Instituto Estadual do Livro disponibiliza Sala Lila Ripoll para locação

Por meio da Associação Lígia Averbuck, o Instituto Estadual do Livro (IEL) – instituição ligada à Secretaria da Cultura do RS (SEDAC-RS) – está colocando para locação a Sala Lila Ripoll, para realização de cursos, oficinas, seminários, palestras, saraus, reuniões, grupos de estudo e lançamentos de livros, entre outros usos. Localizada em sua sede, na charmosa e arborizada rua André Puente, 318, (esquina com Pinheiro Machado) terá reserva efetivada mediante assinatura de contrato e pagamento do valor estipulado.

Com área total de 46,7 metros quadrados, o local possui localização privilegiada, no bairro Independência, ficando próximo às ruas Ramiro Barcelos e Santo Antônio e às avenidas Independência e Cristóvão Colombo; aos bairros Bom Fim, Floresta, Centro e Moinhos de Vento; nas  imediações do Shopping Total e hospital Moinhos de Vento. Possui segurança 24h, ar condicionado, televisão 42 polegadas, 48 cadeiras estofadas e três mesas (duas nas medidas 2m x 1m e uma de 1,2 x 0,80m) com opção para mais uma (1,60m x 0,80m).

A estrutura permite várias configurações, conforme o uso – sessões de autógrafos, reuniões, seminários, palestras, saraus, cursos, oficinas, grupo de estudos, entre outros. O locatário pode utilizar a sala por turno de até 4h ou até dois anos, em opção prorrogável por igual período, desde que fique caracterizado o interesse público. O formulário que está no link http://drive.google.com/file/d/1pQm8UBXinRvhEBmarDUYUA8k1QaU9bWd/view, deve ser preenchido e enviado para o e-mail  iel@sedactel.rs.gov.br, onde podem ser obtidas mais informações, assim como no telefone (51) 3314-6450.  A verba da locação será destinada a compra de equipamentos e manutenção do próprio espaço.

 SERVIÇO:

Período: por turno ou até 2 anos.
Inscrições: Enviar para o e-mail iel@sedactel.rs.gov.br o formulário (http://drive.google.com/file/d/1pQm8UBXinRvhEBmarDUYUA8k1QaU9bWd/view) preenchido. Informações: Via e-mail  iel@sedactel.rs.gov.br e telefone (51) 3314-6450.

Beatriz Araújo: "Cultura vai ser protagonista no governo Eduardo Leite"

Higino Barros – Fotos Arfio Mazzei
A pelotense Beatriz Helena Miranda Araújo assume a Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul no momento em que a pasta retoma a seu antigo formato, voltada exclusivamente para as atividades culturais, sem os acréscimos de Esporte Lazer e Turismo, que tinha no governo passado.
Beatriz tinha 22 anos, quando se tornou assessora da presidência na Fundação de Cultura, Lazer e Turismo de Pelotas (Fundapel), em 1985.
Desde então atua na área cultural. Dirigiu o Theatro Sete de Abril e, em 1992, deu início a trajetória como produtora cultural independente.
Na área de preservação de patrimônio, em Pelotas, trabalhou no restauro do prédio da Bibliotheca Pública Pelotense, a recuperação e modernização do Theatro Sete de Abril (2002) e a aquisição e restauro integral da casa de João Simões Lopes Neto. Coordenou projeto de instalação do Instituto João Simões Lopes Neto, com aquisição de mobiliário e equipamentos.
Em Porto Alegre produziu o projeto Jardim Lutzenberger, na Casa de Cultura Mario Quintana. Na literatura, de 1998 a 2002, captou recursos e produziu cinco edições da Feira do Livro de Pelotas, a publicação de livros de arte e patrimônio como “Lutzenberger e a Paisagem”, “História Iconográfica do Conservatório de Música de Pelotas”, “Sete de Abril – o Teatro do Imperador”.
Foi por duas vezes Secretária de Cultura de Pelotas, quando criou o Conselho Municipal de Cultura e o Sistema Municipal de Museus.
Entre 2015 e 2016 produziu projetos referentes ao Biênio Simoneano, como a exposição sobre a vida e obra de João Simões Lopes Neto, no Santander Cultural, em Porto Alegre, e a criação e instalação no Centro Histórico de Pelotas de escultura em tamanho natural de Simões.
Em 2018 atuou na coordenação e produção executiva da 11ª Bienal do Mercosul e do Dicionário da Cultura Pampeana Sul-Rio-Grandense, de Aldyr Garcia Schlee, a ser lançado em março de 2019. Também coordenou o projeto que viabilizou a primeira etapa da restauração da Casa de Garibaldi, em Piratini.
Há 15 dias no cargo de Secretária Estadual de Cultura, ela falou ao JÁ:

