Março para todos os gostos na programação do Sesc/RS

Espetáculos teatrais, saraus literários, shows, exposição de artes visuais, sessões de cinema e atividades especiais para o Dia Mundial do Teatro estão entre as ações prevista no Sesc Centro, em Porto Alegre em março.
Entre os destaques, o show musical “Cultura di Buteco: As bambas do Samba”, com a cantora Glau Barros, em homenagem aos grandes sambistas.
É no dia 15 de março, às 18h30, no Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665). Os ingressos a R$ 10, na hora do evento.
No dia seguinte, 16, é a vez do projeto “Desenhança no palco”, pela artista e idealizadora do projeto Guadalupe Rausch, acompanhada dos músicos Clarissa Ferreira e Lucas Ramos. Utilizando movimentos de dança, os bailarinos desenham em uma grande folha no chão, em uma imersão no universo cênico e interior de cada um.
O desafio é se permitir a experimentar movimentos, sentidos e imaginação em uma brincadeira que integra crianças e adultos.
Ingressos disponíveis a partir de R$ 10, com desconto para quem possui o Cartão Sesc/Senac ou têm direito à meia-entrada..
Para celebrar o Dia Mundial do Teatro, marcado pela data de 27 de março, o Sesc preparou uma programação intensa e diversificada que reflete sobre o “protagonismo feminino no fazer teatral”.
Dia Mundial do Teatro com ELAS”, receberá iluminadoras, técnicas de som, produtoras, diretoras, dramaturgas, encenadoras, autoras, criadoras, todas mulheres e responsáveis por fazer esta arte acontecer.
Durante o dia, serão oferecidos debates, oficinas e apresentações.
A entrada é franca e os interessados em participar devem realizar a inscrição por meio do e-mail culturacentro@sesc-rs.com.br.
No dia 28 de março, o escritor Richard Serraria realiza a oficina “Poesia para todo Sampler”. O são convidados “perceber” a poesia em suas diversas formas, declamada, mastigada, cantada.
Por meio de exercícios, que misturam elementos sonoros, todos serão convidados a expandir a criatividade e experimentar novas formas de escrita, unindo poesia e música.
Interessados já podem obter seus ingressos no site www.sesc-rs.com.br/ingressos, no SAC do Sesc Centro ou uma hora antes do espetáculo na bilheteria no Café Concerto do Sesc Centro, a partir de R$ 10.
Ainda no mês de março, o Sesc Centro oferece uma apresentação gratuita que busca trazer a cultura e as belezas do Haiti por meio da música e da palavra.
O evento Kreyòl Nou Ye – Cultura Haitiana”, realizado por diversos artistas haitianos, retrata a realidade e percepções destes migrantes que percorreram longa jornada até chegarem ao sul do Brasil.
A atividade acontece no dia 29/03, às 20h, com entrada franca. Com 90 minutos de duração, a atração é indicada para pessoas a partir de 12 anos.

