Espetáculo de dança/ teatro “BIXA” traz o universo LGBTQIAPN+ para o palco

Autobiografia performatizada do ator e bailarino Jeferson Cabral, o espetáculo de dança-teatro BIXA será apresentado às 19h desta quarta-feira (13), no Teatro Oficina Olga Reverbel do Complexo Theatro São Pedro e Multipalco Eva Sopher (Pç. Mal. Deodoro, s/n). Os ingressos estão à venda no site da Instituição por R$ 15,00 (meia-entrada) e R$ 30,00 (inteira).

Contemplada no edital Sedac 22/2024 – Dança no Oficina, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, através do Instituto Estadual de Artes Cênicas (Ieacen), a Fundação Theatro São Pedro (FTSP) e o Sesc-RS, a montagem protagonizada por Jeferson Cabral (que é Doutor e Mestre em Artes Cênicas, e licenciado em Dança e Teatro pela UFRGS), aborda a trajetória de se tornar “Bixa”.

BIXA Foto de Julia Oliveira /Divulgação

Realizada pela Mimese Companhia de Dança Coisa, a peça é uma celebração à diversidade e, através das músicas e do imaginário das divas pop, narra ao público uma biografia de resiliência ao preconceito. Partindo do desejo de ressignificar o termo “bicha” frente à nossa sociedade, o espetáculo reconhece a resistência de muitas pessoas que deram respaldo ao empoderamento LGBTQIAPN+ atual no Brasil; o que fez possível a transmutação de um termo pejorativo em palavra de luta.

BIXA Foto de Julia Oliveira /Divulgação

A dramaturgia navega nesse ideal, apresentando como o performer era visto e se via na infância e como ele se depara com isso no tempo presente. BIXA é uma afirmação de que é necessário se orgulhar e fazer do seu corpo um veículo contra a homofobia. “O que me levou a realizar essa montagem foi a vontade de me reconciliar com a minha criança, a partir da percepção de que tudo que vivi na minha infância, no bairro Cohab Cavalhada, onde cresci e sofri os primeiros julgamentos em relação ao meu corpo e meu comportamento – situações comuns na vida de qualquer pessoa LGBTQIAPN+”, explica o ator-bailarino. “Quando adulto, consegui entender que estava construindo meu empoderamento (que também é fruto da resistência de outras muitas pessoas) pelo caminho da arte”.

BIXA Foto de Julia Oliveira /Divulgação

Em BIXA, Cabral estabelece a, todo momento, uma relação de cumplicidade com o público, pois quem está no teatro é testemunha de um mergulho em uma história autobiográfica. A plateia é convidada, por meio da disposição dos assentos, a ficar o mais próximo possível do performer. Da mesma forma, a ação cênica é atravessada pela dança, teatro, performance e música, diluindo as barreiras que separam essas linguagens.

Utilizando luzes piscantes, ofuscantes e estroboscópicas em breves momentos, a montagem conta com uma iluminação que alterna essa intimidade cênica com um clima de festa. Para construir sua paisagem sonora e inspirar a corporeidade do artista em sua performance, a obra mergulha no universo pop, com trilha sonora que remora grandes canções de sucesso dos anos de 1980, 1990 e anos 2000 (que influenciaram Cabral no decorrer de sua vida), num resgate histórico-cultural de influências políticas e artísticas, potencializando não somente o discurso cênico, as coreografias, e os imaginários da montagem, mas também exaltando o legado das “divas do pop” na produção de conhecimento e resistência.

Autor do texto, Jeferson Cabral assina também a concepção, o figurino, a composição e a direção cênica do espetáculo. O artista gaúcho iniciou o argumento dramatúrgico  de BIXA em 2013, e foi aprimorando a narrativa ao longo da última década, até dar o início ao trabalho de criação em setembro de 2023.

BIXA Foto de Julia Oliveira /Divulgação

SOBRE JEFERSON CABRAL:

Doutor e Mestre em Artes Cênicas, licenciado em Dança e Teatro (UFRGS). Atuou em coletivos como Ói Nóis Aqui Traveiz e Santo Qoletivo, e foi dançarino em diversos espetáculos. Em 2023, esteve em Cães (2023), com direção de Alexandra Dias, com o grupo Outro Dances. No presente ano, comemora 16 anos de vida artística e mantém vínculo criativo com a Mimese Companhia de Dança Coisa.

SOBRE A MIMESE COMPANHIA DE DANÇA COISA:

Criada em 2002, como projeto de pesquisa e extensão na UniCruz. Em 2004, passa a ter o caráter independente, apresentando, dentre outros trabalhos, SemelhançasOs Humores do poetaUm corpo bem de perto (de Luciana Paludo), Além DissoVai-te, Se a morte bater na minha portadiga a ela que eu volto amanhã (de Mário Nascimento). Realiza projetos como Luciana Paludo Convida (2016) e Degustação de Movimentos (2019), este último enquanto projeto de extensão, vinculado à UFRGS.

BIXA Foto de Julia Oliveira/ Divulgação

SERVIÇO:

Data: 13 de novembro (quarta-feira)

Horário: 19h
Local: Teatro Oficina Olga Reverbel (Praça Mal. Deodoro, s/n)

INGRESSOS DISPONÍVEIS:

Site do Theatro São Pedro

https://theatrosaopedro.rs.gov.br/bilheteria

R$ 30,00 (inteira)

R$ 15,00 (professores, estudantes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, artistas, jovens de baixa renda, doadores de sangue e associados da AATSP).