Qual o papel da Cultura no governo Eduardo Leite?
 Primeiro é importante falar do político Eduardo Leite, para perceber a importância da Cultura no governo dele. O Eduardo se elegeu pela primeira vez vereador com 19 anos. Eu era ativista cultural em Pelotas, trabalho desde os 22 anos nessa área e naquele período em que ele foi vereador, havia um problema com a Secretaria Municipal de Cultura que não queria fazer uma Conferência Municipal de Cultura. Os trabalhadores de Cultura da cidade foram então à Câmara de Vereadores e buscamos um suporte para que a conferência acontecesse. O Eduardo não só chamou para si, ele era presidente da Câmara, a responsabilidade da realização da conferência, como também a presidiu. Não protocolarmente, mas também participou de trabalhos de grupos, dos resultados e da síntese do evento que aconteceu ali. Depois levou tudo à prefeitura, pleiteando o atendimento das demandas dos trabalhadores de Cultura.
Quando ele se elegeu prefeito, me convidou para a Secretaria da Cultura. Foi na minha casa, acompanhado pela sua vice, a Paula, e me fez o convite. Fiquei surpresa e lisonjeada, mas disse que não poderia aceitar devido à condição que teria para exercer o cargo. Ele ouviu o que eu disse, agradeceu, mas antes de ir embora, perguntou. Posso saber qual é essa condição? Respondi que era de não aceitar nenhuma indicação política para a Secretaria da Cultura. Eu precisava de gente qualificada, vocacionada para as funções, com talento e trabalhadores da cultura. E com indicação política se comprometeria os resultados pretendidos. Ele respondeu de pronto. Está aceito. E pude montar minha equipe pelos critérios técnicos. Passaram quase dois anos e tive que largar o cargo, já que sou produtora cultural e minha empresa ficou fragilizada, com a ida da minha sócia para uma graduação no Rio de Janeiro. Expliquei tudo ao Eduardo que, no outro dia quando fui comunicar me afastamento, solicitou que minha equipe continuasse à frente da secretaria.  Até hoje, esta equipe continua trabalhando lá, com bons resultados para a comunidade. Alguns projetos que deixei foram depois executados, como o edital do Prêmio Movimento, que o cidadão que não sabe escrever pode participar desse edital e ganhar um prêmio pelo trabalho cultural que ele desenvolve na sua comunidade. Esse projeto ajuda o desburocratizar um pouco a obtenção de recursos públicos para uma camada da população que tem enormes dificuldades para obter isso. Esse foi uma ação que ele, como prefeito, fez questão de por em prática.
No PAC das Cidades Históricas, o Eduardo teve também uma atuação muito presente. Ele foi comigo à Brasília quando fui pleitear os recursos para o PAC. Ele tinha participado da confecção de cada projeto que na hora de sua apresentação, foi ele quem fez, de tal conhecimento que tinha de cada assunto. Combinamos eu e ele de nos olharmos durante a apresentação, se algo estivesse diferente. Pois ele tinha tanto domínio da questão que não me olhou nenhuma vez, não precisou de nenhuma participação minha. Então esse é o governador. A cultura sempre foi e é prioridade para ele. Que entende que a cultura transforma, que a arte tem que fazer parte do dia a dia do cidadão. Tenho certeza que ele vai dar um suporte para a Cultura que nenhum governador deu. Assim tenho que ser mais eficiente e melhor do que os secretários que me antecederam, já que vou ter mais do governador do que eles tiveram.