“Animo Festas”, na programação de teatro. Foto Cláudio Etges/ Divulgação

No penúltimo dia de programação, chega até a Unidade Sesc, o freak-show “Animo Festas.
A peça acontece no dia 30 de março, às 21h, e apresenta Klaus, um palhaço sombrio que narra suas memórias no submundo das festas infantis. O freak-show utiliza de humor ácido para refletir sobre questões de valorização do trabalho artístico, felicidade e sobrevivência. Tem classificação etária de 18 anos e os ingressos estão à venda na Unidade Sesc a partir de R$ 10.
Agenda Cultural Sesc Porto Alegre – Março 2019
Exposição “Magal de Touba”
Leonardo Savaris
Data e horário: 01/03 a 31/05 das 5h às 23h
Local: Estação Mercado do Trensurb
Sinopse: Magal de Touba é uma festa religiosa típica do Senegal. Na cidade de Porto Alegre/RS, centenas de imigrantes senegaleses e convidados se reúnem para homenagear o líder islâmico Cheik Ahmadou Bamba. A festa é celebrada simultaneamente em diversas partes do mundo, nos locais para onde os senegaleses emigraram. O evento é marcado por confraternizações, orações e cânticos, e também tem por objetivo ampliar os laços entre os imigrantes do Senegal e os brasileiros, assim como divulgar sua cultura no local.
Classificação: Livre
Entrada franca 
Sarau Voador: Substantivo feminino
Companhia de Solos & Bem Acompanhados
Data e horário: 08/03 às 19h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: Versátil e itinerante, o Sarau Voador reúne diferentes manifestações artísticas um encontro marcado pela liberdade criativa, pelo compartilhamento e pela transposição de linguagens. Contando sempre com um ou mais convidados, proporciona os diversos olhares e leituras sobre um determinado texto, tópico ou autor. Também oferece a divulgação de produtos culturais através de conversas bem humoradas.
O lema do sarau é: “junta todo mundo que é pro mundo melhorar”!
Duração: 90 min
Classificação: Livre
Entrada franca 
Contação de Histórias “As histórias e seus encantos”
Adriana Scherner
Data e horário: 10/03 às 16h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: “As Histórias e seus encantos” é uma proposta de contação de histórias, que apresenta um repertório diversificado e criativo para atingir várias faixas etárias. A contadora de histórias, Adriana Scherner, convida o público a participar desse momento mágico que é imaginar.
Duração: 60 min
Classificação: Livre
Entrada franca
Mostra 2018 // Exercícios do Núcleo de Cinema e TV da Casa de Teatro de Porto Alegre
Data e horário: 13/03 às 19h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: Exibição dos exercícios realizados pelo Núcleo de Cinema e TV da Casa de Teatro de Porto Alegre em 2018. Os módulos avançados trazem mockumentários realizados pelos próprios alunos, além de cenas com diálogos retirados de filmes importantes da história do cinema. Enquanto os módulos de Preparação apresentam cenas escritas pelos próprios alunos. Além disso, cada turma possui um vídeo mostrando os processos e a trajetória ao longo do semestre.
Duração: 180 min
Classificação: Livre
Entrada franca
Lançamento do livro “Cavalos e armas” + Bate-papo e sessão de autógrafos
Gustavo Machado
Data e horário: 14/03 das 18h30 às 21h30
Local: Café do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: “Se você já passou dos quarenta e cinco anos e a sorte ainda não lhe sorriu, você deve ser uma pessoa medíocre”. Com esta sentença, tem início a trama de “Cavalos e armas”, terceiro romance do escritor e jornalista Gustavo Machado. A narrativa avança em alta velocidade e, num estilo seco como é seca a vida nos grandes centros urbanos, o narrador busca a própria identidade enquanto, por ele, cruzam-se várias outras histórias de sobrevivência. Gustavo Machado é autor também de “Sob o céu de agosto”, traduzido na Alemanha, e “Marcha de inverno”. O trabalho editorial é uma realização da Pubblicato, selo especializado em projetos culturais, e terá seu lançamento com sessão de autógrafos em março de 2019.
Classificação: Livre
Entrada franca
Música: Cultura di Buteco: “As bambas do Samba”
Glau Barros e banda
Data e horário: 15/03 às 18h30
Local: Café do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: O repertório homenageia as mulheres por meio de sambas de Dona Ivone Lara, Leci Brandão, das gaúchas Zilah Machado, Delma Gonçalves e Pâmela Amaro, além dos sambas que se consagraram na voz de grandes intérpretes, como Clara Nunes, Elza Soares, Elis Regina, Elizeth Cardoso. Devido a um contexto histórico machista, o universo feminino no samba obteve pouca visibilidade, pois mulheres não participavam das rodas e eventos de samba, atividades que ocorriam, em sua maioria, na rua e a máxima machista era: lugar de mulher é dentro de casa.
Duração: 60 min
Classificação: 16 anos
Créditos fotografia: Val Pacheco
Ingressos à venda na hora do evento no Sesc: R$ 10,00
Desenhança no Palco
Projeto Desenhança
Data e horário: 16/03 às 17h30
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: Desenhança no Palco é uma edição especial da Jam de Desenhança. Jam, uma sigla emprestada do jazz (Jazz After Midnigth), significa um momento de livre improvisação coletiva. Grandes dimensões de parede e chão são forradas de papel, há materiais de desenho disponíveis. Crianças e adultos são convidados a se mover e desenhar à vontade e o único limite é a borda da folha gigante de papel. O desafio é ouvir o seu corpo, experimentar caminhos corporais diferentes, numa atmosfera de jogo, brincadeira, convivência e possibilidade de estar presente, junto em dança e em desenho. Ao mesmo tempo são embalados pela música, também improvisada e em escuta com o grupo dos músicos Clarissa Ferreira (violino) e Lucas Ramos (percussão). Nesta jam há duas modalidades de participação: público observador e público ativo na Jam – esta última modalidade requer inscrição prévia.
Duração: 90 min
Classificação: Livre
Ingressos à venda no Sesc:
R$ 10,00 | Comércio e Serviços com Cartão Sesc/Senac
R$ 10,00 | Meia entrada (estudantes, maiores de 60 anos, professores, doadores de sangue e classe artística mediante apresentação de comprovante)
R$ 15,00 | Empresário com Cartão Sesc/Senac
R$ 20,00 | Usuário
Observação: Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.sesc-rs.com.br/ingressos, no SAC do Sesc Centro (8h às 19h45 de segunda a sexta-feira e das 8h às 13h em sábados) ou uma hora antes do espetáculo na bilheteria no Café Concerto do Sesc Centro.
Onde a Palavra se Diverte
Alexandre Brito
Data e horário: 17/03 às16h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: O show “Onde a Palavra se Diverte” reúne canções Desmioladas e músicas Esquisitas, compostas a partir dos livros, Muito Esquisito e Museu Desmiolado. Estas composições, somadas aos poemas do escritor e músico, Alexandre Brito, criam um espetáculo verbo-cênico-musical feito para gente pequena, média e grande.
Duração: 60 min
Classificação: Livre
Entrada franca
Lançamento do filme “Pura Ficção”
Rodrigo Castelhano
Data e horário: 24/03 às 19h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: Pura Ficção é o novo longa-metragem do diretor Rodrigo Castelhano. O filme foi rodado nos municípios de Picada Café e Nova Petrópolis, na serra gaúcha, a partir de um roteiro instigante, poético e mágico. Escrito e dirigido por Rodrigo Castelhano que estreia no gênero drama/fantástico, mergulhando no imaginário da mente humana. Pura Ficção conta a história de Roky, um garoto apaixonado por cinema e literatura que vive em um mundo encantado, cheio de aventuras e descobertas – o mundo da sua Imaginação. No entanto, quando retorna ao mundo real, se depara com as críticas e preconceitos das pessoas que perderam a capacidade de imaginar. O filme mostra um universo onde a realidade é ficção e a imaginação pode ser real.
Duração: 150 min
Classificação: Livre
Entrada franca
Cultura Viraliza – Edição Circo e Cidade
Associação de Circo do Rio Grande do Sul – Circo Sul
Data e horário: 25 a 31/03
Local: Porto Alegre/RS
Sinopse: Evento comemorativo do Dia Nacional do Circo (27 de março), com duração de uma semana, de 25 a 31 de março. A cada dia será apresentada uma apresentação circense em um local diferente na cidade de Porto Alegre, contemplando 07 diferentes regiões. A ação final será no domingo, dia 31, com um exuberante cortejo.
Classificação: Livre
Eventos gratuitos
Concerto Popular para o aniversário da cidade de Porto Alegre
Banda Municipal de Porto Alegre
Data e horário: 26/03 às 11h
Local: Mercado Público
Atividade: Com repertório variado que inclui clássicos da MPB, trilhas de filmes conhecidos de adultos e crianças além de sucessos locais, nacionais e internacionais, a Banda Municipal realiza seus Concertos Populares sempre com excelente recepção junto ao público. Fundada em 1925, a Banda Municipal é uma referência cívica, cultural e social da cidade realizando concertos regulares com participação de intérpretes e compositores da música popular, mostrando novos arranjos para canções conhecidas do público. As apresentações têm duração de 60 minutos, entrada franca e recomendadas a todas as idades.
Duração: 60 min
Classificação: Livre
Evento gratuito
Dia Mundial do Teatro com ELAS
Fernanda Morenno e Natasha Centenaro
Data: 27/03
