A poesia e a arte visual de Liana Timm, no Festival Internaciomal Literário de Gramado

Artista lança antologia de 35 anos de poesia e exposição “Recortes de uma Trajetória”. Vernissage será no sábado, 3 de setembro, no Centro Municipal de Cultura Arno Michaelsen

Gramado é o templo da cultura. E a arte de Liana Timm vai estar presente no Festival Internacional Literário de Gramado (Filigram), no Centro Municipal de Cultura Arno Michaelsen. No espaço, Liana foi convidada a apresentar duas de suas expressões artísticas. Na literatura, com o lançamento do livro “A Dimensão da Palavra”, antologia que celebra seus 35 anos de poesias. E, nas artes visuais, com a exposição “Recortes de uma Trajetória”, com obras que revelam diferentes momentos da artista. O vernissage será no dia 3 de setembro, às 11 horas, e a exposição fica em cartaz até o dia 29, com entrada franca.

Liana Timm: Artista mostra duas vertentes de seu talento. Foto; Divulgação

Artista multimídia, arquiteta, poeta, designer e intérprete, são algumas das faces de Liana Timm. Nascida em Serafina Correia, Liana mantém um atelier em Porto Alegre, que se destaca pela intensa produção artística, onde mescla manualidade e tecnologia, conceito e materialidade, história e contemporaneidade. As intensas vivências de Liana foram traduzidas em quase 80 exposições individuais (e outras 130 coletivas). Em sua trajetória, também contabiliza 66 livros, sendo 18 individuais de poesia – reunidos no livro de “Dimensão da Palavra- 35 anos de poesia”. A obra, publicada pela editora Território das Artes, tem 494 páginas do percurso poético da artista até o momento.

Livro “A dimensão da palavra”. Foto: Divulgação

Recortes de uma Trajetória

Para completar a participação na Filigram, a artista foi convidada para apresentar a exposição oficial do evento. Em “Recortes de um Trajetória” estão 60 obras de quatro séries: Resgates, Outro(s) de Mim, O Traço Sensível e Passados Presente.

A série “Resgates” gira em torno das marcas deixadas pela colonização do Brasil: boa parte dos povos originários extintos, povos negros escravizados e imigrantes europeus explorando as riquezas da terra e trazendo junto suas ricas culturas e visão de mundo. Um olhar que vai do particular ao coletivo através de vivências e conhecimentos adquiridos, e se transforma em fazer criativo. Um percurso que aponta seu início e não a sua chegada. Referências que desconstroem o instituído para que o remanso corra ao largo da sedimentação. Uma reflexão gangorra ou uma fita de Moebius, subindo para baixo ou saindo para dentro com ondas que fascinam e decepcionam.

Obra da série “O traço sensível”. Foto: Divulgação

Na série “Passados Presentes”, Liana traz à tona um outro viés. São quatro obras de 80 cm x 80 cm, em que a artista apresenta a desconstrução do conhecido, ausentando as referências imediatas. Manchas e massas de cores tomam a primazia para constituir a expressão subjetiva das obras, que abertas, entregam ao fruidor as suas diversas significações.

Em “O Traço Sensível”, Liana destaca três obras em técnica mista (medindo 80 cm x 120 cm), unindo a manualidade do desenho, a pintura acrílica e a tecnologia. Explora, dessa maneira, as nuances que cada técnica lhe oferece com produções de extremo efeito estético e significações abrangentes. A série une história e contemporaneidade, um tema que a artista vem explorando de diversas maneiras em sua trajetória de 53 anos de arte.

Iniciada em 2009, a série “Outro(s) de Mim” completa a exposição com 52 obras em arte digital (30 cm x 30 cm). A séria, que está em permanente evolução, é composta por retratos de grandes personalidades da cultura universal e gira em torno das identidades múltiplas que nos habitam. Na mostra, estão obras que apresentam figura como Freud, Anne Frank e Andy Warhol. “Nossa diversidade, poço sem fundo de uma intimidade suspensa, nos escapa e indaga quem somos ou quantos somos. Mas a importância da resposta se apaga na busca. Uma riqueza de interesses toma lugar e emerge outra interrogação: quem mais podemos libertar em nós?”, provoca Liana. A série lembra Mario de Andrade, também representado na exposição, que dizia ser apenas trezentos e cinquenta. O mais ele desprezava.

Liana Timm. Foto: Luis Ventura/ Divulgação

Liana Timm no  Filigram

Lançamento do livro “A Dimensão da Palavra” – Antologia de 35 anos de poesia
Exposição “Recortes de uma Trajetória”
Vernissage: 3 de setembro, às 11 horas

Período: 3 a 29 de setembro
Local: Centro Municipal de Cultura Arno Michaelsen
Endereço: R. Leopoldo Rosenfeld, 818 – Parque Gramado

Celebração da natureza e exuberância de cores, na mostra “Tripadeiras” de Téti Waldraff

 

No mês em que comemora um ano de atividade ininterrupta como um espaço independente destinado a criar e expor arte contemporânea, em Porto Alegre, o V744Atelier, idealizado pela artista visual Vilma Sonaglio, brinda o público com a mais recente produção de uma das mais profícuas artistas plásticas gaúchas, a pintora e desenhista Téti Waldraff. Tripadeiras, nome da exposição celebrativa, será inaugurada no próximo dia 03 de setembro, sábado, das 16h às 19h (confira detalhes no “Serviço”), com entrada franca. O conjunto expositivo celebra a natureza e destaca-se pela intensidade das cores, pela exuberância das formas e pelo movimento.