REDES SOCIAIS:
https://www.instagram.com/bixa_espetaculo/

FICHA TÉCNICA:

Concepção, Texto, Figurino, Performance, Composição e Direção Cênica: Jeferson Cabral.

Colaboração Criativa: Luciana Paludo.

Iluminação: Pati de la Rocha.

Operação de Som: Paula Lages.

ID Visual: Marina Goulart.

Mídias Digitais: Jeferson Cabral, Paula Lages e Pedro De Camillis.

Produção: Pedro De Camillis.

Realização: Mimese Companhia de Dança Coisa.

Apoio: Curso de Licenciatura em Dança/ESEFID/UFRGS.

Obras das artistas Liana d’Abreu e Tuchi Niederhageböck na mostra “AUTO retrátil”

As artistas visuais Liana d’Abreu e Tuchi Niederhageböck abrem sábado (9/11), no Museu de Arte de Porto Alegre (Praça Montevidéu, 10), exposição de autorretratos criados com técnica e inventividade. A curadoria da mostra “AUTO retrátil” é de Gustavot Diaz. O período de visitação vai até 6 de dezembro.

“Meu trabalho com autorretrato é uma conversa íntima, um autoconhecimento num processo que vem se desdobrando desde 2013, vivendo um luto tardio, que foi surgindo em trabalhos artísticos, através de retratos misturados com a minha mãe. No processo acabei dissolvendo essa associação e atualmente me retrato numa tentativa de reflexão sobre as minhas fragilidades. A fragmentação está sempre presente na construção dos meus autorretratos, um construir e desconstruir constante”, diz Liana, que também atuou no meio das artes em Brasília, onde morou por 10 anos.

Autorretrato – Liana d’Abreu/Divulgação

Tuchi, formada pelo IA/UFRGS, conta, por sua vez, que nos últimos tempos perdeu pessoas queridas e os filhos tomaram seu rumo. “A casa que estava sempre cheia de repente ficou vazia. Bateu a ‘síndrome do ninho vazio’, libertadora e ao mesmo tempo opressora e angustiante. As pinturas tentam transmitir a opressão e os desenhos a carvão são alegorias dos sentimentos de angústia. Percebi que meu ninho nunca será vazio, pois é composto de todos os afetos que de alguma forma contribuíram para ser quem sou”.

O curador, que é professor de desenho, artista visual e mestrando em Filosofia da Educação na USP, entende que Liana e Tuchi empreendem “uma busca radical ao abismo de si” na atual fase de suas carreiras, mas observa que não há um “si mesmo” – “esse si é menos próprio do que desejamos. Quando olhamos o abismo da alma ela não nos olha de volta – na tensão da interioridade encontramos redes de afeto, família, amigos, amores, todo o repertório afetivo que, na realidade, nos guia”, reflete Gustavot.

O curador Gustavot Diaz, Tuchi e Liana/ Divulgação

De acordo com o curador, Liana tem a coragem de desfigurar-se em busca de uma expressão mais autêntica de si. “Acompanhei seu empenho na produção de desenhos onde, incansavelmente, a autoimagem era desconstruída para logo aparecer e ser outra vez desarticulada, e assim por diante”. A artista apresenta oito desenhos de 100 x 0,70 cm e duas esculturas de cerâmica, uma de 34 cm e a outra de 26 cm.

Já Tuchi, conforme Gustavot, é bastante meticulosa, sua produção exige horas de empenho técnico e dedicação. “Chama a atenção a densidade conceitual dos trabalhos, abordar os difíceis temas da síndrome do ninho vazio e das implicações da sobre identificação com a própria imagem”. A artista exibe três desenhos de 100 x 0,70 cm, dois painéis (de 2,20 m x 0,80 cm e de 1,30 m x 0,85 cm) e, ainda, uma obra participativa de 2 x 2 m.

auto Tuchi – ninho/ Divulgação

Liana e Tuchi tornaram-se colegas e amigas há cerca de 10 anos, no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. De lá para cá, fizeram oficinas, workshops e cursos juntas, entre os quais o de desenho e pintura com Gustavot Diaz.

Autorretrato Liana / Divulgação

“Unindo primor técnico e inventividade, Liana e Tuchi compartilham a síntese de um acúmulo que exibe dois procedimentos distintos de trabalho que abrem um diálogo profundo com o público”, avalia o professor e curador.

.Museu de Arte de Porto Alegre – Foto Wanderlei Oliveira/Divulgação

SERVIÇO

Exposição “AUTO retrátil”

Artistas: Liana d’Abreu e Tuchi Niederhageböck

Curadoria: Gustavot Diaz

Local: Museu de Arte de Porto Alegre (Praça Montevidéu, 10)

Abertura: dia 9/11 (sábado), das 11h às 13h

Visitação: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Período: até 06/12

Entrada gratuita

Editais selecionam 140 projetos culturais para receber incentivo da Lei Aldir Blanc

O Diário Oficial do Estado publicou nesta semana os resultados definitivos de três editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

Foram selecionados 140 projetos nos editais Cultura e Educação; Culturas Populares e Livro, Leitura e Literatura.

A relação das propostas contempladas foi divulgada na quarta-feira (6/11) e na quinta-feira (7/11).