Local: Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: 27 de março é comemorado o Dia Mundial do Teatro. O teatro em suas múltiplas funções e exercícios: da direção cênica à iluminação, da cenografia à sonoplastia, das palavras-corpos-ações-ideias-presenças de atuações aos textos em rubricas, diálogos e solilóquios. O teatro é, sobretudo, uma arte e uma prática coletiva. A pluralidade das atividades reunidas é uma de suas características exaltada e lembrada. São muitas as possiblidades de “teatrar” e produzir arte, seja nos palcos, nas ruas ou em espaços alternativos. Para celebrar essa data, artistas de Porto Alegre foram convidadas a debater as engrenagens e as sinergias da(s) cena(s), a ministrar oficinas e apesentar leituras encenadas de textos autorais em um dia inteiro de programação. ELAS são iluminadoras, técnicas de som, produtoras, diretoras, atrizes, dramaturgas, encenadoras, autoras, criadoras. São as profissionais do teatro. O evento tem a curadoria e realização de Fernanda Moreno e Natasha Centenaro, com apoio e parceria do coletivo As dramaturgA e com o Sesc – Porto Alegre.
Classificação etária: 10 anos
Entrada franca
É necessário realizar inscrição por meio do e-mail culturacentro@sesc-rs.com.br
Programação: 
 – Oficina “Dramas: Diálogos entre a escrita e o jogo cênico” com Fernanda Moreno e Natasha Centenaro
Horário: 9h às 12h30
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
 – Oficina “Breves Dramaturgias” com Patsy Cecato
Horário: 9h às 12h
Local: Sala Erico Veríssimo (Av. Alberto Bins, 665)
 – As cenas de debate – Engrenagens da cena: luz, som e produção 
Horário: 14h30 às 16h15
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Mediação: Lourdes Kauffmann
Contação de histórias: Elisa Lucas
*Com Dedé Ribeiro, Fabiana Santos, Joice Rossato e Manu Goulart.
– As cenas de debate – Sinergias da cena: criar, atuar e dirigir
Horário: 16h30 às 18h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Mediação: Carina Corá
*Com Guadalupe Casal, Jéssica Lusia, Jezebel de Carli, Liane Venturella e Margarida Leoni Peixoto
– Leituras em cenas – Apresentação Mostra “Dramas: Diálogos entre a escrita e o jogo cênico”
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Leituras encenadas com a participação do coletivo “As dramaturga”
Virgínias – texto de Virgínia Schabbach
Mergulho cego em piscina vazia – texto de Jéssica Barbosa 
Camille no exílio – texto de Patrícia Silveira 
Clube de Leitura Sesc Centro
Data e horário: 28/03 das 18h30 às 20h
Local: Sala Erico Veríssimo (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: Ler sozinho é prazeroso, mas ler e trocar experiências com outras pessoas permite ao leitor reinventar o livro que lê, proporcionando uma liberdade de ir além da história. Todo leitor busca o prazer da história e é fisgado pelas palavras! Pensando nisso, o Sesc Centro retoma as atividades do Clube de Leitura – agora em novo horário. Promovemos um espaço para conversar sobre suas leituras a partir de um determinado tema, trocar dicas de livros e possibilitar horas agradáveis de convivência, onde cada leitor é único e especial (independente de ter lido muitos ou poucos livros). Convidamos vocês a abrirem um livro, o coração e discutir conosco! O tema do primeiro encontro será Mulher (inspirador, não acham?). Traga seu livro ou texto (conto, poema, crônica, frase…) escrito por mulheres e/ou com temática feminina. Esperamos vocês!
Duração: 90 min
Classificação: Livre
Entrada franca
Poesia para todo Sampler
Richard Serraria
Data e horário: 28/03 às 20h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: “Poesia para todo sampler” é uma ação cultural dinâmica que convida os participantes a experimentarem diálogos entre a poesia e a música. Através de um repertório diversificado de autores. Este encontro mostra os diferentes modos como se apresenta a poesia: declamada/falada pura, mastigada com fundo musical e cantada com melodia. Utiliza a tecnologia da recombinação (uso do sampler) e brinquedos como elementos que possibilitam a seus participantes criarem paisagens sonoras, desenvolverem sua percepção musical e criatividade através da manipulação de instrumentos e objetos cotidianos (violão, chocalhos, tambor de língua construído com botijão pequeno de gás reutilizado, caixinha de música, beat box, etc).
Duração: 90 min
Classificação: Livre
Ingressos à venda no Sesc:
R$ 10,00 | Comércio e Serviços com Cartão Sesc/Senac
R$ 10,00 | Meia entrada (estudantes, professores, doadores de sangue e classe artística mediante apresentação de comprovante)
R$ 15,00 | Empresário com Cartão Sesc/Senac
R$ 20,00 | Usuário
Observação: Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.sesc-rs.com.br/ingressos, no SAC do Sesc Centro (8h às 19h45 de segunda a sexta-feira e das 8h às 13h em sábados) ou uma hora antes do espetáculo na bilheteria no Café Concerto do Sesc Centro.
Kreyòl Nou Ye – Cultura haitiana
Akum M Dovilus e Guy Jean Pierre
Data e horário: 29/03 às 20h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: A cultura e as belezas do Haiti através do olhar de artistas que cruzaram o continente até encontrar o sul do nosso Brasil.
Duração: 90 min
Classificação: 12 anos
Entrada franca
Animo Festas
La Cascata Cia. Cômica
Data e horário: 30/03 às 21h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: No freak-show Animo Festas, o universo do palhaço é personificado na sombria figura de Klaus, que narra suas memórias no “submundo” de festas infantis. Klaus sobrevive de performances em festas infantis e narra suas memórias no “submundo” desses eventos, ao som de rock, música francesa e trilhas infantis dos anos 1980. O paulistano Marcio Douglas, criador da La Cascata Cia. Cômica, encarna o anti-herói da palhaçaria. Esse freak-show de humor ácido reflete sobre questões como o valor do trabalho artístico, a felicidade e a sobrevivência.
Duração: 50 min
Classificação: 18 anos
Ingressos à venda no Sesc:
R$ 15,00 | Comércio e Serviços com Cartão Sesc/Senac
R$ 15,00 | Meia entrada (estudantes, maiores de 60 anos, professores, doadores de sangue e classe artística mediante apresentação de comprovante)
R$ 20,00 | Empresário com Cartão Sesc/Senac
R$ 30,00 | Usuário
Observação: Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.sesc-rs.com.br/ingressos, no SAC do Sesc Centro (8h às 19h45 de segunda a sexta-feira e das 8h às 13h em sábados) ou uma hora antes do espetáculo na bilheteria no Café Concerto do Sesc Centro.
Panorama Setorial da Cultura Brasileira
Data e horário: 30/03 das 8h às 20h
Local: Sala Erico Veríssimo (Av. Alberto Bins, 665)
Sinopse: O Panorama Setorial da Cultura Brasileira é um estudo amplo, nacional, em constante desenvolvimento, com a intenção de fornecer um painel sobre a cultura artística no país. Destinado à cadeia produtiva da cultura, fundamentou-se na percepção de que o setor cultural carece de informações e de material de referência para o planejamento de suas atividades. Para tanto, este projeto de abrangência nacional tem como objetivo disponibilizar informação de qualidade, pioneira e inovadora no setor cultural e facilitar a atividade dos atores dessa cadeia produtiva – agentes, viabilizadores, difusores e o público consumidor.
A 3ª edição do Panorama Setorial da Cultura Brasileira prevê, além do desenvolvimento e execução da pesquisa, da publicação e da distribuição do livro, a realização de oficinas de apresentação de resultados e de capacitação para produtores culturais, artistas, imprensa e demais interessados em 12 capitais brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento e melhoria de desempenho dos atuantes da cadeia produtiva da cultura brasileira.
Classificação: 12 anos
Entrada franca
*É necessário realizar inscrição por meio do e-mail culturacentro@sesc-rs.com.br.
Programação:
Atividade 1 | 9h às 12h: A cadeia produtiva da cultura e os resultados do estudo PSCB com Gisele Jordão
Investigações realizadas com os produtores culturais e os viabilizadores de cultura revelaram a distância de repertório, valores e entendimentos sobre cultura entre iniciativa privada, governo, produtores e artistas, práticas culturais e influenciadores.
Atividade 2 | 13h às 15h30: A produção cultural brasileira com Renata Allucci
Conhecer os perfis dos produtores culturais, a partir dos resultados da pesquisa, em uma cultura tão diversa quanto a brasileira. Desenvolver a formação de um pensamento estruturado, os conhecimentos necessários para o exercício da profissão e sua estreita relação com as políticas culturais. Pensar sobre a lógica das leis de incentivo à cultura.
Atividade 3 | 15h30 às 18h: Distribuição e divulgação de atividades culturais com Renato Pezzotti e Andre Deak
Entender como a difusão das artes constrói, junto com a produção e com o consumo, os sentidos da cultura. Verificar a dimensão de importância dos processos de comunicação (e, portanto, dos processos de difusão) na construção da produção e consumo culturais. Conhecer os fluxos de influência nas artes e as redes de comunicação operantes.
Atividade 4 | 18h às 20h: Como pensam os viabilizadores de cultura com Leo Birche
Entender as práticas de investimento e atuação em cultura, o funcionamento do investimento em cultura e a avaliação dos resultados destes investimentos na percepção dos gestores e decisores dos investimentos em cultura e seu contraponto com os produtores culturais.
Exibição do documentário “Lixo Extraordinário” + Debate DMLU
Direção: João Jardim, Karen Harley, Lucy Walker
Data e horário: 31/03 às 16h
Local: Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Atividade: Após o filme, será realizado bate-papo com catadores de materiais recicláveis e garis que compartilharão histórias pessoais, suas rotinas de trabalho e orientações sobre coleta seletiva. O evento integra a programação da Semana de Porto Alegre, comemorando o aniversário da cidade e é uma parceria entre Sesc e DMLU.
Sinopse do filme: Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009) Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Duração: 99 min
Classificação: Livre
Entrada franca