 

 

A exposição Tripadeiras apresenta desenhos a partir de anotações visuais/fotográficas e verbais feitas nos jardins da casa de Téti Waldraff, nos dois últimos anos 2021/2022. Segundo a artista, a proposta é convidar o espectador a olhar e então ver fragmentos capturados e reinventados envolvendo a magia e a exuberância de folhas, flores, cipós e trepadeiras floridas, ou não, com suas cores nas diferentes estações do ano. – São configurações no plano bidimensional, ou seja, desenho no papel e desenho no espaço tridimensional com linhas feitas de diversos tecidos, como lycra, cetim e malhas, tendo como base estrutural o fio de eletricidade, explica. Tripadeiras, uma palavra inventada por Waldraff, contém e apresenta a mistura de tripas e trepadeiras, floridas ou não.

 

Instaladas no espaço do corredor e na sala principal do V744atelier, Tripadeiras oferece um passeio de observação e apreciação. A importância desta exposição no contexto do espaço é criar um diálogo e apontar novas maneiras de ver e conviver com arte contemporânea, que é o principal foco do espaço gerido por Vilma Sonaglio. A mostra amplia as possibilidades de novas experiências, propondo uma conversa sobre desenho expandido. – Acredito que tudo que o olho captura é uma forma de desenhar. E esta captura se transforma em criação, em sonho, ou seja, um novo olhar, avalia Waldraff.

 

A exposição contará com uma reflexão teórica apresentada na forma de texto crítico pela professora, historiadora e crítica de arte, Paula Ramos, que mediará um debate com a artista a se realizar em outubro, em data a ser informada pela imprensa. Ramos acompanha o trabalho de Téti Waldraff há muitos anos e realizou, em 2014, a curadoria da exposição individual da artista, “Jardim em Flor”, no MAC-RS. Nas palavras dela: “Com suas linhas abundantes, cítricas e vigorosas, bi ou tridimensionais, as tripadeiras são expressões de desenho e revelam uma artista absolutamente madura e plena, que não tem receio de colorir, de se contorcer e de se derramar pelo espaço”.

A exposição

Tripadeiras apresenta quatro trabalhos relacionados entre si. O primeiro – “Alto Risco/21 Desenhos para 2021” – se constitui de 21 desenhos verticais, cada um nas dimensões de 65cmx48cm, sobre papel preto, feitos com canetas posca. Alto Risco…está relacionado a riscar/arriscar/risco/linha e também ao fato de que foram desencadeados no começo de 2021, época em  que a pandemia do Covid-19 apresentou sinais de novas ondas, ao contrário do desejado por todos. “Alto Risco…é coragem, é alegria para seguir e repartir com os olhos de ver de quem se interessar”, explica a autora.

O segundo – “O Que Tem Dentro do Papel, O Que Sai do Papel? É Rasgar/Riscar/Arrancar Prá Ver!” – são cinco desenhos verticais nas dimensões de 96cmx48cm, sobre papel preto, feitos com canetas posca e apresentam experiências de arrancar a “pele do papel” que contém no seu interior a cor rosa. Fazem diálogo com os 21 desenhos Alto Risco… e foram realizados em 2022.

O terceiro – “Brotos Floridos” – é uma intervenção/instalação pensada para o corredor branco da entrada do V744atelier. É feito com diversos tecidos, fio de eletricidade e vasos cerâmicos se ramificando na parede do corredor, realizado em 2022.

O quarto trabalho – “Vivas Tripadeiras Vivas!” – será apresentado na sala em diálogo com os desenhos feitos sobre papel. É constituído de dois vasos cerâmicos grandes e tripadeiras feitas com tecidos e fio de eletricidade.

– O convite é para olhar de perto, olhar de longe, fragmentos e recortes do que meu olhar configurou num primeiro momento em passeios/rondas de procura, olhar plantas, flores, folhas, troncos, galhos, cipós, trepadeiras que cultivo nos nossos jardins de casa em Porto Alegre e em Faria Lemos, conta a artista. Brilhos feitos pela luz do sol, pela chuva, pelo vento e neblina. Cores e formas em transformação nas diferentes estações do ano. Ela revela que o “caderno de anotações” para esta exposição foi a captura de imagens com seu celular.

A inspiração

Téti Waldraff  faz entender que não é para ser paisagem, não é para ser natureza morta. – É desejo, é sonho, é alegria pelo êxtase das plantas que meus olhos viram e que configurei por meio da linguagem da arte. É um zoom dentro das folhas, flores, cipós, trepadeiras e o mato do entorno.

Tripadeiras é invenção dela: mistura de tripas com trepadeiras floridas ou não, que seu olhar e fazer busca ofertar a quem se interessar em olhar e ver um pouco da magia, da exuberância que está quieta no jardim, no mato, esperando ser contemplada e reinventada.

Esta intervenção/exposição está sintonizada com um trabalho que a artista realizou em 2019 no Centro Cultural da Ufrgs, no Projeto Grafite de Giz, no qual também partiu de registros fotográficos feitos nos jardins do entorno do Centro Cultural. – Fiz um “Jardim de Giz” num painel/quadro preto de 6mX3m, com fundo preto, remetendo aos antigos quadros negros de colégios”, detalha. Por isso, nos desenhos que apresenta na atual exposição ela faz uso do papel preto. – Fixo minha cabeça nos jardins de casa e da casa da serra. No atelier, onde faço meus desenhos é o meu refúgio. É onde desembocam fios e linhas que reinventam as formas e cores das flores, folhas, cipós que vi. É meu olhar sobre o mundo. Brilho, opacidade, forma, cor e linha brotando no plano bidimensional e tridimensional, reflete.

Sobre Téti Waldraff

Téti Waldraff (Sinimbu RS1959) é artista plástica e professora, formada em Educação Artística/Artes Plásticas no Instituto de Artes da Ufrgs (1984) e bacharel em Artes Plásticas/Desenho pelo Instituto de Artes da Ufrgs (1986). Desde os anos 80 desenvolve atividades profissionais em arte-educação, ministrando oficinas e palestras, paralelo ao desenvolvimento de sua produção plástica em seu próprio atelier. Realizou diversas exposições individuais e participa de coletivas desde os anos 80. Suas obras estão em acervos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS), Pinacoteca Barão de Santo Ângelo-Instituto de Artes da Ufrgs, Fundação Vera Chaves Barcelos-Viamão-RS, Coleção Diógenes Paixão-Rio de Janeiro- RJ. Integra a Coleção Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro-RJ, e a Coleção Renato Rosa, Porto Alegre-RS. Atualmente, vive e trabalha em Porto Alegre- RS, onde tem atelier próprio, e também em Faria Lemos, interior de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha.