As seleções fazem parte de um conjunto de oito editais promovidos pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) com investimento total de R$ 67,6 milhões, em recursos descentralizados da União por meio da PNAB.

Os proponentes contemplados para as vagas disponíveis passam, agora, para a fase de habilitação e contratação. Os demais projetos vão compor lista única de suplentes de acordo com a Região Funcional (RF) do proponente, independente do edital em que foram classificados.

Após a publicação do resultado definitivo de todos os editais, os suplentes podem aguardar chamada de projetos por região para a redistribuição do saldo dos recursos, que serão alocados de acordo com a proporção da população de cada RF.
Sobre os resultados publicados
O edital de Cultura e Educação é dirigido a projetos culturais que desenvolvam atividades formativas e de aprendizagem voltadas ao público jovem, estimulando, por meio da arte e da cultura, a criatividade e o pensamento crítico.

Foram contemplados 30 projetos – 20 no valor de R$ 100 mil e dez com investimento de R$ 200 mil cada, totalizando R$ 4 milhões.
Outro edital, do Livro, Leitura e Literatura, prevê a aquisição de obras literárias de editoras gaúchas, produzidas por autores(as) nascidos(as) ou residentes no Rio Grande do Sul, para compor o acervo de bibliotecas públicas gaúchas.

Foram selecionados 24 projetos – 14 de R$ 100 mil para até 10 títulos literários e outros dez de R$ 200 mil para mais de dez títulos, perfazendo um total de R$ 3,4 milhões de investimento.
Já o edital de Culturas Populares é dividido em três categorias: redes, abrangendo arranjos colaborativos e criações funcionais (com três projetos de R$ 300 mil); eventos, inclusive festivais, mostras, celebrações e outras atividades culturais (com 23 projetos de R$ 100 mil); e grupos e coletivos culturais, que prevê qualificação e atividades diversas (60 projetos de R$ 80 mil).

Foram contemplados 86 projetos nas três categorias, totalizando R$ 8 milhões.
Sobre os demais editais
O Edital de Artes Cênicas e o Edital de Música tiveram seus resultados preliminares publicados na sexta-feira (25/10) e quinta-feira (31/10), respectivamente.

Apenas o Edital da Cultura Viva segue na fase de avaliação, com expectativa do resultado para a próxima semana.

A partir de agora, na medida em que estejam concluídas as análises dos recursos pelas comissões julgadoras, os demais resultados definitivos também serão publicados.

Ao todo, nos oito editais, serão selecionados mais de 500 projetos.

Na fase de inscrições, a Sedac recebeu 1.599 propostas, das quais 1.558 foram aprovadas na etapa de admissibilidade e encaminhadas às comissões de seleção – compostas por 132 profissionais contratados junto ao banco de avaliadores da PNAB.

No Rio Grande do Sul, 471 municípios se credenciaram junto à PNAB para receber mais de R$ 83,3 milhões, recursos que também deverão ser disponibilizados por meio de editais.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)

A Trupi di Trapu celebra a cultura afrobrasileira em “Bandele”, montagem que mistura linguagens diferentes

 

O espetáculo “Bandele”, que mescla bonecos, narração oral e visuais inspiradores, está de volta para duas apresentações únicas nos dias 08 e 09 de novembro, sexta-feira e sábado, às 15h, no Teatro Glênio Peres, localizado junto à Câmara de Vereadores de Porto Alegre. A montagem faz parte da VIII Mostra de Artes Cênicas e Música do Teatro Glênio Peres. A entrada é franca, com convites disponíveis na Seção de Memorial, de segunda a quarta-feira. Nos dias de apresentação, ingressos poderão ser retirados 30 minutos antes do espetáculo, sujeitando-se à disponibilidade.

bandele Trupi – Bandele – Eduardo fernandes/ Divulgação

“Bandele – o menino nascido longe de casa” é uma narrativa que se desdobra através do som do tambor, contando a trajetória de sua aldeia e pedindo ajuda aos espíritos que habitam o grande Baobá, guardiões das histórias do mundo. Inspirado nas sonoridades, tons e imagens da Mãe África, o espetáculo, adaptado da obra homônima da escritora gaúcha Eleonora Medeiros e ilustrado por Camilo Martins, combina contação de histórias, teatro de animação e teatro visual.

bandele_manha_lauratesta/ Divulgação

Com uma duração aproximada de 50 minutos, “Bandele” é um espetáculo para VER, OUVIR E SENTIR, voltado para todos os públicos. Apresentando efeitos percussivos ao vivo e uma rica mescla de narração e formas animadas, a obra é ideal para escolas, feiras e teatros. Ao abordar elementos da tradição griô, o espetáculo estimula o interesse pelo conto tradicional e o conto-enigma africano, além de promover um processo sensorial de formação e partilha da palavra.

“Bandele” também se alinha com os objetivos da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história da África e das culturas africanas e afro-brasileiras no currículo da educação básica, podendo ser utilizado em processos de letramento, inclusive racial.