Nova exposição de Graça Craidy tem como tema o machismo que mata

Feminicidas – O machismo que mata. Esse é o tema da exposição da artista plástica gaúcha Graça Craidy, que alerta para o crescente número de feminicídios no Brasil. A mostra inaugura na quinta-feira, 7 de março, às 19h, no Foyer da Sala O Retrato, no 4º andar, do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, em Porto Alegre (Rua dos Andradas,1223). A exposição, com entrada franca, vai até o dia 11 de maio, de terças a sábados, das 10h às 19h.

A jurista Maria Berenice Dias e a artista visual Clara Pechansky, duas importantes figuras do Direito e das artes, assinam os textos de apresentação e avalizam o trabalho de Graça Craidy.

Grande políptico

A mostra é constituída de um grande políptico (3,60 m X 1,80 m), com 12 telas (90 cm X 60 cm), em que a artista retrata 12 homens de várias classes sociais e faixas etárias, portando armas no lugar do pênis. Inspirada em casos reais, Graça busca, com isso, denunciar uma verdade estarrecedora: os assassinos de mulheres, em sua maioria, são seus próprios maridos, companheiros, namorados e ex, movidos pela falsa certeza machista de posse e superioridade sobre suas companheiras. Quando elas se separam, eles as assassinam, reforçando a crença de que são seus proprietários.

Desde 2014, Graça Craidy tem se aliado à conscientização sobre feminicídio em suas pinturas, criando várias séries com denúncias da violência contra a mulher e mostrando, em suas telas, a dor e o horror provocado nas vítimas desse tipo violência. Desta vez, a artista escolheu retratar quem pratica esses crimes: os homens.

 “Nessa exposição, foco na figura dos maridos e ex para enfatizar duas coisas: que os feminicidas estão em todas as classes sociais e faixas etárias; e que a liberação de armas, no Brasil, com a nova lei, vai facilitar o crime e aumentar ainda mais o número de vítimas, que hoje já atinge 40% só com armas de fogo. É uma tragédia anunciada”, protesta a artista.

Agravo da violência

Os números confirmam que os crimes contra a mulher estão em ascensão no País. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que 12 mulheres são mortas por dia no Brasil vítimas desse tipo de crime. E, no último ano, a situação se agravou, com uma explosão da violência contra a mulher entre 2017 e 2018. O balanço do Ministério dos Direitos Humanos – agora Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostra que a média mensal de agressões contra as mulheres subiu 24%.

No Rio Grande do Sul, os dados também revelam um agravamento da violência. Foram 117 assassinatos enquadrados como feminicídios em 2018, um aumento de 40,9% em relação ao ano anterior, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública. No mesmo período,  o número de tentativas de feminicídio cresceu 9,5% no Estado.

Máquinas mortíferas

A advogada e desembargadora aposentada Maria Berenice Dias, maior autoridade jurídica do País em violência doméstica, endossa as estatísticas e a exposição: “os números se revelaram surpreendentes e mostram que homens são verdadeiras máquinas mortíferas e que o lugar mais perigoso para a mulher é o seu lar doce lar, do qual torna-se refém. Por isso, é muito emblemática a corajosa exposição de Graça Craidy, que bem retrata esta realidade”.

Ausência de voz

Clara Pechansky, artista visual há mais de 60 anos, que tem se manifestado em suas personagens femininas sem boca, denunciando sutilmente a ausência da voz feminina na cultura machista, também analisa a abordagem pictórica de Graça Craidy. “Com um desenho de traço nervoso e áspero, propositadamente produzido como um rascunho, ela busca levantar o véu que encobre a face e o corpo das mulheres violadas. Na obra, os homens estão nus e usam seu machismo como arma”, analisa.

Graça Craidy. Foto Wanderlei Oliveira/ Divulgação

Quem é

Graça Craidy (Ijuí/RS, 1951) é artista visual e publicitária, graduada e mestre em Comunicação (PUCRS), com extensão em Administração para o 3º setor pela FGV. Foi professora de Processo Criativo na ESPM Sul e trabalhou na área de Criação, em agências de propaganda em Porto Alegre e São Paulo. Estudou desenho e pintura no Atelier Livre da Prefeitura, no MARGS, em Porto Alegre, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e na Accademia D Arte, em Florença, na Itália. Foi aluna de Dalton de Luca, Renato Garcia, Daisy Viola, Will Cava, Paulo Chimendes, Debora Paiva, Lilian Mauss, Gustavo Diaz, Fernando Baril, entre outros. Expôs em importantes espaços de Porto Alegre, como MACRS -Museu de Arte Contemporânea do RS, Memorial do RS, Espaço Cultural Correios RS, Assembleia Legislativa, Palácio da Justiça, Paço Municipal, CC CEEE Erico Veríssimo, em Porto Alegre, e Casa de Cultura Erico Veríssimo de Capão da Canoa, e Casa de Cultura de Caxias do Sul, entre outros. Já expôs em mais de 20 individuais e em mais de 30 coletivas. É artista catalogada e possui duas obras no acervo do MACRS. Ilustra a capa do livro A Lei Maria da Penha na Justiça, de Maria Berenice Dias.

Serviço:

Exposição Feminicidas – O machismo que mata. 

Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, 4º andar, Foyer da sala O retrato. Endereço: Rua dos Andradas 1223, Centro Histórico, Porto Alegre

Abertura: 7 de março, às 19h

Visitação: Até 11 de maio, de terça a sábado, das 10 às 19h

Agendamento de visitas: (51) 3226-7974

Entrada franca.

Paulo Favalli conversa com público sobre exposição "Homo Machina" no Margs

No dia 28 de fevereiro,às 16h, o artista Paulo Favalli espera o público para um bate-papo no auditório do MARGS sobre a exposição Homo Machina. O evento, com coordenação do Núcleo Educativo do MARGS tem entrada franca.

A exposição “Homo Machina – Esculturas de Paulo Favalli” pode ser visitada até 13 de março, nas Salas Negras do MARGS. A mostra, com curadoria de José Francisco Alves, tem entrada franca. Visitas mediadas podem ser agendadas no e-mail educativo@margs.rs.gov.br.
São 14 obras do escultor – e também cirurgião plástico –Paulo Favalli (Porto Alegre, 1974), o qual realiza a sua primeira exposição individual da carreira no MARGS.
As esculturas têm como tema a anatomia humana. Favalli modela partes do corpo em barro ou plastilina e as funde em bronze. A seguir, ele opera uma simbiose desse bronze corpóreo em junção com peças mecânicas, analógicas e digitais. Desse modo, resultam obras híbridas que unem técnicas escultóricas tradicionais da modelagem e fundição com procedimentos contemporâneos de apropriação e assemblagem (montagem), remetendo ao clássico conceito homem-máquina, na ficção científica conhecido como ciborgue.
Foto; Silvia Brum/ Divulgação