O orçamento da Secretaria da Cultura tradicionalmente é baixo. Em época de crise isso tende a reforçar. Como a senhora vai lidar com esse problema?
Não vejo a secretaria em nenhuma situação caótica. Parte dos equipamentos sob responsabilidade da secretaria, muitos estão em situação precária. Precisam de manutenção. Mas isso não é questão só desse governo. Em todos os governos não existe uma política de manutenção de prédios históricos.
Mas a questão imediata é de organização da volta da secretaria da Cultura, a organização de seu quadro funcional e do próprio orçamento que era para três pastas, tinha Esportes e Turismo, Lazer. Também e agora volta a ser separado. É uma situação que não é confortável, dá para dizer e tem sido um trabalho quase braçal nesses primeiros dez dias de governo.
Há perspectiva de aumento desse orçamento logo?
Resposta: Nós vamos trabalhar com nossa fatia, o que já foi destinado a cada área.  Não é uma situação confortável de todos que estão assumindo, mas o governador espera que eu trabalhe também na busca de parceiros. Tanto na iniciativa privada como nas pastas que podem de alguma forma atuar nessa transversalidade. Vamos buscar diálogo como a Ciência e Tecnologia , na Educação, na Saúde e outras áreas, para viabilizar entregas e na parceria privada para que a gente possa potencializar nossa ações.
De orçamento sabemos o que está previsto para a LIC (Lei de Incentivo à Cultura) e para o Fundo de Apoio à Cultura, são os recursos destinados a atender a ponta. Para a LIC há previsto R$ 35 milhões em 2019. Esse orçamento existe há seis anos, não aumentou em nada. Sendo que o orçamento do Estado nesse período aumentou. Está congelado. Hoje representaria R$ 130 milhões. Ou seja, há uma enorme defasagem entre o que é e o que poderia ser. Dá para ver que o orçamento em cultura hoje está bastante acanhado.
E trabalhamos com a lógica que isso será mudado. Foi o que aconteceu em nível municipal em Pelotas, onde foi gradativamente havendo um aumento dentro das possibilidades. Não estou trabalhando com percentuais ainda porque há muitas tarefas urgentes a serem feitas, antes de chegar ao governador, negociar e dizer. Nós temos essa proposta para os quatro anos, no plano plurianual. Queremos aumentar o orçamento da Cultura em tanto. Não sabemos em quanto vai ser essa proposta. Mas que ele vai aumentar não tenha dúvida. Pode me cobrar isso.
E do Fundo de Apoio à Cultura. O que dizer?
 Há pouco mais de R$ 9 milhões previstos e alguns entraves. Já estamos em contato com o Secretário da Fazenda para garantir que não haja mais saques desse fundo. No governo passado alguns saques foram realizados e isso acaba inviabilizando o trabalho da Secretaria da Cultura.
A crise atingiu também os financiamentos da iniciativa privada na Cultura. Como superar esse cenário?
-As grandes empresas dão um suporte muito grande para projetos importantes na área de Cultura e houve um encolhimento nesse setor, visível. Mas nosso cliente maior, se dá para chamar assim, está em outro universo. São 497 municípios e a gente tem que entender que essas políticas públicas têm que chegar lá. Em Porto Alegre temos equipamentos bárbaros, alguns eventos que são fundamentais para o Estado, mas temos que pensar e dar atenção especial aos outros municípios. E isso não é com a grande empresa. Por exemplo, as estatais têm uma abrangência muito grande em muitas regiões e cidades diferentes. Desafio é ver uma forma que a gente possa construir um consenso para que os recursos das estatais para que tenham essa orientação. De atender os municípios menores, e não ter somente uma concentração na capital.
Cultura com suporte de governo no interior quase não existe, fora dos centros maiores. Isso vai mudar?
Certamente. Nosso foco de trabalho passa pela Economia Criativa, que  vai ser um braço forte da Secretaria e já trabalhamos sempre pensando em todos. Nossos contatos passam, por exemplo, com o Comdimic (Conselho Municipal de Dirigentes Municipais de Cultura), o Codic e o Sesc, que têm uma capilaridade grande. A partir daí dá para trabalhar essas políticas com mais força nos municípios.
Algumas instituições culturais ligadas ao Estado, como Ospa, Biblioteca Pública Estadual, a Casa de Cultura e o Theatro São Pedro, permanecerão com diretores escolhidos na gestão anterior. O que sinaliza essa continuidade?
A lógica brasileira é de trocar o governo e romper o que existe, começar tudo de novo, na lógica do nunca antes nesse país, mas a lógica que trabalhamos é outra. O que estou cuidando é observar atentamente o que vem funcionando e bem e reconduzir os gestores para obter melhores resultados ainda. Eu tenho a sorte de estar à frente da Secretaria da Cultura que tem um governador que prioriza a Cultura. Isso significa que se as instituições funcionavam bem, vão ter que funcionar melhor necessariamente. Vale para todos. Algumas reconduções estão acontecendo, mas isso não significa que as coisas aconteçam como antes. Certamente nós vamos deixar nossa marca.
E qual é essa marca?
Ah, eu levo horas para falar nisso. Mas vamos condensar em três pontos . Queremos evoluir o que a já acontece bem, usar a Economia Criativa e ter um olhar atento aos municípios. Queremos ver se podemos ter aqui um polo de Cultura no Estado, suficientemente atraente que possa trazer talentos. Com gente que se envolve com arte e cultura em outros lugares e que possa ser atraído, tenhamos chance de acolher e de dar condições de trabalho adequado e inspirador.
Não temos preocupações de atuar mais em uma área em detrimento de outra. Nos editais, por exemplo, a ideia é que todos os setores sejam contemplados. Naturalmente uns são mais articulados e mais fortes do que outros. Mas isso não muda nossa postura de ver a Cultura como um todo e não por segmentos. Existe muita capilaridade e quem souber fazer uso desses mecanismos que vamos incrementar, o resultado vai acontecer, seja em que for o setor.
 Uma questão um pouco relevada na área de Cultura é do Patrimônio Histórico. O que a senhora pensa disso?
Nessa questão, a educação vem antes do que a preservação patrimonial. Temos que trabalhar os jovens para não causarem pichação, uma preocupação grave que atinge prédios, monumentos e outros equipamentos. Em geral, o jovem não se reconhece naquele monumento, por isso ele o está danificando. Então um exemplo de como agir é disponibilizar, para o pequeno município, um edital que quer queira desenvolver algum projeto de preservação patrimonial. Um projeto de R$ 5 mil a R$ 25 mil, no caso de um pequeno município é suficiente para desenvolver uma atividade que será relevante ali.
Já conversei com o pessoal da área para que possamos no segundo semestre ter uma atividade de educação patrimonial juntos aos municípios. É importante que o cidadão tenha acesso a esses equipamentos públicos que normalmente não estão disponíveis. Em Pelotas temos um evento dessa área, o Dia do Patrimônio, que se tornou a festa cívica mais importante da cidade. Em um final de semana todos os bens materiais ou imateriais do município são acessíveis aos cidadãos. Prédios históricos municipais como a Secretaria da Cultura, o gabinete do prefeito e outros locais podem ser visitados. Além disso, um tema é escolhido a cada edição para que as pessoas possam conversar e refletir acerca do seu patrimônio. Grupos artístico fazem a programação artística do evento, sem cachê, já que é uma festa cívica. É um trabalho voluntário. A prefeitura só disponibiliza os espaços e organiza a agenda. Mas quem faz é a comunidade. Nós vamos fazer isso em todo o Rio Grande Sul.