 

Histórico
“Bandele” estreou em 3 de novembro de 2018, com grande sucesso na Casa de Cultura Mario Quintana (Porto Alegre, RS), recebendo duas indicações para o Troféu Tibicuera de Teatro Infantil (2018). Em 2019, foi premiado como melhor espetáculo infantil no 8º Festival Nacional de Teatro do Piauí. A obra foi indicada em 08 categorias no Festivale 2022, levando duas premiações, e também foi laureada no 3º Capão em Cena (2022) como melhor espetáculo infantil. Em 2024 é selecionada para a programação da Mostra de Artes do Teatro Glênio Peres.

bandele foto Anselmo Cunha / Divulgação

Sobre o diretor

Silva é artista bonequeiro (filiado à Associação Brasileira de Teatro de Bonecos – Centro UNIMA Brasil) e diretor teatral. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Dirigiu vários espetáculos teatrais, de forma independente ou para companhias parceiras na cidade de Porto Alegre, destacando-se: “Fuzuê no Sertão Encantado” (2013-2015), “Devaneios” (2015-2016), “As Malditas” (2016), “Bandele” (2018), “Wonderland Ave.” (2020), “Páginas Amarelas – A Vida e a Obra de Carolina de Jesus” (2021), “Na Trilha das Andarilhas” (2021) e “Grimm Para os Pequenos” (desde 2015). Artista colaborador do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo é membro da Associação Espiritualidade em Saúde, onde coordena o Departamento de Arteterapia.

Sobre a Companhia

A Trupi di Trapu – Teatro de Bonecos foi fundada em junho de 2008, com a estreia de seu primeiro espetáculo. O nome da companhia reflete sua proposta de reaproveitamento de materiais e a utilização de uma linguagem artesanal, destacando o uso de panos e tecidos em suas montagens. O grupo representou o Brasil em mais de 15 festivais internacionais, com participações em países como Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru. Além disso, tem se destacado em diversos festivais no Interior do Estado, recebendo prêmios por sua contribuição artística e mérito. Ao celebrar 16 anos, a Trupi de Trapu se consolida como um importante nome na cena teatral contemporânea gaúcha, reconhecida por seu trabalho valioso tanto nas artes quanto na educação.

bandele foto Anselmo Cunha /Divulgação

FICHA TÉCNICA

Autora: Eleonora Medeiros | Encenação: Alessandra Souza, Mayura Matos, Yannikson, Ajeff Ghenes e Viviane Marmitt | Stand by: Anderson Gonçalves | Direção Artística: Leandro Silva |Bonecos e Máscaras: Anderson Gonçalves | Figurinos: Mari Falcão e Marion Santos |Iluminação: Vigo Cigolini | Letras e Músicas: Leandro Silva | Arranjos percussivos: Richard Serraria, gravado no TS estúdios sob direção de Tuti Rodrigues | Voz principal: Marietti Fialho Assessoria Musical: Richard Kümmel Lipke e Sérgio Nardes | Trilha cena duelo: Nitro Di | Assessoria coreografias musicais: Juliano Félix | Assessoria corpo e voz: Batukatu Grupo Artístico (Elinka e Cristiano Morales) | Preparação Corporal: Anderson Gonçalves e Alessandra Souza | Assessoria Projeções e Cenografia: Marco Marchessano | Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu

 

Link para fotos do espetáculo:

https://drive.google.com/drive/folders/194BdzxCgMurD8fxkQS8XVrmfzqESEey9

Acesse a rede social:

https://www.instagram.com/trupiditrapu/

 

SERVIÇO :

O Quê: “Bandele”, espetáculo integrante da VIII Mostra de Artes Cênicas e Música do Teatro Glênio Peres.

Onde: Teatro Glênio Peres, localizado junto à Câmara de Vereadores de Porto Alegre Av. Loureiro da Silva, 255, Porto Alegre-RS.

Quando: Dias 08 e 09 de novembro de 2024, sexta-feira e sábado, às 15h.

Quanto: Entrada franca. Retirada de convites ocorre de segunda a quarta-feira, na Seção de Memorial da Câmara de Vereadores.

Duração: 50 minutos

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Livro aborda apagamento de indígenas e negros da história da imigração alemã no RS

A publicação propõe um contraponto à narrativa oficial que exalta o protagonismo de imigrantes europeus ao considerar o dia 25 de julho de 1824 como o início da história do município.

O livro resgata registros históricos da presença milenar de indígenas que circulavam pelo território que um dia seria o Rio Grande do Sul e faziam do Vale do Sinos parte do seu território, bem como demonstra que São Leopoldo já era habitada por negros escravizados trazidos de diversas partes do continente africano, assim como os portugueses residentes.

“A entrada de imigrantes de fala alemã em uma região onde já estavam estabelecidos imigrantes portugueses, para onde foram trazidos africanos escravizados e que era território de itinerância de povos indígenas, não ocorreu de forma pacífica e ordeira. São fartos os registros sobre dominação, conflitos, violência e mortes na relação entre o colono alemão e cada uma das etnias. Os relatos desses encontros nada pacíficos são invariavelmente feitos do ponto de vista dos imigrantes”, descrevem os autores às páginas 50 e 51.

“Certas escritas da história ao longo do tempo têm apresentado uma versão que ignora a ocupação do Vale do Sinos em período anterior a 1824. A região, entretanto, era ocupada, desde tempos imemoriais, por grupos indígenas hoje denominados Kaingang e, ao longo do século 18, foi ocupada por proprietários de terra, pequenos lavradores e posseiros luso-brasileiros, até que, em 1788, a Real Feitoria do Linho Cânhamo”, afirma o historiador Ricardo Charão, autor do prefácio.