O curador da mostra, José Francisco Alves, escreveu o texto abaixo sobre o artista e sua obra:
Gabinete de Anatomia high tech
“Uma das gratas novidades nas artes visuais é o aparecimento do escultor Paulo Favalli, o qual produziu a sua primeira escultura em 2008, mas que somente recentemente se pôs a intensificar sua particular produção. Dentre as inúmeras abordagens que a sua obra desperta, vemos em primeiro lugar a união da tradição acadêmica escultórica com a arte contemporânea. Favalli é um escultor que domina totalmente a modelagem da anatomia humana, à luz do academismo europeu do modelo vivo e do estudo com cadáveres. Vimos isso, como exemplo, com a Escola de Belas Artes de Lisboa, que oferecia disciplina de anatomia e dissecação e cadáveres aos futuros artistas, diretamente na Faculdade de Medicina, tal qual a cursaram Leopoldo de Almeida e Vieira da Silva, importantes nomes da arte portuguesa.
O talento em modelagem e desenho de Favalli foi desenvolvido por ele mesmo, eis que autodidata em arte, e o seu conhecimento do corpo humano parte de uma base científica. Filho de psicanalista, já na infância os livros de anatomia o fascinavam. Como o próprio artista diz, “observar aquelas lindas ilustrações saciava a minha curiosidade sobre quais mecanismos estariam por trás dos movimentos dos dedos, dos batimentos cardíacos, ou do olhar.” Por esta influência familiar, Favalli se formou em medicina. Ao longo do curso, seu contato com o célebre cirurgião Roberto Corrêa Chem o fez optar pela cirurgia plástica, especialidade entre as quais exige muito talento em reconstituir e transformar a nossa composição anatômica – e na qual Favalli também possui estudos de pós-graduação na França.
Além da modelagem, esta produção reivindica ainda mais sobre a tradição escultórica, com a milenar arte da fundição. Favalli modela partes do corpo humano (com barro ou plastilina), aplica o conhecimento que domina do que se cria, e este resultado é fundido em bronze, na conceituada fundição de Jamil Fraga. A contemporaneidade molda o produto final e agrega às obras o elemento principal, temático, do que interessa ao artista do corpo humano e como se especula sobre ele: o impacto da tecnologia que nós criamos e podemos empregar em nós mesmos. Um futuro que já fricciona o presente, o homem-máquina, em aspecto que vai ao encontro de outro interesse do artista, o cinema SciFi e Science Fiction, a exemplo dos filmes de Kubrick, Ridley Scott, Spielberg, G. Lucas e outros. O recurso duchampiano da apropriação de elementos industriais, no caso, peças analógicos ou digitais, une maquinário a elementos do corpo humano; este corporificado como carne de bronze, a natureza escultórica da qual é base.
Favalli, em seu “gabinete de anatomia high tech”, nos apresenta músculos e tendões com reforços mecânicos, olhos como máquinas fotográficas, cérebros com hard disks, corações com pistões, circuitos diversos, etc. Membros e órgãos que recebem “melhorias” tecnológicas, um futuro antecipado pela Ficção Científica: os ciborgues. Também como o artista declara, esta junção de “materiais eletromecânicos às funções orgânicas de nossa anatomia também nos faz refletir sobre este tema tão constante e universal, que é a nossa constituição biológica em profunda relação com as máquinas criadas por nós mesmos”.
Deste grupo de esculturas que ora apresenta-se, a maioria versa sobre os reforços cibernéticos de nossos órgãos e o resultado plástico que tais configurações podem tomar, à luz da arte e sob referência à Ficção Científica. Mas também há trabalhos que nos remetem a dispositivos de museus de ciências, como The Super Eyeght Camera (Singulari apparatus optica), uma visão particular ao funcionamento do olho humano, e mesmo o diálogo com a História da Arte, La Petite Danseuse du XXIème Siècle, sua obra mais recente e uma releitura de “A pequena dançarina de 14 anos” (c. 1881), de Edgar Degas.
As proposições singulares de Favalli, enquanto possibilidades de abertura plástica ao problema humano-tecnológico, não fogem também às conjecturas éticas que a questão levanta. Ao mesmo tempo em que há o encanto com os “avanços” cibernéticos, o artista se coloca como crítico no sentido de alertar o quanto dependentes estamos nos tornando da tecnologia, o que pode acabar por nos encaminhar a um futuro incerto”.
José Francisco Alves
Doutor e Mestre em História da Arte, membro da AICA e ICOM. Graduado em Escultura, é professor de Escultura e teorias de arte no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre.
Foto: Silvia Brum/ Divulgação

SERVIÇO
Título: Homo Machina
Artista: Paulo Favalli
Abertura: 15 de janeiro de 2019, às 19h
Curadoria: José Francisco Alves
Visitação: De 16 de janeiro a 13 de março de 2019, de terças a domingos, das 10h às 19h
Local: Salas Negras do MARGS
Entrada franca
 

Chuva transfere abertura do carnaval de rua na Orla

A chuva, que acabou sendo irregular no domingo, levou ao cancelamento do desfile de blocos na Orla do Guaíba, que marcaria o início do carnaval de rua em Porto Alegre.
A decisão foi anunciada pela prefeitura pela manhã, quando o dia ainda era de sol. A previsão de “fortes chuvas” à tarde levou ao cancelamento.

Também foi adiada a segunda edição do Carnaval Comunitário, no bairro Cristal, programado também para o domingo à tarde.
Os blocos B Loukos e Gonhas da Folia, que desfilariam no domingo, terão suas participações reagendadas e as novas datas serão anunciadas na próxima semana pela organização do evento.
No próximo sábado, 3, o carnaval se concentra a partir das 14h, na rua da República, na Cidade Baixa, com a tradicionalíssima Banda DK.
O desfile acontece das 15h às 20h. Já o Carnaval Comunitário recomeça no dia 9 de março, às 15h, no bairro Cruzeiro.

Calendário dos desfiles
:

2 de março, sábado
 – Circuito Cidade Baixa
Banda DK, 14h – Concentração Rua da República. Desfile das 15h às 20h 

3 de março, domingo
 – Circuito Orla 
Bloco da Bartira, 16h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente pista de skate do Parque Marinha do Brasil. Desfile das 17h às 20h
Afrotchê, 19h – Concentração em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 20h às 23h
5 de março, terça-feira – Circuito Cidade Baixa 
Rua do Perdão, 14h – Concentração Rua da República em frente ao Teatro Túlio Piva. Bloco “parado” das 15h às 21h
Deixa Falar, 15h – Concentração na Rua da República esquina Lima e Silva. Bloco “parado” das 16h às 21h
9 de março, sábado – Circuito Cidade Baixa 
Panteras do Samba, 11h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 12h às 15h
Maria do Bairro, 14h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 15h às 18h
Areal da Baronesa do Futuro, 17h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile 18h às 21h

10 de março, domingo – Circuito Cidade Baixa 

Ziriguidum, 14h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 15h às 18h45
Bloco do Isopor, 17h – Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 19h às 21h

16 de março, sábado – Circuito Orla e Centro Histórico 

Olha o Passarinho do Mario, 16h – Concentração Casa de Cultura Mario Quintana. Desfile das 17h às 21h
Puxa Que É Peruca, 16h – Concentração em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 17h às 23h
17 de março, domingo – Circuito Orla 
Tem Tudo Para Dar Errado, 15h -Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 15h às 18h
Os Dinobicos, 17h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente  à Praça do Canhão. Desfile das 18h às 23h

23 de março, sábado – Circuito Orla  

Bloco do OP, 13h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva,em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 13h às 16h
Da Malvina, 15h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente  à Praça do Canhão. Desfile das 16h às 19h
As Cores da Cidade, 18h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 19h às 23h
24 de março, domingo – Circuito Orla
Ai Que Saudade do Meu Ex, 9h – Concentração  na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 10h às 13h
Do Guerreiro, 13h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 14h às 17h
Filhos do Cumpadi Washington, 16h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 17h às 20h
Império da Lã, 19h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 20h às 23h
(Com informações da Assessoria)

 

João Maldonado Quarteto faz show de pré-lançamento do disco Beauty no Espaço 373

Com lançamento marcado para o final de abril, o álbum traz outras referências musicais para o jazz, como a rapper Negra Jaque e o regionalista Ernesto Fagundes. O show ocorre no dia 21 de fevereiro, às 21h, no Espaço 373
 
Prestes a divulgar seu primeiro disco, João Maldonado Quarteto realiza no dia 21 de fevereiro (quinta-feira) opré-lançamento de Beauty. O show ocorre às 21h, no Espaço 373, um dos lugares de jazz mais nova iorquinos de Porto Alegre. Os ingressos custam R$ 20 antecipado e R$ 25 no local. 
 
