimental de Dança da SMC – Teatro Carlos Carvalh
21h – Oficina aberta Equilíbrio dinâmico, manipulação e malabares para atores, bailarinos e circenses – Hall 4º andar
Quarta-feira, 24/9
10h, 15h e 19h30 – Mostra de Cinema Coletivo Ideia Crônica Filmes – Sala Norberto Lubisco
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem
14h às 17h – Oficina Serdedentro – prática de teatro para atores e não atores – Sala Marcos Barreto
15h – Ensaio aberto da peça No que você está pensando? – Teatro Bruno Kiefer
17h – Intervenção alunos da Oficina Hip Hop para todos – 4º andar
18h e 20h – Sarau no bar do Lupi – Teatro Bruno Kiefer EXCEPCIONALMENTE R$ 1
19h às 22h – Oficina 100 formas de amor – Sala Cecy Frank
20h – Dois perdidos numa noite suja – Sala A2B2
20h – Concerto Ébano e marfim – Teatro Carlos Carvalho
Quinta-feira, 25/9
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem
14h30 – Visita guiada com Traça Biblió
14h30 às 16h – Oficina infantil Mario Quintana em pixels – Sapato Florido
17h – Diversos Corpos Dançantes – Teatro Carlos Carvalho
17h30 – Palestra de Daniel Fraga sobre Michel de Ghelderode e o Teatro do Absurdo – C2
18h – Apresentações dos finalistas do IV Festival de Esquetes – vários locais
19h às 22h – Oficina 100 formas de amor – Sala Cecy Frank
19h30 – Mostra de Vídeo Independente – Sala Norberto Lubisco
20h – Pérola no veludo, especialmente Lupi – Mônica Tomasi e Nelson Coelho de Castro – Teatro Bruno Kiefer
20h – Intervenção alunos da Oficina Ventre e Vísceras – Hall do Teatro Bruno Kiefer
20h – Cerimônia de premiação do IV Festival de Esquetes – Hall 4º anda
21h – Show de Carlinhos Presidente – Teatro Carlos Carvalho
Sexta-feira, 26/9
11h – Ensaio aberto do Fuzuê Teatro de Animação – Sala A2B2
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem
15h – Varal de fotos dos alunos da Oficina de Fotografia e Haikai – 4º andar
16h – Intervenção oficina Contato Improvisação – 4º andar
17h – Circologias de rua com Diego Deodato – Travessa dos Cataventos
18h – Ensaio aberto Não me toque, estou cheia de lágrimas-sensações de Clarice Lispector – Sala Cecy Frank
19h às 22h – Oficina 100 formas de amor – Sala Cecy Frank
19h30 – Aula de Chacarera e tango – Sala Marcos Barreto
20h – Ensaio aberto de Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir – Teatro Carlos Carvalho
Sábado, 27/9
9h – Oficina das palhaças Lia e Maura – Sala Marcos Barreto
10h – Oficina de fotoshop – 4º andar
14h às 16h – Oficina Todos passarão: escrevendo para a UFRGS e para o Enem – C2
16h – O gato de botas – Sala Cecy Frank
20h – Ensaio Aberto Encanto Zumbi – Coletivo Montigenti – Sala C2
20h – Ensaio Aberto Conexão Hip Hop Dance – Sala Cecy Frank
20h – Atividade de encerramento da oficina Corporeidade e Jogo no Trabalho do Ator – Sala Marcos Barreto
Domingo, 28/9
9h – Oficina das palhaças Lia e Maura – Sala Marcos Barreto
15h – Encontrão Batukatu – Sala Cecy Frank
16h – Espetáculo Chupeta e o bicho da cárie – Sala A2B2
17h – Apresentação Ibeji – Sala Cecy Frank
17h – Ensaio aberto do Coletivo Viralatas – C2
18h – Baile no Jardim – Grupo Experimental de Dança – Jardim
19h às 22h – Oficina 100 formas de amor – Sala Cecy Frank
20h – Espetáculo Quadra Milionária – A2B2
Mestres do violão estarão no festival da UFRGS
Alguns dos maiores violonistas da atualidade, estarão presentes no VI Festival de Violão da UFRGS, de 21 a 25 de setembro, em Porto Alegre.