Para ele, “não há como dar crédito a versões que apresentam a chegada das primeiras levas de imigrantes como uma epopeia, uma narrativa que versa sobre a trajetória de heróis. Não se está a minimizar todas as dificuldades vividas pelos imigrantes de fala alemã. Todavia, não é possível mais sustentar versões como aquela explicitada no hino do município de São Leopoldo, em que se lê: “Louro imigrante, só a natureza/ Te viu chegar para trabalhar aqui/ E o Gigante Vale,/ com certeza se engalanou para esperar por ti”. Na medida em que apenas a “natureza” presenciou a chegada dos imigrantes, está a se afirmar que a região era desabitada”, esclarece Charão.

A segunda parte da publicação é dedicada à análise da influência que a tradição germânica exerceu sobre o município e a sua população. Por meio de entrevistas, os autores apresentam um mapeamento das ações dos governos ao longo das últimas décadas, marcadas por narrativas de exaltação da germanidade em detrimento de outros povos e também mostra que houve um rompimento gradual dessa lógica com o surgimento de políticas públicas de inclusão e participação a partir da criação da Secretaria de Cultura.

Apresentação

“Os autores trazem para o campo do visível e do sensível a vida de indígenas e de africanos e afrodescendentes – e isso não em abstrato, mas no concreto palpável: por ocasião das comemorações dos 200 anos da imigração germânica no Brasil, de que o Rio Grande do Sul é exemplo destacado” e “reúnem casos exemplares de confronto, luta, busca por justiça e vida digna por parte dessas populações”, anota o escritor e professor de Literatura, Luís Augusto Fischer.

“Escrito com seriedade, empatia humana e ritmo jornalístico, Invisíveis é uma excelente maneira de penetrar nesse universo, vedado ou ao menos velado até pouco tempo atrás, mas que os tempos de agora impõem seja trazido para a luz do dia, da razão, da crítica inteligente, da justiça histórica”, resume.

AUTORES

Dominga Menezes, 62 anos, é jornalista com mais de 30 anos de experiência em jornalismo diário, assessoria de imprensa parlamentar e gerenciamento de projetos de comunicação social e corporativa. É sócia-fundadora e editora da Carta Editora e coordenadora editorial do livro Invisíveis.

Gilson Camargo, 61 anos, é jornalista com experiência em reportagem e edição, desde 1986, em jornais diários (Diário do Sul, Grupo Sinos, Zero Hora, O Sul, Correio do Povo) e assessorias de imprensa. Fez reportagens especiais em Cuba, em 1988, e no Xingu, em 1999. Atualmente é repórter e um dos editores executivos do Jornal Extra Classe, veículo editado pelo Sinpro/RS, pelo qual conquistou nove prêmios de jornalismo. É projetista gráfico e editor da Carta Editora.

Invisíveis – o lugar de indígenas e negros na história da imigração alemã (Carta Editora, 2024, 208 p., 16cm x 23cm, com encarte de fotos), de Gilson Camargo e Dominga Menezes, produzido com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-cultura RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura. Apresentação (orelha) de Luís Augusto Fischer e prefácio de Ricardo Charão.

Praça de Autógrafos da 70ª Feira do Livro de Porto Alegre:

13/11 às 18h

NA FEIRA DO LIVRO:

Banca da ARI e ponto de venda do Espaço Gerdau.

Preço com desconto da Feira: R$ 50,00

 Outros pontos de vendas: BamboletrasClareiraParalelo 30Ventura LivrosVia SapiensNo PátioGlingy e CulturalStore em São Leopoldo e nos sites da Carta Editora e Bestiário.  

Contatos com os autores:

Gilson Camargo – 9 9125.2565

Dominga Menezes – 9 9229.8299

Carta Editora & Comunicação Ltda.
(51) 99125.2565

(51) 99229.8299

A escrita que vem do Centro-Oeste, com Tatiana Guimarães, na Feira do Livro de Porto Alegre

Um livro de uma escritora gaúcha que é sucesso no Centro-Oeste antes mesmo de ser lançado no Rio Grande do Sul. “Linhas do Tempo”, de Tatiana Guimarães, é para ser degustado aos poucos. A obra trata de temas como saúde emocional, superação e autoconhecimento, e será lançada na sexta-feira, 8 de novembro, às 17 horas, na Praça de Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre.

Natural de Três de Maio, Tatiana Guimarães atualmente reside em Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Além de escritora, também é médica e palestrante, com atuação na medicina há mais de 25 anos. Em sua trajetória, reuniu o dom da medicina com o dom da escrita, herdado do avô, o gaúcho Francisco Sales Guimarães, que possui nove obras publicadas em defesa da educação integral. A primeira obra literária de Tatiana foi o livro “Quase Poesia”, rapidamente esgotado, que aguarda segunda edição.

Capa Livro Linhas do Tempo/Divulgação

“Linhas do Tepo” foi lançado em julho em Campo Grande e conquistou elogios da imprensa e da Academia Sul-Matogrossense de Letras e da Academia Goiana de Letras. A obra, com 150 páginas, publicada pela editora Totalbooks, traz reflexões para o desenvolvimento pessoal e humano.

“Os temas abordados nos fazem refletir sobre a condição humana e questionar o nosso modelo de sociedade”, pontua o editor Paulo Fitz. Em cada parágrafo, há uma descoberta; em cada nova página, uma conquista, levando o leitor a vivências propulsoras para o autoconhecimento e, consequentemente, à coragem e à superação.