O quarteto formado ainda porCesar Audi (bateria), Everson Vargas (baixo acústico) e Amauri Iablonovski (sax tenor, alto, soprano e flauta) apresentará um repertório com composições de Maldonado (piano), trazendo nessa nova fase do grupo referências musicais como o rap e ritmos regionalistas. O show contará com as participações especiais do trompetista João Rizzo e do trombonista Huberto Martins. Beauty está em fase final no estúdio Porta da Toca, com lançamento previsto para o mês de abril.
 
“Porto Alegre tem uma riqueza musical e músicos de altíssimo nível. A nossa cidade já foi referência no país, nos anos 1980, com o rock gaúcho, o blues e o jazz. Novamente tornou-se um caldeirão de criatividade em música instrumental em todos os estilos e para todos os públicos e idades. Beauty é atual, trazendo artistas como Negra Jaque e Ernesto Fagundes para o jazz”, explica o pianista.
 
João Maldonado é um dos instrumentistas mais respeitados da cena jazzística de Porto Alegre com mais de 40 obras gravadas, entre elas com Charles Master, Solon Fishbone, Fernando Noronha, Garotos da Rua e Acústicos e Valvulados. Em 1998, foi considerado o melhor músico de blues do Chile. Para seu quarteto, escolheu instrumentistas que estão no mainstream do Rio Grande do Sul. 
 
Serviço
Pré-lançamento do disco Beauty 
Data: 21 de Fevereiro | Quinta-feira | 21h
Local: Espaço 373 Rua Comendador Coruja 373 – Distrito Criativo de Porto Alegre
Ingressos: R$ 20 antecipado | R$ 25 no local
Informações e reservas: (51) 98142 3137 | (51) 99508 2772
Sobre o Espaço 373: Capacidade: 150 pessoas | Aceita todos os cartões de crédito | Ambiente climatizado | Possui wifi | Segurança na porta | Estacionamento no Shopping Total

Biblioteca Pública busca apoio para restaurar obras raras

“Biblioteca Pública Recuperando a Memória” é o projeto da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (BPE-RS), de arrecadação de recursos para o restauro de algumas obras de seu acervo, que caracterizam a história gaúcha.

Qualquer um – pessoa física ou jurídica – pode participar, doando um valor estabelecido, recebendo um Ex-Libris – selo com o nome do adotante no livro recuperado – como reconhecimento à contribuição na cultura estadual.

São aproximadamente 70 obras, na maioria das vezes antigas e esgotadas, que as torna importantes por resguardar a memória do Estado.

A reparação é feita por empresas privadas e os valores variam, conforme o estado de conservação/deterioração da peça a ser trabalhada.

Os interessados devem entrar em contato com a instituição da Secretaria de Estado da Cultura, pelo e-mail bpe-rs@sedac.rs.gov.br, para escolha do título desejado. Feito isto, a obra é avaliada e repassado o orçamento.

O valor estipulado pelo Atelie de Restauro deve ser depositado na conta da Associação dos Amigos da Biblioteca Pública do Estado, seja pela metade ou integral, para que se inicie o processo. Após concluídas estas três etapas, a publicação irá para a empresa, demorando em média, de um a dois meses, para ser restaurada e entregue à biblioteca.

Informações sobre o assunto podem ser obtidas com Fátima Francisco, no Setor RS, pelo telefone 3225-9619 ou com a diretora Morgana Marcon, via fone 3225-9426.

Van Gogh: suicídio ou homicídio involuntário? Filme reabre polêmica

Francisco Ribeiro
A morte do pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890) não é o tema central de “No portal da Eternidade” (Julian Schnabel, 2018). Entretanto, algumas cenas no final do filme – de caráter dúbio, sugerindo uma tese ou um delírio – deixam o espectador com uma pulga atrás da orelha, e reabre a polêmica sobre o tiro que matou o artista na localidade de Auvers-sur-Oise, França, em 29 de julho de 1890. Afinal, foi um suicídio ou um homicídio involuntário, acidente?
É antiga a hipótese de que o tiro que matou Van Gogh não foi efetuado por ele. Uma das teorias atribui o fato a um acidente perpetrado por dois adolescentes – um dos quais, no dia fatídico, estaria vestido de cowboy – que “brincavam” com uma arma que não funcionava bem. Eles eram conhecidos de Van Gogh que, para protegê-los, teria assumido a autoria do disparo: “não culpem ninguém”, teria dito no seu leito de morte”, ocorrida dois dias após ter sido baleado. Tese que, nos anos 30 do século passado, foi veiculada pelo renomado historiador de arte John Rewald, autor de vários livros sobre pintores impressionistas. E também, mais recentemente, pelos biógrafos Gregory White Smith e Steven Naifeh, autores de “Van Gogh, a vida” (Companhia das Letras, 2012).
O filme de Schnabel expõe a teoria do homicídio involuntário através de uma seqüência rápida de imagens, praticamente um clip, em que aparecem dois adolescentes em atividade lúdica, a indumentária de um cowboy, o disparo, a arma jogada no rio, e a caminhada do artista ferido até o seu quarto. Contudo, não se trata de um ponto de vista claramente assumido, pois sugere também um delírio, um surto psicótico, como tantos outros, num dos quais, em dezembro de 1888, fizera com que cortasse a própria orelha. Episódio cuja autoria também gera polêmica, alguns atribuindo a Gauguin.
E, ainda no filme, o questionamento do doutor Gachet (Mathieu Amalric) junto a Van Gogh – de como ele poderia ferir-se com um revólver se jamais possuiu um – não chega a ser um argumento contundente. Neste aspecto, a bela animação, “Com amor, Van Gogh”, 2017, uma narrativa em forma de triller, abordando pessoas e situações envolvendo o pintor na fase final de sua vida, coloca questões mais pertinentes (vide infra) para refutar ou assumir a tese do suicídio.
Fora da ficção, nem a extensa correspondência com o irmão – levando-se em conta as últimas cartas e a alternância de humores – aporta uma prova cabal. Afinal, qualquer um, com um histórico desequilibrado ou não, numa situação limite, pode atentar contra a sua vida.De certo, em Van Gogh,, foram as crises, os surtos, as alucinações e os delírios que povoaram sua curta existência, apenas 37 anos, e que lhe valeram algumas internações em sanatórios. E por isso a hipótese do suicídio ser comumente aceita.
De certo, também, é que não foi somente um louco ou, pelo menos, não o tempo todo. Gostava muito de beber e, sobretudo, de pintar. Atingiu nesta arte a designação de gênio, principal motivo de tantas biografias e cinebiografias, tornando-se interessante examinar mais detalhadamente algumas destas ultimas, ainda longe serem definitivas. Resta muita coisa pra contar sobre o seu universo mágico e colorido, e o cinema, e sua telona, é o melhor canal.
Uma vida, várias (cine)biografias
Há muitos livros e filmes que exploram a “totalidade” ou certos períodos da agitada, termo mais apropriado, vida de Van Gogh, pois, está provado, não dá, como querem alguns, resumi-la aos seus aspectos mais trágicos. Os biógrafos, por mais rigorosos que sejam em suas pesquisas e investigações, defrontam-se sempre com o inexorável, o inapreensível, pois, “o gênio perambula por esses caminhos misteriosos”, diz o livro de Gregory White Smith e Steven Naifeh.
Com respeito aos filmes – do clássico “Sede de viver” (Vincent Minelli, 1956), a “No portal da eternidade” – roteiristas, com suas histórias, e diretores, com sua criatividade visual, têm procurado explorar momentos ou fatos ligados a personalidade do artista, mas sempre ressaltando, como principal traço, a obstinação, seguido do gosto pela bebida, e a forte ligação com o seu irmão Theo Van Gogh.