Coordenado pelo professor Daniel Wolff, o evento receberá os brasileiros Egberto Gismonti, Turíbio Santos, Marco Pereira e João Pedro Borges. Do exterior, estarão presentes o alemão Daniel Göritz (professor da Escola Superior de Música de Berlim) e o premiado violonista mexicano Francisco Gil. A prata da casa estará bem representada, com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), Eduardo Castañera e os docentes do setor de violão da UFRGS.
Os eventos ocorrem no Salão de Atos da UFRGS e Sala II (Av. Paulo Gama, 110 – Campus Central), Sala Redenção – Cinema Universitário (Av. Eng. Luiz Englert, s/n – Campus Central) e Instituto de Artes da UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248).
Os concertos, com entrada franca, são de Egberto Gismonti, Marco Pereira, Daniel Göritz (Alemanha), João Pedro Borges, Francisco Gil (México), Turíbio Santos e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (ingresso cortesia para participantes do festival), Daniel Wolff, Flávia Domingues Alves e Paulo Inda (UFRGS), Fernanda Krüger (IFRS), Amanda Carpenedo e Artur Elias Carneiro.
As inscrições para os cursos e palestras de Turíbio Santos, Egberto Gismonti, Marco Pereira, João Pedro Borges, Eduardo Castañera, Flávia D. Alves, Daniel Göritz e Francisco Gil, são feitas somente online, na página do Programa de Extensão, através do link: www.ufrgs.br/artes/extensao/musica (clicar na opção Inscrições em cursos eventuais)
As taxas variam de R$ 120,00 – Executante (aluno UFRGS) a R$ 160,00 – Executante (comunidade em geral). E de R$ 20,00 – Ouvinte (aluno UFRGS) a R$ 30,00 – Ouvinte (comunidade em geral):
Inscrições feitas após o dia 15/09/2014 sofrerão um acréscimo de R$ 20,00.
Será fornecido certificado de participação a todos os executantes, bem como aos ouvintes com um mínimo de 75% de frequência no evento. Os certificados, com registro no MEC, estarão disponíveis, via sistema de Extensão da UFRGS, por um custo de R$4,00 cada, aproximadamente 60 dias após o evento.
Informações:
E-mail do festival: festivalviolaoufrgs2014@gmail.com
No Facebook: www.facebook.com/VFestivalViolaoUfrgs
Programa de Extensão do DMUS – UFRGS
Rua Senho dos Passos, 248 • Centro • Porto Alegre/RS • (51) 3308.4325
E-mail: extmusica@ufrgs.br • site: www.ufrgs.br/artes/extensao/musica
Departamento de Difusão Cultural da UFRGS
Av. Paulo Gama, 110 Campus Central da UFRGS • Mezanino do Salão de Atos F: (51) 3308.30.34 • site: www.difusaocultural.ufrgs.br
Alunos estrangeiros / International students:
Escreva para festivalviolaoufrgs2014@gmail.com para averiguar sobre possibilidade de alojamento gratuito com alunos da UFRGS /
Contact festivalviolaoufrgs2014@gmail.com to inquire about free lodging with UFRGS students.