Como foi sua recepção pela comunidade cultural?
Senti o peso da responsabilidade. Vejo como uma missão. Saio da minha zona de conforto para fazer um trabalho que gosto muito. Estou tirando umas pessoas também dessa condição para estarem do meu lado nesse trabalho. Sei que Porto alegre tem seus nomes, tem uma intelectualidade, gente que poderia muito bem atender essa demanda da Secretaria da Cultura. Mas quando o governador me convidou e disse. Eu quero uma secretária que brigue pela Cultura dentro do governo, eu não podia pensar diferente. Ele continua o mesmo. E vai dar protagonismo para a Cultura. Nas entrevistas e nas reuniões do secretariado, noto que ele sempre fala sobre o papel da Cultura. Ao mesmo tempo que isso me deixa tranquila, aumenta minha responsabilidade. A gente vai ter que se puxar. Eu tenho a compreensão que ele faz parte de uma coligação de partidos, não há como negar essa condição. Mas a lógica e prioridade primeira é essa. Se é indicação de partido tem que estar vocacionado e que seja à altura da função que vai exercer. Assim, cada ocupação de função será feita por gente capacitada. Essa é uma garantia de nossa administração.
QUEM É
Beatriz Helena Miranda Araújo nasceu em Pelotas em 1962. Iniciou as atividades na cultura aos 22 anos, em 1985, como assessora da presidência na Fundação de Cultura, Lazer e Turismo de Pelotas (Fundapel). Atuou de 1988 a 1992 na direção do Theatro Sete de Abril. Em 1992, deu início a trajetória como produtora cultural independente.
Na área de preservação de patrimônio, em Pelotas, trabalhou no restauro do prédio da Bibliotheca Pública Pelotense, a recuperação e modernização do Theatro Sete de Abril (2002) e a aquisição e restauro integral da casa de João Simões Lopes Neto. Coordenou projeto de instalação do Instituto João Simões Lopes Neto, com aquisição de mobiliário e equipamentos.
Em Porto Alegre produziu o projeto Jardim Lutzenberger, na Casa de Cultura Mario Quintana. Na literatura, de 1998 a 2002, captou recursos e produziu cinco edições da Feira do Livro de Pelotas, a publicação de livros de arte e patrimônio como “Lutzenberger e a Paisagem”, “História Iconográfica do Conservatório de Música de Pelotas”, “Sete de Abril – o Teatro do Imperador”.
Foi por duas vezes Secretária de Cultura de Pelotas, quando criou o Conselho Municipal de Cultura e o Sistema Municipal de Museus. Entre 2015 e 2016 produziu projetos referentes ao Biênio Simoneano, como a exposição sobre a vida e obra de João Simões Lopes Neto, no Santander Cultural, em Porto Alegre, e a criação e instalação no Centro Histórico de Pelotas de escultura em tamanho natural de Simões.
Em 2018 atuou na coordenação e produção executiva da 11ª Bienal do Mercosul e do Dicionário da Cultura Pampeana Sul-Rio-Grandense, de Aldyr Garcia Schlee, a ser lançado em março de 2019. Também coordenou o projeto que viabilizou a primeira etapa da restauração da Casa de Garibaldi, em Piratini.
Atuou na Associação de Produtores Culturais do RS desde a criação da entidade (1999) em defesa da manutenção da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, bem como no seu aperfeiçoamento, em parceria com o deputado Bernardo de Souza e que proporcionou a participação de pequenas empresas, até então excluídas do sistema.
De 2010 a 2012 presidiu o Conselho Municipal de Cultura de Pelotas.
 