Assim, o Van Gogh interpretado por Kirk Douglas em “Sede de Viver” é um ser febril, muito engajado em tudo que empreende, alternando desejos de santidade com surtos demoníacos. O filme mostra um Van Gogh encarando a arte como uma espécie de apostolado, e a origem disso, ele, filho de uma pastor, atuando, antes de descobrir sua verdadeira vocação, como missionário protestante na região mineira do Borinage, Bélgica. Baseado na biografia de Irving Stone, “Sede de Viver”, rendeu a Anthony Quinn, que interpretou Gauguin, o seu segundo Oscar de melhor ator coadjuvante.
Já o Van Gogh de “Vincent e Theo” (Robert Altman, 1990) é mais cru, apresentando um personagem com os dentes permanentemente sujos pelo tabaco, e, em boa parte do tempo, vestindo trapos. O Van Gogh vivido por Tim Roth é um ser mais próximo daquele comumente encontrado num asilo público de alienados. Também aborda de maneira mais clara as questões pecuniárias, e ressalta o fato do artista sentir-se um fardo como o motivo principal do seu suicídio. Trata-se, sem dúvida, da mais depressiva das ficções enfocando a vida do pintor. E, assim como em “Sede de viver”, adere explicitamente à tese do suicídio.
Numa espécie de compensação, um ano depois, 1991, o diretor francês Maurice Pialat construiu, através do ator Jacques Dutronc, um “Van Gogh” intrigante, sedutor e boêmio, capaz, inclusive de fazer brincadeiras. Traços, enfim, que o colocam longe daquela figura permanentemente atormentada que sempre colam a sua pele. Dutronc vive o mais carnal dos Van Gogh, e a tensão, constante, decorrendo mais das paixões do que por um problema de insanidade mental. Neste filme, a morte de Van Gogh, em princípio, parece resolver os problemas de todos: de Theo, por ter de sustentá-lo; o doutor Gachet, em relação a filha, e ao próprio Vincent. A autoria do disparo não fica esclarecida.
Já a bela animação “Com amor, Van Gogh” é uma narrativa em tom de suspense, uma investigação sobre a morte do pintor. Ele realmente se matou? As argumentações contrárias são fortes. Quem quer se matar não dá um tiro na barriga, atira na cabeça ou na boca. E, dado o tiro no estômago, percebendo que continuava vivo, por que não completou o serviço, dando um segundo tiro? Arrependimento?Questões pertinentes, mas o que mais se destaca é a excelência do tratamento plástico, graças à contribuição de dezenas de artistas, transformando o mundo em animadas telas de Van Gogh.
Um artista em busca do absoluto
A versão de Julian Schnabel vai por um caminho diferente. Também não é primeira vez que biografa aspectos da vida de um artista. Em 1996 filmou “Basquiat” – pintor, grafiteiro, poeta, etc – outro marginal que, ao contrário de Van Gogh, teve seus 15 minutos de fama. Basquiat não teve um Theo para sustentá-lo. Foi retirado, literalmente, das ruas para o efêmero, morreu de Aids, estrelato. Em vida sentia-se tão maldito, excluído, rejeitado quanto Van Gogh, acrescentando mais o preconceito por ser negro.
Vinte anos separam “Basquiat” de “No portal da eternidade”. Schnabel, nesta aventura, contou, na elaboração do roteiro, com a prestigiosa e competente colaboração de Jean-Claude Carrière, o grande parceiro da fase gaulesa do diretor espanhol Luis Bunel (1900-1983), um realizador célebre na arte do delírio, do surreal, principalmente quando esteve associado a Salvador Dali (1904-1989).

Mas de louco, no filme de Schnabel, só o sistema, a sociedade. É ela a grande promotora de tensão e agressividade. Expressa no filme através das crianças que, atiçadas pelos comentários dos adultos, sentem-se encorajadas a agredir um ser aparentemente mais frágil do que elas. Esquizofrenia pura. Afinal, trata-se da mesma sociedade que,depois de morto, irá glorificá-lo e lucrar com ele, erguendo museus e colocando placas nos muquifos em que viveu. Transformando em lugares de peregrinação os mesmos caminhos onde antes lhe atiravam pedras. O capitalismo é necrófilo
Mas isso, assim como a especulação sobre a morte de Van Gogh, é periférico. Schnabel, ele próprio um pintor, explora o fazer artístico ou, mais precisamente, tenta materializar algo impenetrável, a sensibilidade aguçada que diferencia o artista de gênio do resto dos mortais. Nisto contou com esplêndida atuação Willem Dafoe, que, por ela, ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza. Dafoe, como os colegas que o precederam na interpretação do pintor holandês – Kirk Douglas, Tim Roth, Jacques Dutronc – tem o phisique du rôle. Também não pesou a idade, 64 anos, pois caracteriza bem as feições de alguém precocemente envelhecido, que extraiu todo o sumo da vida, a sua.
E a bela fotografia do filme ajuda a materializar um pouco daquilo que se imagina tenha sido a percepção do mais febril dos impressionistas. Variação de planos valorizando as paisagens, a vegetação, as cores luxuriantes, o sol, coisas intrinsecamente, sensorialmente associadas à pintura. Bom uso da câmera subjetiva fazendo o espectador assumir a visão de um personagem em comunhão com a natureza. Totalmente entregue a pintura, o Van Gogh de Dafoe,é um personagem Zen, absorvendo, literalmente, aqueles cenários naturais ou moldados pelo homem, como os campos de girassóis ou trigo.
Enfim, “No portal da eternidade” deve ser interpretado como uma metáfora para a glória e não para a morte. Os dois últimos anos da vida de Van Gogh são comparáveis à força de um poema selvagem, místico. E ah, que trabalhador, pintou 75 quadros durante os 80 dias que passou em Auvers-sur-Oise, ritmo de produção só alcançado em Arles, pré-orelha cortada. Obras consideradas entre as melhores pinturas já realizadas em todos os tempos. É o que importa. O resto são pó e ossos.

Banda “Rock N' Roll Train” toca clássicos do rock, no Malvadeza Pub

A banda “Rock N’ Roll Train” faz show nesse sábado, dia 16, no Malvadeza Pub, na Cidade Baixa. Segundo os integrantes da banda serão mais de duas horas de um show repleto de clássicos que marcaram a história do rock, dos anos 1950 até os dias atuais.
O repertório da banda inclui músicas de Little Richard, AC/DC, Ozzy Osbourne, Metallica, Guns N’ Roses, Deep Purple, Led Zeppelin, The Doors, Creedence Clearwater Revival, Whitesnake, Jethro Tull, Robert Plant, Beatles, Cream, Chucky Berry, Sabbath e outros nomes consagrados desse gênero musical.
A Rock N’ Roll Train é formada por Evandro Leboutte (bateria), Fabrício Von Mühlen (baixo), André Nascimento (voz) e Evandro Passos (guitarra e voz).
Conheça:
http://www.facebook.com/bandarocknrolltrain
 
SERVIÇO
Malvadeza Pub- travessa do Carmo, 76. Cidade Baixa
Horário do pub: 20h
Horário do show: 22h
Ingressos: R$ 12,00
Reservas e mais informações: 32217833 | 999707833 (whatsapp)
*É obrigatória a apresentação de documento de identificação para entrar no bar.
**Menores de idade só poderão entrar acompanhados pelos seus responsáveis.
Conheça:
http://www.facebook.com/bandarocknrolltrain
Foto: Lidiane Bach