PROGRAMAÇÃO
Domingo, 21 de setembro:
• 20h – Concerto de abertura com Marco Pereira [Salão de Atos]
Segunda-feira, 22 de setembro:
• 9-12h – Masterclass com Marco Pereira [Sala II]
• 14-16h30 – Oficina com Marco Pereira: “Aspectos harmônicos modais e pós-tonais aplicados ao violão” [Sala II]
• 17-18h30 – Palestra com Eduardo Castañera: “O violão por dentro — Cuidados com o instrumento” [Sala II]
• 20h – Concerto com Daniel Göritz e Daniel Wolff, Paulo Inda e Artur Elias Carneiro, Damas do Violão (Flávia D. Alves, Amanda Carpenedo, Fernanda Krüger) [Auditorium Tasso Correa]
Terça-feira, 23 de setembro:
• 9-12h – Masterclass com Daniel Göritz (Alemanha) [Sala II]
• 12h30-14h – Recital com alunos da UFRGS [Sala II]
• 14h30-16h – Conversa com Turíbio Santos: “A carreira de violonista” [Sala II]
• 16h30-19h – Masterclass e oficina com João Pedro Borges: “O violão no choro” [Sala II]
• 20h30 – Concerto com Turíbio Santos e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre [Salão de Atos]
Quarta-feira, 24 de setembro:
• 9-12h – Masterclass com Turíbio Santos [Sala II]
• 14h00-18h – Oficina com Egberto Gismonti [Sala Redenção]
• 20h – Concerto com Francisco Gil (México) e João Pedro Borges. [Auditorium Tasso Correa]
Quinta-feira, 25 de setembro:
• 9-12h – Masterclass com Francisco Gil (México) [Sala II]
• 14-15h30 – Palestra com Francisco Gil: “A música mexicana para violão depois de Ponce” [Sala II]
• 16-17h30 – Palestra com Flávia Domingues Alves: “Ensino de Violão – Metodologias” [Sala II]
• 20h – Concerto de encerramento com Egberto Gismonti [Salão de Atos]
Paisagem sonora, música e território em debate
Para discutir a dimensão sonora dos espaços, o Grupo de Pesquisa Identidade e Território, ligado à Faculdade de Arquitetura da UFRGS, reúne na próxima semana um grupo de pesquisadores de diversas áreas.
Como o conceito de paisagem vem da Geografia e o de paisagem sonora foi desenvolvido por músicos compositores, os convidados são Lucas Panitz, do PAGUS – Laboratório da Paisagem e do LABES – Laboratório de Espaço Social, do Departamento de Geografia da UFRGS, e o compositor eletroacústico Rafael de Oliveira, doutorando no CIME – Centro de Investigação em Música Electrónica da Universidade de Aveiro, em Portugal.
A apresentação e mediação será feita por Thaís Aragão, mestre em Planejamento Urbano e Regional (PROPUR-UFRGS) e integrante do GPIT. Com entrada franca e transmissão pela internet, o debate ocorrerá próxima segunda-feira, 16 de setembro, às 19h30min, no auditório da Faculdade de Arquitetura (Av. Sarmento Leite, 320 – térreo – Prédio 12103 do Campus Centro).
Mais informações pelo site www.ufrgs.br/gpit
Música latino-americana e caribenha no FST
O MusicAmerica, um dos projetos da Associação Cultural José Marti do RS, traz a Porto Alegre músicos do Brasil, Cuba, Nicarágua, Equador, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Eles interpretam canções identificadas com os direitos humanos – ambientais, culturais, sociais e políticos. Muitos deles participaram de movimentos de oposição às ditaduras em seus países e continuam apoiando iniciativas que contribuam para o fortalecimento da democracia.
O MusicAmerica integra o show no Anfiteatro Pôr do Sol, após a Marcha de Abertura do FST. Nos dias 25 e 28 de janeiro, apresentam-se em Novo Hamburgo e São Leopoldo, respectivamente.
Também estarão na mesa de debates sobre Produção para Inclusão Cultural, no dia 27, em parceria com a Secretaria da Cultura de São Leopoldo, e no 1º Encontro Mundial de Redes de Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva, dia 25, em Canoas, para o qual são esperados painelistas da Colômbia, Argentina, El Salvador, Uruguai, Nicarágua, Paraguai e Brasil. A confirmar, outros da Costa Rica e Cuba.
