Pâmela Amaro recebe percussionistas carioca e paulista na live “No avesso do Samba”

A gaucha Pamela Amaro recebe duas percussionistas na sua live.Foto: Divulgação
 

As próximas convidadas da live “No Avesso do Samba”, que a cantora Pâmela Amaro promove mensalmente no seu Instagram, são percussionistas e pesquisadoras de cultura popular. Alma da Lívia é carioca, cantora, artista plástica, artesã, compositora e musicista; Rayra Maciel é paulista e é uma das musicistas da percussão que gravou, diretamente de São Paulo, no disco “Samba às Avessas”, que a anfitriã deve lançar em 2022. Elas estarão conversando no dia 13 de outubro, quarta-feira, às 20h, sobre o tema “Percussão e Cultura Popular” (confira detalhes no “Serviço”).

No Avesso do Samba são lives de bate-papo em que a sambista Pâmela Amaro convida mulheres que são lideranças e referências dentro do universo da música, em diversas áreas como nas culturas populares, na produção musical, na pesquisa e na criação artística. Estes encontros “ao vivo” têm por objetivo enriquecer o processo criativo do disco “Samba às Avessas”, primeiro álbum autoral da cantora e compositora que tem patrocínio da Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo (LIC). O projeto está em fase de gravação e tem previsão de lançamento em 2022.

Novo disco

A ideia de um samba às avessas trazida no contexto do novo disco consiste em (re)conhecer o samba a partir das narrativas trazidas pelo olhar das mulheres. O avesso é olhar pelo lado da matriarcalidade, significa ver pelo lado de dentro, ir a fundo à busca de mostrar o ponto que não se vê. Sendo assim, a cada dia 13, ela convida o público a conhecer trajetórias de mulheres que merecem ser cada vez mais valorizadas e reverenciadas pelos papeis que desenvolvem nas suas comunidades.

O dia 13 é marcado pelo Dia da Sambista, aniversário de Dona Yvone Lara e, também, da sambista gaúcha Zilah Machado; dia de falar de samba com mulheres. Em sua primeira edição, Pâmela convidou a cantora e compositora Nilze Carvalho e a produtora cultural e jornalista Silvia Abreu; na segunda livre recebeu as jongueiras, Mestra Marcia Cunha e sua filha Luciana Carvalho. Em junho, conversou com as cantoras Glau Barros e Marietti Fialho; em agosto recebeu Sherol dos Santos e Fernanda Oliveira, do Coletivo Atinukés. Em setembro, a atriz Vera Lopes e a professora Naiara Silveira foram as convidadas.

Sobre Pâmela Amaro:

Pâmela Amaro é atriz, cantora, musicista, arte-educadora e compositora porto-alegrense. Nos últimos anos, tem se destacado como uma das vozes do samba no estado do RS, principalmente, a partir das composições que abordam temas variados, sempre positivando narrativas acerca das mulheres negras. Ativista cultural, toca cavaquinho, percussão e tem longo caminho na cena teatral elencando grupos como Usina do Trabalho do Ator (RS), Grupo Caixa Preta (RS), Turma do Pé Quente (RS), com atuação no cinema e em musicais. Integrou grupos musicais formados por mulheres musicistas, destes o mais atual é o grupo Três Marias. Em 2020, lançou seu primeiro EP solo, Veneno do Café, apresentando sua veia no samba de partido alto.  No mesmo ano, a artista foi contemplada pela Natura Musical para realizar a produção do seu primeiro álbum, Samba às Avessas, atualmente em fase gravação.

 

Alma da Lívia, uma das convidadas. Foto: Divulgação

Alma da Lívia

Alma da Lívia é carioca, cantora, brincante da cultura popular, artista plástica, artesã, compositora e musicista. Aos 18 anos, iniciou uma pesquisa independente de resgate e salvaguarda cultural de gêneros musicais de matrizes africana e indígena, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, por meio de vivências em quilombos, aldeias indígenas, comunidades de terreiro, rurais e urbanas, com seus mestres e discípulos. É integrante da companhia de cultura maranhense e carioca, Cia. Mariocas, e do grupo de Capoeira Angola, Mocambo de Aruanda. Além disso, se dedica às manifestações de jongo, capoeira, Bumba meu Boi do Maranhão, tambor de crioula, samba e coco de roda. Dessa forma tece sua missão cultural, guardando, aprendendo e ensinando em busca de manter as tradições do seu povo.

Rayra Maciel, é pesquisadora e percussionista. Foto: Divulgação

Rayra Maciel

Rayra Maciel teve seu primeiro contato com a percussão nas oficinas culturais de Diadema, formada na Fundação das Artes de São Caetano do Sul em Música/Percussão e na Ação Claretiana de Educação em Licenciatura Musical. Como percussionista, já participou de peças teatrais como “Dois a duas”, distinguida com o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA); do espetáculo “Patética”, da Cia. Estável de Teatro; “Os desastres da guerra”, episódio do projeto A Extinção é para Sempre, de Nuno Ramos. Percussionista das bandas Forró di muie, Banda Manatiana, duo Ymã e da cantora e compositora Mc Tha.

 

Acesse os canais de comunicação da artista:

Instagram https://www.instagram.com/apamelaamaro/

Facebook: https://www.facebook.com/apamelaamaro

Youtube: https://www.youtube.com/c/APamelaAmaro

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