Frente fria entra pelo Sul, temperaturas podem cair a mais de 10 graus abaixo de zero

Uma grande frente fria,  associada a uma massa de ar polar muito forte e a um ciclone extratropical,  está entrando pelo sul do Brasil e vai derrubar as temperaturas nesta última semana de julho.

A frente fria que traz a forte massa de ar frio chega ao Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, 26, com chuva e queda da temperatura no estado.

No dia 27 de julho, terça, as nuvens com chuva e o ar frio se espalham sobre Santa Catarina, Paraná e pelo oeste e sul de Mato Grosso do Sul. São Paulo  tem dia quente e o extremo sul do estado poderá  ter alguma chuva.

Na quarta e na quinta-feira, a frente fria avança sobre os estados do Sudeste e do Centro-Oeste, mas a chuva será em poucas áreas de alguns estados.

O ar frio de origem polar entra  mais forte sobre o Brasil causando queda de temperatura mais intensa no Sul, em muitas áreas do Sudeste e do Centro-Oeste e chegando a Rondônia, Acre e ao sul do Amazonas.

A agência Climatempo prevê que esta frente fria tecnicamente já terá efeito sobre o sul do Pará, Tocantins e oeste/sul da Bahia, especialmente estimulando alguma nebulosidade, mas a chance de chover é baixa. O vento frio chega moderado a estas áreas e ameniza o calor.

Nos dias 30 e 31 de julho, esta frente fria deve continuar seu deslocamento sobre o Nordeste, estimulando a chuva pelo leste da Bahia e Sergipe.

Segundo a previsão, o pico do frio acontece nos dias 29 e 30 de julho, quinta e sexta-feira, quando se espera as mais baixas temperaturas no país.

Além da baixa temperatura, a sensação térmica de frio será aumentada pela ação de ventos moderados.

A passagem desta nova massa de ar frio tem potencial para realmente gelar o Brasil novamente.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Sul de Minas e o Sul do Rio de Janeiro poderão registrar temperaturas negativas.

O atual recorde de frio no Brasil, considerando locais habitados, com atividade humana regular, é de -8,2°C no dia 20 de julho, em Urupema, cidade na parte mais elevada da serra de Santa Catarina, conforme medição do Epagri-Ciram.

(Com informações da Climatempo )

 

 

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