Sessão de Autógrafos:

Livro: Linhas do Tempo
Autora: Tatiana Guimarães
Data: 8 de novembro
Horário: 17 horas
Editora: Totalbooks
Valor: 56,00

Instagram: @dratatianaguimaraes

Livro sobre Ruy Carlos Ostermann terá lançamento, bate-papo e autógrafos dia 12 na Feira do Livro de Porto Alegre

O Professor Ruy Ostermann estava feliz da vida no lançamento de sua biografia, escrita pelo jornalista e também comentarista esportivo Carlos Guimarães, no Book Hall, no último dia 23. “Me senti vivo e disposto. Revi colegas e amigos, um momento realmente muito especial pra mim”, afirma Ruy, que no alto dos seus 90 anos se manteve por três horas firme e forte autografando a obra ao lado do autor. Agora vem uma nova experiência: a Feira do Livro de Porto Alegre. No dia 12 de novembro, com bate-papo e sessão de autógrafos.

Com a mediação de Cristiane Ostermann, o autor da obra, Carlos Guimarães, e os convidados Luiz Artur Ferraretto, Carlos Eugênio Simon e Enéas de Souza, estarão reunidos no Auditório Barbosa Lessa para este debate, às 17h30min, conversando sobre a trajetória de Ruy Ostermann, comentarista esportivo, professor de |Filosofia, político, jornalista e sua imensa contribuição para a cultura e para a crônica esportiva do Rio Grande do Sul e do Brasil. Logo após, às 19h, Guimarães autografa no Pavilhão de Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre.

Ruy Carlos Ostermann – um encontro com o Professor resgata, em forma de memória biográfica, a vida e a carreira de Ruy, o mais conhecido comentarista esportivo do Rio Grande do Sul, e que, para além de sua atuação na imprensa gaúcha, teve um importante papel na sociedade e nas áreas pública e cultural, com contribuição efetiva para a construção social nestas áreas. Seu legado como comentarista, homem público e membro atuante na cultura gaúcha, estão presentes nesse belo livro de mais de 400 páginas.

Carlos Guimarães foi o nome escolhido para escrever o texto final desta biografia, composta por imensa pesquisa que reuniu gravações, diários de Ruy, suas crônicas ao longo de décadas, pensamentos, depoimentos. Tudo em uma cronologia repleta de surpresas e emoções. “É um livro que tive o cuidado de deixar o mais próximo daquilo que imagino que o Ruy escreveria. A linha do tempo é contada a partir da pesquisa, mas também de diversas situações voltadas para a personalidade dele. Foi um processo delicioso em todos os sentidos. Tem muita revelação, fatos que as pessoas não sabem e um lado que pretende apresentar o Ruy além do mito que todos conhecem. Foi o desafio da minha vida”, reflete o autor.

A intenção desta obra é resgatar a riqueza de uma história que não foi contada, transformando-a em um documento histórico para perpetuar a trajetória de um dos mais importantes personagens que a imprensa do Rio Grande do Sul já produziu. Registros fotográficos e documentais estão nas páginas da biografia, a partir do arquivo pessoal de Ruy e da família, de acervos públicos e de documentos que saíram na imprensa. O livro aborda fatos e o contexto social desde sua infância, na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, até o momento atual, em que, embora fora da grande imprensa, ainda é uma referência para todos os comunicadores. Retrata a sociedade no período em que Ostermann esteve em efetiva atuação, desde os tempos de estudante, nos anos 1940, passando pela época em que foi atleta – na década seguinte, professor, sua militância política, entre 1960 e 1990 e, por fim, sua atividade como comunicador, a partir dos anos 1960. Também muitas de suas crônicas ilustram as páginas de Ruy Carlos Ostermann – um encontro com o Professor, que pode ser encontrado nas livrarias da cidade e na Feira do Livro de Porto Alegre. Confira em www.umencontrocomoprofessor.com.br.

Ficha técnica:

Capa e design gráfico: Tavane Reichert Machado

Revisão: Press Revisão

Impressão: Gráfica e Editora São Miguel

Fotos da capa: Rogério Fernandes

Fotos do livro: arquivo pessoal

Número de páginas: 436

Assessoria de imprensa: Bebê Baumgarten Comunicação

Redes sociais: Gabriela Mantay

Produção: Christian Farias

Produção executiva: Diogo Bitencourt

Coordenação: Cristiane Ostermann

Ruy Carlos Ostermann – Um encontro com o Professor

Biografia de Ruy Carlos Ostermann escrita por Carlos Guimarães

Lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre dia 12 de novembro

Bate-papo com o autor Carlos Guimarães e convidados às 17h30

Auditório Barbosa Lessa / Espaço Força e Luz – Rua dos Andradas, 1223

Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre, às 19h

Pavilhão de autógrafos

Uma produção de Ferst & Ostermann Ltda e FootHub

Patrocínio: Grupo Zaffari

Realização: Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, união e reconstrução.

Mosaicista Silvia Marcon celebra 10 anos de Monalisas em livro e exposição

O projeto de arte urbana em mosaico que ressignifica a icônica figura, refletindo a diversidade e a riqueza das experiências cotidianas, tem lançamento na Casa Musgo e na 70ª Feira do Livro de Porto Alegre

Em novembro, as Monalisas da artista visual Silvia Marcon ganham livro e exposição. Monalisas – Releituras Urbanas celebra os dez anos do trabalho da mosaicista em sua linguagem contemporânea e urbana, de intervenções em grandes metrópoles com centenas de releituras de Monalisas, em mosaicos hipercoloridos.