 
 
 
 

Ecarta lança edital para seleção de espetáculos musicais, de abril a agosto de 2019

O projeto Ecarta Musical, da Fundação Ecarta, está com inscrições abertas para seleção de oito propostas de cantores, instrumentistas e grupos do RS para compor a programação musical de abril a agosto/19.
As propostas devem valorizar o ineditismo, a qualidade artística e trajetória dos candidatos, além de detalhamento claro, coerente e adequado física e conceitualmente ao espaço onde ocorrerão as apresentações. Cada espetáculo deve ter duração de 50 minutos.
As inscrições são gratuitas, mediante histórico, repertório, sinopse, clipping e imagens, até 28 de fevereiro, em http://bit.ly/2QJlu2m. As apresentações estão programadas para realização em 13 e 27 de abril, 11 de maio, 8 de junho, 13 e 27 de julho e 10 e 24 de agosto, no horário das 18h. Os equipamentos de backline deverão ser disponibilizados pelos músicos selecionados. A ordem de apresentação será estabelecida pela Ecarta e as propostas serão avaliadas por uma comissão formada por dois membros convidados e um representante da Ecarta. O resultado será divulgado em 15 de março.
Para os shows selecionadas, a Ecarta oferece, o valor bruto de R$1 mil por projeto, incluindo encargos, além de divulgação. Nesta edição, haverá também abertura com integrantes da Escola de Música do Instituto Popular de Arte Educação (Ipdae), de Porto Alegre. A escola promove formação em instrumentos de orquestra e mantem orquestras de câmara, jovem e de flautas transversas, além de conjuntos de violoncelo e violino, e coros jovem e infantil. A frequência da abertura será de uma vez por mês.
O edital, na íntegra, pode ser acessado em http://bit.ly/2M9ER4g
Mais informações pelo telefone (51) 4009-2970 ou pelo e-mail ecartamusical@gmail.com
Ecarta Musical – dedicado à valorização dos músicos e da produção musical do Rio Grande do Sul. Os shows têm entrada franca e acontecem na Ecarta e no interior do RS. Além das apresentações, o projeto promove palestras, debates, cursos, entre outras atividades na área da música. A produção é de Elenice Zaltron e o projeto vai completar 14 anos.
http://www.ecarta.org.br/

Bibi Blue abre temporada musical da Fundação Ecarta com show irretocável de jazz canção

 
Higino Barros 
O ano de 2019 começou bem para a cena de jazz canção de Porto Alegre. A cantora uruguaia radicada em Caxias do Sul, Bibi Blue, acompanhada por André Viegas (guitarra) e Rodolfo Arnold (contrabaixo) fez um show irretocável no sábado passado, dia 12, abrindo a temporada de apresentações musicais da Fundação Ecarta, em 2019.
Em um formato diferente do habitual (seu grupo inclui o pianista Marcelo Fabro e o baterista Mateus Mussato) Bibi prendeu a atenção da plateia o tempo todo com um repertório de standards do gênero, reconhecível, mas não menos sofisticado e que exige dos músicos pleno domínio da função.
O formato com guitarra e contrabaixo abre mais espaço para André Viegas e Rodolfo Arnold, “já que o piano normalmente assume um papel monopolizador nos arranjos”, arrisco a comentar em tom de pergunta e o baixista Arnold registra, “ e a bateria traz um ritmo diferente. Sem ela, nossa responsabilidade fica maior, nos obrigando a cobrir todos os espaços”.
Chimarrão na plateia
O palco da Fundação Ecarta é pequeno e no local cabe um público reduzido que fica junto aos músicos. Havia pessoas de todas as faixas etárias e como o horário favorecia tinha expectadora tomando chimarrão também. O auditório estava com sua plena capacidade de ocupação, havendo pessoas que não conseguiram ter acesso ao show. A cantora comentou essa proximidade durante sua apresentação e entrou no palco, como observou depois, “com unhas e dentes”.
“É importante para os músicos que moram no interior ter acesso a uma cena de jazz como a de Porto Alegre, consolidada e formada por gente de todas as idades. Estou vendo uma menina sentada no fundo ali”, comentou Bibi. Após o show a cantora conheceu a menina, Lavínia, filha do fotógrafo do JÁ Porto Alegre, Ricardo Stricher. E registrou em rede social; “é imensa alegria registrar que conquistamos corações desta meninada nova que curte Jazz canção sim!”.
A próxima apresentação de Bibi Blue e grupo em Porto Alegre está prevista para o dia 24 de fevereiro, no projeto musical do barco Cisne Branco.
Fotos de Ricardo Stricher
 

Fumproarte paga dívidas a produtores culturais e retoma edital para novos projetos

A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, dá continuidade em 2019 ao calendário de pagamento das dívidas do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Fumproarte). Os pagamentos seguem um plano estruturado pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Para 2019 está projetado o valor total de R$ 1.027.924,80 que saldará cinco editais lançados em 2016. Ao todo serão 22 projetos das artes, todos realizados em Porto Alegre, com financiamento do Fumproarte. Em 2018 foram quitados o total de R$ 591.938,88. Ao todo foram pagos 26 projetos que aguardavam repasses relacionados aos editais de 2013, 2014 e 2015.