 

Sobre o V744atelier

Idealizado pela artista visual Vilma Sonaglio, o V744atelier é um local para criar e expor arte contemporânea. Abriga exposições de artistas convidados, mas também aceita propostas de criadores que estejam desenvolvendo sua pesquisa e produção em todas as linguagens na arte contemporânea. Inaugurado em 18 de setembro de 2021, com a exposição “ViCeVeRSa…pode não ser o que é”, de Sonaglio, o Atelier já sediou a exposição “Paisagem sem Volta”, de André Venzon e Igor Sperotto (19/12/21 a 25/02/22), “Beabá”, de Maria Paula Recena e Marcos Sari (12/03/22 a 28/04/22) e . “C+asa”, de Marcelo Silveira (14/05 a 22/07/22). “Tripadeiras”, de Téti Waldraff, é a quinta mostra do espaço expositivo e marca a comemoração de um ano de atuação do espaço expositivo.

 canais de comunicação do V744 Atelier:

https://www.instagram.com/v744atelier/

https://www.facebook.com/vilma.sonaglio

https://www.instagram.com/vilmasonaglio/

Acesse e curta a rede social de Téti Waldraff:

Na programação do Festival Internacional Literário de Gramado, mais de 150 atividades gratuitas

A serra gaúcha receberá, a partir da próxima semana, a primeira edição do Festival Internacional Literário de Gramado. Com o tema “O livro está na mesa: o papel da literatura em momentos de transformação”, o FiliGram será realizado de 02 a 11 de setembro no Lago Joaquina Rita Bier.

Durante 10 dias estão previstas mais de 150 atividades gratuitas envolvendo mesas de debates, painéis, saraus, sessões de autógrafos, slams, teatro de rua, teatro de bonecos, teatro infantil, cinema e shows, contação de histórias, exposição, performances, oficinas, meditação, além de intervenções surpresa. Algumas ações do Festival, denominadas FiliGram Nights, acontecerão em espaços gastronômicos da cidade, como pubs e restaurantes.

A programação do FiliGram possui uma curadoria coletiva* dividida em cinco eixos temáticos que abordam temas centrais da literatura contemporânea:

Afonso_Cruz. Arquivo pessoal/ Divulgação

Polaroid Brasil – sobre diversidade, sustentabilidade e futuros possíveis;

Mercatto – vai debater o mercado editorial e seus meios de produção e circulação;

Orgânico – será pautado pelo engajamento digital de autores e leitores;

Campi – envolverá a academia, teoria, alegria, com apresentações musicais e teatrais;

Digiteen – vai explorar o universo lúdico, de imagens e linguagens dos adolescentes, com HQs, games e educação.

Clara Corleone. Foto: Carol Disegna/ Diagramação
Taiasmin Ohnmacht. Arquivo pessoal/Divulgação
O secretário de Cultura de Gramado, Ricardo Bertolucci Reginato ressalta que “o objetivo é conectar a nossa comunidade com o universo da literatura, é hastear lá no alto a bandeira do livro e do desenvolvimento intelectual e social que a literatura pode trazer. O contato com o livro faz a diferença na vida das pessoas”. A estimativa é que o Festival, que também vai englobar a 25ª Feira do livro de Gramado, atraia um público de 80 mil pessoas no espaço de 3500 m² que receberá o FiliGram.
O músico Zeca Baleiro Foto: Diego Ruahn/ Divulgação
O escritor Ronaldo Augusto. Foto: João Urban/ Divulgação

Dentre os  mais de 100 participantes, estarão presentes escritores, slammers, ilustradores, tradutores, artistas de teatro, música e dança, professores, editores e críticos. Estão confirmados nomes importantes como Jeferson Tenório, Paulo Scott, Natália Borges Polesso, Clara Corleone, Aline Bei, Zeca Baleiro, Kiusam de Oliveira, Pedro Pacífico, Yuri Al’Hanati, além da sul-africana Futhi Ntshinguila, a mexicana Lola Ancira, o britânico Michael Bhaskar, os portugueses Afonso Cruz e Celia Sousa.  O vocalista do Teatro Mágico, Fernando Anitelli fará uma apresentação poético-musical.

A escritora Futhi-Ntshingila. Divulgação/ Dublinense
Danichi Hausen Mizoguchi. Arquivo pessoal/ Divulgação

O FiliGram tem parceria com o Festival Literário Internacional FÓLIO, criado pela cidade portuguesa coirmã de Gramado, Óbidos, pequena vila medieval reconhecida pela UNESCO como uma das 20 cidades da literatura mundial. Neste ano, os festivais literários de ambas as cidades vão promover uma programação conjunta com foco em acessibilidade cultural, área que trata dos direitos das pessoas com deficiência no acesso à arte. O FiliGram vai receber uma comitiva integrada pela vereadora da Câmara Municipal de Óbidos Margarida Reis e pela Drª Célia Sousa, referência internacional na área de literatura acessível.

Homenageado

O poeta, intelectual e professor Oliveira Silveira é o grande homenageado desta edição do FiliGram. Nascido em um distrito de Rosário do Sul, Oliveira foi um dos idealizadores do Dia da Consciência Negra junto ao grupo Palmares nos anos 1970. Em seu cartão de visita, Oliveira Silveira se definia como pesquisador da cultura afro-brasileira e escritor de literatura negra. Sua obra, principalmente os artigos e poemas, influenciou gerações de escritores e pensadores do Brasil. Serão dedicados debates, painel e exposição à obra de Oliveira Silveira.