SIlvia Marcon por João Carlos Martini/ Divulgação

A partir de uma profunda conexão com a arte de rua, Silvia recriou a figura emblemática da Mona Lisa, cada uma delas representando diferentes facetas do feminino, das lutas sociais e da identidade urbana. Com o tempo, as “Monas” se multiplicaram ainda mais em Porto Alegre e ganharam o mundo: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Paris, Nova York, Málaga, entre outras cidades.

O livro, editado pela Libretos e com curadoria literária de Roger Lerina, reúne 180 releituras da célebre obra de Leonardo da Vinci em 172 páginas. A publicação em capa dura, bilíngue, colorida, é mais do que uma coletânea de arte. Ela é um manifesto. Além das fotografias de intervenções urbanas realizadas em cidades ao redor do mundo, traz reflexões da própria artista sobre o processo criativo e as questões sociais que inspiraram cada obra.

“Minha missão é levar a arte para o cotidiano das pessoas, quebrando as barreiras que tradicionalmente limitam o acesso à cultura. Acredito que a arte deve ser parte integrante do tecido urbano, contribuindo para a vitalidade e a riqueza cultural das cidades”, ressalta a artista.

A exposição – que apresenta uma série de fotografias selecionadas – tem abertura no dia 07 de novembro (quinta-feira), às 18h, na Casa Musgo (Rua Vieira de Castro, 80 – Porto Alegre/RS) e segue até o dia 10 (domingo). Na ocasião, acontece também o lançamento do livro. As fotografias, de autoria da artista, estarão disponíveis para aquisição.

Reprodução/ Divulgação

Durante a 70ª Feira do Livro de Porto Alegre, o livro será lançado no dia 10 de novembro (domingo). Às 17h, haverá um encontro com a autora Silvia Marcon e o jornalista Roger Lerina na Sala O Retrato – Espaço Força e Luz – Rua dos Andradas, 1223. Logo após, às 18h, acontece a sessão de autógrafos.

Silvia Marcon é mosaicista e uma artista urbana. Sua trajetória profissional e acadêmica passou por diversas áreas, mas, desde 2012, dedica-se integralmente ao mosaico. Com um ateliê próprio em Porto Alegre, sua cidade natal, começou a criar obras em espaços públicos da capital gaúcha.

Em 2014, surgiu a figura da Mona Lisa, um ícone reconhecido mundialmente que se tornou uma base rica para explorar diversos temas e conceitos por meio de releituras em mosaico. Sua versatilidade permite uma rica exploração da diversidade e das experiências cotidianas, facilitando a identificação do público e trazendo a obra do Louvre para o contexto urbano.

Utilizando técnicas de mosaico aprendidas no Brasil e na Itália, criou releituras únicas, cada uma com sua própria identidade e mensagem, espalhadas por várias cidades do Brasil e do exterior. A arte, para ela, é uma forma de militância, capaz de inspirar mudanças e promover justiça social. Cada instalação representa uma oportunidade de abordar temas frequentemente ignorados.

Seu trabalho pode ser acompanhado pelas redes Facebook: Monalisando e Instagram: @_sil_sil_.

Eventos

Exposição Monalisas – Releituras urbanas e lançamento do livro

Dia 07 de novembro (quinta-feira), às 18h, na Casa Musgo (Rua Vieira de Castro, 80 – Porto Alegre/RS). A mostra segue até o dia 10 (domingo). Horários de visitação: quarta à sexta, das 14h às 18h e sábado e domingo, das 10h às 18h.

lançamento do livro Monalisas – Releituras urbanas (Libretos Editora, Capa dura, 172 páginas, 4 cores, bilíngue, R$190. Na Feira: R$150) na 70ª Feira do Livro de Porto Alegre

Dia 10 de novembro (domingo). Às 17h, Silvia Marcon e Roger Lerina participam do painel Vitrine de Lançamento, na Sala O Retrato – Espaço Força e Luz – Rua dos Andradas, 1223. Logo após, às 18h, acontece a sessão de autógrafos.

Autoimagem e a vulnerabilidade masculina, na coreografia da bailarina Eva Schul

Os temas nunca foram tão atuais, principalmente em se tratando de uma bailarina, coreógrafa e diretora que tem a ousadia como marca registrada. AUTOIMAGEM e MACHO HOMEM FRÁGIL têm apresentações nos dias 25 e 26 de outubro, às 19h, na VIII Mostra de Artes Cênicas e Música. Entrada Franca

 Uma das bailarinas e coreógrafas mais importantes do país, Eva Schul, volta à cena com Persona, dois espetáculos de 30 minutos cada, nos dias 25 e 26 de outubro (sexta e sábado), na VIII Mostra de Artes Cênicas e Música do Teatro Glênio Peres, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

O projeto de dança contemporânea da Ânima Cia de Dança, que reúne três gerações de intérpretes-criadores formados por Eva, Geórgia Macedo, Viviane Lencina e Eduardo Severino, estreou de forma virtual em 2022.