Os pagamentos são realizados mensalmente aos projetos de artistas que aguardam recursos do município para concluírem ações artísticas aprovadas em editais que remontam ao ano de 2013. Alguns pagamentos de projetos contemplados em 2016 já iniciaram. É o caso dos projetos de filmes Barões Detrás do Morro, da Casa de Cinema de Porto Alegre, e Coração Reverso, da Modus Vivendi Produtora de Audiovisual.

A retomada dos pagamentos e início dos projetos devem ocorrer no início de fevereiro de 2019. “Cumprir o calendário de pagamentos estabelecido demonstra o esforço da prefeitura em honrar dívidas que foram herdadas, algumas que remontam a 2013. O Fumproarte está a caminho da recuperação”, comenta Luciano Alabarse, secretário da Cultura.

Retomada de editais

Em 2019 o Fumproarte também retoma os editais de fomento às artes com o lançamento de edital na próxima segunda-feira, 7.  Os projetos contemplados receberão um valor total de R$ 10 mil. As propostas devem ser encaminhadas até 7 de março.

Podem concorrer propostas de associações sem fins lucrativos e de natureza artística, com domicílio ou sede em Porto Alegre há, no mínimo, dois anos. As propostas de projetos são exclusivamente para promoção de ações ou procedimentos que resultem em qualificação da atuação artística das associações ou de seus associados. Podem ser incluídas despesas com participação em seminários, cursos de qualificação, iniciativas de treinamento, cachês artísticos, despesas administrativas, locação de espaços e de equipamentos e demais custos da realização do projeto, sendo vedadas as despesas de construção ou conservação de bens imóveis e despesas de capital.

O edital, formulário para cadastro de proponentes e a inscrição on-line estão disponíveis neste site: http://bit.ly/EditaisSMCFumproarte

O edital e a legislação, incluindo a Lei 7.328/93 e o Decreto 10.867/93, estarão disponíveis para download neste site: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/fumproarte/, na opção concurso – legislação.

Outras informações e demais esclarecimentos sobre o edital podem ser obtidos junto à Gerência do Fumproarte, pelos telefones 51 32898171 e 51 32898170, ou e-mail fumproarte@smc.prefpoa.com.br.

As associações interessadas podem solicitar treinamento para cadastro e inscrição de proposta de projeto no Sistema Fumproarte. O treinamento será ministrado em data e horário disponibilizados pela gerência.

Biblioteca Pública do Estado espalha livros pelo centro da capital no Dia do Leitor

 O Dia do Leitor será comemorado na próxima segunda feira, dia 7 de janeiro, quando a Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (BPE-RS) espalhará livros pelo Centro de Porto Alegre. A ideia é estimular a leitura e o surgimento de novos leitores. A ação terá início às 11h, em frente ao seu prédio histórico (localizado na rua Riachuelo, 1190, esquina com General Câmara) e contará com a presença da Secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araújo e da secretária adjunta, Carmen Langaro, além de outros diretores de instituições da pasta e público em geral.

Os exemplares que serão distribuídos são provenientes de doações recebidas pela biblioteca, não incorporadas ao acervo, quando este já possui diversos exemplares. Todos os títulos se encontram em bom estado, sendo alguns praticamente novos, de literatura: romance, poesia, contos, crônicas, quadrinhos e infantis. Dentro do livro será colocado um marcador, como estímulo para que a pessoa leia e passe adiante.

O grupo sairá em caminhada pela rua da Ladeira, distribuindo livros em espaços públicos e privados, assim como para o público passante, em direção à Praça da Alfândega, onde haverá um momento de leitura de textos e poesias, em frente às estátuas de Mario Quintana e Carlos Drummond de Andrade. Este local sediará, às 15h, o Troca-troca de Livros, atividade promovida pela Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura, da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, com participação da BPE-RS.

Serviço

Dia: 7 de janeiro (segunda-feira).

Hora:

11h – Início da distribuição de livros, em frente ao prédio da Biblioteca Pública do Estado do RS (Riachuelo, 1190)

15h – Troca-troca de Livros, na Praça da Alfândega (defronte às estátuas de Mario Quintana e Carlos Drummond de Andrade).

Informações: Telefones (51) 3224-5045 (BPE-RS) ou (51) 99104-1372 .