Oficinas

Yuri Al’Hanati. Foto:: Rafael de Andrade/Divulgação
O músico Richard Serraria. Foto Náthaly Weber / Divulgação

As pré-inscrições para oficinas e workshops de escrita, poesia, marketing editorial e arte-reciclagem estão abertas e podem ser efetuadas vias formulários disponíveis no http://filigram.com.br/pre-inscricao-de-oficinas/

Vanessa Passos. Arquivo pessoal/Divulgação
A programação já está disponível no site http://filigram.com.br
 
O FiliGram é uma realização da Prefeitura Municipal de Gramado e conta com a produção da Miraceti Projetos Educacionais e Culturais e patrocínio das empresas Sulgás, D´Gregio, Jolimont e Mãos do Mundo, por meio do financiamento do Sistema Pró-Cultura RS e da Lei Federal de Incentivo à Cultura / Ministério do Turismo. 
Eduardo_krause, um dos curadores do evento. Foto: Agustin Ostos/Divulgação
*O corpo curatorial é formado pela Universidade Aberta do Brasil, Coletivo Sankofa, Literatura RS, Studio Patinhas, pelo escritor Eduardo Krause, pela jornalista Patrícia Viale e coordenadores do FiliGram

A guitarra de Ricardo Silveira se encontra com o baixo de Gastão Villeroy, no Espaço 373

 Conhecido por trabalhos ao lado de nomes, como João Bosco, Milton Nascimento, Ivan Lins, Elis Regina, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Diana Ross e Path Metheny, Ricardo se apresenta nos dias 2 e 3 de setembro, às 21h, com o baixista Gastão Villeroy

 O guitarrista carioca Ricardo Silveira convida o baixista gaúcho, radicado há 35 anos no Rio de Janeiro, Gastão Villeroy, para duas apresentações no Espaço 373, nos dias 2 e 3 de setembro. Além da amizade, eles colecionam uma longa e sólida carreira no Brasil e no exterior.

Enquanto Ricardo fará um apanhado de músicas da sua carreira, como “Bom de tocar”, “Beira do mar”, “Long distance”, Gastão apresentará músicas do seu disco “Amazônia” e de seu recente álbum lançado nos EUA “That bossa note”. Acompanham a dupla Michel Dorfman (piano) e Marquinhos Fê (bateria).

Ricardo Silveira tem 19 álbuns solos gravados com participações de algumas das grandes estrelas do jazz mundial. Nos EUA, tocou com nomes, como Sergio Mendes, Dori Caymmi, Oscar Castro Neves, Diana Ross, Pat Metheny, Herbie Mann, Don Grusin, Dave Grusin, Toots Tiellemans, David Sanborn, Earnie Watts e Abe Laboriel.  No Brasil, acompanhou Elis Regina, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matogrosso e João Bosco.

Gastão Villeroy – Foto Ana Migliari/ Divulgação

Gastão Villeroy foi baixista de Milton Nascimento por muitos anos e agora, em carreira solo, já conta com dois discos gravados com participações de renomados artistas, como o próprio Milton, Lenine, Seu Jorge e Maria Gadú. Também se apresentou e gravou com músicos, entre eles Tim Maia, Caetano Veloso, Lenine, Billy Cobhan, David Lieberman, Omar Hakim e Dione Warwick.

SERVIÇO
Ricardo Silveira convida Gastão Villeroy
Quando: 2 e 3 de setembro | Sexta e Sábado | 21h
Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta)

Ingressos: R$ 70 a R$ 110

Ingressos antecipados para sexta: https://www.sympla.com.br/evento/ricardo-silveira-gastao-villeroy/1681728

Ingressos antecipados para sábado:
https://www.sympla.com.br/evento/ricardo-silveira-gastao-villeroy/1681739

Informações: (51) 9 81423137 ou (51) 9 98902810

Di Cavalcanti e Burle Marx, entre outros grandes nomes, em três mostras na Galeria Duque

  • Grandes nomes da arte como Di Cavalcanti, Danúbio Gonçalves, Iberê Camargo, Tarsila do Amaral, Anitta Malfatti e Tomie Ohtake integram exposição que inaugura no dia 27 de agosto. A galeria também recebe obras das pioneiras Amelia Pastro Maristany e Amelia Maristany Meyer e da artista contemporânea gaúcha Rosa Lops Susin. São três exposições simultâneas na Galeria Duque

Um encontro marcado com a arte através dos séculos. No sábado, 27 de agosto, das 14h às 16h, a Galeria Duque (localizada na Rua Duque de Caxias, 649, no Centro Histórico de Porto Alegre) inaugura três exposições. Em “Cor e Poesia”, que ocupa os dois primeiros andares do espaço, são apresentadas obras do acervo de grandes nomes da arte do Brasil e do mundo com curadoria de Daisy Viola. No terceiro andar, a mostra “As Duas Amélias” destaca o trabalho das artistas pioneiras Amélia Pastro Maristany e Amélia Maristany Meyer, com curadoria do casal de também artistas Sílvia e Rogério Livi.  A artista Rosa Lops Susin ocupa o quarto andar da Galeria Duque com a “Trilogia da Imagem”, em obras que tratam das questões femininas em pinturas repletas de cores, texturas e riqueza de detalhes. A exposição fica em cartaz até o dia 15 de outubro, com entrada franca.

Carybé/ Divulgação

“Cor e Poesia” representa a oportunidade de conferir obras de artistas célebres como Aldemir Martins, Aloísio Carvão, Anita Malfatti, Antonio Poteiro, Beatriz Milhazes, Bonadei, Burle Marx, Carybé, Claudio Tozzi, Cicero Dias, Danúbio Gonçalves, Di Cavalcanti, Eduardo Vieira da Cunha, Eli Heil,Glênio Bianchetti, Guignard, Iberê Camargo, Manoel Santiago, Milton da Costa, Orlando Teruz, Rapoport, Sanson Flexor, Tarsila do Amaral e Tomie Ohtake.