Conheça um pouco sobre os músicos reunidos no MusicAmerica:
Pedro Munhoz – gaúcho, há mais de 25 anos dedica-se à defesa dos direitos humanos, em especial da ecologia e da reforma agrária. Já se apresentou no Canadá, França, Itália, Portugal, Espanha e em vários países latino-americanos. Participou dos Fóruns Sociais Mundiais de Porto Alegre em 2003, 2005 e 2010.
Raul Ellwanger – iniciou a carreira em 1966, o gaúcho destacou-se em vários festivais de música. De 1970 a 1977, exilou-se no Chile e Argentina. Em 1979, no Brasil, lançou seu primeiro LP. No ano seguinte, relançou o disco, com a participação de Elis Regina. Elwanger já dividiu palcos e estúdios com Mercedes Sosa, León Gieco e Pablo Milanés.
Leonardo Ribeiro – também gaúcho, após exílio em Paris radicou-se em Porto Alegre, a partir de 1994. Faz frequentes turnês na Europa. Compôs várias músicas em parceria com Gonzaguinha, além de autores como Helvius Villela, Teça Calazans, Ricardo Vilas e Juarez Fonseca. Como músico e arranjador, participou de discos e shows de Wagner Tiso, Robertinho Silva, Egberto Gismonti, Teca Calazans & Ricardo Vilas e Joyce.
Nelson Coelho de Castro – um dos destaques da geração de compositores gaúchos que despontaram nos anos 1980, lançou em 1983 o primeiro disco independente do Rio Grande do Sul. No mesmo ano, venceu o 1º Festival Latino Americano da Canção – Musicanto. No final dos anos 1990, forma um coletivo de muito sucesso ao lado de Bebeto Alves, Gelson Oliveira e Antonio Villeroy.
Zé Martis – conta mais de 25 anos de participações em festivais, mostras coletivas, CDs, shows e eventos culturais em vários estados do Brasil e em países latino-americano como Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia e Cuba. É presidente do Conselho dos Dirigentes Municipais de Cultura do Rio Grande do Sul.
Victor Batista – compositor, cantor, violeiro, pesquisador da Cultura Popular e ex-componente da Orquestra Mineira de Violas e dos grupos Pára -Folclóricos Sarandeiros e Conga, na UFMG. Dirigiu gravações da Orquestra e o CD do MST – “Cantares da educação do Campo”. Seu primeiro CD, “Além da Serra do Curral”. Vai se apresentar com os músicos Antonio João (Galba) e Negrinho Martins.
Maurício Figueiral – cubano, é cantor formado em Comunicação Audiovisual, com especialização em direção de rádio, cinema e televisão. Fundador, com Adrián Berazaín, do projeto de cantautores. Pertence ao Centro Nacional de Música Popular.
Ricardo Flecha – paraguaio, iniciou sua carreira artística com o Juglares, em 1980. Seu repertório se baseia em obras dos cancioneiros paraguaios e latino-americanos tradicionais e contemporâneos. Defende o idioma Guarani. É autor de dois volumes do “Canto de Ioskarai”, uma obra de reflexão, bilíngüe espanhol – guarani, sobre o cancioneiro latino-americano.
Fabian Jarrin – trovador e poeta equatoriano, marca presença em festivais de seu país desde 1980. Tem compartilhado o palco com cantautores equatorianos e com nomes da Nova Trova latino-americana, como Hugo Idrovo, Jaime Guevara, Vicente Feliú, Leo Maslíah e Alejandro.
Fabian Massuh – o equatoriano é um dos fundadores do movimento Canção do Autor Contemporânea, que transforma o cotidiano em poesia. Cantautor ligado a organizações de direitos humanos e movimentos sociais, participou de vários festivais e produziu numerosos concertos solidários. Desde 2007 produz os festivais “Canción de Autor”, que têm etapas nacional e internacional.