A música de Cristiano Ludwig e César Haas Quarteto, de Nova York para a cena de jazz gaúcha

Após firmarem uma parceria musical durante o Mestrado em Jazz na New Jersey City University, universidade localizada na região metropolitana de Nova Iorque, nos Estados Unidos, os músicos gaúchos Cristiano Ludwig (sax tenor) e César Haas (guitarra) estão juntos, de volta ao Brasil, para apresentar um concerto especial no Café Fon Fon, no dia 08 de janeiro de 2019, terça-feira, às 21h30min. Os músicos gaúchos vêm atuando ativamente na cena do jazz de Nova Iorque, apresentando-se em casas de shows consagradas do gênero, como o Club Bonafide (que pertence ao renomado baixista Richard Bona), Cornelia Street Café, Le Poisson Rouge, entre outros. Também integram o quarteto, o baterista Mano Gomes e o baixista Nico Bueno, integrantes da banda Delicatessen Jazz e grandes talentos da música instrumental brasileira.

O repertório do grupo consiste de arranjos de temas oriundos de diferentes vertentes do jazz e composições próprias de Cristiano e César, desenvolvidas durante o mestrado. Parte deste repertório está registrado em gravação, “ao vivo”, na rádio norte-americana WBGO – emissora especializada em jazz, que transmite para a região metropolitana de Nova Iorque – numa participação realizada pelos músicos gaúchos integrando banda formada por alunos de destaque na universidade, com o intuito de divulgar o curso de jazz e o trabalho realizado pela escola de música da New Jersey City University.

Sobre os artistas:

César Haas é guitarrista, violonista e compositor de jazz. É Bacharel em Violão pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestre em Jazz Performance pela New Jersey City University nos Estados Unidos. Atualmente, César leciona na Eastman School of Music – uma das universidades de música mais prestigiadas do mundo – os cursos de Teoria e Improvisação em Jazz I e II, onde também realiza seu Doutorado em Jazz Performance. César estudou e participou de workshops e masterclasses com renomados músicos de jazz de nível internacional, entre eles Danilo Pérez, Bob Sneider, Paul Meyers, Gary Versace, Bill Dobbins, Walt Weiskopf e Mark Shermann. No Brasil, atuou com grandes nomes do jazz e da música instrumental brasileira como a vencedora do Grammy Latino Anaadi, Diego Ferreira, Marquinhos Fê, Rafael Ferrari, entre outros.

Atualmente residindo em Rochester, no estado de Nova Iorque, EUA, o músico gaúcho tem se apresentado regularmente como líder e acompanhando grupos de jazz em prestigiadas casas de shows do gênero, como o Club Bonafide (que pertence ao célebre baixista Richard Bona), Cornelia Street Café, Le Poisson Rouge, Tomi Jazz, Shrine World Music Venue, Rockwood Music Hall, The Little Theatre, entre outros.

Cristiano Ludwig começou a tocar saxofone aos 13 anos. No ano de 2009 ingressou no curso de bacharelado em música (saxofone) na Universidade Federal do Rio Grende do Sul (Ufrgs), onde, em 2011, ministrou aulas de saxofone no curso de extensão em música. Em 2012 iniciou seus estudos em jazz como atividade extraclasse. Também participou de diversos festivais, master classes e workshops com grandes mestres do saxofone e improvisação. Graduou se pela Ufrgs em julho de 2014. Ministrou aulas de saxofone no I e II Festival de Música de Teutônia nos anos de 2014 e 2015. Em 2015 iniciou seu curso de mestrado em jazz performance na NJCU (New Jersey City University), em Nova Jersey (EUA), onde tem como professor orientador o renomado saxofonista de jazz e fusion Bob Malach e também o famoso saxofonista e educador Walt Weiskopf. Em maio de 2016 foi premiado pela New Jersey Jazz Society com a Don Robertson Scholarship, em reconhecimento ao exelente desempenho no estudo do jazz. Em Maio de 2017 concluiu seu mestrado em Jazz Performance pela New Jersey City University.

SERVIÇO:

Quem: Cristiano Ludwig e César Haas Quarteto

Onde: Café Fon Fon |Rua Vieira de Castro, 22, Farroupilha | Porto Alegre

Quando: Dia 8 de janeiro de 2019, terça-feira, 21h30min

Quanto: Couvert artístico ao preço de R$ 25,00 antecipados e R$ 30,00 na hora

Reservas pelo fone (51) 998807689. Para comprar, sem sair de casa: baixe o aplicativo e faça sua aquisição em um dos links abaixo:

Três dias de "Pois é, Vizinha", com Deborah Finocchiaro, no palco do Centro Cultural da Santa Casa,

Para celebrar os 20 anos do Porto Verão Alegre, a atriz Deborah Finocchiaro volta a cartaz com Pois é, Vizinha…. As apresentações ocorrem no dia nos dias 8, 9 e 10 de janeiro, às 21h, Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa. A novidade desse ano é a participação especial do artista visual Alexandre Carvalho, que fará pintura ao vivo durante o espetáculo. E no dia 9 de janeiro, após a apresentação, ocorre o bate-papo “Porque Teatro”, com a participação do MOVE – Rede de Artistas de Teatro de Porto Alegre.