Brinco de Princesa – Amelia Pastro Maristany/ Divulgação

“Essa exposição reúne trabalhos de artistas de tempos, lugares, e linguagens distintas. A função de realizar uma curadoria me permite traçar fios condutores de trabalhos e pessoas que me chamam a atenção por características que as unem. São recortes que se fazem na vida, no tempo, no olhar”, conta a curadora Daisy Viola. “Ao analisar o acervo para essa exposição, o que me ‘puxou o olho’ foi a delicadeza de cada fazer, em linguagens diferentes, nas cores das pinturas e na incidência da luz sobre o papel e em outras superfícies diversas”, complementa.

Porto Alegre vista da ilha do Uniâo – Amelia Maristany Mayer

Uma reverência às mulheres

Também imperdível, a exposição “As Duas Amelias, artistas pioneiras”, comemora 100 anos do casamento da porto-alegrense Amelia Pastro com o pintor espanhol Luis Maristany de Trias e revela duas artistas pioneiras com nome Amelia e Maristany. A mãe, Amelia Pastro, tinha nas flores a sua marca registrada, que encantou até Angelo Guido: “Não sei de outro artista nosso que tenha penetrado com mais sutileza o segredo de pintar flores e que tenha conseguido a sensação de naturalidade, de vibração cromática e de vida que há nos quadros dessa brilhante pintora”, disse por ocasião da exposição da artista no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, em 1938. A filha Amélia Maristany Mayer, que também era bailarina, unia duas de suas paixões na arte, com paisagens, retratos e temas coreográficos. Juntas, expuseram em São Leopoldo (1947), Rio Grande (1948) e Caxias do Sul (1953) e agora, em 2022 estão unidas novamente nessa mostra histórica na Galeria Duque.

Obra de Rosa Lops Susin/ Divulgação

Na “Trilogia da Imagem”, a artista gaúcha Rosa Lops Susin expõe suas pluralidades em três módulos, que mesclam realismo e imagens contemporâneas, interligadas com o objetivo de instigar o observador. Em “Criação Realista”, a inspiração parte da fotografia, que é reproduzida em acrílica sobre tela, aquarelas e técnicas mistas. O empoderamento feminino, a força, a liberdade e a pluralidade da mulher em cores vibrantes e olhares marcantes apresentados em mistura de texturas e detalhes são retratados no módulo “Realista Espontânea”. Por fim, em “Figura Imaginária ou Contemporânea”, a artista mostra as relações que se estabelecem entre as cores, o equilíbrio e os traços em imagens figurativas.

Obra de Rosa Lops Susin/ Divulgação

SERVIÇO

“Cor e Poesia” e “As Duas Amelias: Artistas Pioneiras” e “Trilogia da Imagem”

Local: Galeria e Espaço Cultural Duque

Endereço: Duque de Caxias, 649 – Centro Histórico – Porto Alegre

Vernissage: sábado, 27 de agosto, das 14h às 16h

Período da exposição: de 27 de agosto a 15 de outubro

Horário de funcionamento: segunda à sexta-feira, das 10h às 18h | sábados, das 10h às 17h. Entrada Franca

Obras de 40 artistas visuais gaúchas no Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba

Caráter feminista está presente em muitos dos trabalhos selecionados pela curadora Ana Zavadil

Obra de Rosane Morais/ Divulgação

A exposição Fora das Sombras – Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea, montada pela curadora Ana Zavadil no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, apresenta obras de 40 artistas visuais gaúchas. A abertura aconteceu nesta quinta-feira (18/08), às 13h, na Sala 11, onde a mostra permanecerá até 27 de novembro.

O MON, como também é conhecido, foi projetado pelo célebre arquiteto brasileiro que lhe dá nome e é considerado o maior museu da América Latina. Em funcionamento desde 2002, tem cerca de 35 mil metros quadrados de área construída, metade da qual destinada a espaço expositivo.

Obra de Silvia Brum/Divulgação

Fora das Sombras é composta de 140 trabalhos de autoria de algumas das artistas mais prestigiadas no Rio Grande do Sul na atualidade. “É um conjunto de obras com qualidade excepcional que legitima a produção de artistas mulheres e apresenta uma nova forma de o visitante extrair uma experiência única do aparato museológico, das obras e da relação entre elas”, avalia a curadora.

Obra de Ana Norogrando./ Divulgação

Na opinião de Zavadil, “a arte deve potencializar a militância artística coletiva pela busca de respeito, igualdade e diversidade, atravessar de uma vez por todas o denso muro que separa ignorância e valores do sistema patriarcal, bem como reconhecer a qualidade indiscutível da obra de mulheres e o seu lugar na sociedade como um todo, em que ela deve andar pari e passu com o homem e não mais à sua sombra”.

Obra de Rosane Morais/ Divulgação

Ex-curadora chefe do Margs (Museu de Arte do RS) e do MAC (Museu de Arte Contemporânea), ela ressalta que as obras da mostra se constituem em fonte de resistência e poder dentro do cenário vigente da produção de artistas mulheres, muitas com caráter feminista.

Ana Zavadil explora a temática em foco há oito anos. Em 2014, realizou no Margs a exposição “Útero, Museu e Domesticidade – Gerações do Feminino na Arte”; e, em 2018, no MAC, montou a mostra “Placentária”.  “Atenta à luta das artistas, pretendo continuar realizando exposições que evidenciem os seus trabalhos e possam lhes dar o reconhecimento e a visibilidade como artistas para que suas obras se situem não à margem, mas no centro e sejam incluídas na História da Arte do Rio Grande do Sul e do Brasil”, afirma ela, que foi também curadora-assistente da 10ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul (2015).