Gloria Arcos – equatoriana, criou os grupos Sendero y Canto Nuevo até firmar-se como solista. Foi a primeira mulher a pisar em palcos do Equador, num cenário até então ocupado por homens. Conheceu Rick Nelson e Palo Santo, e encontrou novo sentido para a sua música através do jazz, o blues e a experimentação vocal.
Numa Moraes – uruguaio, estudou bandonion e violão clássico. Em 1966 conheceu o poeta Washington Benavides; o trabalho conjunto durou até 2002, aliando letras de denúncia social a melodias de raiz folclórica uruguaia. Entre seus parceiros, destaca-se ainda o escritor Mario Benedetti. Em 1972, obrigado a exilar-se em Buenos Aires, depois no Chile e na Holanda, teve sua música censurada no Uruguai. Em 2008, a prefeitura de Montevidéu concedeu-lhe o título de Cidadão Ilustre, pela sua contribuição artística ao país.
Paula Ferre – argentina, define-se como uma cantautora incapaz de colocar-se sua voz e sua criatividade a serviço de músicas desatentas à realidade. Além de suas composições, interpreta León Gieco, Víctor Heredia e Charly García, assim como grandes trovadores como Silvio Rodríguez, Pablo Milanés e Juan Manuel Serrat. Já compartilhou o palco com Mercedes Sosa, Silvio Rodríguez, Daniel Viglietti, Piero, Ignacio Copani, Julia Zenko e Adrián Abonizio, entre outros.
Luis Enrique Mejia Godoy – músico e compositor há 40 anos, o nicaraguense começou a compor inspirado pela poesia de Ernesto Cardenal, Leonel Rugama e Carlos Martínez Rivas. Gravou 22 discos como solista, editados na Europa, Estados Unidos e América Latina. Compôs músicas para documentários em cinema e televisão. Recebeu vários prêmios na América Central, Estados Unidos e Canadá. Vai se apresentar com Manuel Guadamuz, Rigoberto Osorio, Jayron Noel Sandoval Montano e Edwin Rayo.
Veja a programação:
24 de janeiro de 2012, em Porto Alegre, na abertura do FST
No Anfiteatro Pôr do Sol, 20h30.
25 de janeiro de 2012, em Novo Hamburgo, no palco de atividades principais.
No Pavilhão da FENAC, 20h.
28 de janeiro de 2012, em São Leopoldo, no palco de atividades principais.
No Centro Municipal de Eventos, das 18 às 23 h.
(Com informações de Vânia Barbosa, na Associação Cultural José Martí do RS)
Festival reúne percussionistas em Porto Alegre
De 03 a 05 de dezembro acontece a 3ª edição do Perc POA – Festival de Percussão da Cidade de Porto Alegre, o maior encontro de percussionistas do sul do Brasil.
Este festival, voltado às diversas manifestações rítmicas da cultura brasileira, promove a integração de todos os músicos e pessoas envolvidas com o tambor, o batuque, a bateria e a música de forma universal.
Nesta edição o projeto, além dos shows e oficinas de ritmo, contará com exibição de filmes e a realização do Seminário Consciência dos Tambores.
Todas as atividades têm entrada franca. As ações do Perc POA estão concentradas no Teatro de Câmara Tulio Piva, com exceção das oficinas de sábado, que acontecem na Redenção e no Afro Sul-Odomodê.
No encerramento do evento, serão realizadas homenagens e premiações e um show coletivo com um grande time de músicos (Paulo Romeo, Mestre Paraqueda, Maracatu Truvão, Mestre Giba Giba, Esdras Bedai, Mestre Walter Borel, Odomodê Tambor, Mestre Gersy Saraiva, Zé da Terreira, Areal da Baronesa do Futuro, Luiz Jakka, Fernando do Ó, Richard Serraria, De Santana, Turucutá Batucada Coletiva, entre outros).