Bibi Jazz Band toca duas vezes na capital e mostra show com canções italianas na Festa da Uva

Higino Barros
Nascida no Uruguai, radicada em Caxias do Sul, a cantora Bibi Blue dá uma prova de sua versatilidade e capacidade vocal, ao montar o show “Parla Piu Piano”, para ser especialmente apresentado durante a Festa da Uva, em Caxias do Sul. Antes desses shows, a cantora e seu grupo, Bibi Jazz Band, se apresenta duas vezes em Porto Alegre, mostrando seu repertório tradicional de jazz.
Na capital gaúcha, a Bibi Jazz Band toca no próximo domingo, dia 24, às 18h30, no barco Cisne Branco. E na segunda-feira, dia 25, na casa noturna Dry, às 21h. Bibi já tem um público fiel na cidade. Enquanto a cena de jazz gaúcha tem variedade e quantidade de instrumentistas, são poucas as cantoras que se dedicam ao gênero no Estado. Bibi é uma das mais conhecidas. Além de liderar a Bibi Jazz Band, ela dá aula de Técnica Vocal em Caxias do Sul.

Fotos de Bruna Marchiori/ Divulgação
Sobre o novo trabalho do grupo, apresentando releituras da música popular italiana com clássicos como “Parole”,”Come Prima” , Citta Vuota, entre outras canções, ela promete fazer o público “tremer e se emocionar”. Segundo ela o ambiente, a Festa da Uva, favorece para que isso aconteça. Além dessas canções , a Bibi Jazz Band vai mostrar clássicos do jazz americano, interpretados em italiano.
Agenda de shows
24 Fev: Barco Cisne Branco – Horário Do Show 18:30hs
25 Fev: Casa Noturna Dry – Horário Do Show 21:00hs
28 Fev – Show Da Festa Da Uva ” Parla Piu Piano “- Horário- 20hs
Pavilhão – Nostra Iltalia
01 Mar Fest Uva Especial ” Parla Piu Piano “
Horário do Show -19hs
Pavilhão – Nostra Iltalia
07 Mar Fest Uva Especial ” Parla Piu Piano “
Horário Do Show 20:30hs
 Pavilhão – Nostra Iltalia

Festival Internacional de Dança traz o melhor do balé mundial à Porto Alegre, em junho

As inscrições para o FIDPOA – II Festival Internacional de Dança de Porto Alegre estarão abertas a partir dessa sexta-feira, dia 15 . O evento, que reúne grandes nomes do ballet, distribuiu mais de 80 bolsas e prêmios especiais para escolas e companhias de dança de sete países.

Alguns dos maiores nomes da dança mundial estarão em Porto Alegre no mês de junho. Mas eles não vêm para se apresentar e sim para avaliar, buscar talentos e ensinar sua arte no Brasil. A oportunidade é um dos diferenciais do  FIDPOA – Festival Internacional de Dança, que terá sua segunda edição, de 7 a 15 de junho, no Theatro São Pedro, na capital gaúcha. Informações completas referentes à programação, regulamento e inscrições estão disponíveis, a partir do dia 15 de fevereiro, no site: fidpoa.com.

O FIDPOA é uma realização do Ballet Vera Bublitz, uma das mais tradicionais escolas de dança do Brasil, que completa 40 anos de atuação em Porto Alegre em 2019. Tem também apoio do Conselho Brasileiro de Dança e do Conseil International de La Danse. “Antes, viajávamos o mundo, levando nossos alunos para conhecer e buscar oportunidades nas principais companhias de dança internacionais. Criamos o evento com o objetivo de inverter essa lógica e trazer as referências da dança para descobrir nossos bailarinos aqui no Brasil”, conta Carlla Bublitz, diretora do ballet.

Público total

No ano passado, o FIDPOA teve mais 1,5 mil inscritos e um público total de cerca de 6 mil pessoas, entre participantes da mostra competitiva, bailarinos convidados, professores, jurados e pessoas que assistiram aos espetáculos e às apresentações. Entre os jurados, representantes dos Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Itália, Uruguai e também nomes de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Um dos maiores nomes da história da dança e ícone do ballet mundial, Cynthia Harvey, integrou o grupo de avaliadores e também ministrou uma das mais concorridas master classes do FIDPOA. Cynthia é reconhecida por ser a eterna primeira-bailarina do American Ballet Theater (ABT), de Nova Iorque, e famosa partner de Baryshnikov. Atualmente, ela é a diretora do Jacqueline Kennedy Onassis School, do ABT, em Nova Iorque. Em Porto Alegre, Cynthia se encantou com os brasileiros, distribui três bolsas para bailarinas da capital gaúcha e de Niterói (RJ), e já está confirmada para a edição deste ano.

Ao todo, foram concedidas 87 premiações e bolsas para sete países, incluindo o Brasil, na primeira edição do festival. Além da escola dirigida por Cynthia, Staatliche Ballettschule Berlin, da Alemanha; The Ailey School, Dance Theater of Harlem, de Nova Iorque; e École Atelier Rudra-Béjart, de Lausanne, também selecionaram bailarinos brasileiros para suas bolsas de estudo.

Abertura de inscrições

A Mostra Competitiva do FIDPOA abre inscrições nesta sexta-feira, 15 de fevereiro. Os participantes podem escolher entre os estilos de ballet clássico (com trechos consagrados do século XIX ou livre), dança contemporânea e jazz. Todos podem fazer apresentações solo, dupla, trio ou conjunto. Haverá seleção por vídeo para essa etapa e o prazo para se inscrever termina em 15 de março. Além da possibilidade de conquista de bolsas de estudo no Brasil e no exterior, os destaques também disputam premiações em dinheiro para os primeiros colocados em cada categoria. Informações e inscrições no link: fidpoa.com.

Crianças também têm vez no FIDPOA. As inscrições para o FIDKIDS estarão abertas a partir de sexta-feira, 15 de fevereiro. A mostra infantil, para meninos e meninas de 7 a 9 anos, tem o objetivo de proporcionar experiência e desenvolvimento para os participantes, que podem se apresentar em ballet clássico e jazz. As inscrições dessa modalidade, com vagas limitadas, vão até o dia 15 de maio.

Outra forma de participação é o Experiência FIDPOA, uma maneira de incentivar aqueles que desejam participar e receber avaliações em uma mostra não-competitiva. Essa categoria é voltada para bailarinos de 10 a 25 anos, que terão a oportunidade de atuarem em um evento internacional de dança. Os estilos são os mesmos da Mostra Competitiva e passam por ballet clássico, dança contemporânea e jazz. As inscrições para a Experiência FIDPOA serão anunciadas em breve no site fidpoa.com e nas redes sociais do festival.

O Ballet Vera Bublitz (BVB) é comandado por Vera e sua filha Carlla Bublitz. A escola é responsável pela formação de milhares de bailarinos gaúchos em toda sua trajetória, que inclui 40 anos de ensino da dança somente em Porto Alegre. Muitos formados na instituição buscam oportunidades profissionais em outros Estados e, principalmente, em outros países, integrando as mais importantes companhias de dança do mundo. Atualmente, o BVB está presente em dois endereços na capital gaúcha, na Rua Coronel Corte Real, 228, e na Coronel Lucas de Oliveira, 158. Entre os integrantes da escola, estão aprendizes e bailarinos de todas as idades, dos 2 aos 80 anos.