Obra de Lucy Copstein/ Divulgação

ARTISTAS PARTICIPANTES

Alexandra Eckert, Ana Flores, Ana Norogrando, Ananda Kuhn, Andréa Bracher, Beatriz Dagnese, Bina Monteiro, Clara Figueira, Clara Koppe, Claudia Sperb, Dani Remião, Esther Bianco, Fernanda Martins Costa, Graça Craidy, Helena D’Ávila, Heloísa Biasuz, Juliana Veloso, Jussara Moreira, Kelly Wendt, Kika Costa, Laura Ribeiro, Lisi Wendel, Lucy Copstein, Magna Sperb, Mara Galvani, Marina Ramos, Maristela Winck, Milene Gensas, Myra Gonçalves, Natalia Bianchi, Rosane Morais, Rosirene Mayer, Sandra Gonçalves, Silvia Brum, Simone Barros, Simone Bernardi, Susan Mendes, Susie Prunes, Umbelina Barreto, Vera Reichert.

Obra de Ana Flores/ Divulgação

SERVIÇO

Exposição coletiva Fora das Sombras – Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea: 40 artistas participantes – Sala 11

Curadoria: Ana Zavadil

Museu Oscar Niemeyer

Rua Marechal Hermes, 999

Centro Cívico. Curitiba

F: 55 41 3350.4400

Terça a domingo

10h às 17h30 (permanência até 18h)

Ingressos:

R$ 30,00

R$ 15,00 (meia-entrada)

www.museuoscarniemeyer.org.br

-Crédito das imagens das obras: Divulgação das respectivas artistas

Livro “G.E. Tupi, sonho de guris”, relembra futebol na época da infância, nos anos 1960

 

A editora Escuna lança o livro “G.E Tupi, sonho de guris” que reúne textos do jornalista Flávio Dutra e um grupo de amigos sobre experiências futebolísticas de infância e pré- adolescência. O lançamento, acontece terça-feira, dia 23, no restaurante São Rafael, avenida Protássio Alves 2720.
O texto de divulgação apresenta:
“Tupi foi um time formado nos anos 60 e agora três amigos se reúnem para contar esta linda de história.
Prefácio do Fogaça: Meninos, E O VALOR DA AMIZADE
Sobre o assunto de que vamos falar aqui, só acredite em quem tiver mais de 60 anos. Se tiver 70, melhor: jogar bola nos anos 60, nos paralelepípedos do bairro Petrópolis – bola nova, velha, esfarrapada, murcha, não importava – era uma experiência simplesmente incomparável. Parar para os carros? Quem se importava? Segurar a bola enquanto a senhora grávida passava? Nobre obrigação. Esfolar o joelho na pedra do chão no primeiro encontro contra o zagueiro? Tirava-se de letra.
Jogar bola na rua era a diversão máxima da primeira adolescência dos caras que circulavam pelas ruas do bairro Petrópolis, no início da segunda metade do século passado, precisamente num lugar especial do planeta que era o imenso quadrilátero urbano situado entre a Ivo Corseuil e o ponto de confluência Protásio—João Abbott—Santos Neto. De sapato, tênis, chinelo ou de pé no chão. Nas férias, então, a gente começava cedo e adentrava a noite. Nada de escolinha de futebol, nada de treinador, nada de juiz ou de apito. Lateral só se batia se a bola caísse para além dos muros da vizinhança, ocorrência de falta só se resolvia no consenso.”

Jazz, samba e choro com Lucas Brum Quinteto, no Espaço 373

 

Neste sábado (20), Lucas Brum Quinteto sobe ao palco do Espaço 373. O grupo é formado por Lucas Brum (guitarra elétrica), Cristiano Ludwig (sax tenor e soprano), Leonardo Bittencourt (piano), Mateus Albornoz (baixo acústico) e Mano Gomes (bateria),

O conjunto circula com uma apresentação que tem a música brasileira e a interação como protagonistas. se misturam com improvisação em temas originais. O ritmo acaba se tornando um sexto elemento do grupo, uma vez que as explorações de compassos e as células rítmicas são constantes nos arranjos assinados pelo guitarrista.

SERVIÇO
Lucas Brum Quinteto
Quando: 20 de agosto | Sábado | 21h
Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta)
Ingressos: R$ 35 a R$ 100
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br/evento/lucas-brum-quinteto/1678867

Ingresso Amigo: R$ 35
Ingresso Mui Amigo: R$ 45
Ingresso 373: R$ 55
Ingresso Apoiador da Arte: R$ 65
Ingresso Patrocinador da Arte: R$ 100 (tornar um novo espaço colaborativo do Distrito Criativo)

Informações: (51) 9 81423137 ou (51) 9 98902810

“Trago Sorte Mentira & Morte” está de volta no Teatro Renascença

Espetáculo estará em quatro apresentações, de 18 a 21 de agosto. Durante a temporada, o grupo vai receber doações de alimentos para a Casa Mirabal e oferecer ingressos sociais.

Um dos mais concorridos espetáculos do ano está de volta e com opções de ingressos sociais e ação solidária. O Grupo Cerco traz ao Teatro Renascença sua mais recente montagem: a opereta-rock “Trago Sorte Mentira & Morte”. Desde sua estreia, a peça foi apresentada em duas temporadas, uma no Bar Agulha e outra no Theatro São Pedro, ambas com sessões lotadas e fila de espera. Encerrando as apresentações do ano em Porto Alegre e para atender às solicitações do público, o espetáculo volta ao palco, desta vez no Teatro Renascença, em quatro apresentações, nos dias 18, 19, 20 e 21 de agosto, quinta a sábado às 20 horas e domingo às 18 horas.

Os ingressos estão sendo vendidos no Sympla pelo link https://www.sympla.com.br/evento/trago-sorte-mentira-morte/1662469 com opções de R$ 30,00 a R$ 60,00, sendo disponível um lote solidário, para pessoas que não se enquadram na categoria de meia-entrada, no valor de R$ 35,00 mediante a doação de 1kg de alimento não perecível. As doações serão destinadas à Casa de Referência da Mulher – Mulheres Mirabal.