Ao final, os artistas descem do palco, juntam-se ao público e deixam em cordão o Teatro de Câmara Túlio Piva, fazendo a Caminhada dos Tambores na Cidade Baixa.
PercPoa 2010
Festival de Percussão de Porto Alegre
De 03 a 05 de dezembro (sexta a domingo)
Teatro de Câmara Túlio Piva / Redenção / Afro Sul-Odomodê
Entrada Franca
Assessoria de Imprensa:
Simone Lersch (51) 3029-6390 / 9803-4420
P r o g r a m a ç ã o :
Dia 03.12_Sexta
Local: Teatro de Câmara Tulio Piva_POA
17h_Oficina de Percussão com Nilo Cruz
Tanajura – Bateria de Colo
vagas limitadas*
20h_Abertura do Evento
Show Tambores dos Povos Charrua
Sérgio Senake
20h30_Seminário Consciência dos Tambores – Painéis
Giba Giba_Músico
“Pensamento Fora da Pauta. Era, tinha e foi.”
Éverton Miranda_Sbacem
Soc. Bras. Autores e Compositores
de Música do RS.
“Obras e Direitos Autorais.”
Walter Borel_Africanólogo
” Agô Iê – Vamos falar dos Orixás”
Luiz Jakka_Músico e Educador
“Percuteria: um novo conceito.”
Marcos Valcareggi_Representante de
Instrumentos Musicais.
“Quatro gerações de história
na fabricação instrumentos musicais
de qualidade em Porto Alegre.”
Paulinho do Areal_Educador Social
“Projeto Social do Grupo Cultural
Areal da Baronesa do Futuro.”
Raul Selva_Ecologista
“Eco: A casa de Todos.”
Mediação: Zé Evandro
Dia 04.12_Sábado
15h_Oficina de Percussão com Nilo Cruz
Local: Afro Sul-Odomodê
vagas limitadas*
16h_Oficina de Maracatu
Local: Redenção
20h_Exibição comentada do Filme:
“O Grande Tambor”
(Gustavo Turks e Sérgio Valentin)
Realização: Coletivo Catarse
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva
21h_Exibição do Filme:
“PercPOA 2006 – Tambores para a Juventude”
(Akane Wada)
Realização: Independente
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva
Dia 05.12_Domingo
Local: Teatro de Câmara Tulio Piva_POA
17h_Oficina de Percussão com Nilo Cruz
Tanajura – Bateria de Colo
Local: Tulio Piva
vagas limitadas*
20h_Grande Show Coletivo e Premiação
Paulo Romeo
Mestre Paraqueda
Maracatu Truvão
Mestre Giba Giba
Esdras Bedai
Mestre Walter Borel
Odomodê Tambor
Mestre Gersy Saraiva
Zé da Terreira
Areal da Baronesa do Futuro
Luiz Jakka
Fernando do Ó
Richard Serraria
De Santana
Turucutá Batucada Coletiva
Homenagem: Walter Borel_Patrono do Perc POA 2010
P r e m i a ç ã o :
Mestres Batutas de Ouro 2010:
Fernando do Ó
Paulo Romeo
De Santana
Menção Honrosa 2010:
Zé da Terreira_Resistência Cultural
Esdras Bedai_Intercâmbio Cultural
Marcos Valcareggi_Projeto Social
Grande encerramento com o já tradicional encontro:
” Caminhada dos Tambores na Cidade Baixa ”
Da Rua da República até a João Alfredo
*Inscrições para as oficinas:
Hora antes do início da atividade.
Informações 51.9112-1226
www.percpoa.blogspot.com
Apoio cultural:
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Portoweb Tambor
Tanajura
Rozini Instrumentos Musicais
Sbacem
Valcareggi Percussão
Tirage Serigrafia
Afro Sul
Rádio Pirada
Realização:
A Produtora e Preto Produtora.Cultural (Assessoria)
A saga do violão extraviado e mutilado
Rafaela Ely
Nei havia tocado em Brasília no dia anterior e voltava para Porto Alegre. No Aeroporto Juscelino Kubitschek teve que despachar o instrumento, pois era muito grande e já levava outro na cabine. Quando chegou ao Aeroporto Salgado Filho, o violão não apareceu na esteira de bagagens.