Em AUTOIMAGEM, o espelho, enquanto um processo de duplicação, é sempre um meio para encontro consigo mesmo, mas também lugar de sedução de mistério, de fragmentação do sujeito. Local de fechamento, abertura, ruído, silêncio, sombra. De contemplação e perdição. Inspirado pelo conceito de autoimagem, que carrega também o nome da montagem, o espetáculo tem a ideia de espelho enquanto não imagem, mas enquanto construção de subjetividades.

Bailarino Eduardo Severino Macho Homem Frágil – Foto João Mattos / Divulgação

Já MACHO HOMEM FRÁGIL desmistifica fronteiras geográficas, culturais e de gênero, desnudando confrontos individuais e sociais do homem. Traz à cena fragilidades e frustrações de um macho brasileiro/latino-americano/gauchesco, (in)corporando suas próprias histórias de violência e fragilidade, de desejo feroz e dúvida cruel, de alegrias e esperanças triviais, em um campo de batalha entre o animal e o racional.

Eva Schul fez da dança contemporânea um lugar para falar da sua relação com o mundo, com as pessoas que a rodeiam e das questões humanas que lhe interessam. Com o tempo, foi se dando conta de que precisava sacudir o espectador, que ele não poderia sair de dentro do teatro isento, que poderia sair com questões para serem discutidas e revistas. “Eu levanto muita bandeira, eu sou muito panfletária. Arte é política, e não tem como escapar disso. Se a minha arte não servir para mudar alguma coisa no mundo, nem que seja em uma pessoa que esteja na plateia, olho no olho comigo, então, para mim, a minha arte não vale coisa alguma. Porque eu não quero alimentar fantasias. Eu não tenho qualquer desejo de trabalhar com lazer. A arte tem uma responsabilidade muito grande, que é retratar o seu tempo, o seu environment, o seu meio, e trazer à tona questões fundamentais na sociedade. Para mim, isso é arte. Ela tem que sacudir, tem que tocar, tem que sensibilizar”, afirma.

FICHA TÉCNICA
Direção: Eva Schul
Intérpretes-criadoras de Autoimagem: Geórgia de Macedo e Viviane Lencina
Trilha sonora Autoimagem: Thiago Ramil
Cenógrafa Autoimagem: Natalia Schul
Concepção figurino Autoimagem: Eva Schul, Geórgia de Macedo e Viviane Lencina

Intérprete-criador de Macho Homem Frágil: Eduardo Severino
Trilha sonora Macho Homem Frágil: Felipe Azevedo
Cenografia Macho Homem Frágil: Eva Schul e Mano Ribeiro
Desenho de Luz: Guto Grecca
Operação de luz: Driko Oliveira
Operação de Som: Thiago Ramil
Fotografia: João Mattos

Assessoria de Imprensa e mídias sociais: Roberta do Amaral
Produção: Geórgia de Macedo e Viviane Lencina

SERVIÇO
VIII Mostra de Artes Cênicas e Música do Teatro Glênio Peres
Persona: Estudos de Criação em obras coreográficas
Quando: 25 e 26 de outubro | Sexta e sábado | 19h
Onde: Teatro Glênio Peres (Avenida Loureiro da Silva, 255 – Câmara Municipal de Porto Alegre)
Entrada franca | Distribuição de convites de segunda a quarta-feira anteriores ao espetáculo na Seção de Memorial da CMPA, das 14h às 17h, ou 30 minutos antes do espetáculo, quando houver disponibilidade
Faixa etária: 16 anos
Realização: Câmara Municipal de Porto Alegre

Seguidor F é uma das atrações da Festa Reação Black Excellence 

Para quem está com saudades das festas onde o passinho predomina, o Griô Burguer está organizando a Festa Reação Black Excellence, no dia 19 de outubro,a partir das  20h.  O evento conta com a apresentação da dupla Seguidor F e Osório, além da audição do álbum A rua é o palco principal, de Seguidor F, que está completando 10 anos. Os dj’s Edinho DK, Ize e Celo também fazem um som para animar o público. Lembrando que na pista terá muito R&B, música black, rap e anos 90.

A festa tem como objetivo resgatar os tradicionais bailes charme da década de 90 que aconteciam em Porto Alegre. Conforme Seguidor F será um momento especial. “O Griô é  reconhecidamente um espaço que resgata a cultura negra da capital e agora está de casa nova. Será muito bacana apresentar o meu álbum que tem 10 anos de história para público presente”,  afirma o rapper.

Sobre Seguidor F: é jornalista, rapper, ativista cultural e desde os anos 90 é militante ativo da cultura hip hop gaúcha. Fez parte do grupo Família Seguidores, um dos precursores do rap no Rio Grande do Sul. Além disso, é estudante de serviço social, e atua como palestrante em escolas e comunidades abordando questões: comunicação,racismo, diversidade, comportamento dentro de comunidades e cultura através da música. É autor da música Pedaladas da Vida, que em 2015 recebeu o 2º lugar no Festival de Música da Juventude de Porto Alegre, a música faz parte do seu primeiro álbum “A Rua é o Palco Principal”.

SERVIÇO:

FESTA REAÇÃO BLACK EXCELLENCE

Data: 19 de outubro

Horário: 20 horas

Local: Griô Burger (Travessa do Carmo, 76)

Atrações: Seguidor F e Osório, DJ Edinho DK, DJ Ize eCelo DJ

Ingressos pelo Sympla: entre R$ 30 e R$ 50 no https://www.sympla.com.br/evento/reacao-black-excellence/2676501 ou no local do evento