A temporada também tem como objetivo contribuir para a formação de plateia e para isso disponibilizará um lote de convites sociais para estudantes de baixa renda e instituições de acolhimento. A distribuição ocorrerá mediante reserva e agendamento de grupo pelo telefone (51) 98209.1414, com a produção do espetáculo.

Sinopse

Em um bar decadente, personagens boêmios vivem imersos em bebidas, jogos e sedução. Nesse ambiente degradado lutam por sua sobrevivência e pelo seu prazer. Trago Sorte Mentira & Morte é uma opereta rock repleta de malandragem e feitiçaria onde a ganância mortal encontra a morte e o sobrenatural.
Valentin, um trambiqueiro malandro, e Tom, um trapaceiro de jogos de azar, têm seu caminho cruzado por Marquito, um político argentino, e Lívia, uma sedutora femme fatale. Interessados pelas habilidades de Valentin, Marquito e Lívia o inserem no mundo da política ambicionando o enriquecimento. O encontro entre as personagens desencadeia uma disputa por dinheiro, poder e pelo questionável amor de Lívia.

Trago Sorte Mentira & Morte é o quinto espetáculo de repertório do Grupo Cerco, coletivo teatral com quatorze anos de trajetória e diversos projetos e prêmios em sua bagagem. Com texto e canções originais de Celso Zanini, integrante do grupo, a peça escrita em rimas e repleta de comicidade conta com a direção musical de Simone Rasslan e direção cênica de Inês Marocco e Kalisy Cabeda.

Duração: 120 minutos

Classificação: 14 anos

| SERVIÇO |

Trago Sorte Mentira & Morte ~ Teatro Renascença

Datas: 18, 19, 20 e 21 de agosto

Horário: quinta a sábado às 20 horas e domingo às 18 horas

Local: Teatro Renascença – Av. Erico Veríssimo, 307 – Menino Deus – Porto Alegre/RS – Estacionamento no local
Duração: 120 minutos
Classificação: 14 anos

| INGRESSOS NO SITE DA SYMPLA |

Lote solidário mediante a doação de 1kg de alimento não perecível: R$ 35,00

Inteira: R$ 60,00

Meia-entrada: R$ 30,00

DESCONTOS OBRIGATÓRIOS:

50% para idosos com idade igual ou superior a 60 anos;
50% para estudantes em até 40% da lotação do teatro:
– até 15 anos mediante RG;

– acima de 16 anos portando carteira da UGES, UEE, UNE;

50% para jovens entre 16 e 29 anos, pertencentes a famílias de baixa renda, mediante comprovação de matrícula CADÚNICO;

50% para pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário;

50% para classe artística mediante apresentação de DRT.

Reservas e agendamentos para cota de convites sociais: (51) 98209.1414
Mais informações para o público: (51) 3289.8066 / (51) 3289.8067 com a equipe do Teatro Renascença

**  Não será permitida a entrada após o início do espetáculo, não havendo troca nem devolução do ingresso.

FICHA TÉCNICA

Criação coletiva: Grupo Cerco

Direção Cênica: Inês Marocco e Kalisy Cabeda

Direção Musical e Preparação Musical: Simone Rasslan

Dramaturgia: Celso Zanini

Elenco: Anildo Böes, Bruno Fernandes, Camila Falcão, Elisa Heidrich, Manoela Wunderlich, Martina Fröhlich, Philipe Philippsen

Banda: Frigo Mansan, Gabriela Lery, R. Fernandez

Composição Original das Canções: Celso Zanini e Sanatório Rock Blues

Arranjos: Frigo Mansan, Gabriela Lery, R. Fernandez e Simone Rasslan

Cena Sonora Original: Grupo Cerco e Banda

Desenho de Luz: Ricardo Vivian

Operação de Luz: Roger Santos

Desenho de Som: Rodrigo Rheinheimer

Cenografia: Rodrigo Shalako

Concepção de Figurinos: Valquíria Cardoso

Confecção de Figurinos e Adereços: Valquíria Cardoso, Alex Limberger e Mari Falcão

Maquiagem: Anildo Böes, Camila Falcão, Manoela Wunderlich e Martina Fröhlich

Preparação Corporal: Anildo Böes e Manoela Wunderlich

Preparação Vocal: Philipe Philippsen e Simone Rasslan

Programação Visual: Marina Kerber

Gestão de Redes Sociais: Elisa Heidrich

Fotos para Divulgação: Adriana Marchiori

Assessoria de Imprensa: Tatiana Csordas

Produção e gestão: Daniela Lopes / Cardápio Cultural

Apoio: Copystar, Grupo Press e Pastel com Borda

Realização: Grupo Cerco

SOBRE O GRUPO CERCO

Coletivo de artistas de Porto Alegre, atualmente formado por 15 profissionais, o Grupo Cerco tem no teatro contemporâneo a sua principal linguagem. Apontado pela crítica como um dos destaques do teatro gaúcho desde o ano de sua estreia, sua investigação cênica resultou em um repertório de cinco espetáculos: “O Sobrado” (2008), “Incidente em Antares” (2012), “Puli-Pulá” (2015), “Arena Selvagem” (2018) e “Trago Sorte Mentira & Morte” (2022), todos premiados, com reconhecimento de público e crítica, além da participação em projetos e eventos regionais, nacionais e internacionais.

 

Recital gratuito na Casa da OSPA dá destaque a Piazzolla, Bernstein e outros nomes do século XX

O próximo recital da Série Música de Câmara da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), une duas apresentações em uma programação única, homenageando compositores com estilos notavelmente distintos, apesar de contemporâneos. No domingo, dia 21 de agosto, às 18h, a Sala de Recitais da Casa da OSPA recebe a dupla Diego Grendene (clarinete) e Olinda Allessandrini (piano), que interpretam sonatas de Leonard Bernstein e Carlos Guastavino. Já o violonista Thiago Colombo se junta ao flautista Leonardo Winter para apresentar uma obra autoral, um tango de Astor Piazzolla e uma faixa de Diego Maximo Pujol, fortemente inspirada no folclore argentino.