Adaptado do texto “Una Donna Sola” dos italianos Franca Rame e Dario Fo – Nobel de Literatura 1997, escritor, ator e um dos maiores dramaturgos contemporâneos – a montagem retrata a realidade de mulheres que ainda vivem a situação de opressão e violência doméstica. Em sua trajetória, já participou e promoveu inúmeros eventos ligados às questões de gênero, em parceria com diferentes entidades e delegacias para mulher em vários estados brasileiros. Ações que comprovam a função e efetividade da representação cênica como caminho de questionamentos e transformações.

A PEÇA
Maria, uma dona-de-casa trancafiada em casa pelo marido “gauchão”, é obrigada a suportar o cunhado semi-paralítico e tarado, o “voyeur” do prédio vizinho, o tarado do telefone e o apaixonado rapaz que é professor de inglês. Um dia se depara com uma vizinha do prédio em frente e desabafa. Aos poucos, o simples cotidiano revela-se patético.

É uma comédia que apresenta as relações humanas de uma forma clara e direta, fazendo com que o público se identifique e, através de muitos risos, possa repensar e questionar a própria vida.

Em cartaz desde 1993 e assistido por mais de 200 mil pessoas, a comédia conquistou 14 prêmios e arrebatou plateias dos 8 aos 80 anos de diferentes classes sociais no Brasil e Argentina.

SERVIÇO
Pois é, Vizinha…
Quando: 8, 9 e 10 de janeiro | Terça, quarta e quinta.
Hora: 21h.
Local: Teatro do Centro Histórico-Cultural da Santa Casa (Avenida Independência, 75).
Classificação etária: 14 anos.
Duração: 70 minutos.
Ingressos: Antecipados nos pontos de venda do Porto Verão Alegre:

  • Praia de Belas Shopping (terceiro andar) | Segunda a sábado, das 10h

às 22h, e domingo, das 13h às 19h;

  • DC Shopping – Casarão Verde – Loja 33 | Segunda a Sexta, das 10h

às 19h.

Inteira R$ 30 | Clube ZH e Banricompras R$ 24 | Maiores de 60 anos e

estudantes R$ 20.

Na bilheteria do teatro: Inteira R$ 40 | Clube ZH e Banricompras R$ 32 |

Maiores de 60 anos e estudantes R$ 20.

Online: www.portoveraoalegre.com.br.

FICHA TÉCNICA
Do original A Mulher Sozinha de Dario Fo e Franca Rame
Tradução do original Una Donna Sola – Roberto Vignati e Michel Piccoli
Direção, adaptação e atuação – Deborah Finocchiaro
Ator convidado – Leandro Roos Pires
Cenografia – Rafael Silva
Iluminação e Operação de luz – Mauricio Moura
Operação de som – Antonio Perra
Figurino – Cleria Finocchiaro
Projeto gráfico – Eloar Guazelli Filho e Cléo Magueta
Produção e Realização – Companhia de Solos & Bem Acompanhados

Demétrio Xavier retoma 'Recital Cantos do Sul da Terra', no Café Fon Fon

O Recital Cantos do Sul da Terra, conduzido por Demétrio Xavier, recomeça neste próximo domingo, dia 06 de janeiro, às 20h, no Café Fon Fon, em Porto Alegre. O músico, cantor e compositor promete novas estórias, algumas delas colhidas entre as vivências que teve em sua recente viagem a Europa.  

Segundo Demétrio Xavier, a retomada do Recital Cantos do Sul da Terra representa “o momento de resgatar a beleza e a luta”, fato que ganha uma dimensão simbólica com a retomada do programa que apresentava diariamente na Rádio FM Cultura, agora sendo exibido, novamente e desde dezembro, na rádio web Salve Sintonia (@salvesintonia), como parte do projeto de um coletivo de egressos da rádio pública.

Será um ano de retomada, em que o músico e seu público prosseguirão, conforme as palavras da tradicional apresentação do programa: “Cantando a aldeia, com as vozes da Cultura Crioula e os sotaques do Continente de São Pedro e do Continente Latino-Americano”.

SERVIÇO:

Demétrio Xavier – Recitais Cantos do Sul da Terra – 1ª edição de 2019

Dia 06 de janeiro de 2019, domingo, às 20h, com dois blocos de 45 minutos

Café Fon Fon (Rua Vieira de Castro, n° 22, Farroupilha), Porto Alegre

Couvert artístico ao preço de R$ 25,00 | Duração: 1h30min

Ingressos antecipados no local

Reservas e informações pelo fone (51) 998807689.