O músico procurou a equipe da companhia para saber o que estava acontecendo. Eles lhe informaram que o instrumento fora localizado mas só depois é que disseram que ele estava danificado. “Aí eu me preocupei, eles não teriam dito isso se fosse só um arranhãozinho”, lembra o cantor.
O acidente aconteceu porque, na hora de descarregar a aeronave, o violão foi colocado no topo da pilha de bagagens que o veículo de transporte carregava. No caminho, o instrumento caiu na pista e, como se não bastasse, o trator passou por cima dele.
Foi com esse violão que Nei compôs a maioria de suas canções. “Era o violão que eu mais gostava”, desabafa. Ele diz que se sentia muito confortável com o instrumento e que será difícil criar uma afinidade assim com qualquer outro. Por ser o mais usado em shows e pelo seu formato, Nei acredita que aquele violão é também uma identidade que as pessoas associam com ele.
Esse era um modelo Washburn EA44, da série “Festival” de 1993. Sua construção emprega madeiras nobres e suas laterais e a parte de trás foram fabricadas com jacarandá brasileiro. Nei explica que, por causa das mudanças na legislação ambiental, hoje fica inviável fazer um violão igual a esse. Por isso, como indenização, pediu para a empresa um violão da marca Martin, modelo OMC 16OGTE. “Essa é uma mera equivalência de sonoridade”.
Ida e volta a Nova Iorque
Como o acidente aconteceu no final da tarde de sexta, só na segunda-feira, dia 18, que o músico tratou o ressarcimento com a companhia. Ele pediu que a empresa lhe desse o violão Martin, e, para indenização de dano moral, uma passagem de ida e volta para Nova Iorque.
Eles não aceitaram e propuseram R$ 800,00 para a substituição do violão e duas passagens para vôos domésticos. Nei negou a oferta. Em 1993, quando comprou o violão, ele custava US$ 1.100,00. O Martin que ele está pedindo agora vale US$ 1.650,00. “É o mínimo para se equiparar.” Ele explica que não é apenas o valor do violão que importa: “Além da questão meramente técnica, tem a questão subjetiva do instrumento que pautou minha vida”.
No dia seguinte, o músico fez um vídeo-protesto que postou na internet. Em menos de 24h teve 4 mil acessos. Conta que tomou essa atitude, pois acredita que o procedimento padrão das grandes firmas é não negociar com clientes. “Eles preferem entrar na justiça, pois, na média, quem ganha é a empresa.” Para ele isso acontece porque a maioria dos clientes não tem o poder de exercer pressão contra as corporações.
No vídeo, ele explicou toda a situação e mostrou o violão destruído. O material repercutiu na internet, principalmente no Twitter. Nei conta que em menos de 24 horas a central de bagagens da companhia já ligava para fazer uma proposta. No dia 21, músico e empresa fizeram acordo de que o violão seria pago e o vídeo retirado do ar. O novo violão ainda não chegou, mas o prazo estabelecido foi de trinta dias. O vídeo sumiu da Web.
Apesar de estar completamente destruído, Nei guarda o violão antigo. Ele pretende restaurá-lo “não para tocar, mas para colocar na parede”.
Quando pedimos uma foto dele com o resto do instrumento, Nei disse que não: “É muito doloroso”, argumenta. Apesar da dor, o músico se diz “muito agradecido pela mobilização das pessoas e pela presteza da companhia”. O seu novo violão foi despachado de Nova Iorque no dia 27 e deve chegar para o músico na noite do dia 28.
Rafaela Ely, estudante de jornalismo.