Olinda Allessandrini. Foto: Flávio Wild/ Divulgação

Solista com a OSPA pela última vez em 2021, no espetáculo “Saint-Saëns, Soro e Martinů”, Olinda Allessandrini retorna à OSPA para tocar ao lado de seu amigo de longa data, Diego Grendene. O duo já realizou diversas apresentações em formações camerísticas e como solistas de orquestras, além de ter desenvolvido um projeto de gravação de peças para clarinete e piano no Youtube. Entre as obras publicadas no canal está a “Sonata para Clarinete e Piano”, de Carlos Guastavino (1912 – 2000), que abre o recital. Sobre o compositor argentino, Olinda comenta: “Apesar de ter nascido no Século XX, Guastavino não se aliava às novas frentes de composição, preferindo o estilo do romantismo tardio”.

Lançada em 1942 pelo então jovem Leonard Bernstein (1918 – 1990), a “Sonata para Clarinete e Piano” é uma das obras mais interpretadas para essa combinação de instrumentos. “A sonata tem dois movimentos interligados. O primeiro tem caráter lírico e sonhador. O segundo tem ritmo sincopado, e cativa pelo caráter latino, atraindo o ouvinte pela exótica aparição dos compassos de cinco tempos”, ressalta o clarinetista Diego Grendene.

Solista com a OSPA em 2021, no espetáculo “Piazzolla 100”, Thiago Colombo (violão) reencontra o público da orquestra neste recital, interpretando obras para flauta e violão ao lado de Leonardo Winter (flauta), integrante da sinfônica há mais de 30 anos. O repertório inclui Astor Piazzolla (1921 – 1992), com “História do Tango, para Flauta e Violão”, e Diego Maximo Pujol (1957 -), com “Suíte Buenos Aires, para Flauta e Violão”. A homenagem a esses dois compositores argentinos se dá um dia após o “Festival OSPA pelo Mundo – Argentina”, complementando um final de semana repleto de encontros culturais com o país vizinho. O duo ainda apresenta “Canção e Dança, para Flauta e Violão”, obra autoral do violonista Thiago Colombo.

Sobre o duo Leonardo Winter e Thiago Colombo

Leonardo Winter é músico da OSPA desde 1990, conciliando a atividade com intensa atuação como solista, camerista e professor. Atualmente, leciona flauta transversal no Departamento de Música e do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS (Mestrado e Doutorado). Apresenta-se ao lado do violonista Thiago Colombo, bacharel e mestre em música pela UFRGS e doutor pela Universidade Federal da Bahia. Thiago tem trabalhado como concertista, professor e palestrante em vários festivais de música no Brasil e internacionalmente. Atualmente, é músico e professor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas.

Diego Grendene de Souza. Foto : Fernanda Chemale/ Divulgação

Sobre o duo Diego Grendene e Olinda Allessandrini

Diego Grendene é clarinetista da OSPA e diretor do Conservatório Pablo Komlós – Escola de Música da OSPA. Graduado em música pela UFRGS e mestre pela UFRJ, tem atuado como solista com a OSPA e outras orquestras, participado de gravações de CDs e trilhas sonoras de filmes. Neste recital, junta-se a Olinda Allessandrini, uma das mais destacadas pianistas do Rio Grande do Sul. Desde os 18 anos, Olinda apresenta-se frequentemente como solista junto à OSPA em repertórios que vão do barroco ao contemporâneo. A musicista já gravou um DVD, 11 CDs solo e 13 CDs como pianista convidada, e sua dedicação à produção musical no Brasil e nas Américas a proporcionou vários prêmios de destaque na área cultural.

Série Música de Câmara 2022

A série “Música de Câmara” foi criada em 2016 para consolidar a presença de grupos de câmara na programação da OSPA. As apresentações privilegiam repertórios diversos compostos para formações pequenas e também música contemporânea. Com entrada franca, os recitais ocorrem aos domingos, às 18h, na Sala de Recitais da Casa da OSPA. Esta é a nona edição na Temporada 2022.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE (OSPA)

 Recital da Série Música de Câmara

Quando: domingo, 21 de agosto de 2022, às 18h.

Onde: Sala de Recitais da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).

ENTRADA FRANCA

Estacionamento: gratuito, no local.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.

Acessibilidade: pessoas com mobilidade reduzida.

Informações para o público: (51) 3288-1507 e 98608-0141, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

 

PROGRAMA

Duo Leonardo Winter e Thiago Colombo

Pujol, Maximo Diego | Suíte Buenos Aires, para Flauta e Violão
I. Pompeya
II. Palermo

Piazzolla, Astor | História do Tango, para Flauta e Violão

II. Café 1930

III. Night Club 1960

Colombo, Thiago | Canção e Dança, para Flauta e Violão

Duo Diego Grendene e Olinda Allessandrini

Bernstein, Leonard | Sonata para Clarinete e Piano
I. Grazioso
II. Andantino – Vivace e leggiero

Guastavino, Carlos | Sonata para Clarinete e Piano

I. Allegro deciso
II. Andante

III. Rondo – Allegro spirituoso

Apresentação:

Duo Leonardo Winter (flauta) e Thiago Colombo (violão)

Duo Diego Grendene (clarinete) e Olinda Allessandrini (piano)

 

Direção Artística: Evandro Matté

 

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio da Temporada Artística: Gerdau, Alibem e Banrisul.

Patrocinadores da Casa da Ospa: Banrisul, Vero, Panvel, Grupo Zaffari e Gerdau.

Apoio da Temporada Artística: Dufrio e Sulgás.

Realização: Fundação Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós, Secretaria da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo. PRONAC: 192458.